Vale Energia Ltda. Endereço: Av. Manoel Ribas, 852, sala 22 –Mercês, Curitiba /PR Telefones: (41) 3408-8845 e (41) 3408-8985 E-mail: [email protected] Website: www.vale-energia.com ANO 2015 / EDIÇÃO 04 – 20/11/2015 BOLETIM INFORMATIVO GERAÇÃO E CCEE APONTA QUEDA DE 1,8% NO CONSUMO DE ENERGIA DE NOVEMBRO CONSUMO EM QUEDA: CCEE, Notícias, em 19/11/2015 O consumo de energia ficou Dados preliminares de medição coletados entre os dias 1º e 17 de praticamente estável (-0,1%) novembro apontam redução no consumo (-1,8%) e na geração (- no mercado cativo - ACR, e 1,1%) de energia elétrica no país, na comparação com o mesmo apresentou queda de 7,1% no mercado livre - ACL. período de 2014. As informações constam na mais recente edição do boletim InfoMercado Semanal, da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica – CCEE, que traz dados de geração e consumo de energia, além da posição contratual líquida atual dos consumidores livres e especiais. A análise do desempenho da geração em novembro indica a entrega de 62.652 MW médios de energia ao Sistema Interligado Nacional – SIN. As usinas eólicas geraram 3.177 MW médios, um aumento de 88,9% na comparação com o mesmo período do ano passado, enquanto as usinas hidráulicas tiveram elevação de 0,7%, produzindo 43.636 MW médios. A representatividade da fonte hidráulica, em relação a toda energia gerada no país, foi de 69,7%, índice 1,3 ponto percentual superior ao registrado no ano passado. Em novembro, o consumo de energia somou 60.336 MW médios, ficando praticamente estável (-0,1%) no mercado cativo – ACR, no qual os consumidores são atendidos pelas distribuidoras, e apresentando queda de 7,1% no Ambiente de Contratação Livre – ACL, no qual consumidores compram energia diretamente dos fornecedores. Dentre os segmentos industriais que adquirem energia no ACL, o setor de extração de minerais metálicos foi o único a registrar aumento (+7,1%) do consumo. Nos demais setores, os índices apontam retração, com os ramos de veículos (-17,8%), têxtil (-12,5%) e de saneamento (-12,2%) registrando as maiores quedas. A análise dos dados de agentes autoprodutores, ou seja, empresas que investem em usinas próprias devido à grande demanda por eletricidade, aponta aumento de 5,1% na geração e queda de 10,8% no consumo em novembro. O setor químico mais que dobrou (+104,4%) o consumo, enquanto o de transporte (-23,6%) junto ao de metalurgia e produtos de metal (-20,3%) apresentaram as maiores quedas. 1 Vale Energia Ltda. Endereço: Av. Manoel Ribas, 852, sala 22 –Mercês, Curitiba /PR Telefones: (41) 3408-8845 e (41) 3408-8985 E-mail: [email protected] Website: www.vale-energia.com O InfoMercado Semanal também apresenta estimativa de que as usinas hidrelétricas integrantes do Mecanismo de Realocação de Energia – MRE gerem, na terceira semana de novembro, o equivalente a 92,7% de suas garantias físicas, ou 42.516 MW médios em energia elétrica. CCEE VÊ O PREÇO SPOT DA ENERGIA ELÉTRICA EM QUEDA ATÉ ABRIL DE 2016 Luciano Costa, Reuters, em 28/09/2015 O custo da energia elétrica no mercado de curto prazo, dado pelo Preço de Liquidação das Diferenças (PLD), deverá seguir em queda neste ano e alcançar o piso permitido pela regulamentação, de 30 reais por megawatthora, a partir de abril de 2016 em todas as regiões do Brasil, com a ajuda de chuvas nos reservatórios de hidrelétricas, apontou a Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE) nesta segunda-feira. "A expectativa é de que o PLD continue ainda abaixo do teto (388 reais por megawatt-hora) e em relativa queda até o final do ano e ao longo de 2016", afirmou o gerente de Preço da CCEE, Rodrigo Sacchi, em evento da instituição dedicado a analisar e projetar o custo da energia no mercado spot. A CCEE apontou projeções de que o PLD deve ficar em uma média de 151 reais por megawatt-hora em outubro. O preço cairia para cerca de 134 reais por megawatt-hora em novembro e chegaria a dezembro em cerca de 104 reais por megawatt-hora. Pelas projeções, o preço seguiria em tendência de baixa até abril, a partir de quando se estabilizaria no patamar mínimo permitido pelas regras do setor elétrico, “A expectativa é de que o PLD continue ainda abaixo do teto (388 reais por megawatt-hora) e em relativa queda até o final do ano e ao longo de 2016.” – Rodrigo Sacchi, Gerente de Preço da CCEE de 30 reais por megawatt-hora. Na apresentação, a CCEE destacou ainda que o déficit de geração apresentado pelas hidrelétricas devido à seca deve ser menor em outubro, devido a uma maior utilização dessas usinas para atender a carga. A projeção da instituição é de que esse déficit seja de 6,7 por cento no próximo mês, ante 11,7 por cento em setembro e 15,1 por cento em agosto. "Por conta do aumento da temperatura e do aumento do consumo proporcional a isso, o sistema vai necessitar de maior geração, e essa maior geração vem exatamente das hidrelétricas", explicou Sacchi. Com isso, a CCEE projeta um déficit acumulado em 2015 em torno de 15,4 por cento para as hidrelétricas, que desde o ano passado têm produzido menos que a energia prevista em seus contratos devido ao regime de chuvas desfavorável. O déficit tem causado perdas financeiras para os investidores nessas usinas, que negociam com o governo um pacote de apoio em troca da retirada de decisões judiciais contra novos prejuízos. 2 Vale Energia Ltda. Endereço: Av. Manoel Ribas, 852, sala 22 –Mercês, Curitiba /PR Telefones: (41) 3408-8845 e (41) 3408-8985 E-mail: [email protected] Website: www.vale-energia.com LER NEGOCIA 507,9 MW MÉDIOS AO PREÇO MÉDIO DE R$ 249/MWH Solar concentra disputa que durou pouco mais de cinco horas e viabilizou a entrada de 929 MW de potência e capacidade de geração de 1,15 GWp Mauricio Godoi, da Agência CanalEnergia de São Paulo, Planejamento e Expansão 13/11/2015 O 8º Leilão de Energia de Reserva negociou um total de 507,9 MW médios. O preço médio de venda ficou em R$ 249/MWh, com deságio de 15,35%. O desconto para a fonte solar fotovoltaica foi de 21,09% com o preço de R$ 297,75/MWh e de 4,5% para a eólica ao preço de R$ 203,46/MWh, ante os preços iniciais de R$ 381/MWh e de R$ 213/MWh, respectivamente. Ao total foram acrescentados projetos que somam 1.477 MW em capacidade instalada das duas fontes. A garantia física total é de 530,8 MW médios. No total, foram negociados 89,045 milhões de MWh, correspondendo a um giro financeiro de R$ 22,171 bilhões. O certame teve pouco mais de cinco horas com a disputa para a fonte solar fotovoltaica já que o produto eólico apresentou disputa apenas na primeira rodada. Fecharam negócios 20 parques eólicos, sendo que a maior vendedora foi a Rio Energy com oito projetos, seguido da EDP Renováveis, pertencente à chinesa China Three Gorges, com cinco projetos. Foram 18 projetos na Bahia e um no Rio Grande do Norte e outro no Maranhão. Já na solar fotovoltaica foram 33 projetos sendo que os projetos foram pulverizados em 15 empresas em 8 estados diferentes, sendo 4 no Ceará, 5 no Rio Grande do Norte, 6 na Bahia, 9 em Minas Gerais, 4 em Pernambuco, 3 em Tocantins, um em São Paulo e um na Paraíba. EÓLICAS VERACE 34 E 36 RECEBEM AVAL PARA OPERAÇÃO EM TESTE DE TURBINAS NO SUL Unidades geradoras somam 28,6 MW de capacidade instalada Agência CanalEnergia, Operação e Manutenção 20/11/2015 A Agência Nacional de Energia Elétrica autorizou na última quinta-feira, 19 de novembro, o início do funcionamento em período de testes de turbinas das eólicas Verace 34 e 36, localizadas no município gaúcho de Santa Vitória do Palmar. Na primeira usina, a Aneel aprovou a operação de quatro unidades (UG1 a UG4), que alcançam 7,1 MW de potência. Já a segunda eólica foi liberada para operar doze unidades geradoras, capazes de atingir 21,4 MW de capacidade instalada. www.vale-energia.com 3