SUS Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro Secretaria Municipal de Saúde Superintendência de Gestão do SUS SUS Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro Secretaria Municipal de Saúde Superintendência de Gestão do SUS SUS Breve Histórico Leis federais Níveis de gestão Fontes de financiamento Governo Federal Fóruns de decisão Tesouro Federal, CPMF, COFINS/IPVA CNS CIT Tesouro Estadual + transferências federais CES CIB Tesouro Municipal + transferências federais CMS CDS DATASUS Governo Estadual Governo Municipal Governo Municipal em Gestão Básica em Gestão Plena Rede SUS Hospitais Hospitais Federais Estaduais Hospitais e Postos Municipais Hospitais e Clínicas Filantrópicos Hospitais e Clínicas Privados Hospitais Universitários ARCABOUÇO LEGAL 2001 – NOAS: norma operacional de assistência à Saúde 1988 - aprovado capítulo sobre Saúde na Constituição Federal que cria o Sistema Único de Saúde - SUS. 1990 - aprovadas as Leis Federais 8.080 e 8.142 que regulamentam o setor saúde e o SUS. 1991 – SUS inicia com a publicação de Atos Ministeriais denominados Normas Operacionais Básicas - NOB-SUS. ARCABOUÇO LEGAL Até 1991 o Governo Federal mantinha serviços de assistência à saúde próprios e contratava serviços privados diretamente, a partir de seus escritórios regionais. O órgão responsável era o INAMPS que havia sido transferido do Ministério da Previdência para o Ministério da Saúde em 1985. Anteriormente havia 2 redes de assistência à saúde: a rede do Ministério da Saúde e a rede do Ministério da Previdência esta última responsável pelo atendimento dos que contribuíam para a previdência em descontos de seus salários. ARCABOUÇO LEGAL Os Estados mantinham redes próprias e pouco contratavam do setor privado. Os Municípios pouco atuavam no Setor Saúde, apenas postos de saúde e em alguns casos excepcionais como o Rio de Janeiro (ex-capital federal) havia um maior investimento. As Normas Operacionais Básicas de 1991, 1993 e de 1996 do Ministério da Saúde reafirmam os princípios e diretrizes do Sistema Único de Saúde enquanto outras portarias ministeriais concluem as decisões operacionais. Há, também, regulamentação complementar por atos dos Secretários do Ministro. NOAS: 2001 / 2002 NÍVEIS DE GESTÃO Para assumir a Gestão do SUS no seu território, o Município tem que cumprir exigências impostas pelo Gestor Federal e expressas nas Normas Operacionais. Tipos de gestão do SUS Municipal Plena da Atenção Básica Plena do Sistema Estadual Avançada do Sistema Estadual Plena do Sistema Estadual A autoridade sanitária vem sendo transferida gradativamente aos municípios no processo de descentralização. PARA HABILITAÇÃO DO MUNICÍPIO OU ESTADO Exigências mínimas • Fundo Estadual ou Municipal funcionando. • Conselho Estadual ou Municipal funcionando. • Plano Estadual ou Municipal de Saúde • Programação Pactuada Integrada. • Existência de técnicos capacitados para operar os sistemas nacionais no nível municipal/estadual. FINANCIAMENTO DO SUS A Constituição Federal/88 determina a responsabilidade dos três gestores no financiamento do SUS. Os recursos federais são transferidos aos Estados e Municípios através de fundos financeiros específicos para ações específicas para atenção básica (PAB), ações de alta e média complexidade ambulatoriais e ações hospitalares. • No nível federal, o Fundo Nacional de Saúde • O Estado deve criar o Fundo Estadual de Saúde • Cada município tem que ter seu Fundo Municipal de Saúde. Todas as contas do SUS são pagas através desses fundos. FORUNS DE DECISÃO O SUS prevê três níveis de Governo (Gestão) • Federal – Ministro da Saúde, • Estadual - Secretários Estaduais de Saúde e • Municipal - Secretários Municipais de Saúde. O SUS pressupõe um gestor único por base territorial local, o município, mas coordenado e normalizado pelos níveis estadual e federal. FORUNS DE DECISÃO Conselhos de Saúde • Nacional • Estadual e • Municipal Os conselhos de saúde são formados por representantes: 50% - governo, dos prestadores de serviço e dos profissionais de saúde 50% - usuários do Sistema Único de Saúde - SUS FORUNS DE DECISÃO Comissão Intergestores • Tripartite composta por cinco representantes de cada nível de governo (federal, estadual e municipal). • Bipartite composta por representantes dos níveis estaduais e municipais (não há padronização, cada Estado decide sua composição. Na maioria as capitais têm representação cativa). FORUNS DE DECISÃO Em cada município o gestor do SUS é o Secretário Municipal de Saúde. O Secretário Municipal é o gestor do Sistema Local em sua totalidade pública, privada e filantrópica. Em alguns municípios encontram-se unidades hospitalares administradas pelo gestor estadual ou pelo gestor federal. São Unidades de maior complexidade, em sua maioria. Nesses casos, os gestores federal e estadual são prestadores de serviço e a produção das suas unidades compõe a organização do SUS no nível municipal. REGISTRO DAS INFORMAÇÕES O Governo Federal mantém um Sistema Nacional de Informações gerenciado por um órgão chamado DATASUS. Toda base de informações é administrada pelo DATASUS inclusive sobre mortalidade, nascidos vivos e morbidade. Os Sistemas de Informação ambulatorial e hospitalar são conhecidos como SIA e SIH. São bases públicas de dados o que permitem acesso rápido. SUS Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro Secretaria Municipal de Saúde Superintendência de Gestão do SUS SUS Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro Secretaria Municipal de Saúde Superintendência de Gestão do SUS • Pagamento dos prestadores • Controle e avaliação – Informatização / sistemas – Contratos - Metas – Supervisão - Auditoria • Protocolos e diretrizes • Serviços baseados no planejamento e não na oferta • Consulta pública Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro Secretaria Municipal de Saúde Superintendência de Gestão do SUS SUS - Maior Operadora de Saúde do Brasil SUS RIO: 5.600.000 vidas - Cobertura: Integral e Universal (População SUS = +/- 4.000.000 vidas) Orçamento SMS/2002: R$1.103.278.140,00/ano Fonte SUS (194): 652 milhões Fonte Tesouro (100): 442 milhões AÇÕES: Promoção/Prevenção/Assistência/Reabilitação Rede SUS - 282 Unidades o Natureza das Unidades: Municipal/Estadual/Federal/Universitária/ Privada/Filantrópica/Sindical Distribuição do valor pago (R$) pela Produção de Serviços nas Unidades Prestadoras de Serviços do Sistema Único de Saúde (SUS) nos Sistemas de Informações Ambulatoriais (SIA) e Hospitalares (SIH), Município do Rio de Janeiro, 1º Semestre de 2001 Valores (R$) 32.000.000,00 24.000.000,00 16.000.000,00 8.000.000,00 0,00 Federal Estadual Municipal Universitário Filantrópico Sindical Privado SIA/SUS 15.960.289,79 21.961.799,28 21.942.337,73 13.580.941,41 9.917.349,55 77.887,21 26.771.258,39 SIH/SUS 14.959.163,84 14.279.366,55 28.970.416,56 17.810.168,52 6.142.581,01 0,00 15.473.030,80 Fonte: SES - TABNET Elaboração: Superintendência de Gestão SUS Emissão: 12.11.2001 PREFEITURA DA CIDADE DO RIO DE JANEIRO SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE SUBCHEFIA ESPECIAL DE ASSUNTOS TÉCNICOS ASSESSORIA DE ORÇAMENTO ORÇAMENTO 2002 ORÇAMENTO TOTAL R$ 1.103.278.140,00 RECURSOS DO SUS R$ 652.310.115,00 PARTE DOS RECURSOS SUS DESTINADA AO REPASSE PARA REDE CREDENCIADA (Pagamento às UPS) R$ 284.135.800,00 sendo OBS.: Não incluído o aporte do Ministério da Saúde destinado ao pagamento de Pessoal nas Unidades Municipalizadas. PÚBLICO FILANTRÓPICO PRIVADO PESSOA FÍSICA R$ R$ R$ R$ 163.360.000,00 35.473.000,00 84.802.800,00 500.000,00 Unidades Assistenciais de maior faturamento SIA-SIH/SUS UNIDADES MÉDIA MENSAL – 2001 1. Fundação Ary Frauzino (INCA) R$ 3.826.715,00 2. Hospital Universitário Clementino Fraga Filho R$ 2.304.731,00 3. Instituto Estadual de Hematologia R$ 2.035.568,00 4. Hospital Universitário Pedro Ernesto R$ 1.802.080,00 5. Hospital Municipal Souza Aguiar R$ 1.018.188,00 6. Hospital Municipal Miguel Couto R$ 963.980,00 7. Hospital Municipal Salgado Filho R$ 722.068,00 8. A.B.B.R R$ 480.000,00 9. GAMEN – Clínica de Diálise R$ 430.000,00 10. CLINEF R$ 420.000,00 Fonte: Sistemas de Informações Ambulatoriais e Hospitalares – Média mensal de valores correspondentes ao período entre JANEIRO e OUTUBRO /2001 Elaboração: S/SGS/STE Bilhões Municipalização dos Hospitais Federais R$1.103.278.140,00 1,20 1,00 R$652 milhões Gestão Plena 0,80 0,60 R$62 milhões R$99 milhões 0,40 R$442 milhões 0,20 1996 1997 CONVÊNIOS 1998 OUTROS 1999 2000 FONTE TESOURO 2001 2002 FONTE SUS Controle e Avaliação Equipe de supervisores •Descentralizada, com 6 gerentes nas novas subsecretarias regionais •Captação •Treinamento e capacitação •50 em 2002 •75 em 2003 •100 em 2004 •1 supervisor para 300 AIHs EXEMPLO I Consulta em Oftalmologia X Tonometria 19 99 /N 20 ov 00 /J 20 an 00 /M 20 ar 00 /M ai 20 00 /J ul 20 00 /S 20 et 00 /N 20 ov 01 /J 20 an 01 /M 20 ar 01 /M 20 ai 01 /J ul 20 01 /S 20 et 01 /N ov 4.500 4.000 3.500 3.000 2.500 2.000 1.500 1.000 500 0 Consulta Em Oftalmologia Tonometria Aplanação Referência mês de março – competência fevereiro Dias 1a 5 Dias 6e7 Dias 8a9 Dias 12 e 13 Dias 14 e 16 Dias 17 a 22 A SGS analisa, A SGS recebe A SGS gera o procesPlanilha e gera e samento do edital de encaminha DATASUS valores de Banco de pagamento Dados ao DATASUS A SGS constitui os processos e encaminha à GSCA para liquidação Análise e liquidação Dia 11 Dia 01 10 do mês de abril ATUAL As CAP Recebem a Produção das UPS A SGS Recebe a Produção das CAP pela Pagamento pelo Tesouro GSCA para pagamento Municipal Dias 16 a 19 Dia 01 do mês de abril NOVO Dias 1a 3 Dias 4e5 Dias 6a7 Dia 11 Dias 12 e 13 Dias 14 e 15 OBSERVAÇÃO: Caso o banco de dados chegue ao DATASUS fora do prazo, o cronograma sofrerá atraso de sete dias para gerar planilha e edital dos valores Referência mês de março – competência fevereiro Dias 1a 5 Dias 6e7 Dias 8 a 22 Dias 22 a 26 Dia 27 Dias 28 a 29 A SGS constitui os processos e encaminha à GSCA para liquidação Análise e liquidação pela GSCA para pagamento Dia 10 do mês de abril ATUAL As CAP Recebem a Produção das UPS A SGS Recebe a Produção das CAP * A SGS analisa, gera e encaminha arquivos PAB/APAC / SISCOLO à SES A SGS gera Planilha e edital de valores de pagamento Dias 7 a 11 Dias 12 a 13 Pagamento pelo Tesouro Municipal NOVO Dias 1a3 Dias 5e6 Dia 14 Dias 15 a 19 – 1 computador Pentium II 400 Solução: 2 funcionários de 07:00 às 19:00 horas – 1 computador Pentium III 800 * 1 funcionário de 07:00 às 14:00 horas Dia 01 do mês de abril Consolidação de dados analíticos 2 Providências º Relatórios trimestrais, tendo como fonte única o tabulador do DATASUS – TABNET. º Discussão trimestral dos relatórios com o S/GAB, SSS, SSC e Grupo de Trabalho da Gestão Plena do Sistema Municipal de Saúde. º Instrumento para subsidiar a tomada de decisões: - melhoria da Qualidade de Assistência - protocolos clínicos - melhor relação custo-benefício https://200.214.44.174/datasus/ O que fazemos: • Agendamento de procedimentos de alta complexidade (imagem, exames cardiológicos) e de terapêuticas especializadas (oftalmologia, litotripsia); – Emissão de apacs (instrumento de faturamento de alta complexidade); • Controle e agendamento de vagas de cirurgia cardíaca, vagas de apoio aos hospitais de emergência e de cirurgia vascular; • Controle da PPI (programação pactuada integrada); • Tratamento fora de domicílio; • Transferências de hemodiálise; • Análise técnica de procedimentos em oncologia. Perspectivas e Metas 1.Regulação da Média Complexidade X Alta Complexidade SISTEMA DATASUS – SISREG (início do treinamento – 4 de março de 2002) Gargalo na assistência hospitalar e ambulatorial Módulo inicial: 6000 a 8000 procedimentos/mês Início em 60 dias Implantação: • Sistema Operacional (SISREG); • Incorporação de salas e equipamentos do edifício (Antigo SIGER); • Funcionamento 24h com médicos regulçadores e autorizadores EXEMPLO II Teste Ergométrico X Cintigrafia do Miocárdio 1200 1000 800 600 400 200 0 807 19 99 /N 20 ov 00 /J 20 an 00 /M 20 ar 00 /M ai 20 00 /J ul 20 00 /S 20 et 00 /N 20 ov 01 /J 20 an 01 /M 20 ar 01 /M 20 ai 01 /J ul 20 01 /S 20 et 01 /N ov 225 Cintilogr Do Miocárdio/Perfusão - Estresse (Mínimo R$460,90 Cintilogr Do Miocárdio/Perfusão - Repouso (Mínimo Teste De Esforço Ou Teste Ergométrico R$15,52 2. Automação do processo de emissão de APACs com controle via web (SISREG) Pré-autorização; Controle e maior disponibilidade para o usuário - Recursos de informática já disponíveis. 3. Atingir todos os Procedimentos de Internação Hospitalar Meta: 2-3 anos para todas as modalidades; Sistema operacional em atividade (24h) desde o dia 26 de março de 2002.; Treinamento de setores de administração das unidades Início com procedimentos críticos para a rede (Dengue). Situação Atual: » Fichas Técnicas 60% de execução » Aplicação de Inquéritos (15%) Novas direções: » Participação de acadêmicos bolsistas para aplicação de inquéritos com avaliação continuada da rede SUS Estrutura Organizacional Convenção: SÍMBOLOS/FUNÇÕES DAS 9 Superintendência de Gestão do Coordenação de Indicadores SUS Gerenciais Assessoria Especial DAS 8 – Assessor DAS 6 - Assistente Apoio Apoio Administrativo Administrativo DAS 8 DAS 8 DAS 8 Coordenação de Supervisão, Auditoria e Qualidade 1 Subgerência Técnica DAS 6 Coordenação de Controle e Avaliação dos Sistemas Gerência de Informações Ambulatoriais DAS 7 6 Gerências Técnicas Regionais DAS 7 DAS 6 DAI 6 DAI 5 DAI 4 Gerência de Informações Hospitalares DAS 7 Funções Vinculadas ÁREAS DE PLANEJAMENTO SUPERVISORES Coordenação de Regulação do SUS Gerência de Análise Técnica e Controle de Procedimentos Especiais DAS 7 1 Assistente DAS 6 Gerência de Autorização e Regulação de Vagas em Serviços de Saúde DAS 8 1 Assistente DAS 6 SUS Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro Secretaria Municipal de Saúde Superintendência de Gestão do SUS