OPERAÇÃO REDUTORA DO VOLUME PULMONAR Manual do Pneumologista Novembro 2008 Por que Recomendar a RVP ? • Aumento da Sobrevida • Melhora da Qualidade de Vida • Alívio da Dispnéia • Melhora da Capacidade de Exercício Quando Indicar a RVP ? • Tipo e Severidade dos Sintomas • Severidade e Progressão da Doença • Caracteristicas da Função Pulmonar, dos Testes de Exercício e da Tomografia do Tórax • Disposição do Doente em Realizar Testes, Reabilitação Pulmonar e Operação Torácica em Busca de Melhora A Quem Indicar ? • Enfisema de Localização Predominante em LLSS à TCAR e Baixa Capacidade de Exercício Pós Reabilitação Pulmonar • Enfisema de Localização Predominante em LLSS à TCAR e Alta Capacidade de Exercício Pós Reabilitação Pulmonar Survival Morfologia e Distribuição Months Weder W et al. Ann Thorac Surg 1997 Questões do NETT • Mecanismo de Melhora com a RVP ? • Doença Heterogênea Beneficia ? Unilateral se • Doença Heterogênea Não-predominante de LLSS se Beneficia ? A Fisiopatologia PROTEOLYTIC ACTIVITY OF ELASTASE AND ALPHA1-ANTITRYPSIN A Fisiopatologia REDUÇÃO DE VOLUME PULMONAR UNILATERAL • Enfisema Unilateral ou Assimétrico • Pleurodese Contralateral • Toracotomia Contralateral com ou sem Ressecção Pulmonar • Ressecção Ipsolateral por Câncer com RVP Contralateral • Instabilidade Hemodinâmica Durante 1o. Lado de RVP Bilateral • Fuga Aérea de Grande Volume Durante 1o. Lado de RVP Bilateral • Grave Hiperinflação Pulmonar após TX Contralateral por Enfisema Quem Avaliará os Doentes ? • Pneumologista Assistente Espirometria, Gasometria Arterial, Ecocardiograma Tomografia Computadorizada do Tórax de Alta Resolução e • Centro de Referência em Doença Avançada Pletismografia com DLco, TC6M e Cicloergometria Pós Reabilitação Pulmonar, Cateterismo Cardiaco Direito, Avaliação Anestesiológica e Cirúrgica Torácica • Intercâmbio Médico Continuado O Intercâmbio Médico Quais as Barreiras Médicas ? • Conhecimento Limitado dos Benefícios da RVP • Desconhecimento do Perfil NETT para os "Bons Candidatos" • Limitada Disponibilidade de Exames de Avaliação ou Custos Elevados • Limitada Disponibilidade de Reabilitação • Delegação da Responsabilidade do Tratamento de Doentes Graves a Centros de Referência Mensagens do NETT • Em portadores de Enfisema Pulmonar Grave a Redução de Volume aumenta a sobrevida, a capacidade de exercício e a qualidade de vida. • A despeito do gradual declinio da função pulmonar entre 3 e 5 anos, os enfisematosos graves operados se beneficiam de uma vantagem na sobrevida e de condição clinicamente duradoura sobre os doentes tratados clinicamente, ao longo dos 5 anos. • A Redução de Volume deve ser fortemente considerada para todos os enfisematosos graves com doença predominante em lobos superiores. • Esse resultado positivo é importante para a comunidade médica, uma vez que os doentes tratados clinicamente estão sob maior risco de morte, se a êles não for oferecida a Redução de Volume Pulmonar Qual a Tendência Terapêutica ? Beneficios da RVP Morbimortalidade Menor Alternativa Não Operatória Minimamente Invasiva Tratamento Endoscópico Tratamento Endoscópico Válvulas Endobrônquicas ZEPHYR® Emphasys Medical IBV® Spiration Tratamento Endoscópico Vias Aéreas Extra-Anatômicas EXHALE® Broncus Inc. Tratamento Endoscópico Selante Biológico BIOLOGICAL SYSTEM Aeris Therapeutics Inc. Bulectomia • Bolha Enfisematosa Gigante (Enfisema Paraseptal) • Etiologia: Tabagismo, Cocaína, Sarcoidose, Deficiência de Alfa-1 Antitripsina e Antiquimotripsina-1, S. Marfan e S. Ehlers-Danlos • Dispneia Incapacitante • Bolha Tamanho ≥ 30% do Hemitórax Ipsolateral • Complicações da Bolha: Hiperdistensão, Rotura, Infecção ou Hemorragia • Acesso: Toracotomia e Videocirurgia • Operação: Drenagem ou Ressecção Conclusões • Redução de Volume Pulmonar é o único tratamento que modifica a história natural do Enfisema Pulmonar. • Portadores de doença predominante em lobos superiores, baixa capacidade de exercício, VEF1 > 20% e DLCO > 20% são os mais beneficiados com o tratamento, com aumento da sobrevida, melhora da qualidade de vida, alivio dos sintomas e melhora da função pulmonar. • Opções de tratamentos endoscópicos estão em fases iniciais de estudos, os quais tem mostrado resultados promissores. UNIDADE DE DOENÇAS TORÁCICAS SERVIÇO DE PNEUMOLOGIA E CIRURGIA TORÁCICA SÃO PAULO 1996 - 2008 ABORDAGEM POR VIDEO 100% BILATERAL EM UM TEMPO UNILATERAL BILATERAL EM DOIS TEMPOS 21 17 4 TOTAL RVP 42 SERVIÇO DE PNEUMOLOGIA E CIRURGIA TORÁCICA SÃO PAULO 1996 - 2008 Percentual SOBREVIDA 100 90 80 70 60 50 40 30 20 10 0 1 2 3 Anos 4 5 SERVIÇO DE PNEUMOLOGIA E CIRURGIA TORÁCICA SÃO PAULO 1996 - 2008 VEF1 40 35 Percentual 30 25 20 15 10 5 0 1 2 3 Anos 4 5