4 são agredidas por hora, mas ainda há subnotificação - saopaulo - versaoimpressa - Estadão 15:07 • 7 AGOSTO DE 2012 RECEBA O ESTADO EM: CASA EDIÇÃO DIGITAL RSS TWITTER CELULAR IPAD FACEBOOK WEBMAIL FLICKR /São Paulo NOTÍCIAS POLÍTICA ECONOMIA São Paulo Brasil Internacional ADEQUAÇÃO ESPORTES Saúde Ciência LINK DIVIRTA-SE Educação Planeta ATENTADO Anac quer novas regras para passageiro especial E+ PME Cultura BUSCAR buscar Opinião Paladar Acervo Aliás JOGOS DE LONDRES Líder de templo sikh e policiais são saudados como heróis Rádio Blogs JT Eldorado Colunistas ESPN Vídeos Fotos VIAGEM Acompanhe a cobertura especial da Olimpíada Classificados Piauí Infográficos ZAP Tópicos iLocal Horóscopo ESPECIAL Desbravamos Santa Monica, na Califórnia, de bike Cantor e compositor Caetano Veloso faz 70 anos Você está em Notícias > São Paulo 4 são agredidas por hora, mas ainda há subnotificação Lei Maria da Penha faz 6 anos e número de registros cresceu 38,7% com obrigatoriedade de aviso; em 78% dos casos, há violência física 07 de agosto de 2012 | 3h 03 Notícia Enviar A+ A- Assine a Newsletter Recomendar Tweet 0 Você recomenda 4 são agredidas por hora, mas ainda há subnotificação - saopaulo - Estadao.com.br · Informações · Erro FERNANDA BASSETTE - O Estado de S.Paulo No ano passado, 37.717 mulheres brasileiras entre 20 e 59 anos procuraram hospitais públicos em busca de atendimento, após terem sido vítimas de violência e maus-tratos no País - um crescimento de 38,7% em comparação com 2010. O levantamento, feito pelo Ministério da Saúde, será divulgado hoje, no dia em que a Lei Maria da Penha, que pune violência doméstica, faz seis anos. Desde janeiro de 2011, uma resolução do Ministério da Saúde tornou compulsória a notificação oficial de todos os casos relacionados à violência contra a mulher que fossem atendidos na rede pública. Assim, segundo o governo, o crescimento de 38,7% não significa necessariamente aumento nos casos de violência, mas que havia subnotificação. Se forem considerados os casos de violência envolvendo todas as mulheres - desde as menores de 1 ano até as com mais de 60 - o número chega a 70.270. Os dados constam do Mapa da Violência 2012, realizado pelo Centro Brasileiro de Estados Latinoamericanos (Cebela) e pela Faculdade Latino-americana de Ciências Sociais (Flacso). Apesar de a notificação no Sistema Único de Saúde (SUS) ser compulsória, os casos não são informados nominalmente à polícia - assim, não há como afirmar quantos deles efetivamente se transformaram em processos contra os agressores. Siga o @estadao no Twitter Follow estadao no Facebook Curtir C fi Você curtiu isto. · Pági administrador · Inform V ê t i t 281 79 Você precisa estar conectado ao Facebook para ver as atividades recentes de seus amigos. Entrar Santos vende Neymar para o Barcelona - esportes 3.158 pessoas recomendam isso. Jornalista e escritor Daniel Piza morre aos 41 anos - cultura 3.021 pessoas recomendam isso. Serra comunica ao PSDB que está fora da disputa à Prefeitura de São Paulo politica - Estadao.com.b 435 pessoas recomendam isso. Segundo o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, o governo defende a ideia de que o documento elaborado pelo sistema de saúde valha como prova oficial em um eventual http://www.estadao.com.br/noticias/impresso,4-sao-agredidas-por-hora-mas-ainda-ha-subnotificacao-,912294,0.htm[07/08/2012 15:10:16] Morre o chimpanzé Chita, inesquecível h d l 4 são agredidas por hora, mas ainda há subnotificação - saopaulo - versaoimpressa - Estadão processo, evitando que a mulher seja exposta a constrangimento novamente ao ter de refazer exames no Instituto Médico-Legal (IML). "Defendemos que haja um debate em torno desse assunto, mesmo que seja necessária mudança legal. É muito constrangedor para a mulher ter de procurar a polícia e refazer todos os exames", avalia. Tipos de violência. Segundo o levantamento, as agressões físicas são as principais formas de violência contra a mulher e representam 78,2% do total de casos registrados. Em seguida, estão os casos de agressão psicológica (32,2%) e violência sexual (7,5%). O levantamento mostra ainda que, do total de casos, 38,4% são reincidentes. A própria casa é o principal cenário das agressões e os homens com os quais as mulheres se relacionam ou se relacionaram (marido, ex, namorado, companheiro) são os principais agressores e representam 41,2% dos casos. Amigos ou conhecidos são 8,1% e desconhecidos, 9,2%. + SAOPAULO Trem falha e Linha 4 do Metrô tem lentidão no pico 21 anos após ser aberto, West Plaza tem alvará cassado Mapa de árvores está atrasado em São Paulo Delegacia é atacada na Casa Verde, zona norte de São Paulo Presa quadrilha que assaltava residências na zona norte de São Paulo A psicóloga Patrícia Gugliotta Jacobucci, professora da Universidade São Francisco, vê os números com preocupação. De acordo com ela, apesar de as mulheres estarem denunciando mais, a maioria ainda tem dificuldade em romper o laço com o companheiro agressor - o que explica o alto número de reincidência. "A mulher não consegue se livrar da relação conflituosa. Mesmo fazendo a queixa, ela não rompe o ciclo da violência", diz. TV ESTADÃO Para a psicóloga, a rede precisa se preparar não apenas para fazer o atendimento imediato dessas mulheres, mas deve estar apta para atender a demanda psicológica. "É preciso resgatar a autoestima dessas mulheres." Julio Jacobo Waiselfisz, autor do Mapa da Violência, afirma que os dados apresentados no DataSus "ainda são só a ponta do iceberg". Waiselfisz diz que há dois motivos para explicar a subnotificação: primeiro, os dados são de mulheres que procuram o posto de saúde, o que significa que sofreram violência média ou grave. "A violência cotidiana, do dia a dia, continua não sendo comunicada", diz. Segundo, a sobrecarga de trabalho dos médicos, que podem deixar de fazer as notificações e detalhar os quadros da vítima. Hoje, o Brasil tem 552 serviços de atendimento às mulheres em situação de violência sexual e doméstica. Padilha informou que o ministério vai lançar um edital de R$ 30 milhões para que as prefeituras apresentem programas e ações. "A ideia é que equipes de atenção básica criem estratégias para reduzir a violência e a reincidência", afirmou o ministro. /COLABOROU BRUNO PAES MANSO Poluição no céu de São Paulo + COMENTADAS 01 Serra chama de 'lixo' livro sobre ... 02 Lula é nome favorito para 2014, aponta ... 03 Obama dá sinal verde a sanções contra ... 04 Petrobrás tem prejuízo de R$ 1,3 bi, o 1º ... 05 Supremo ouve defesa de pessoas ligadas ao ... 06 Em 18 anos, o Real restaurou o poder de ... 07 Consumidor não consegue comparar juros entre ... 08 Primeiro-ministro sírio abandona o país e ... 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