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Geral
Aná­po­lis, de 04 a 10 de setembro de 2015
CMTT
Modelo de lombofaixa
prioriza acessibilidade
Outros 10 locais serão contemplados com a intervenção, de acordo com a
programação da Companhia Municipal de Trânsito e Transporte
Da Redação
A
Companhia
Municipal de Trânsito e Transportes
– CMTT, implantou um
redutor de velocidade do
estilo lombofaixa na Rua
Engenheiro Portela – Vila
Nossa Senhora D’Abadia,
na altura do Colégio Militar Gabriel Issa. Segundo
o diretor da Companhia,
a intervenção atende à demanda da região que recebe um fluxo intenso de pedestres na travessia desta
importante via da cidade,
por onde passam milhares
de veículos, diariamente.
“A lombofaixa é uma
das formas de reduzir a
velocidade dos veículos
de forma menos agressiva,
ao contrário dos chamados
quebra-molas, mas com
o diferencial da faixa de
pedestres agregada”, pontuou o diretor da CMTT,
Alex Martins, complementando que a instalação deste tipo de redutor
de velocidade também é
pensado na acessibilidade,
visto que a lombofaixa é
nivelada tendo como parâmetro a calçada. “Além
dos pedestres, é segurança
a mais para cadeirantes e
similares, a exemplo das
mães que percorrem nossas vias com carrinhos de
bebê, destacou Alex.
Os moradores da região, Jackson Braga, Leandro Vieira, Marilda Gomes
e Antônio Carlos comemoraram a intervenção
realizada na via no trecho
da instituição de ensino
que têm mais de mil alu-
Novo modelo promete ser mais agradável para os condutores
nos matriculados e que
também comporta outros
estabelecimentos. “Diminuindo a velocidade é que
os acidentes são evitados.
Estamos gratificados com
esta ação da Prefeitura”,
disse Leandro.
O diretor da CMTT finalizou dizendo que outros 10 locais da cidade
serão contemplados com a
instalação de lombofaixas,
de acordo com a programação da Companhia. “Já
fizemos esta mesma intervenção em muitos pontos
de Anápolis por entender
que é a mais eficiente. Todas as nossas ações são
pensadas na segurança da
população”, citou.
CAR 2015
Prorrogada por mais um ano a inscrição
de produtores no Cadastro Rural
Em Anápolis, de um total estimado de 1.500 propriedades rurais, apenas
30% dos agricultores já providenciaram suas inscrições no CAR
Ferreira Cunha
E
mbora ainda não existam dados oficiais e
confiáveis,
apenas
30% dos agricultores de
Anápolis já providenciaram as inscrições de suas
propriedades no Cadastro
Ambiental Rural (CAR),
um registro público eletrônico de âmbito nacional,
obrigatório para todos os
imóveis rurais, destinado a
integrar as informações ambientais das propriedades e
posses rurais e formação de
um banco de dados para o
controle, monitoramento,
planejamento ambiental e
combate ao desmatamento. O prazo de inscrição no
CAR venceu em maio, mas
alegando falta de tempo hábil e de condições técnicas
para receber todos os dados o governo federal, através do Ministério do Meio
Ambiente, o prorrogou por
mais um ano, mantendo,
no entanto, as sanções a serem aplicadas aos proprietários rurais omissos.
“O Município não dispõe de um cadastro preciso
sobre o número de proprie-
dades rurais existentes em
sua área territorial”, disse
o diretor do Sindicato Rural de Anápolis e delegado
da Faeg, Randerson Aguiar,
acreditando que no Município existam cerca de 1.300
propriedades escrituradas e
mais ou menos outras 200
sem registros em cartório.
Ele explicou que o CAR é
uma exigência do Ministério do Meio Ambiente e
que sua finalidade é a integração das informações
ambientais referentes à situação das Áreas de Preservação Permanente (APP),
das áreas de Reserva Legal,
das florestas e remanescentes de vegetação nativa, das
Áreas de Uso Restrito e das
áreas consolidadas das propriedades e posses rurais
de todo o País.
Para se inscrever no
CAR, Randerson Aguiar
explicou que o agricultor
precisa acessar o site www.
car.gov.br, onde ele deve
acessar o Siscar (Sistema de
Cadastro Ambiental Rural)
e baixar o programa e a imagem do município onde deverá inscrever sua propriedade. “Em geral, por falta de
conhecimento técnico dos
agricultores, este trabalho
é feito por profissionais especializados como agrônomos, engenheiro ou gestor
ambiental, dentre outros”,
explicou o diretor do Sindicato Rural revelando que
a cidade dispõe de muitos
profissionais que fazem este
trabalho, por preços que
variam de R$ 200,00 a R$
1 mil por hectare. Segundo
ele, após o preenchimento dos dados e o respectivo
envio do cadastro é gerado
um recibo com o número
de inscrição, foto e selo de
segurança. Ele informou
que o CAR irá permitir a
separação entre pequenos e
grandes produtores, identificar os aspectos ambientais
das propriedades através de
imagens de satélite e suas
áreas de destinação específica, o que proporciona uma
identidade ao imóvel rural.
“O CAR visa dar ao governo
o controle sobre as propriedades, através de um diagnóstico muito próximo da
realidade de suas condições
ambientais”, acrescentou
Randerson Aguiar revelando que ele vai proporcionar
benefícios aos produtores na
obtenção de financiamentos
e apoio, junto aos órgãos
ambientais, na recuperação
de áreas degradadas.
Criado pelo Código Florestal Federal, o CAR regulariza apenas as propriedades que não tem nenhum
passivo ambiental como
registros de degradação ambiental por retirada de vegetação, erosões ou quaisquer degradações em áreas
de preservação permanente
ou em reservas legais. Caso
haja passivo ambiental, o
produtor terá que aderir ao
Programa de Regularização
Ambietal (PRA), que é um
conjunto de ações que tem
que ser desenvolvidas pelos proprietários.
O agricultor que não
providenciar o CAR até o
prazo final de inscrição
ficará impossibilitado de
obter financiamento bancário, enfrentará dificuldade para realizar movimentação cartorial, no caso de
venda ou de transferência de sua propriedade.
A partir de maio de 2017,
quando o Código Florestal
completará cinco anos, o
proprietário rural que não
se inscrever no CAR passará a pagar multa.
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Prorrogada por mais um ano a inscrição de