FAZER E COMPREENDER
JEAN PIAGET
Conclusões Gerais – Item I
Processo da tomada de
consciência e efeitos resultantes
da conceituação sobre a ação
Mariana Lima Duro
Jonas Tarcisio Reis
PROCESSO DA TOMADA DE CONSCIÊNCIA E EFEITOS
RESULTANTES DA CONCEITUAÇÃO SOBRE A AÇÃO
- Hipóteses defendidas no TC confirma-se no FC,
facilmente verificadas na ações de êxito precoce,
onde o sucesso ocorre por etapas. (pág. 172):
1.A ação constitui um conhecimento autônomo, cuja
conceituação somente se efetua por TC posteriores.
2.As TC procedem da periferia para o centro
(partindo da zona de adaptação ao objeto para
atingir as coordenações internas das ações).
- A partir de um certo nível, há influência resultante
da conceituação sobre a ação (pág. 173, l.3).
- A TC parte dos resultados exteriores da ação e após
engajam-se na análise dos meios empregados em
direção as coordenações gerais (mecanismos
centrais), inconscientes da ação (pág. 173, l.19).
- Poder-se-ia crer que é a lógica do indivíduo e as
explicações físicas que ele obtém através delas que
modificam as ações. (pág. 173, l.33).
PROCESSO DA TOMADA DE CONSCIÊNCIA E EFEITOS
RESULTANTES DA CONCEITUAÇÃO SOBRE A AÇÃO
-Os
progressos devidos à regulação da ação fornecem
à ação e suas regulações (pág 173, l.43):
1. Capacidade de antecipação
2. Regulagem mais ativa (não limitando-se às
regulações automáticas através de correções
compensadoras)
3. Favorecimento à TC: antecipação e escolha
passam do comportamento material para o da
representação, constituindo novas coordenações da
ação e de conceituação como faces de uma mesma
organização.
Há, de um lado, a coordenação de movimentos
(materiais) e por outro lado conexões lógicas ou
implicativas.
PROCESSO DA TOMADA DE CONSCIÊNCIA E EFEITOS
RESULTANTES DA CONCEITUAÇÃO SOBRE A AÇÃO
- O que a conceituação fornece à ação é um
reforço de suas capacidades de previsão e a
possibilidade de dar um plano de utilização
imediata (pág. 174, l.20).
- Há um aumento no poder de coordenação sem
que o indivíduo estabeleça fronteiras entre a
sua prática (“o que fazer para conseguir?”) e o
sistema de seusa conceitos (“por que as coisas
se passam desta maneira?”) (pág. 174, l.23).
- Mesmo nas situações em que os problemas
tratam-se de compreender e não de conseguir, o
indivíduo capacitado graças as suas ações a
estruturar operacionalmente o real, permanece
muito tempo inconsciente de suas estruturas
cognitivas antes de ter atingido um nível bem
mais elevado de abstração (pág. 174, l.25).
PROCESSO DA TOMADA DE CONSCIÊNCIA E EFEITOS
RESULTANTES DA CONCEITUAÇÃO SOBRE A AÇÃO
CONCLUSÃO DAS CONCLUSÕES GERAIS (Item I)
- Enquanto que o atraso da TC sobre o êxito precoce
das ações e o seu processo da periferia para o centro
são confirmados nesta segunda obra, as situações
novas do FC relatam os sucessos práticos efetuados
somente por etapas com coordenações progressivas
de níveis bem distintos e espaçados.
- Principalmente na fase II, a ação e a conceituação
efetuam trocas constantes.
- Na fase III há uma inversão total da situação inicial
e a conceituação fornece à ação, não apenas planos
restritos e provisórios, mas uma programação de
conjunto (prática apoiada em teorias).
- A questão consiste em saber se reencontraremos,
nessas formas superiores de conceituação, o
processo geral que conduz da periferia para o
centro.
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