Procura-se um engenheiro Segundo um estudo da Confederação Nacional da Indústria (CNI): Brasil tem hoje 6 engenheiros para cada 100 000 habitantes, quando eles deveriam ser pelos menos 25 por 100 000 habitantes para dar conta das vagas atualmente abertas. Em 2006, 30.000 estudantes brasileiros saíram da universidade diplomados em engenharia. A Coréia do Sul graduou 80.000. A China despejou no mercado 400.000 novos engenheiros VEJA 19 Dezembro 2007 - Edição 2039 Freio no crescimento - CNI 20/08/2008 "A fraca educação e treinamento é talvez o maior peso para o crescimento do País", afirmou Flávio Castelo Branco, economista-chefe da Confederação Nacional da Indústria (CNI). Brasil sofre com baixo número de engenheiros e empresas recorrem a profissionais estrangeiros. Secretário do MEC afirma: "enfrentamos um blecaute de trabalhadores” Com a economia brasileira avançando ao ritmo mais rápido em décadas, a falta de engenheiros petrolíferos a eletricistas está abalando a competitividade do País e desacelerando o crescimento. Procuram-se engenheiros 26/3/2008 Doutores Capes - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior “O número de doutores na área das engenharias é insuficiente para atender a demanda. O que formamos mal substitui as aposentadorias dos núcleos de pesquisa das universidades”, disse o presidente da Capes, Jorge Guimarães. Em 2005, o Brasil formou 1.114 doutores em engenharias de um total de 8.989 titulados no mesmo ano. Terá de formar pelo menos quatro mil em 2010. Segundo Guimarães, a velocidade do desenvolvimento de empresas e indústrias de um país depende da disponibilidade de engenheiros altamente qualificados. “Não temos falta de qualidade, mas de quantidade”, salientou. O País tem 4.894 professores nas engenharias. São 139 cursos de doutorado, 98% dos quais em instituições públicas. “Há enorme demanda de pessoal qualificado nas áreas de energia, petróleo e gás, minas e metalurgia, automação industrial, bens de capital e muitas outras.” Pesquisa Oferta x Demanda ABINEE/RS Avaliar a situação no estado Suscitar a discussão Motivar a indústria e instituições de ensino a liderar processo de melhoria da situação Encaminhar ações Empresas Participantes Actia Altus AZ BCM Coester CP Digicon Digistar Digitel Dimelthoz Eliseu Kopp Elo Elster Epcos Exatron Full Gauge GL Globus Imobrás Imply IMS Inova Intral Iriel Jobe Cabos Johson Controls Logmaster Magmattec MDI Menno NBN Nossa Ducha Novus Parks Rasatronic Solaris Springer Stampgraf Stemac Teikon Teracom Toth Trafo Venax ZPM Instituições de Ensino Participantes Centro Universitário Feevale Novo Hamburgo Pontifícia Universidade Católica do RS (PUC/RS) Porto Alegre Universidade de Caxias do Sul (UCS) Caxias do Sul Universidade do Vale do Rio dos Sinos (UNISINOS) São Leopoldo Universidade Estadual do Rio Grande do Sul (UERGS) Porto Alegre Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) Porto Alegre Universidade Luterana do Brasil (ULBRA) Canoas Instituições de Ensino Participantes Esc. Téc. Est. Frederico G. Schmidt São Leopoldo Esc. Téc. Est. Parobé Porto Alegre Esc. Téc. Est. Monteiro Lobato (Cimol) Taquara Esc. Téc. Santo Inácio Porto Alegre Faculdade de Tecnologia SENAI (FATEC) Porto Alegre Fund. Esc. Téc. Liberato Salzano V. da Cunha Novo Hamburgo SENAI – Ney Damasceno Ferreira Gravataí SENAI – Nilo Peçanha Caxias do Sul SENAI – Plínio Gilberto Kroeff (CETEMP) São Leopoldo SENAI – Visconde de Mauá Porto Alegre Participação de Empresas por Cidade Tamanho Médio da Equipe Técnica 4,73 Variação Anual 5,00 4,60 4,07 25,0 4,00 2,73 3,00 23,9 2,00 19,9 2,00 5,8 7,8 2006 2007 20,0 15,0 15,3 1,00 0,00 30,0 10,0 10,5 5,0 0,0 2008 Variação Anual Crescimento projetado até 2011 de 2009 2010 2011 Número Médio de Funcionários Situação atual e projeção Média de Funcionários 4,12 vezes em relação a 2006 Tamanho Médio da Equipe Técnica 2,80 Variação Anual 3,00 3,33 3,07 18,7 2,00 16,0 12,9 1,00 6,8 21,1 25,0 20,0 15,0 2,67 2,47 9,6 10,0 5,0 0,00 0,0 2006 2007 2008 Variação Anual Crescimento projetado até 2011 de 2009 2010 2011 Média de Funcionários 3,1 vezes em relação a 2006 Número Médio de Funcionários Situação atual e projeção Tamanho Médio da Equipe Técnica 4,40 4,40 23,0 Variação Anual 4,00 3,00 1,00 25,0 19,2 3,80 3,67 14,8 8,2 30,0 20,0 2,20 2,00 26,7 15,0 10,0 10,4 5,0 0,00 0,0 2006 2007 2008 Variação Anual Crescimento projetado até 2011 de 2009 2010 Número Médio de Funcionários Situação atual e projeção 2011 Média de Funcionários 3,25 vezes em relação a 2006 Previsão de Formandos Quantidade de Profissionais 1.200 1.029 1.029 801 838 278 236 255 260 274 279 182 176 189 191 210 243 2006 2007 2008 2009 2010 2011 1.000 800 1.027 736 600 400 200 0 Técnico de Nível Médio Engº. de Software Engº. Eletricista/Eletrônico Previsão de Contratações 500 400 300 263 274 259 270 101 99 105 123 98 95 90 86 2008 2009 2010 2011 200 100 0 Técnico de Nível Médio Engº. Eletricista/Eletrônico Engº. Software Relação Oferta x Demanda Note-se que a comparação direta não é válida pois não foi pesquisado o universo das empresas. No entanto observase que as relações entre oferta e demanda são diferentes para cada tipo de profissional Número de Profissionais 900 800 700 600 500 838 400 300 200 100 262 98 105 189 263 0 Engº. Software Contratações Previstas Engº. Eletricista/Eletrônico Formandos Técnico Nível Médio Observações Relevantes Os dados apresentados nesta pesquisa não representam a totalidade do setor. Estão computadas as expectativas apenas das: Empresas filiadas à ABINEE que responderam a pesquisa Instituições de Ensino de maior representatividade da região metropolitana de Porto Alegre e Caxias do Sul (região que compõem o APL Eletroeletrônico – Automação e Controle) Observações Relevantes o Engenharia Elétrica/Eletrônica o Engenheiro de Software, compreendendo os cursos: o Engenharia da Computação o Ciências da Computação o Técnico de Nível Médio do Setor Eletroeletrônico Observações Relevantes o Segundo a CaixaRS, em uma pesquisa realizada junto a 4 grandes empresas de TIC (HP, DELL, SAP e SOFTEK), há um prognóstico de contratações de 1.000 profissionais por ano, para cada uma destas empresas, nos próximos 3 anos, o que dá uma idéia da demanda de profissionais de TIC no estado do Rio Grande do Sul. o Existem ainda os profissionais contratados pelas Estatais, por Instituições de Ensino, Empresas de Software e Outros Setores da Indústria além do Eletroeletrônico, não contemplados nesta pesquisa. o As principais dificuldades apresentadas pelas empresas na pesquisa dizem respeito a falta de experiência e qualificação dos candidatos. Observações Relevantes o Os números referentes às demandas representam a expectativa de contratações por parte das empresas, com base na previsão de aumento da produção, planejamento de expansão das empresas e outros fatores associados, que podem variar conforme o panorama econômico. o Os números referentes às ofertas representam a expectativa de formandos das Instituições de Ensino, com base no número de alunos matriculados e nas estatísticas de conclusões de cada curso. o O setor eletroeletrônico reclama da escassez de mão-de-obra disponível para contratação. Observações Relevantes o As empresas que têm atividade econômica distinta da atividade predominante da região possuem uma dificuldade na contratação de mão-de-obra, já que as instituições de ensino procuram formar profissionais relacionados com a atividade predominante da região onde estão situadas. Observações Relevantes o O custo/benefício de investir tempo e dinheiro na capacitação de um profissional ou pagar salários mais altos e ter, em curto prazo de tempo, um profissional melhor preparado é um dos dilemas das empresas, já que esta prática pode se tornar uma ameaça para a própria empresa. o Na medida em que a empresa capacita o seu funcionário, abre espaço para que este seja sondado e contratado por outras empresas, dispostas a pagar salários mais altos por um profissional já capacitado (caso das multinacionais demandantes de MO pronta). O que fazer ? Como a indústria do estado pode ajudar no processo? Nossa indústria está dando a prioridade adequada ao problema ? As instituições de ensino tem capacidade instalada para prover a demanda? Este cenário é conhecido pelos futuros engenheiros? Quais os novos recursos para formação de RH existem ? Posição CNI o Atuar na formação de mão-de-obra de nível superior buscando uma maior integração universidade-empresa que possibilite a redefinição do sistema de ensino, de modo a atender as necessidades geradas nas atividades econômicas é uma das sugestões da CNI (Confederação Nacional da Indústria) para reduzir a distância entre a formação de Capital Humano e as demandas das empresas. Futuro o Estima-se que nos próximos 20 anos, nos países desenvolvidos, 80% dos empregos a serem oferecidos sejam “cerebrais” e apenas 20%, braçais, gerando uma demanda crescente pelos processos de educação continuada, que serão passaportes para a empregabilidade. 80% 20% Muito Obrigado! www.abinee.org.br [email protected] (51) 3384-0020