TRABALHADORES E INFÂNCIA: AÇÃO COLETIVA POR UMA VAGA NA INSTITUIÇÃO DE EDUCAÇÃO INFANTIL Laís Leni Oliveira Lima 1 CONSIDERAÇÕES INTRODUTÓRIAS A reflexão aqui apresentada resulta de uma pesquisa realizada no programa de Pós-Graduação mestrado, na UFG-FE, com o tema “Políticas Públicas Educacionais para a Educação Infantil em Jataí: da proposição à materialização”, cujo objetivo foi analisar os caminhos da educação da infância em Jataí-Go, abrangendo a constituição das Políticas Públicas Educacionais de Educação Infantil (PPEI). Buscou-se entender, de modo sistemático, as formas de delineação das gestões administrativas e pedagógicas nas diferentes propostas de educação da infância neste município. Essa produção revelou a identificação da constituição de um aspecto significativo de participação dos trabalhadores em movimentos sociais: “a única instituição de educação escolar que nasceu de movimentos sociais foi a de Educação Infantil”, entretanto, presenciamos neste município a “ausência de participação política da sociedade civil por demanda de direitos sociais”, e especificamente dos trabalhadores1 envolvidos na Educação Infantil (EI) em relação a participação política. Neste texto, propõe-se refletir em uma rápida exposição, sobre as mudanças contemporâneas ocorridas na EI e o papel educativo das ações coletivas, bem como algumas concepções teóricas sobre movimentos sociais. Por último, a ausência de materialização de ação coletiva dos trabalhadores demandantes de direitos sociais da EI neste município. 1 Consideramos aqui todos os trabalhadores da comunidade envolvidos, desde os profissionais que atuam nas instituições de educação infantil, profissionais da educação de diversas áreas, pais ou responsáveis envolvidos na questão. 2 TRAJETÓRIA HISTÓRICA DAS INSTITUIÇÕES DE EDUCAÇÃO INFANTIL Historicamente as instituições de EI, especialmente as creches, estiveram atreladas às instituições de assistência social, voltadas principalmente para caridades às crianças pobres. Segundo KRAMER (1995) o trabalho educativo realizado nas instituições de EI que antecedeu à década de 1930 enfatizou a medicalização da assistência à criança até seis anos, por um lado, e, por outro, a psicologização imbuídos de uma concepção abstrata de infância. As creches eram compreendidas como uma forma de conter a criminalidade, no caso das crianças pobres, e de diminuir a mortalidade infantil. Na década de 1970 houve expansão desse atendimento, entretanto, as instituições continuaram servindo para educar para a submissão, docilização, controle e dependência da maioria dos ali inseridos. No atual momento histórico a EI vem ganhando “destaque” no cenário educacional, porém, com toda falácia sobre as inovações nesta etapa de educação e do direito legal das crianças terem acesso a essas instituições de educação, imperava o entendimento de que, a partir promulgação da Lei de Diretrizes e Bases para Educação Nacional (LDB), aprovada em dezembro de 1996, o crescimento do número de matrículas seria significativo. No entanto, segundo dados do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais e o Senso Escolar o que tem ocorrido não é bem isso, visto que no ano de 1999, passados dois anos da promulgação, a quantidade de matrículas em EI no Brasil era de 912.624 e em Goiás 95.930, passados três anos essa quantidade é respectivamente de 916.864 e 98.704, uma diferença mínima de aumento, acredita-se que essa demanda, tem acontecido não por motivo do proclamado na lei, mas devido a intensificação da urbanização e da participação da mulher no mercado de trabalho, das mudanças na organização familiar dela decorrentes e dos movimentos coletivos da sociedade civil organizada. Para entender as mudanças contemporâneas por que passam a educação da infância, faz-se necessário percorrer o caminho trilhado pelos teóricos, na busca de entendimento dos processos das transformações, principalmente a partir do século XVII até hoje. O conceito de infância é uma categoria histórica, como assinala GUIDO (2001), assim sendo ela se modifica a partir do momento em que na sociedade há novas formas de conceber o trabalho e as relações da estrutura familiar, social e econômica. Fazse necessário compreender as mudanças nos conceitos de infância, para, conseqüentemente, compreendermos suas implicações, bem como a identidade política, construída pelos trabalhadores envolvidos na demanda de direitos sociais na EI. Nesse sentido, é preciso entender que as diferentes formas de concepções de educação da criança são significações historicamente elaboradas. É na história que as relações sociais aparecem sintetizadas, o que, no entanto, não significa dizer que essa síntese é a resolução da história e dos problemas que nela são desenvolvidos. Ao resgatarmos esse processo histórico da educação da criança, cabe-nos perguntar: qual é a história que interessa? Qual é o passado que importa? O passado e a história que têm significado é aquele que não passou, passado que está presente. Como diria MARX (1978), é aquele passado que oprime como pesadelo. A volta ao passado só interessa na medida em que realiza a mediação do presente, e revela o que está velado. Nesse sentido, a possibilidade desse desvelamento pode conduzir-nos à compreensão da história atual da infância e entender o porquê da ausência da ação coletiva nessa área. Percebemos que tanto a nível geral quanto local – País, Estado e Município – o público alvo das instituições de EI, especialmente as creches, é formado, predominantemente, por crianças pertencentes às famílias inscritas aos patamares sociais de pobreza, que estabelecem relações de dependência com as políticas sociais desenvolvidas pelo Estado, tais como bolsa família, renda cidadã, cheque moradia, dentre outros. Diante disso, o cenário que compõe as instituições EI, caracteriza-se por uma construção de uma “cultura de assistência”, configurando uma ausência de ação coletiva em relação ao que é direito da sociedade civil em relação a EI. Nesse sentido, somos desafiados a refletir sobre essa problemática, visto que, construir propostas de ações coletivas implica ter como elemento norteador a realidade cotidiana da criança – as concepções, os valores, os desejos, as necessidades, os conflitos vividos em seu meio – e a realidade social mais ampla, com outros conceitos e visão de mundo. 3 A AÇÃO COLETIVA E SEU PAPEL EDUCATIVO Entendemos que esse processo de ação coletiva não se dá pelas mãos de apenas um agente, e sim por vários, opta-se aqui pela denominação agentes coletivos. Os agentes coletivos podem, preliminarmente, ser compreendidos como um grupo de pessoas que praticam ações coletivas aqui entendidas como “o esforço mútuo e simultâneo de pessoas ou grupos de pessoas com o intuito de mudar, temporária ou permanentemente, o estado de um sujeito ou objeto” (SILVA, 1987, p. 8). É possível deduzir que, se toda ação social é coletiva, nem todo coletivo é social. A ação social é o que constitui o dado central; ela é constitutiva. Uma ação só é social se ela tem sentido próprio, se é dirigida para a ação dos outros. Ela requer interação dos membros de um conjunto. A idéia de ação coletiva é vista aqui em contraposição à de ação individual, que não sofre influência da presença ou atividade de outros. A conduta íntima é ação social somente quando está orientada pelas ações de outros. O adjetivo coletivo exprime o contrário do individual, aquilo que é próprio de um grupo. A ação coletiva é uma discussão presente na produção científica relacionada aos movimentos sociais. Segundo GOHN (2002), a produção científica brasileira, nas últimas décadas, sobre os movimentos sociais caracterizou-se por três pontos. Em primeiro lugar houve uma grande vitalidade de estudos de natureza mais empírico-descritiva centrados nas falas dos agentes. Em segundo lugar houve uma certa divisão dos estudos nas áreas acadêmicas e a localização da maioria deles nos programas de pós-graduação no país. Em terceiro lugar houve uma utilização teórica do paradigma europeu para a análise dos dados de realidades diferenciadas. Para a autora, a partir dos anos de 1960, o estudo dos movimentos sociais ganhou espaço, densidade e status de objeto científico a ser analisado e mereceu várias teorias. Isso ocorreu porque os movimentos ganharam visibilidade na sociedade como fenômeno histórico concreto. Houve ainda o desenvolvimento de teorias sobre o social, e as abordagens sobre as ações coletivas ganharam novos patamares, em universos mais amplos, construindo uma nova teoria sobre a sociedade civil. Com o desenvolvimento da autonomia de formas não institucionalizadas de ação coletiva, juntamente com a deslegitimação do Estado, ocorreu um deslocamento de interesse para a sociedade civil, e nesta os movimentos sociais foram as ações sociais por excelência. Entretanto, GOHN (2002) salienta que, apesar do interesse dos cientistas sociais por essa área de conhecimento, algumas questões ainda permanecem não resolvidas, embora tenham alimentado grande parte do debate acadêmico. Entre essas questões pode-se destacar: o próprio conceito de movimento social e o que o distingue de outras ações coletivas. 4 MOVIMENTOS SOCIAIS: UMA DEFINIÇÃO POSSÍVEL? Quanto ao conceito de movimentos sociais, poucos autores se dedicaram a definir ou a conceituar o que entendem por movimentos sociais. Acrescenta-se a essa lacuna a profusão de tipos e espécies de movimentos sociais que têm sido tratados da mesma forma, além da não diferenciação entre movimentos propriamente ditos, lutas, protestos, revoltas, revoluções, insurreições e outras formas de ações coletivas. Quando se trata de ação coletiva, há várias teorias dos movimentos sociais, e cada uma tem tido um entendimento sobre o que eles são e a que tipo de manifestação social se refere. Para alguns se trata de fenômenos empíricos, para outros são objetos analíticos, teóricos. Não há um único conceito sobre os movimentos sociais, mas vários, conforme o paradigma utilizado. Segundo movimentos SCHERER-WARREN sociais foi criada (1999), por a Lorenz categoria von Stein, aproximadamente na década de 1840, para referir na sociologia, o surgimento do movimento operário europeu. Em 1940, segundo a autora, a sociologia dos movimentos sociais passou a considerar como movimento social todo e qualquer grupo organizado, sob a orientação ou não de uma liderança, tendo um programa como objetivo ou planos comuns, com os mesmos princípios e ideologias, visando um objetivo único. Esta autora trouxe reflexões importantes quanto a dialeticidade das práticas sociais na sociedade contemporânea. Com base na tradição marxista a autora conceitua movimentos sociais como um conjunto mais abrangente de práticas sóciopolítico-culturais que visam a realização de um projeto de mudança, definido como: Uma ação grupal para transformação (práxis) voltada para a realização dos mesmos objetivos (o projeto), sob a orientação mais ou menos consciente de princípios valorativos comuns (a ideologia) e sob uma organização diretiva mais ou menos definida (a organização e sua direção) (SCHERER-WARREN (1999, p. 20). Segundo ela, essas reações podem se dar de diferentes formas: contestadora (denúncia, protesto, explicação de conflitos, oposições organizadas); solidarística (cooperações, parcerias, ações de solidariedade) e propositiva (construção de uma utopia de transformação, com criação de projetos alternativos e de propostas de mudanças). Em um mesmo movimento social pode desenvolver as três dimensões, o que dependerá de seu projeto civilizatório. Para a autora GOHN (2002), ela utiliza o critério geográficoespacial como recurso metodológico para explicar os diferentes paradigmas dos movimentos sociais. Dessa forma, ela distingue o paradigma norte-americano, o europeu e o latino-americano. Esta autora conclui em seu trabalho que, apesar do número razoável de estudos específicos e da diversidade de paradigmas explicativos sobre a problemática dos movimentos sociais, não se pode afirmar que existem teorias bastante elaboradas a seu respeito. Ao explicitar sua concepção sobre o tema, essa autora estabelece parâmetros mínimos para uma conceituação teórica construída a partir da reflexão fundamentada em categorias que emergem de manifestações concretas dos próprios movimentos. O primeiro parâmetro estabelecido é a distinção entre movimento e grupo de interesses. Interesses comuns de um grupo são componentes de um movimento, mas não bastam para caracterizá-lo como tal. A ação de um grupo de pessoas tem que ser qualificada por parâmetros para ser um movimento social. O segundo é quanto ao uso ampliado da expressão. Designa-se como movimento a ação histórica de grupos sociais. É a ação da classe em movimento, e não um movimento específico da classe. O terceiro parâmetro deve distinguir entre modos de ação coletiva e movimento social propriamente dito. Os diversos modos de estruturação de ações coletivas poderão ser estratégias de ação de um movimento social, mas, por si sós, não são movimentos sociais. A quarta diferenciação refere-se à esfera em que ocorre a ação coletiva. Trata-se de um espaço não institucionalizado criando um campo político; uma ação coletiva fora da esfera estabelecida pelas instituições. Disso resulta que um movimento social deixa de ser movimento quando se institucionaliza, entretanto há que se tomar cuidado com as generalizações empíricas, chamando de movimento tudo que estiver na esfera não institucional. Observados esses parâmetros a autora arrisca-se na formulação do conceito: Movimentos sociais são ações sociopolíticas construídas por atores sociais coletivos pertencentes a diferentes classes e camadas sociais, articuladas em certos cenários da conjuntura socioeconômica e política de um país, criando um campo político de força social na sociedade civil. As ações se estruturam a partir de repertórios criados sobre temas e problemas em conflitos, litígios e disputas vivenciados pelo grupo na sociedade. As ações desenvolvem um processo social e político-cultural que cria uma identidade coletiva para o movimento, a partir dos interesses em comum [...] os movimentos participam portanto da mudança social histórica de um país e o caráter das transformações geradas poderá ser tanto progressista como conservador ou reacionário, dependendo das forças sociopolíticas a que estão articuladas em suas densas redes; e dos projetos políticos que constroem com suas ações (GOHN, 2002, p. 252). A autora ainda ressalta que os movimentos sociais sempre têm um caráter político que cria e desenvolve um campo político de forças sociais na sociedade civil. Os movimentos sociais são expressões de poder da sociedade civil, e sua existência sempre se desenvolve num contexto de correlação de força social. Eles são, portanto, fundamentalmente processos político-sociais. Eles politizam as demandas socioeconômicas, políticas e culturais inserindo-as na esfera pública da luta política. Trata-se de coletivos que no processo de ação sociopolítica desenvolvem uma identidade. MASCARENHAS (2004) destaca outro conceito de movimento social, e nas palavras de Lojkine (1981) caracteriza este principalmente como capacidade de um conjunto de agentes das classes dominadas diferenciar-se dos papéis e funções através dos quais a classe dominante garante a subordinação das classes dominadas com relação ao sistema socioeconômico em vigor. O alcance histórico de um movimento só pode ser definido pela análise de sua relação com o poder político. Segundo RIBEIRO (1997), a partir da década de 1970 as práticas evidenciadas pelos movimentos sociais colocaram em xeque os paradigmas teóricos tradicionalmente usados para interpretar essa organização da sociedade. Na década de 1980 – ótica neoliberal –, a temática movimentos sociais estimulou uma intensa produção científica. A partir desse período, os movimentos sociais redefiniram algumas de suas lutas, apresentando novas características, o que contribuíram para que muitos estudiosos buscassem outras configurações para sua definição, entretanto, esta autora chama atenção para a impossibilidade das sociedades “avançadas” resolverem seus conflitos sociais pela via do “alargamento”. Como foi dito anteriormente, os movimentos sociais são uma das formas, e não a única, de agrupar as ações dos homens na história. Ou seja, a ação coletiva pode dar-se via movimentos sociais ou não. Portanto, busca-se aqui entender o porquê da não materialização de ação coletiva no contexto dos trabalhadores em demanda por direitos sociais na EI. Isso se justifica tendo em vista que em Jataí, município escolhido como objeto desse estudo, pesquisas2 apontam a inexistência de movimentos sociais no sentido estrito da palavra conforme apontado anteriormente. Como afirma MASCARENHAS (2004), não se pode afirmar que os movimentos transformadora, porém, sociais é representem inegável sua a única possibilidade força de revigoramento sóciopolítico e cultural, eles podem trazer uma politização da vida social, ampliando a visão da esfera política, deixando 2 de ser um espaço restrito LEAL (2002); OLIVEIRA (2004), LIMA (2005). aos canais instituídos, determinando a dimensão de os grupos organizarem-se, mobilizarem-se e se fazerem ouvir. 5 CONSIDERAÇÕES FINAIS As crianças têm direito a um convívio social de qualidade. As “conquistas”, até então conseguidas, dependeram de vários fatores; dentre eles, destaca-se a luta dos movimentos sociais em favor desse e de outros direitos. É preciso lutar em favor do que é proposto na legislação para a EI. Além disso é preciso que se materializem ações coletivas em favor dos demandatários de direitos sociais da EI, como uma necessidade humana do mundo atual. Faz-se necessário que se continue lutando para além das políticas, isto significa que é preciso lutar também contra essa política neoliberal, que altera significativamente a noção de infância. O assistencialismo e a filantropia subsistem no local pesquisado como maior princípio de unidade. É difícil visualizar um movimento contrário a essas práticas; pode-se dizer que há manifestações isoladas, como toda iniciativa contra-hegemônica, que conta com a participação de docentes universitários, alunos universitários e esparsos cidadãos jataienses. Incorporar esta etapa de educação, não como instituições exclusivas para os pobres, mas de direito a toda e qualquer criança independente da situação econômica daquela que o procurar, não é algo tão simples e imediato, isso demanda a materialização de muitas ações coletivas. Na medida em que a sociedade muda, transformam-se também as necessidades; sendo assim, creches e pré-escolas se constituem direito social, e são essas movimentações coletivas que assegurarão que os objetivos proclamados na lei se materializem e que, de fato, haja um convívio social de qualidade às crianças menores de seis anos. Segundo CHAUÍ (2003), a educação não pode ser tomada pelo Estado como um gasto público e sim como um investimento social e político, visto que a educação não é um privilégio e nem um serviço, porém é constitutiva da cidadania e, portanto, um direito social conquistado. Faz-se necessária uma firme proposta da sociedade civil, dos movimentos organizados e, principalmente, da classe trabalhadora para impedir que um bem público tenha apropriação privada. Dentre eles, as instituições de EI. 6 REFERÊNCIAS BRASIL. Lei nº 9.394/96, de 20 dezembro, 1996. Estabelece as diretrizes e bases da educação nacional. Diário Oficial da União. Brasília: 20 dezembro, 1996. CHAUÍ, Marilena. A Universidade Pública sob nova perspectiva. In: 26ª Reunião Anual ANPED. Conferência de abertura, 2003, Poços de Caldas-MG. Disponível em http://www.anped.org.br. Acesso em 05 de outubro de 2003. p.1-12. GOHN, Maria da Glória. Teoria dos movimentos sociais: paradigmas clássicos e contemporâneos. São Paulo; Loyola, 2002. KRAMER, Sônia (org.). A Política do Pré-escolar no Brasil: a arte do disfarce. São Paulo: Cortez, 1995. p. 140. LEAL, Cátia Regina Assis Almeida. A materialização da democracia em Jataí: um estudo da relação do poder público com a comunidade jataiense na configuração da ação da Superintendência de Esporte e Lazer do município. Campinas/SP, 2002. 104p. Dissertação (Mestrado em Educação Física) – Faculdade de Educação Física, Universidade Estadual de Campinas. LEAL, Cátia Regina Assis Almeida. Arapuca armada: ação coletiva e práticas educativas na modernização agrícola do sudoeste goiano. Goiânia, 2006. 260 p. Tese (doutorado em educação). Faculdade de Educação, Universidade Federal de Goiás, Goiânia, 2006. LIMA, Laís Leni O. Lima. Políticas Públicas Educacionais para a Educação Infantil de Jataí: da proposição à materialização. 2005. Dissertação (Mestrado em Educação) – Faculdade de Educação, Universidade Federal de Goiás, Goiânia, 2005. MARX, Karl. O 18 Brumário e as Cartas a Kugelmann. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1978. p. 328. MASCARENHAS, Ângela Cristina Belém. A educação para além da escola: o caráter educativo dos movimentos sociais. In: PESSOA, Jadir de Morais (org.). Saberes do nós: ensaios de educação e movimentos sociais. Goiânia: UCG: 2004, p. 15-28. SCHERER-WARREN, Ilse. Cidadania sem fronteiras: ações coletivas na era da globalização. São Paulo: Hucitec, 1999. SILVA, Benedicto (Coord.). Dicionário de Ciências Sociais. 2. ed. Rio de Janeiro: Editora da Fundação Getúlio Vargas, 1987. OLIVEIRA, Breno Louzada Castro. Educação e Ruralidades Jataienses. 2004. 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