SINDICATO DOS TRABALHADORES E TÉCNICOS DE SERVIÇOS Aos trabalhadores da SPA O SITESE sempre teve razão na análise que fez às propostas que nos foram enviadas pela Administração da SPA para revisão do A.E. e se fomos os primeiros a não querer fazer parte de uma farsa encenada pela empresa, verificamos com agrado que os outros sindicatos deram por findas as negociações do A.E., para também não participarem nela. Os trabalhadores da SPA, é preciso referi-lo até à exaustão, têm neste momento um A.E. que se encontra em vigor e qualquer tipo de alteração, terá que ser negociada e aprovada entre as partes que o compõem, não é pela razão da força que alguém o consegue, é pela força da razão que numa democracia as partes envolventes se afirmam. Dentro do que o plenário de então aprovou, fizemos uma proposta de revisão da tabela salarial e cláusulas de expressão pecuniária, que não teve por parte da SPA qualquer tipo de resposta. Ou sim, ou não, ou ainda uma contraproposta, seria no mínimo uma conduta ao nível do que se pode esperar das regras que a democracia impõe. Somos pelo direito à negociação livre, responsável e comprometedora, sem juízos prévios ou agendas determinadas e privilegiamos o diálogo e concertação social, pelo que a ausência de qualquer tipo de reação por parte da SPA, nos obriga a uma leitura de quem quer, posso e mando. Procurámos assim dirimir na tutela do Estado, através da conciliação, as diferenças que pudéssemos revelar entre as partes e perceber os possíveis pontos de encontro, deixando claro que o objecto da negociação eram as tabelas e clausulado pecuniário. Dentro da conciliação, a SPA não apareceu à primeira convocatória, expondo-se, se nós fizéssemos questão a coimas previstas na lei, consideradas como graves. Só que, o que nos move, são os resultados a favor dos trabalhadores e nada mais que isso. Entenderam na segunda reunião não quererem negociar, o que estando dentro do que para nós era previsível, dado o histórico anterior, consideramos como posição autista e prepotente. Assim, não nos resta outra atitude que desde logo manifestámos e ficou em ata, do que prosseguir com o que a lei nos proporciona e continuar a observar os direitos que a todos nós assiste. Temos que continuar com a mediação e se for necessário ir até à arbitragem, não vamos deixar adormecer ou morrer esta situação, só que como em tudo neste país, temos que respeitar as leis e as leis têm tempos e espaços a cumprir. Gostávamos de jamais ter chegado a esta situação, somos e seremos pessoas que privilegiam o diálogo, mas jamais faremos de ingénuos, prejudicando todos aqueles que acreditam em nós. Não queremos adiantar muito mais neste momento, mas jamais defraudaremos os que no SITESE entregaram a sua defesa. A NOSSA FORÇA DEPENDE DE TODOS. ESTAR SINDICALIZADO/A É UM SEGURO DE VIDA PARTILHADO POR TODOS Nota: para qualquer esclarecimento não hesitem em contactar-nos para o email – [email protected] ou 217816040 Lisboa, 5 de Fevereiro de 2013 A DIREÇÃO