A BOLA DE NEVE EM PROCESSOS TRABALHISTAS E m suma, quando falamos em GED, falamos em gestão. Falando em gestão, falamos em controle e controle nos permite a busca por economia de recursos e tempo, realidade esta presente na grande maioria das empresas, sejam elas nacionais ou estrangeiras, pequenas, médias ou grandes, mas a grande maioria das empresas enfrenta o dilema de “não temos onde cortar”! realidades alarmantes em empresas nacionais e estrangeiras, pois além de não gerar oportunidades de contenção de gastos e de aumento de produtividade, a falta de uma política de gestão documental corretamente implantada e em vigor, por sua vez, permite que as empresas sofram prejuízos decorrentes da falta de documentos (ou dificuldade de encontrá-los), com multas aplicadas pelo Fisco e ações trabalhistas. Todos os anos, no período de definir seus orçamentos, o que vemos nas empresas é uma grande margem de manobra para diminuir gastos e aumentar a produtividade, eliminando o que ninguém mais pode se dar ao luxo de perder: tempo. Mas para isso é preciso encarar um novo mundo corporativo, uma nova forma de se fazer as coisas. É preciso mexer – e todo mundo sabe o quanto isso é penoso – na cultura organizacional. Matéria publicada pelo jornal O Globo aponta que os processos trabalhistas crescem em ritmo acelerado e força mais empresas a separar mais dinheiro para pagar ações judiciais. Segundo levantamento do jornal, 36 das maiores empresas de capital aberto do país reservaram R$24,9 bilhões para processos trabalhistas em 2012, um crescimento de 23% em relação a 2011. A maturidade da gestão documental, ainda pouco adotada no Brasil, pode fazer mais do que reduzir custos, pode gerar mais competitividade, mais produtividade, mais agilidade e maior aderência às legislações. Dados da PwC e do Radicati Group apontam Segundo especialistas, os números sinalizam que o ritmo de condenações das empresas seguirá acelerado no Tribunal Superior do Trabalho (TST), trabalhadores receberam no total R$ 14,75 bilhões por ações trabalhistas no ano passado, um incremento de 20% frente a 2011. PENSE COMIGO Sua empresa realmente adota gestão documental com foco na economia de recursos ou ganho de produtividade? Pense nas perguntas abaixo e analise suas alternativas. • Quanto sua empresa solicita e acessa os documentos no arquivo físico? • Por que a cada mês que passa, aumenta o número de caixas de documentos guardados no depósito e por que não há um plano de descarte dessas caixas. • Quantas ações trabalhistas os valores acordados poderiam ter sido menores se todos os documentos necessários estivessem nos autos do processo? • Quantas autuações do Fisco e outros órgãos, por falta de documentos comprobatórios, poderiam ter sido evitadas? • Quantos arquivos duplicados e até mesmo inválidos ocupam os diretórios oficiais, gerando necessidade recorrente de aumentar os espaços e servidores? Alguns empresários, depois desta análise, podem até pensar que seu risco é baixo, pois seus funcionários acharam os documentos e tiveram poucos ou nenhum problema fiscal, mas qual foi o custo? Quanto tempo foi gasto? Qual o tamanho da sua equipe para isso? Tenho certeza que uma passagem mental rápida por essas questões é capaz de te impressionar além do que você poderia imaginar. Reflita e repasse para sua equipe, gestão não é escolha, é necessidade e o caminho do sucesso. Boa sorte e conte conosco! Caso queira ler toda a matéria publicada no site do jornal O Globo, acesse o link http://goo.gl/NNhzN5.