Encontro de Planejamento 2012
Programa Estadual de Controle da Tuberculose
Curitiba, 24 de abril de 2012.
Medidas para reduzir a transmissão
do
Micobacterium tuberculosis
Transmissão
• TB pulmonar e de laringe: transmissíveis
• Tipo de transmissão: aérea
• Para reduzir a transmissão:
– Medidas administrativas
– Medidas ambientais
– Medidas individuais
Ambientes de risco
• Circulação de pacientes: tosse, espirro, fala
produzindo aerossóis.
• Domicílio
• Trabalho
• Unidades de saúde: ambulatório,
emergência, hospital, laboratório.
• Unidades de longa permanência: prisão,
albergue, casa de apoio, etc.
Para diminuir a transmissão é
preciso considerar:
• Transmissão por via respiratória, através de
inalação dos aerossóis.
> intensidade da tosse
> concentração de bacilos
< ventilação do ambiente
> probabilidade de infectar
Para diminuir a transmissão é
preciso considerar:
• Tratamento adequado em TDO com cepas
sensíveis 2 a 3 semanas deixa transmitir.
• Maior risco:
– não diagnosticados
– primeiras semanas do tratamento
• Ocorrendo infecção: maior risco de
adoecimento
imunidade comprometida
Políticas para controle da
tuberculose
• Preparação dos recursos humanos.
• Adequação física.
• Monitoramento da TB: profissionais de saúde,
sistema prisional, locais de longa permanência.
• Engajamento da sociedade civil.
• Pesquisas.
• Monitoramento e avaliação da aplicabilidade e
cumprimento das medidas de controle.
Medidas de controle em
instituições de saúde
•
•
•
•
•
•
•
•
Avaliar incidência entre os profissionais de saúde (PS).
Avaliar a prevalência e incidência da ILTB entre o PS.
Identificar focos possíveis de surtos de ILTB.
Avaliar maior risco de infecção.
Identificar locais que devam ter isolamento adequado.
Avaliar disponibilidade e qualidade dos EPI.
Avaliar o perfil de resistência do M. tuberculosis.
Estabelecer protocolo de diagnóstico, isolamento e
tratamento.
• Acompanhar o cumprimento da recomendações.
• Instituir TILTB para recém-infectados.
Medidas de controle
• Administrativas: mais efetivas – protocolos
e educação permanente.
• Controle ambiental
• Proteção respiratória
Medidas administrativas
•
•
•
•
Diminuir a demora no atendimento.
Identificação dos SR.
Máscara cirúrgica para SR.
Fluxo especial de atendimento do SR e realização
dos exames:
potencial portador de TB pulmonar ativa
• Elaborar protocolo para isolamento respiratório:
suspeitos TB pulmonar e bacilíferos.
Medidas de controle ambiental
• Adaptação do mobiliário.
• Adaptação dos espaços de atendimento.
• Eventuais reformas ou construção.
– SR ambientes ventilados, se possível área
externa.
– Posicionamento correto de
ventiladores/exaustores.
– Local adequado para coleta de escarro,
preferência área externa.
PROFISSIONAL DE SAÚDE
MESA
PACIENTE
JANELA
Consultório
VENTILADOR
Proteção individual
• Máscara tipo PFF2 (União Européia) ou
N-95 (EUA):
• Profissionais ou visitantes em área de alto
risco: quartos de isolamento respiratório e
laboratórios.
Proteção individual
• Profissionais: ambulatório para SR, bacilíferos,
portadores de TB com suspeita ou confirmação
TBMR – todo o tempo.
• BK permanece até 9 h no ambiente.
• Ambulatórios com casos bacilíferos esporádicos
(menos de 50 casos por ano) pode não trazer
benefício.
• Podem ser reutilizadas desde que íntegras e secas,
adaptadas perfeitamente ao rosto.
Proteção individual
• Máscara cirúrgica: indicada para pacientes
com TB pulmonar ou de laringe ou SR em
situação de potencial risco de transmissão.
Proteção individual
• Transporte de doentes bacilíferos ou
suspeitos de TB pulmonar em ambulância:
– Profissionais: máscara N-95
– Paciente: máscara cirúrgica comum.
Medidas de controle na
U.S. Atenção Básica
• Ventilação adequada de acordo com as normas da
VISA.
• Não há necessidade de ambiente especial pelo
baixo número de casos.
• Horários diferenciados e máscara cirúrgica são
suficientes.
• Pacientes com boa evolução clínica e baciloscopia
de controle negativa não precisam de máscara.
Medidas de controle no domicílio
e outros ambientes
• Levar o braço ou lenço à boca ao tossir e
espirrar.
• Regras de ventilação e refrigeração VISA.
Medidas de controle no domicílio
• Sempre questionar a presença de SR ou
casos positivo.
• Orientar coleta de escarro em local
adequado.
• SR ou doente: cobrir a boca com braço ou
lenço ao tossir ou espirrar.
• Ambiente arejado, com luz solar.
• TDO em ambiente arejado.
Medidas de controle no domicílio
•
Casos excepcionais: não é rotina
–
–
Na impossibilidade de ambiente com boa
ventilação e do paciente ser atendido em área
externa o profissional de saúde pode usar a
máscara N – 95 deverá permanecer durante
toda o atendimento até a saída.
Explicar o porquê do uso para evitar
constrangimentos e estigma.
Número e percentual de casos de tuberculose
relacionadas ao trabalho. Paraná, 2003 a 2011.
2
60
1,8
50
1,6
1,4
40
Número
1,2
1
30
0,8
20
0,6
0,4
10
0,2
0
2003
2004
2005
2006
2007
2008
2009
2010
2011
Número
44
44
49
35
53
52
52
44
55
%
1,3
1,4
1,6
1,2
1,7
1,7
1,9
1,6
1,9
Número
Fonte: SESA/SVS/DVCDE/PECT/SINAN em 28/03/2011
%
Linear (%)
0
%
Número de casos de tuberculose relacionadas ao
trabalho por Regional de Saúde. Paraná, 2011.
35
20
18
30
16
25
Número
14
12
20
%
10
15
8
6
10
4
5
2
0
Número
%
1.ª
2.ª
3.ª
4.ª
5.ª
6.ª
7.ª
8.ª
6
18
3
1
1
0
0
0
0
0
0
10,9 32,7 5,4 1,8 1,8
9.ª 10.ª 11.ª 12.ª 13.ª 14.ª 15.ª 16.ª 17.ª 18.ª 19.ª 20.ª 21.ª 22.ª
5
3
1
9,1 5,4 1,8 5,4
Número
Fonte: SESA/SVS/DVCDE/PECT/SINAN em 28/03/2011
9.ª R.S. 1 caso em presídio.
3
0
0
%
1
9
1
1,8 16,4 1,8
0
0
0
2
0
1
0
0
0
3,6
0
1,8
0
Maria Francisca Teresa Caldeira-Scherner
Fone: 41 333-04546
[email protected]
Ilha do Mel, Theodoro De Bonna, 1946
* Morretes, 1904 - † Curitiba, 1990
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Encontro de Planejamento 2012 biossegurança