TRANSMITIR INFORMAÇÕES. EXPRIMIR SENTIMENTOS E EMOÇÕES, DEFENDER PONTOS DE VISTA. EMISSOR FUNÇÃO EMOTIVA CONTEXTO FUNÇÃO REFERENCIAL MOSTRAR A REALIDADE DE FORMA FIGURADA, VALORIZAR A LINGUAGEM COMO O MEIO DE EXPRESSÃO. MENSAGEM FUNÇÃO POÉTICA CANAL FUNÇÃO FÁTICA RECEPTOR FUNÇÃO CONATIVA PERSUADIR INFLUENCIAR O DESTINATÁRIO DEFINIR, EXPLICAR, ESCLARECER O CÓDIGO LINGUÍSTICO. CÓDIGO FUNÇÃO METALINGUÍSTICA INDICAR, FAVORECER A COMUNICAÇÃO. EXPRESSÃO LINGUÍSTICA FUNÇÕES SE COMBINAM E SE INTERPENETRAM, MAS HÁ PREDOMINÂNCIA DE UMA SOBRE AS OUTRAS, IMPORTANTE OBSERVAR A INTENÇÃO NO CONTEXTO. DICIONÁRIO METALINGUAGEM E REFERENCIAL METALINGUAGEM OUTDOOR POEMA TELEFONEMA CONATIVA E POÉTICA CONATIVA EMOTIVA E POÉTICA POÉTICA CONATIVA E FÁTICA CONATIVA A LINGUAGEM FIGURADA METÁFORA FIGURAS SEMÂNTICAS METONÍMIA PARADOXO HIPÉRBOLE COMPARAÇÃO ANTÍTESE PERSONIFICAÇÃO IRONIA SINESTESIA FIGURAS DE REALCE “Vi uma estrela tão alta, Vi uma estrela tão fria! Vi uma estrela luzindo Na minha vida vazia”. Manuel Bandeira ALITERAÇÃO ANÁFORA Hipérbato Inversão da frase Ex: Desfilavam os foliões. (ordem direta: Os foliões desfilavam) Elipse Omissão de um termo, facilmente perceptível Ex: (Eu) Preciso (de) que me ajudem. Zeugma Elipse para não repetir verbo ou substantivo. Ex: Encontrei a resposta. Ela não (encontrou a resposta) Pleonasmo Repetição enfática de um termo ou ideia. Ex: "Morrerás morte vil na mão de um forte..." Gonçalves Dias Ex: A mim só me resta uma saída. Assíndeto Ausência de conjunção coordenativa Ex: "Cheguei, vi, venci." Polissíndeto Repetição enfática de conjunção. Ex: "Trabalha, e teima, e lima, e sofre, e sua" - Olavo Bilac MODERNISMO UTILIZAÇÃO EXPRESSIVA DA LINGUAGEM FALADA EM SITUAÇÕES DO COTIDIANO NAMORADOS MANUEL BANDEIRA O RAPAZ CHEGOU-SE PARA JUNTO DA MOÇA E DISSE: - ANTÔNIA, AINDA NÃO ME ACOSTUMEI COM O SEU CORPO, COM A SUA CARA. A MOÇA OLHOU DE LADO E ESPEROU. - VOCÊ NÃO SABE QUANDO A GENTE É CRIANÇA E DE REPENTE VÊ UMA LAGARTA LISTRADA? A MOÇA SE LEMBRAVA: - A GENTE FICA OLHANDO... A MENINICE BRINCOU DE NOVO NOS OLHOS DELA. O RAPAZ PROSSEGUIU COM MUITA DOÇURA: - ANTÔNIA, VOCÊ PARECE UMA LAGARTA LISTRADA. A MOÇA ARREGALOU OS OLHOS, FEZ EXCLAMAÇÕES. O RAPAZ CONCLUIU: - ANTÔNIA, VOCÊ É ENGRAÇADA, PARECE LOUCA. Gêneros discursivos ou textuais Ocorrem em situação de comunicação • Divulgação científica – relatório, resenha, resumo. • Jornalístico – editoriais, reportagens, artigos, entrevistas, notícias. • Instrucionais – receitas, manuais, regulamentos, bulas. • Natureza jurídica – contratos, petições, requerimentos, atestados. • Publicitários – anúncios, propagandas. • Destinados ao lazer – HQs, charges, cartuns, tiras. • Ordem interpessoal – cartas, cartas ao leitor, cartas do leitor, manifestos, e-mails. • Ficção – fábulas, contos, crônicas, novelas, romances, poemas. RECURSOS EXPRESSIVOS I. O SUBSTANTIVO PODE ASSUMIR A CARGA EXPRESSIVA DE UM VERDADEIRO ADJETIVO, QUANDO EM FUNÇÃO DE ADJUNTO ADNOMINAL. MENINA VENENO II. O ARTIGO PODE SER USADO PARA EXPRIMIR GENERALIZAÇÃO – TANTO O DEFINIDO QUANTO O INDEFINIDO. O PORTUGUÊS FOI O CARRASCO DO ÍNDIO. III. O ARTIGO DEFINIDO É UTILIZADO PARA DESTACAR UM SUBSTANTIVO. FERNANDO PESSOA É O POETA. IV. A REPETIÇÃO DO ADJETIVO ASSUME PAPEL DE SURPELATIVO. ELA ESTAVA TRISTE, TRISTE. V. O ADJETIVO ANTEPOSTO PODE ASSUMIR VALOR FIGURATIVO. UM POBRE RAPAZ. UM RAPAZ POBRE. VI. UM PRONOME INDEFINIDO PODE ASSUMIR VALOR ADJETIVO . CERTA MULHER APARECEU NA VILA. ELA É A MULHER CERTA PARA O CARGO. VII. O PRONOME PESSOAL OBLÍQUO PODE SER UTILIZADO COM OBJETIVO ENFÁTICO, CONSTITUINDO UM PLEONASMO ACEITÁVEL. A LIBERDADE, NÓS A DEVEMOS ACEITAR ACIMA DE TUDO. VIII. O PRONOME DEMONSTRATIVO PODE APRESENTAR MUITOS VALORES CHAMADOS AFETIVOS, COM A AJUDA DA COMPETENTE ENTONAÇÃO. NO FINZINHO, ROMÁRIO MARCOU AQUELE GOL! (UM GOLAÇO) COMO VOCÊ TEVE CORAGEM DE NAMORAR AQUILO? (DESPREZO) ELE SAIU FAZENDO AQUELE BARULHO! (INTENSIDADE) IX. QUANDO, NUMA FRASE, TEMOS DOIS ADVÉRBIOS TERMINADOS EM –MENTE VINCULADOS A UMA MESMA PALAVRA, PODEMOS, PARA TORNAR MAIS LEVE E DINÂMICO O ENUNCIADO, JUNTAR O SUFIXO TÃO SOMENTE AO ÚLTIMO ADVÉRBIO. ELA AGIA FRIA E RACIONALMENTE. LINGUAGEM FORMAL E LINGUAGEM INFORMAL FORMAL LÍNGUA-PADRÃO, NORMAS DITADAS PELA GRAMÁTICA INFORMAL NÃO OBEDECE NECESSARIAMENTE ÀS REGRAS DA GRAMÁTICA NORMATIVA ALGUNS EXEMPLOS DO EMPREGO DA LINGUAGEM COLOQUIAL EU TE FALEI E VOCÊ NÃO ACREDITOU. ISTO É PRA MIM FAZER. EU NÃO ENCONTREI ELE. ESTA É A MÚSICA (DE) QUE EU MAIS GOSTO. NÃO SE ESCREVE(M) MAIS POEMAS. VOU NA CASA DE MARIANA. CHEGOU ATRASADO NA ESCOLA. ME DEIXA!!! VARIANTE LINGUÍSTICA FORMAS VERBAIS SÃO EMPREGADAS EXPRESSIVAMENTE, EM USO QUE ESCAPA AO QUE SERIA NORMAL. A.PODE-SE EMPREGAR O PRESENTE DO INDICATIVO PARA: - INDICAR AÇÕES E ESTADOS PERMANETES OU ASSIM CONSIDERADOS NO QUE SE PODE CHAMAR PRESENTE DURATIVO. A TERRA E OS DEMAIS PLANETAS DO SISTEMA SOLAR GIRAM EM TORNO DO SOL. - EXPRESSAR UMA AÇÃO HABITUAL OU UMA CARACTERÍSTICA, AINDA QUE NÃO EXERCIDAS NO MOMENTO EM QUE SE PRODUZ A FALA. É O PRESENTE FREQUENTATIVO. ELE QUASE NÃO CONVERSA, TEM POUCOS AMIGOS. - CONFERIR VIVACIDADE AOS FATOS NO PASSADO, APROXIMANDO-OS DO MOMENTO EM QUE VIVE QUEM OUVE OU QUEM LÊ. É CHAMADO PRESENTE HISTÓRICO OU NARRATIVO. ENTÃO, COLOMBO FINALMENTE DESEMBARCA EM TERRAS AMERICANAS. B. PODE-SE EMPREGAR O IMPERFEITO DO INDICATIVO PARA: - DENOTAR UMA AÇÃO PASSADA HABITUAL OU REPETIDA. É O IMPERFEITO FREQUENTATIVO. ELE FUMAVA, ENTÃO, DOIS MAÇOS DE CIGARROS POR DIA. C. PODE-SE EMPREGAR O FUTURO DO PRESENTE PARA: - EXPRIMIR POSSIBILIDADE, DÚVIDA, INCERTEZA. TERÁ ELA FORÇAS PARA SUPERAR TAIS OBSTÁCULOS. - INDICAR CARÁTER IMPERATIVO. HONRARÁS PAI EMÃE. D. PODE-SE EMPREGAR O FUTURO DO PRETÉRITO PARA: - EXPRIMIR AÇÃO PRESENTE, DE FORMA POLIDA. SR. JOSÉ, PODERÍAMOS USAR O SEU TELEFONE?