1
GT3:
Organização da informação e do conhecimento no século XXI
METADADOS PARA CONSERVAÇÃO FOTOGRÁFICA1
VIEIRA, D.C.O2; SIMIONATO, A.C3.
Damaris Cardoso de Oliveira Vieira
RESUMO
O presente trabalho tem se propõe a analisar os metadados que identificam o estado de
conservação e armazenamento de documentos fotográficos em arquivos, bibliotecas, museus e
centros de documentos, com o intuito de contribuir para uma melhor representação descritiva
das fotografias e para garantir o acesso adequado desse tipo de material aos usuários dessas
Unidades de Informação. O trabalho foi elaborado a partir da leitura e análise crítica da
bibliografia sugerida, tendo como resultado teórico a constatação da grande importância
social do desenvolvimento de novas tecnologias que possibilitem a difusão do conhecimento e
da informação através de banco de dados elaborados a partir da concepção de que os
benefícios dessa ação terão alcance imensuráveis.
Palavras-chave: Fotografia. Metadados. Conservação e armazenamento de fotografias.
1 INTRODUÇÃO
Na primeira metade do século XIX, surge a fotografia revolucionando as artes visuais,
em sua história permanece como uma síntese de várias observações e inventos em momentos
distintos construídos por vários personagens. A primeira descoberta importante para
1
Este é um projeto de Iniciação Científica, financiado pela Fundação Araucária, PR. Esta pesquisa se
insere no projeto de pesquisa "Tratamento temático e descritivo de acervos fotográficos: abordagem
teórica e aplicada nas instituições do Paraná” coordenado pelas professoras Ana Cristina de
Albuquerque e Ana Carolina Simionato.
2
Graduanda do Curso de Biblioteconomia da Universidade Estadual de Londrina (UEL).
Email: [email protected]. Endereço de contato: Universidade Estadual de Londrina (UEL) – 86057970 – Londrina – PR.
3
Professora do Departamento de Ciência da Informação da Universidade Estadual de Londrina
(UEL). Doutoranda em Ciência da Informação pela Universidade Estadual Paulista (UNESP)
2
fotografia foi a "câmara obscura" que foi desenvolvida para observar os eclipses solares, o
princípio básico da máquina fotográfica.
Tempos após ao desenvolvimento da câmera escura, em 1832, Daguerre pesquisou a
possibilidade de se reproduzir usando a luz do sol e descobriu um processo fotográfico que
chamou de photographie, e desde então é originado o recurso imagético que conhecemos até
hoje a fotografia. (BENJAMIN, 1992)
A fotografia propicia lembranças e fatos históricos, além de cenários; contudo para sua
fixação em um suporte é advinda de fatores químicos e por isso está susceptível aos fatores de
naturais e artificiais de seu armazenamento.
Do ponto de vista da área de Ciência da Informação, a preocupação com o
armazenamento e conservação de documentos é um desafio, pois muitas instituições que
possuem esse tipo de material em seu acervo não estão atentas à para a preservação de
memória e a a degradação dos documentos imagéticos esta suscetível ao tempo, a física e
química do material, todavia, a conservação fotográfica oferece maior durabilidade e
qualidade para que este registro possua maior tempo de vida e consequentemente atribui para
cultura das próximas gerações (FILIPPI; LIMA; CARVALHO, 2002).
Da mesma forma, esse tipo de informação sobre a conservação e armazenamento
deveriam ser informadas aos usuários corretamente, ou seja, as Unidades de Informação como
os Arquivos, Bibliotecas, Museus e outros tipos de Centros de Informação devem em seu
catálogo público concentrar descritores que caracterizam o documento por um todo e ao
mesmo tempo individualizando o recurso para que ele tenha sua recuperação, acesso e uso.
Os descritores são denominados de metadados, e por isso, a utilização dos metadados
faz-se necessário para que os recursos informacionais sejam padronizados a fim da otimização
de seu acesso como Santos; Arakaki e Simionato (2014) abordam. E Alves (2012, p. 47)
define: “[...] os metadados são atributos que representam uma entidade (objeto do mundo real)
em um sistema de informação, em outras palavras, são elementos descritivos ou atributos
referenciais codificados que representam características próprias ou atribuídas às entidades.”
A função dos metadados é descrever recursos informacionais, apresentando uma
divisão em cinco níveis: administrativos (metadados usados no gerenciamento e
administração dos recursos informacionais), descritivos (metadados usados para descrever e
identificar informações sobre recursos), conservação (metadados relacionados à conservação
de recursos de informação), técnicos (metadados relacionados ao funcionamento do sistema e
comportamento dos metadados) e uso (metadados relacionados ao nível e tipo de uso dos
recursos informacionais). (GILLILAND-SWETLAND, 1999).
3
Nesse sentido, os metadados podem registrar qualquer tipo de informação
característica de um recurso informacional, e no caso desse trabalho, os metadados se
atentarão ao escopo da conservação e armazenamento de fotografias e se elas estão sendo
informadas ao seu usuário. Por exemplo, se caso a fotografia estiver com um dano ou outra
forma que altere seu estado original, essa informação deve estar disponível ao usuário por
meio de um metadado.
Além disso, “[...] destaca-se a importância do tratamento descritivo da informação,
uma etapa da catalogação para a imagem digital, na construção de formas mais eficientes para
sua representação e apresentação é o modo de torná-las disponíveis, acessíveis e
recuperáveis.” (SIMIONATO, 2012, p. 78).
Portanto, este subprojeto propõe um estudo sobre o estado de conservação e
armazenamento para as fotografias, por meio das formas de descrição no catálogo dos
diversos ambientes informacionais como arquivos, bibliotecas, museus ou centros de
documentação e cultura, ambientes. A questão norteadora da pesquisa é: a descrição do
documento fotográfico por meio dos metadados nos catálogos mantém em seus descritores o
estado de conservação e armazenamento?
O objetivo geral da pesquisa é analisar os metadados, inseridos no tratamento
descritivo e que identificam o estado de conservação e armazenamento de documentos
fotográficos. Os objetivos específicos se definem por: identificar os procedimentos referentes
a conservação e armazenamento de fotografias; sistematizar os metadados referentes ao
estado de conservação e armazenamento dos catálogos das instituições; verificar como é
realizada a representação descritiva para os documentos fotográficos; comparar os resultados
obtidos com os padrões de descrição referentes ao tratamento descritivo de documentos
fotográficos.
Logo, destaca-se a importância desse estudo que apresenta uma proposta de
investigação do processo de descrição (também denominados como catalogação) de
fotografias para o âmbito do estado de conservação e armazenamento desse tipo de recurso. E,
além disso, os questionamentos sobre o tema se refletem na necessidade de que a área de
Ciência da Informação ainda possui sobre as discussões questões teórico/práticas para os
diversos tipos de recursos informacionais, tanto os tradicionais quanto os digitais.
4
2 PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS
Esse estudo pode ser caracterizado como pesquisa bibliográfica, exploratória e
descritiva, uma vez que consistirá na coleta de dados junto às instituições e além da
identificação dos conceitos e definições sobre os metadados para o estado de conservação e
armazenamento dos documentos fotográficos além da comparação com os padrões de
descrição referentes ao tratamento descritivo.
Esta pesquisa está inserida no projeto de pesquisa “Tratamento temático e
descritivo de acervos fotográficos: abordagem teórica e aplicada nas instituições do Paraná”,
e a contextualização do documento fotográfico no âmbito do tratamento descritivo por meio
de sua representação pelos metadados além de sua ênfase pelos estado de conservação e
armazenamento do documento, se dará pelo estudo das seguintes instituições: Arquivo
Público de Londrina, Arquivo Público do Paraná, Museu Histórico de Londrina, Museu
Paranaense, Biblioteca Pública do Paraná, Museu da Fotografia da Cidade de Curitiba, Museu
da Gravura de Curitiba, Centro de Arte Digital de Curitiba e Centro de Estudos do
Movimento de Curitiba.
A coleta de dados se dará através de questionários específicos que serão devidamente
elaborados enfocando o assunto principal e poderá ser aplicado através de formulário
eletrônico ou via e-mail.
Para a realização da pesquisa, propõe-se que a pesquisa seja desenvolvida de acordo
com os eixos estabelecidos pelo projeto maior, ao qual esse estudo visa colaborar, muitas
vezes de forma concomitante, conforme apresentados a seguir:
1ª fase: Levantamento bibliográfico dos assuntos propostos: representação descritiva,
documentos fotográficos, tratamento de documentos fotográficos, acervos fotográficos, os
padrões de descrição referentes ao tratamento descritivo de documentos fotográficos, estado
de conservação e armazenamento do documento fotográfico. E neste momento, a pesquisa
será de base bibliográfica e exploratória ao buscar na literatura vigente as bases para que
discussões e definições sejam construídas.
2ª fase: Contato com as instituições definidas no Estado do Paraná. Nesta fase a pesquisa será
de base exploratória e descritiva.
5
3ª fase: Aplicação do instrumento de coleta de dados e diagnósticos dos acervos. A coleta de
dados se fará por instrumentos de pesquisa a serem definidos como questionários, formulários
eletrônicos, com responsáveis pelos acervos para que os dados coletados sirvam de base para
o diagnóstico dos acervos. Quando possível, as visitas técnicas serão de grande auxílio por
possibilitarem um maior contato com os pesquisadores e profissionais que realizam os
trabalhos acerca dos documentos fotográficos nas instituições mapeadas.
A pesquisa encontra-se na primeira fase de realização.
3 DISCUSSÃO: A CONSERVAÇÃO FOTOGRÁFICA
É sabido que uma das principais características do documento fotográfico diz respeito
à sua fragilidade e também ao seu papel essencial na preservação da memória cultura, o que
remetem à uma determinada época, a qual estão relacionadas costumes e processos históricos.
É, portanto, um material de fundamental importância para o entendimento da sociedade e para
salva-guardar as memórias de um grupo, de uma pessoa ou lugar, e assim sendo requer
esforços para que sua durabilidade seja garantida pelo maior espaço de tempo.
Para a Ciência da Informação, buscar métodos que possibilitem a conservação de
acervos fotográficos é vital, pois as causas de deterioração desse tipo de material são variadas
e vão desde locais de armazenamento inapropriado até a inadequação no manuseio. Nesse
contexto se faz necessário que a manutenção de acervos fotográficos seja delegada à pessoas
que tenham um grau de conhecimento técnico que as possibilitem, minimamente, entender o
acervo como uma entidade portadora de valor material e imaterial.
Uma das principais causas de danos à fotografia está relacionada às suas condições de
armazenamento, isso se deve ao fato de que o local de armazenagem deve ser livre de
umidade, nesse caso se deve levar em consideração a umidade relativa (UR), ou seja avaliar
no ambiente escolhido a temperatura e a quantidade de vapor de água contida no ar.
(MUSTARDO; KENNEDY, 2001)
No que tange os problema advindos da alta UR podemos citar danos como o
amolecimento do papel fotográfico o que facilitaria sua aderência a outros materiais ou
objetos com os quais estejam em contato, há que se considerar ainda a questão do
favorecimento do proliferação de agentes biológicos relacionados às condições favoráveis
propiciadas pela umidade elevada:
Os níveis da umidade relativa dentro dos ambientes do armazenamento são
importantes pois a presença da água é necessária para que ocorra a maioria
6
das reações químicas que causam a deterioração dos materiais fotográficos.
Altos níveis de UR geralmente estimulam reações químicas prejudiciais,
especialmente quando se trata de materiais fotográficos. Acima de 60%,
aumenta a probabilidade da germinação de esporos de fungos.
(MUSTARDO; KENNEDY, 2001, p.8)
Dentre os agentes biológicos, dos quais trata Mustardo e Kennedy (2001), estão
também os insetos e roedores que por sua vez causam danos irreversíveis ao material
fotográfico inviabilizando à sua restauração. Para os autores citados anteriormente, as
seguintes etapas de proteção devem ser seguidas para diminuir o risco de atividade biológica
dentro do acervo, conforme trata:
• revisão inicial das coleções que entram no repositório;
• atenção rigorosa em manter as áreas de armazenamento e de trabalho livres de
alimentos e de bebidas, incluindo embalagens e vasilhames;
• revisão periódica das condições de armazenamento;
• boas condições de limpeza e de manutenção;
• exterminação programada e supervisionada, caso seja necessário.
A partir disso podemos inferir que para assegurar a integridade física do acervo
fotográfico às instituições detentoras de tais acervos, além da mão de obra qualificada devem
investir em recursos tecnológicos, como por exemplo, climatizadores, que ajudem a propiciar
as condições necessárias à conservação das fotografias, o que por sua vez pressupõe uma
elevação considerável nos custos dessas instituições.
3.1 A organização de coleções fotográficas
A apresentação do material fotográfico e a forma como ele é disposto não pode em
hipótese alguma ser negligenciado, pois sua devida organização, levando-se em conta critérios
técnicos, permite que sua finalidade seja alcançada, ou seja, quando se inicia uma pesquisa
num arquivo de fotografias há que se identificar, inicialmente, aspectos gerais que a
caracterizem e que possam dizer ao consultante a abrangência daquele material no que se
refere ao espaço e ao tempo.
Para que isso seja possível se faz necessário um minucioso trabalho de organização
que requer a atenção para uma série de quesitos que resultarão num acervo lógico e de fácil
acesso.
7
Em primeiro lugar é imprescindível saber a origem da coleção se foi adquirida pela
comercialização ou é fruto de doação à instituição, essa conduta permite o controle
patrimonial e o estabelecimento da posse legal daquele documento, são portanto, processos de
cunho administrativo. Em seguida é feita a parte que diz respeito ao material propriamente
dito, pois nesse momento serão feitos os registros quanto ao nome da coleção, a data-período
à que se refere, total de fotografias adquirida (separadas por tipo de suporte), autorias (quando
identificadas), descrição do conteúdo temático, data e forma de aquisição, provinênciahistórico e por fim descrições gerais.
Nem sempre o material fotográfico recebido pela instituição de destino estão
organizados quanto as informações necessária para a catalogação, motivo pelo qual, muitas
vezes, os responsáveis pela coleção deve receber todas as informações, através de entrevistas
e depoimentos, afim de concluir a etapa de organização e proceder a disponibilização do
material no acervo. Essa coleta de informações e o enriquecimento de dados sobre os
materiais dispostos no acervo podem continuar posteriormente com o tratamento contínuo
quanto ao armazenamento, higienização, digitalização etc.
4 METADADOS
Segundo Barbosa (1978), do processo evolutivo e da necessidade de registrar a
origem, a autoria e o período da criação de documentos surgiu a catalogação, que após passar
por diversos processos de desenvolvimento teve a sua existência valorizada pelo lançamento
do projeto MARC (Machine Readable Cataloging) em 1965 com o intuito de padronizar a
linguagem de troca de informações bibliográficas.
Esse novo mecanismo de descrição de códigos de catalogação passou a ser muito
utilizado por facilitar o intercâmbio de informações bibliográficas de modo mecanizado e
eficaz.
Seguindo o passo evolutivo da Ciência da Comunicação na década de 90 se populariza
o conceito de metadados, que de modo simples e acessível, podemos dizer se tratar do
conjunto de dados relacionados a um dado. Assim, para a organização de um arquivo de
metados é indispensável que haja, primeiramente, uma padronização da forma como os dados
e metadados serão dispostos, em um banco de dados, por exemplo.
Isso posto, fica evidente que a função dos metadados é descrever conceitualmente
documentos para que o entendimento desses documentos seja o mais efetivo possível.
Entretanto, a sistematização desse engenhoso mecanismo que visa a interconexão de vários
8
elementos é desafiador e requer inovações constantes, uma vez que o volume de informações
circulantes, com o advento das tecnologias da informação, se torna cada vez maior.
Por outro lado, os avanços tecnológicos e a rapidez com que ocorrem são elementos
que contribuem de modo determinante para que a busca e recuperação de conteúdo
informacional sejam cada vez mais complexas, elaboradas, rápidas e eficientes. Esse aspecto
deve ser considerado de extrema importância não apenas por facilitar e enriquecer o trabalho
dos profissionais ligados à ciência da informação, mas também porque a melhor difusão da
informação e do conhecimento está intimamente relacionada com uma sociedade mais
igualitária e consciente.
Considerando-se tudo o que foi dito previamente é importante ressaltar que os
esforços empreendidos pelos profissionais da Ciência da Comunicação devem estar em
consonância com o desenvolvimento de novas estruturas tecnológicas pelos profissionais da
área de tecnologias informacionais, dado que estes últimos darão o suporte necessário ao
tráfego, recuperação e organização dos documentos nos ambientes virtuais. Para que isso seja
possível foram criados protocolos que norteiam, regulamentam e padronizam a criação de
metadados.
Assim, para que os metadados possam ser considerado de boa qualidade, segundo a
National Information Standards Organization, eles devem apresentar os seguintes requisitos:
• Metadados de qualidade devem ser apropriados aos materiais de uma
coleção, aos usuários da coleção e destinados ao provável uso por objetos
digitais;
• Metadados de qualidade devem ser apropriados para proporcionar a
interoperabilidade;
• Metadados de qualidade devem proporcionar a utilização de padrões como
vocabulários controlados, para refletir o que, onde, quando e quem em
relação ao conteúdo;
• Metadados de qualidade devem incluir declarações claras sobre as
condições e termos de uso do recurso informacional;
• Registros de metadados de qualidade são objetos em si e, portanto, devem
ter a qualidade de arquivamento, persistência e identificação única.
Metadados de qualidade devem ser confiáveis e verificáveis;
• Metadados de qualidade apoiam a gestão a longo prazo de recursos em
coleções.
(NISO, 2004, p. 10, tradução nossa)
9
Como pudemos observar os sistemas que interagem para que seja possível
correlacionar dados descritivos de materiais bibliográficos requerem um nível complexo de
entendimento sobre diversas áreas do conhecimento e assim, possibilitem que o acesso às
informações, tanto aos profissionais das Ciências da Comunicação quanto aos demais
usuários, seja em sua totalidade organizado e eficiente.
5 CONCLUSÃO PARCIAL
Embora ainda haja uma grande quantidade de informações a serem consideradas, tanto
sobre conservação fotográfica quanto sobre metadados, tem-se, até o momento, a percepção
de que a criação de padrões de metadados representam um avanço de inestimável valor para
que o trabalho da conservação do documento fotográfico seja cada vez mais elaborado e
consiga cumprir o seu papel de preservação de memória cultural e histórica da sociedade.
Assim, os recursos que podem ser disponibilizados, principalmente no ambiente
virtual, cumprem também o papel de disseminar com facilidade o conteúdo dos acervos
constantes nas instituições aos usuários que tenham interesse em acessar o material disponível
para os mais diversos fins, tais como informacional, educacional etc.
Vê-se portanto, que há uma conjunção de esforços de diversas áreas do conhecimento
que convergem para além da mera criação de novas técnicas destinadas a determinada área,
pois possibilitam um alcance que atinge a sociedade como um todo em dimensões que não
podem ser previstas devido ao alcance de suas potencialidades.
10
6 REFERÊNCIAS PRELIMINARES
ALVES, R. C. V. Metadados como elementos do processo de catalogação. 2010. 134f.
Tese (Doutorado em Ciência da Informação) – Faculdade de Filosofia e Ciências,
Universidade Estadual Paulista, Marília, 2010.
BARBOSA, Alice Príncipe.
BNG/BRASILART, 1978.
Novos
rumos
da
catalogação.
Rio
de
Janeiro:
BARUKI, Sandra. Conservação e preservação de fotografias. In: GRANATO, Marcus;
SANTOS, Claudia Penha dos; ROCHA, Claudia Regina da (Orgs). Conservação de acervos/
Museu de Astronomia e Ciências Afins. Série Mast Colloquia, v.9. Rio de Janeiro: MAST,
2007. p. 105-120
BENJAMIN, W. A obra de arte na era de sua reprodutibilidade técnica. In: BENJAMIN, W.
Sobre arte, técnica, linguagem e política. Lisboa: Antropos, 1992. p. 166-196.
BUCKLAND, Michael K. Descrição e pesquisa: metadados como infra-estrutura. Brazilian
Journal of Information Science Marília, v. 0, n. 0, p. 3-14, jul./dez. 2006. Disponível em:
<http://www2.marilia.unesp.br/revistas/index.php/bjis/article/viewFile/26/47>. Acesso em: 15
out. 2014.
FILIPPI, P.; LIMA, S. F.; CARVALHO, V. C. Como tratar coleções de fotografias. São
Paulo: Arquivo do Estado: Imprensa Oficial do Estado, 2002.
GILLILAND-SWETLAND, A. J. La definición de los metadatos. In: Introducción a los
metadatos: vías a la información digital. [S. l.]: GETTY, 1999. p. 1-9.
MARCONDES, Marli. Conservação e preservação de coleções fotográficas. São Paulo:
Arquivo
do
Estado:
Revista
Histórica,
matéria
02.
Disponível
em:
<www.historica.arquivoestado.sp.gov.br/materias>. Acesso em: 28 jan. 2015.
MUSTARDO, Peter.; KENNEDY, Nora. Preservação de fotografias: métodos básicos para
salvaguardar suas fotogarfias. In: Cadernos técnicos de conservação fotográfica 2. Rio de
Janeirio: Projeto Conservação Preventiva em Bibliotecas e Arquivos: Arquivo Nacional,
2001.
NISO. Understanding Metadata. Bethesda: NISO Press, 2004. Disponível em:
<http://www.niso.org/publications/press/UnderstandingMetadata.pdf>. Acesso em: 11 nov.
2014.
SANTOS, P. L. V. A. C.; SIMIONATO, A. C.; ARAKAKI, F. A. Definição de metadados
para recursos informacionais: apresentação da metodologia BEAM. Informação &
Informação, [S.l.], v. 19, n. 1, p. 146–163, fev. 2014. Disponível em:
http://www.uel.br/revistas/uel/index.php/informacao/article/view/15251. Acesso em: 19 Mai.
2014.
SIMIONATO, A. C. Representação, acesso, uso e reuso da imagem digital. 141f. 2012.
Dissertação (Mestrado em Ciência da Informação)– Universidade Estadual Paulista “Júlio de
Mesquita Filho”, Faculdade de Filosofia e Ciências, Marília/SP, 2012.
Download

GT3: Organização da informação e do conhecimento no século XXI