NIM (Azadirachta indica A.Juss): UMA ALTERNATIVA PARA MINIMIZAR
IMPACTOS AMBIENTAIS1
Cristiano Lopes de Lima2
Amanda Chaaban³
Resumo
O método químico tem sido amplamente utilizado na agricultura e pecuária no controle de pragas. Entretanto, os
efeitos adversos do uso indiscriminado de inseticidas têm provocado o aparecimento de biótipos resistentes,
fazendo com que o agricultor utilize dosagens cada vez maiores sem obter resultado satisfatório. Produtos
naturais, provenientes de plantas, podem ser uma alternativa viável ao controle de pragas, minimizando os
impactos ao meio ambiente. Neste contexto insere-se a utilização de extratos de plantas popularmente
conhecidas como contendo atividade inseticida, bem como estudo de seus componentes ativos no controle de
insetos nocivos. Acredita-se que o emprego de métodos alternativos de controle, dentre os quais o uso de plantas
inseticidas, poderá ser uma ferramenta importante no manejo integrado de pragas. Este trabalho tem como
objetivo demonstrar a utilização do nim (Azadiractha indica) como fonte alternativa no controle integrado de
pragas da agricultura e pecuária, minimizando a utilização de produtos químicos sintéticos, nocivos ao meio
ambiente, e como alternativa de controle na agricultura e pecuária orgânica.
Palavra – chave: Azadiractha indica, Nim, Produtos naturais, Agricultura orgânica.
Abstract
The chemical methods have been widely used in agriculture and livestock for pest control. However, the adverse
effects of indiscriminate use of insecticides have caused the emergence of resistant biotypes, making farmers use
increasing dosage without reaching a satisfactory result. Natural products, from plants, can be a viable
alternative to pest control, minimizing impacts to environment. In this context insert the use of plants extracts
popularly known as containing insecticide activity, as well as the study of its active components in harmful
insect control. It is believed that the use of alternative methods of control, among which the use of insecticide
plants can be an important tool in integrated pest management. This paper aims to demonstrate the use of neem
(Azadirachta indica) as an alternative source in integrated pest control in agriculture and livestock, minimizing
the use of synthetic chemicals, harmful to the environment, and as an alternative to control in agriculture and
organic livestock.
Keyword: Azadirachta indica, Neem, Natural products and organic agriculture.
___________________________________________________________________
1
Trabalho de Conclusão de Curso apresentado a Faculdade de Ciências Biomédicas de Cacoal como requisito
para finalização do Curso de Pós Graduação em Educação e Gestão Ambiental.
2
Médico Veterinário - Secretaria Municipal de Meio Ambiente – Porto Velho-RO
3
Professora Msc da Faculdade de Ciências Biomédicas de Cacoal
E-mail: [email protected]
2
1. INTRODUÇÃO
Entre as medidas de controle usadas pelos agricultores, o método químico tem sido o
mais utilizado. Contudo, os efeitos adversos do uso indiscriminado de inseticidas têm
provocado o aparecimento de biótipos resistentes, fazendo com que o agricultor utilize
dosagens cada vez maiores sem obter resultado satisfatório (SIQUEIRA et al., 2000).
O controle de diversas pragas tanto na agricultura quanto na pecuária tem sido feito
basicamente com o uso de inseticidas sintéticos, sendo necessárias pesquisas com métodos
que ofereçam menor risco para o ambiente. Apesar de sua significativa contribuição para a
produção agrícola, o uso intensivo e indiscriminado destes produtos favoreceu o surgimento
de pragas secundárias e não conseguiu eliminar os problemas já existentes; além disso, são
altamente tóxicos, sendo prejudiciais ao ambiente e à saúde humana (MARQUES et al.,
2004).
A busca de sucedâneos para esses inseticidas é uma constante. Produtos naturais,
provenientes de plantas, podem ser uma alternativa ao controle de pragas. Neste contexto
insere-se a utilização de extratos de plantas popularmente conhecidas como contendo
atividade inseticida (GUERRA, 1985), bem como estudo de seus componentes ativos no
controle de insetos nocivos.
Acredita-se que o emprego de métodos alternativos de controle, dentre os quais o uso
de plantas inseticidas poderá ser uma ferramenta importante no manejo integrado de pragas.
De acordo com ROEL (2001), o emprego de substâncias extraídas de plantas no controle de
pragas, apresenta algumas vantagens, quando comparado ao uso de produtos sintéticos.
Os inseticidas naturais não deixam resíduos, apresentam menor custo de produção e
são rapidamente degradáveis. Dentre as plantas cujo extrato tem poder inseticida, o nim,
Azadirachta indica é uma espécie que tem sido estudada e destaca-se pela sua eficiência no
controle de artrópodes praga e baixa toxicidade aos inimigos naturais e ao homem
(MARTINEZ, 2002).
3
Os extratos de plantas com potencial inseticida têm sido utilizados em sistemas de
produção em que não é permitido o uso de agrotóxicos, como na produção orgânica, e em
alguns sistemas familiares, devido à facilidade de aquisição e ao custo relativamente baixo,
quando comparado aos inseticidas convencionais.
A azadiractina, encontrada principalmente nas sementes, e em menor quantidade na
casca e nas folhas do nim, é o principal composto responsável pelos efeitos tóxicos aos
insetos (SCHMUTTERER, 1990; MORDUE & NISBET, 2000). Os efeitos da azadiractina
sobre insetos incluem repelência, deterrência alimentar, interrupção do crescimento,
interferência na metamorfose, esterilidade e anormalidades anatômicas (SCHMUTTERER,
1990; MORDUE & NISBET, 2000; MARTINEZ & EMDEN, 2001). Produtos derivados do
nim têm vantagem de ser praticamente não tóxicos ao homem e ser rapidamente degradados
no solo e nas plantas (ISMAN, 2006).
Esses compostos têm grande potencial no controle de pragas, apresentam toxicidade
extremamente baixa aos vertebrados, sendo praticamente inócuos, causando baixo impacto ao
ambiente. O plantio do nim está crescendo rapidamente no Brasil, com o objetivo de
exploração da madeira e também para a produção de folhas e frutos, de onde se retira a
matéria prima para produtos inseticidas, para uso medicinal, veterinário ou na indústria de
cosméticos (MARTINEZ, 2002).
Estas características colocam os produtos naturais como excelente recurso para o
controle de doenças de plantas na agricultura familiar ou na agricultura orgânica. Por outro
lado, enquanto os produtores convencionais dispõem de uma ampla gama de produtos
químicos para o controle de doenças e pragas nas lavouras, as opções disponíveis aos
agricultores que utilizam sistemas de produção agroecológicos são reduzidas e pouco
estudadas (CARNEIRO et al., 2007).
Este trabalho tem como objetivo realizar uma revisão da utilização do nim
(Azadiractha indica) como fonte alternativa no controle integrado de pragas da agricultura e
pecuária, minimizando o uso de inseticidas sintéticos, diminuindo assim, os impactos
ambientais.
4
2. ORIGEM E UTILIZAÇÃO DO NIM (Azadirachta indica)
O nim (Azadirachta indica A.Juss), árvore pertencente à família Meliaceae, é
conhecida há mais de 2000 anos na Índia e em países da Ásia Meridional por suas
propriedades medicinais (MARTINEZ, 1999).
De acordo com QUINTELA & PINHEIRO (2004) alguns dos principais componentes
biologicamente ativos do nim são azadiractina, meliantriol, limoneno, odoratone e outros
triterpenóides, entre os mais de 100 compostos já isolados. Os inseticidas à base de nim
apresentam baixo custo e podem ser produzidos de forma bastante simples. Em relação aos
agrotóxicos, são considerados menos poluentes, com baixo poder residual e apresentam
menor risco de intoxicação para mamíferos e aves.
A
azadiractina,
que
é
considerada
o
mais
potente
dos
limonóides
ou
tetranortriterpenóides presentes no nim, atua na inibição da alimentação dos insetos, afeta o
desenvolvimento das larvas e atrasa seu crescimento, reduz a fecundidade e fertilidade dos
adultos, altera o comportamento, causa diversas anomalias nas células, na fisiologia dos
insetos e causa mortalidade de ovos, larvas e adultos (MARTINEZ, 2002), pode também
provocar toxicidade ao ácaro praga Oligonychu. ilicis e ao predador Iphiseiodes. zuluagai.
Outros limonóides (grupo de tetranortriterpenóides), além da azadiractina, foram isolados da
árvore nim, incluindo a salanina, 14-epoxiazadiradiona, melantriol, nimbidina, nimbina,
melianona, gedunina, nimbolina, ninbinem, deacetilsalanina, azadiractol, azadirona,
vilosinina, meliacarpina (KRAUS et al. 1987, JONES et al. 1989, LEE et al. 1991).
Essas substâncias apresentam, também, efeitos múltiplos sobre artrópodes como
inibição
da
alimentação,
repelência,
diminuição
da
oviposição,
interrupção
do
desenvolvimento da ecdise e redução da fertilidade, fecundidade e mortalidade (MARTINEZ,
2002).
5
2.1.
UTILIZAÇÃO DO NIM (Azadirachta indica) COMO FONTE ALTERNATIVA
NA AGRICULTURA E PECUÁRIA
EISEMANN et al., (1990) e LEVOT & HUGHES (1990), citaram que o uso de
compostos inseticidas permanecem sobre o corpo dos espécimes, criando uma resistência e
ocasionando o crescimento da população de dípteros, como também prejuízos à natureza.
Devido aos problemas citados, houve a necessidade do descobrimento de substâncias que
atuassem sobre os espécimes, sem que houvesse impacto ambiental ou prejuízos à saúde
humana.
A maior potência do extrato de óleo de torta de nim pode ser atribuída ao maior teor
de azadiractina, pois segundo BRECHELT & FERNÁNDEZ (1995), no processo de obtenção
de torta de nim pela prensagem das sementes, 90% da azadiractina presente fica concentrada
na torta.
O efeito do nim sobre fungos é variável, dependendo, entre outros fatores, do patógeno
alvo. GOVINDACHARI et al. (1998), estudando a atividade antifúngica de terpenóides
constituintes do óleo de nim, observaram que a azadiractina não afetou o crescimento de três
fungos fitopatogênicos, enquanto que a salanina, nimbina, epoxiazadiradiona, deacetilnimbina
e azadiradiona, apresentaram diferentes níveis de controle. Esses cinco terpenóides que foram
eficazes no controle de fungos apresentaram maior ação quando em mistura do que quando
testados isoladamente.
Em experimentos realizados por BHUTTA et al. (1999), utilizando o extrato de
sementes de nim a 0,5% e 1% in vitro, foi observada a inibição do crescimento de Alternaria
alternata e Macrophomina phaseolina. ABBASI et al., (2003), após aplicação do óleo de
nim para avaliar o controle de bactérias, verificaram sua eficiência no controle de
Xanthomonas campestris pv. vesicatoria em tomate e pimentão em casa de vegetação.
NDUMU et al. (1999) demonstraram a toxicidade in vitro do óleo da semente de nim
para larvas de Amblyomma variegatum (Acarina: Ixodidae) observando que no produto puro
houve 100% de mortalidade das larvas após 48h e que a toxidez estava relacionada com a
concentração e tempo de exposição. MASKE et al. (2000) testaram in vitro a eficácia de um
6
composto de nim, Nimbitor, contra ectoparasitos de bovinos. A 4%, o composto apresentou
ação ectoparasiticida, com 100% de eficácia sobre piolhos Linognathus vituli (Anoplura:
Linognathidae), moscas Hippobosca maculata (Diptera: Hippoboscidae) e estágios larvais de
carrapato Rhipicephalus haemaphysaloides (Acarina: Ixodidae).
MOGNATO (2000), ao trabalhar com extratos de folhas e frutos de nim, demonstrou a
sua capacidade de prolongar a duração do estádio pupal de Chrysomya megacephala e Lucilia
cuprina, quase sempre suprimindo sua capacidade de emergência.
BHUTTA et al. (2001) avaliaram o efeito do nim no controle de fungos em sementes
de girassol. Os autores verificaram que uma solução a 1% obtida a partir de sementes de nim
reduziu em quase 100% a porcentagem de incidência de A. alternata nas duas cultivares
estudadas, além de controlar outros fungos como Fusarium spp.
SIDIQUI et al., (2003); SHARMA et al., (1996) relataram o efeito do azadirachtin
(substância extraída da planta conhecida como A. indica); afirmaram que esta apresentou
propriedades químicas, efeitos biológicos e terapêuticos quando utilizada sobre animais e
humanos.
LIANG et al., (2003) observaram que todas as larvas de Plutella xylostella (traça-dascrucíferas), alimentadas com folhas de couve tratadas com inseticidas comerciais à base de
nim morreram no sétimo dia ou antes. DEQUECH et al., (2009) ao avaliarem a ação de
extratos de plantas na oviposição e na mortalidade da traça-das-crucíferas, determinaram a
redução na oviposição de P. xylostella em folhas de couve.
GINARTE (2003) relatou que o óleo de nim na concentração de 0,2% tem um forte
efeito larvicida sobre Musca domestica, alcançando até 93% de controle, em condições de
laboratório.
MOURÃO et al., (2004) demonstraram que concentrações discriminatórias dos
extratos apresentaram diferenças significativas sobre a mortalidade de I. zuluagai. O extrato
de óleo de torta de nim causou 88% de mortalidade dos ácaros expostos, já os extratos de
semente e folha causaram 25% e 22%, respectivamente.
7
Estudos em campo com diversas espécies de pulgões em outras culturas evidenciam a
necessidade de aplicações adicionais de produtos à base de nim para garantir a manutenção da
população de pulgões abaixo do nível de dano que cause prejuízo econômico (LOWERY et
al., 1993; PARTRIDGE & BORDEN, 1997).
VENZON et al., (2007) recomendaram que em condições de campo, a utilização de
nim deve ser acompanhada por amostragens periódicas, sendo necessárias, possivelmente,
pulverizações adicionais a fim de reduzir a população de pulgões, caso a população
remanescente da primeira aplicação aumente.
DELEITO & MOYA-BORJA (2008) após a aplicação de soluções de óleo de nim a
partir de 0,5% no solo com o intuito de controlar moscas de importância médico-veterinária,
demonstraram sua viabilidade, pois a azadiractina apresenta baixa toxicidade e alta
degradabilidade, tendo meia vida de cerca de 20 dias. Esses mesmos autores relatam que os
produtos derivados de A. indica podem ser utilizados no MIP (Manejo Integrado de Pragas)
para controlar moscas ainda na fase de pupa, em propriedades nas quais o gado é recolhido no
final da tarde para o pernoite em instalações protegidas como cercados, telheiros ou currais,
podendo a aplicação no solo ser feita de manhã, após a saída do gado para o campo.
MARTINEZ, (2002) já havia relatado que o efeito residual da azadiractina dura de 3-7
dias, e quando aplicadas uma vez por semana, ao entardecer, torna-se suficiente para controlar
as pupas de L. cuprina, C. megacephala, Cochliomya hominivorax e M. domestica no solo,
mesmo tendo em vista que a cada dia novas larvas dessas moscas procurarão o solo para
pupar, o efeito inseticida do óleo de nim continuará atuando. Como a solução do óleo de nim
já terá penetrado no solo ainda na ausência de luz solar, ao amanhecer já não será suscetível à
degradação, visto que a atividade da azadiractina pode ser reduzida a aproximadamente 60%
após exposição à luz solar por quatro horas.
ABDEL-SHAFY & ZAYED (2002) estudaram, in vitro, o efeito acaricida do extrato
da semente de nim sobre ovos, estágios imaturos e adultos de Hyalomma anatolicum
(Acarina: Ixodidae) e concluíram que o NeemAzal F teve efeito significativo no controle
dessa espécie de carrapato quando usado nas concentrações de 1,6% e 3,2%.
8
Mais recentemente, SANTOS et al., (2006) utilizando pomada nas concentrações de
10% e 20% de nim determinaram a eficiência das mesmas para o tratamento da sarna em
camundongos de laboratório. O efeito foi observado a partir do quarto dia do tratamento,
quando aplicado topicamente, em quantidade suficiente para cobrir as áreas lesionadas, além
de mostrar boa atividade flogística, em camundongos.
3. CONSIDERAÇÕES FINAIS
Atualmente a preocupação com as questões ambientais tem levado ao crescimento de
pesquisas relacionadas a compostos com potencial no controle de pragas na agricultura e
pecuária, direcionando a alternativas tecnológicas que minimizem os impactos ao meio
ambiente.
O plantio do nim está crescendo rapidamente no Brasil, com o objetivo de exploração
da madeira e também para a produção de folhas e frutos, de onde se retira a matéria prima
para produtos inseticidas, para uso medicinal, veterinário ou na indústria de cosméticos.
Diversas empresas já se encontram no mercado cultivando, extraindo os princípios ativos e
comercializando produtos derivados no nim, uma planta de origem indiana, muito bem
adaptada ao clima brasileiro, com grande potencial de utilização no Manejo Integrado de
Pragas (MIP) e no Desenvolvimento Regional Sustentável (DRS).
Enfim, o cultivo e exploração do nim apresentam-se como uma fonte alternativa viável
para a minimização da utilização de produtos químicos sintéticos, nocivos ao meio ambiente,
e como alternativa de controle na agricultura e pecuária orgânica.
9
4. REFERÊNCIAS
ABDEL-SHAFY, S. & A.A. ZAYED. In vitro acaricidal effect of plant extract of neem seed
oil (Azadirachta indica) on egg, immature, and adult stages of Hyalomma anatolicum
excavatum (Ixodoidea: Ixodidae). Veterinary Parasitology. v. 106, pp. 89-96. 2002.
ABBASI, P.A.; CUPPELS, D.A.; LAZAROVITS, G. Effect of foliar applications of neem oil
and fish emulsion on bacterial spot and yield of tomatoes and peppers. Canadian Journal
Plant Pathology, Ottawa, v.25, pp.41-48, 2003.
BHUTTA, A.R.; BHATTI, M.H.R.; IFTIKHAR, A. Effect of seed diffusates on fungal
population and germination of sunflower seeds. Hélia, Novi Sad, v.24 n.34, p.77-81, 2001.
BHUTTA, A.R.; BHATTI, M.H.R.; IFTIKHAR, A. Effect of seed diffusates on growth on
seed-borne fungi of sunflower. Helia, Novi Sad, v.22, n.31, pp.143-149. 1999.
BRECHELT, A. & C.L. FERNÁNDEZ. 1995. (eds.). El nim. Un arbol para la agricultura y el
medio ambiente. Experienses en La Republica Dominicana. Fundación Agricultura Y Meio
Ambiente, Amigo del Hogar, San Cristobal, Rep. Dom., 133p.
CARNEIRO, S.M.T.P.G.; PIGNONI, E.; VASCONCELLOS, M.E.C.; GOMES, J.C. Eficácia
de extratos de nim para o controle do oídio do feijoeiro. Summa Phytopathol. v. 33, n. 1, pp.
34-39. 2007.
DELEITO, C. S. R. & MOYA-BORJA, G. E. Nim (Azadirachta indica): uma alternativa no
controle de moscas na pecuária. Pesquisa Veterinária Brasileira. v. 28, n 6, pp. 293-298.
2008.
DEQUECH, S. T. B.; EGEWARTH, R.; SAUSEN, C.D.; STURZA, V.S.; RIBEIRO, L.P.
Ação de extratos de plantas na oviposição e na mortalidade da traça-das-crucíferas. Ciência
Rural. v.39, n.2. 2009.
EISEMANN, C. H.; JOHNSTON, L. A. Y.; BROADMEADOW, M; O'SULLIVAN, B. M.;
DONALDSON, R. A.; PEARSON, R. D.; VUOCOLO, T.; KERR, J. D. Acquired resistance
of sheep to larvae of Lucilia cuprina, assessed in vivo and in vitro. International Journal
Parasitology. v. 20, n. 3, pp. 299-305. 1990.
GINARTE C.M.A. 2003. Efeitos de extratos de plantas e inseticidas de segunda e terceira
gerações em populações de M. domestica. Tese de Doutorado, Unicamp, São Paulo. 136p.
GOVINDACHARI, T.R.; SURESH, G.; GOPALAKRISHNAN, G.;BANUMATHY, B.;
MASILAMANI, S. Identification of antifungal compounds from the seed oil of Azadirachta
indica. Phytoparasitica, Bet Dagan, v.26, n.2, pp.109-116. 1998.
GUERRA, M. de S. Receituário caseiro: alternativas para o controle de pragas e doenças de
plantas cultivadas e de seus produtos. Brasília: Embrater, 1985. 166 p.
ISMAN, M.B. Botanical insecticides, deterrents, and repellents in modern agriculture and an
increasingly regulated world. Annual Review of Entomology, v.51, pp.45-66. 2006.
10
JONES, P.S., S.V. LEY, E.D. MORGAN & D. SANTAFIANOS. 1989. The c emistry of the
neem tree, p. 47-67. In M. Jacobson (ed.), Focus on phytochemical pesticides. (National
Research Council 1992) vol. 1, The neem tree. CRC, Boca Raton, 178p.
KRAUS, W., M. BOKEL, A. BRUHN, R. CRAMER, I. KLAIBER, A. KLAIBER, A.
KLENK, G. NAGL, H. POHNL, H. SADLO & B. VOGLER.. Structure determination by
nmr of azadirachtin and related compounds from Azadirachta indica A. Juss (Meliaceae).
Tetrah. Lett. v. 43, pp. 2817-2830. 1987.
LEE, S.M., J.A. KLOCKE, M.A. BARNBY, R.B. YAMASAKI & M.F. BALANDRIN.
1991. Insecticidal constituents of Azadirachta indica and Melia azedarach (Meliaceae). ACS
Symp. Series. v. 449, pp. 293-304. 1991.
LEVOT, G. W.; HUGHES, P. B. In vitro and in vivo studies on the effects of flystrike
dressings on larvae of Lucilia cuprina. Australian Veterinary Journal. v. 67, n. 9, pp. 337338. 1990.
LIANG, G.M. et al. Effects of three neem-based insecticides on diamondback moth
(Lepidoptera: Plutellidae). Crop Protection. v.22, n.2, pp.333-340. 2003.
LOWERY, D.T.; ISMAN, M.B.; BRARD, N.L. Laboratory and field evaluation of neem for
the control of aphids (Homoptera: Aphididae). Journal of Economic Entomology. v.86,
pp.864-870. 1993.
MARQUES, R.P.; MONTEIRO, A.C.; PEREIRA, G.T. Crescimento, esporulação e
viabilidade de fungos entomopatogênicos em meios contendo diferentes concentrações do
óleo de Nim (Azadirachta indica). Ciência Rural. v.34, n.6, pp.1675-1680. 2004.
MARTINEZ, S.S. 1999. O nim, Azadirachta indica: um inseticida natural. Comunicado
Técnico 21, Iapar, Londrina, PR. 5p.
MARTINEZ, S. S. (Ed.). O nim Azadirachta indica: natureza, usos múltiplos, produção.
Londrina: Instituto Agronômico do Paraná, 2002. 142 p.
MARTINEZ, S.S.; EMDEN, H.F. van. Growth disruption, abnormalities and mortality of
Spodoptera littoralis (Boisduval) (Lepidoptera: Noctuidae) caused by Azadirachtin.
Neotropical Entomology. v.30, pp.113-124. 2001.
MASKE, D.K., S.W. KOLTE & C.R. JANGLE. Efficacy of neem based compound
“Nimbitor” against ectoparasites of cattle. Indian Veterinary Journal. v. 77, pp. 103-106.
2000.
MOGNATO C.M. 2000. Avaliação do potencial inseticida das folhas de A. indica, M.
azedarach e E. robusta sobre o controle dos dípteros L. cuprina e C. megacephala, em
condições de laboratório. Dissertação de Mestrado, UFRRJ, Seropédica, RJ. 86p
MOURÃO, S.A.; SILVA, J.C.T.; GUEDES, R.N.C.; VENZON, M.; JHAM, G.N.;
OLIVEIRA, C.L.; ZANUCIO, J.C. Seletividade de Extratos de Nim (Azadirachta indica A.
Juss.) ao Ácaro Predador Iphiseiodes zuluagai (Denmark & Muma) (Acari: Phytoseiidae).
Neotropical Entomology. v. 33, n.5, pp. 613-617. 2004.
11
MORDUE, A.J.; NISBET, A.J. Azadirachtin from the neem tree Azadirachata indica: its
action against insects. Anais da Sociedade Entomológica do Brasil. v.29, pp.615-632. 2000.
NDUMU,P.A., J.B.GEORGE & M.K. CHOUDHURY. Toxicity of neem seed oil (Azadiracta
indica) against the larvae of Amblyomma variegatum a three-host tick in cattle. Phytotherapy
Research. v. 13, pp. 532-534. 1999.
PARTRIDGE, M.J.; BORDEN, J.H. Evaluation of neem seed extract for control of the spruce
aphid, Elatobium abietinum (Walker) (Homoptera: Aphididae). Canadian Entomologist, v.
129, pp. 899- 905. 1997.
QUINTELA, E. D. & PINHEIRO, P.V. 2004. Efeito de extratos botânicos sobre a oviposição
de Bemisia tabaci biótipo B em feijoeiro. Comunicado Técnico 92, Embrapa Arroz e Feijão,
Santo Antônio de Goiás, GO. 6p.
ROEL, R. A. Utilização de plantas com propriedades inseticidas: uma contribuição para o
desenvolvimento rural sustentável. Revista Internacional de Desenvolvimento
Local. v. 1, n. 2, pp. 43-50. 2001.
SANTOS, A.C.G.;. RODRIGUES, O.G.; ARAÚJO, L.V.C; SANTOS, S.B.; GUERRA,
R.M.S.N.C.; FEITOSA, M.L.T.; TEIXEIRA, W.C. & RIBEIRO, A.S. Uso de Extrato de Nim
no Controle de Acaríase por Myobia musculi Schranck (Acari: Miobidae) e Myocoptes
musculinus Koch (Acari: Listrophoridae) em Camundongos (Mus musculus var. albina L.).
Neotropical Entomology. v. 35, n. 2, pp. 269-272. 2006.
SCHMUTTERER, H. Properties and potential of natural pesticides from neem tree. Annual
Review of Entomology. v.35, pp.271-297. 1990.
SHARMA, C. D.; GADPANDEY, K. K.; RAI, A. N.; VYAS, K. M. Some new
hyphomycetes associated with leaf spots of forest plants in Madhya Pradesh, India.
Mycological Research. v. 100, n. 11, pp. 1388-1392. 1996.
SIDIQUI, B.S.; AFSHAN, F.; GULZAR, T.; SULTANA, R.; NAQVI, S.N. & TARIQ,
R.M. Tetracyclic triterpenoids from the leaves of Azadiractha indica and their insecticidal
activities. Chemistry and Pharmacology Bull. v.51, n. 4, pp. 415-417. 2003.
SIQUEIRA, H. A. A.; GUEDES, R. N. C.; PICANÇO, M. C. Cartap resistance and sinergism
in populations of Tuta absoluta (Lepidoptera: Gelechiidae). Journal of Applied
Entomology. v. 124, n. 5/6, pp. 1-7. 2000.
SUNDARAM, K. M. S. Root uptake, translocation, accumulation and dissipation of the
botanical insecticide, azadirachtin, in young spruce trees. Journal of Environmental Science &
Health - Part. Pesticides, Food Contaminants & Agricultural Wastes, v. 31, n. 6, pp. 12891306. 1996.
VENZON, M.; ROSADO, M.C.; PALLINI, A.; FIALHO, A.; PEREIRA, C.J. Toxicidade
letal e subletal do nim sobre o pulgão-verde e seu predador Eriopis connexa. Pesquisa
Agropecuária Brásileira. v.42, n.5, pp.627-631. 2007.
Download

NIM (Azadirachta indica A.Juss): UMA ALTERNATIVA