. Máxima demanda DISPONIBIL HÍDRICA MILHO . Máxima sensibilidade à deficiência hídrica ET IAF Uso consuntivo 3,5 a 4,5 mm/dia (até a 7a-8a folha ) 5 a 7 mm/dia (florescimento) 10 mm/dia (em condições especiais) Consumo Total = 400 a 600 mm/ciclo ET 60 PERÍODO CRÍTICO : 15 dias Florescimento 45 (Emborrachamento) 15 dias (Grãos leitosos) Flor Pato Branco aprox. 2000 mm / ano (Variável com os estádios de desenvolvimento) Capacidade de armazenamento de água disponível em diferentes tipos de solos e seu efeito na produção de milho. Tipos de solo A B C Água disponível (mm)(1) 180 130 90 Produção de grãos – kg/ha 1999(2) 7.776 2.508 2.132 2000(3) 14.172 12.354 9.595 (1) Água disponível até a profundidade de 120 cm; (2)ano com acentuado déficit hídrico; (3)ano sem déficit hídrico. Adaptada de Alley & Roygard (2001). Medidas positivas: -Melhorar penetração da água, reduzir escoamento superficial; - Efetuar controle de plantas daninhas; manter resíduos de culturas ZONEAMENTO DA CULTURA ZONEAMENTO DA CULTURA ZONEAMENTO DA CULTURA ZONEAMENTO DA CULTURA ZONEAMENTO DA CULTURA ZONEAMENTO DA CULTURA ZONEAMENTO DA CULTURA ZONEAMENTO DA CULTURA ZONEAMENTO DA CULTURA ZONEAMENTO DA CULTURA FERTILIDADE DO SOLO, NUTRIÇÃO E ADUBAÇÃO CALAGEM EM PD Temos tido mais problemas em PD por excesso que por falta de calcário; pH ideal 6,0 Excesso de calcário na superfície imobiliza micronutrientes, principalmente Mn e Zn Problemas com acidez: atrofia do sist. radic. raízes sec. entumescidas, folhas + velhas arroxeadas Al Extração média de nutrientes pela cultura do milho destinada à produção de grãos e silagem em diferentes níveis de produtividade (Coelho & França, 1995) Nutrientes extraídos (kg ha-1) TIPO DE EXPORTAÇÃO PRODUTIVIDADE t ha-1 N P K Ca Mg 3,65 77 9 83 10 10 5,80 100 19 95 17 17 7,87 167 33 113 27 25 9,17 187 34 143 30 28 10,15 217 42 157 32 33 11,60 115 15 169 35 26 15,31 181 21 213 41 28 17,13 230 23 271 52 31 18,65 231 26 259 58 32 GRÃOS SILAGEM (Matéria seca) Fonte: 1- Embrapa Londrina (1997) 2- Broch, D. I- (1998) Adaptado diversos autores -K Milho Soja ADIÇÕES E PERDAS DE NITROGÊNIO N do adubo Fixação biológica Mineralização da matéria N nas orgânica chuvas Nitrogênio Lixiviação (5 %) Extração pelas culturas Perdas gasosas (10-80 %) Imobilização biológica (25-30 %) RESPOSTAS DE N relacionadas principalmente a: Distribuição de chuvas; Uso e manejo de solo e de culturas (PD x Conv., rotações) Eficiência de resposta da cultivar. Perdas de N - MILHO N-amônia v ol. ac um., % d o N ap licado N-amônia v ol. ac um., % d o N ap licado PERDAS N - URÉIA Uberlândia/MG 80 Uberlândia/MG 80 Plantio Convencional 60 Plantio Direto 60 40 76% 40 24% 20 0 Perdas de N - MILHO 20 Sulf. Am. Nit. Am. Uréia Uran Sulfuran 0 Sulf. Am. Nit. Am. Uréia Uran Fontes/Modo Aplicação Fontes/Modo Aplicação Superficial Superficial Incorporado Sulfuran Incorporado Recomendação de adubação (Comissão de Química e Fertilidade do Solo RS e SC) Teor de M.O. no solo Nitrogênio Cultura antecedente1 Leguminosa % Consorciação ou pousio Gramínea -----------------------kg N ha-1 --------------------- ≤ 2,5 70 80 90 2,6 – 5,0 50 60 70 ≤ 30 ≤ 40 ≤ 50 > 5,0 1 Cultura antecedente gramínea = adicionar até 20 kg N ha-1 a mais; Cultura antecedente legumin ou cons. = adicionar até 20 kg N ha-1 a menos. * Para expectativa de rendimento > 4 t ha-1, acrescentar 15 kg N ha-1 por t adicional de rendimento de grãos. Algumas recomendações: Doses de N podem ser reduzidas em até 20% em lavouras de milho em rotação com soja Em sistema convencional: aplicar de 10 a 30 kg/ha de N na semeadura e o restante em cobertura (4 a 8 folhas) Em semeadura direta: 20 a 30 kg/ha de N na semeadura após gramíneas e entre 10 a 15 kg/ha de N em cultivo sobre legumin. O restante com 4 a 6 folhas, especialmente nos primeiros anos de plantio direto; Número de adubações de coberturas a serem realizadas na cultura do milho. 1 aplicação Entre 4 a 6 folhas Solos argilosos (>35% argila) e regiões não muito chuvosas 2 aplicações 3 a 4 folhas e 6 a 7 folhas Solos arenosos e Condições de alta percolação de N 3 aplicações 4 folhas 7 a 8 folhas 10 a 12 folhas Sistema de produção sob agricultura irrigada (pivô central) Recomendação de adubaçao (Comissão de Química e Fertilidade do Solo RS e SC Teor de P ou k no solo Fósforo / cultivo 1o 2o Potássio / cultivo 1o 2o Kg P2O5 ha-1 Kg K2O ha-1 Muito Baixo 125 85 110 70 Baixo 85 65 70 50 Médio 75 45 60 30 Alto 45 45 30 30 M. Alto 0 ≦ 45 0 ≦ 30 * Para expectativa de rendimento > 4 t ha-1, acrescentar 15 kg P2O5 ha-1 e 10 kg K2O ha-1 por t adicional de rendimento de grãos. Resposta do milho à adubação NK em cobertura Plantio N-P2O5-K2O Cobertura N-P2O5-K2O Produção de grãos ------------------------------ kg/ha -------------------------15-100-100 105-00-00 9.036 15-100-100 105-00-40 9.164 35-100-100 85-00-00 11.094 35-100-100 85-00-40 11.817 MOMENTO DA ADUBAÇÃO NITROGENADA GENÓTIPOS Há disponibilidade de HÍBRIDOS e CULTIVARES DE POLINIZAÇÃO ABERTA Potencial dos HÍBRIDOS pode chegar a 16.000 kg ha-1 HÍBRIDOS Híbridos Simples (HS) HS = L x L Híbridos Simples modificado (HSM) HS = HL x L Híbridos Duplos (HD) HD = HS x HS Híbridos Triplos (HT) HT = HS x L CULTIVARES DE POLINIZAÇÃO ABERTA CRIOULAS MELHORADAS GENÓTIPOS CULTIVARES DE POLINIZAÇÃO ABERTA Produção das cultivares de poliniz. aberta na lavoura pode chegar a 6.000 kg ha-1 (em geral inferior a híbridos) ALGUMAS DIFERENÇAS ENTRE HÍBRIDOS E CULTIVARES DE POLIN. ABERTA - Amplitude de base genética; - Uniformidade; - Adaptabilidade; - Estabilidade; - Produtividade Rendimento (kg ha-1) RENDIMENTO X AMBIENTE Híbridos Cultivares de pol. aberta Condições ambiente Adversas Ótimas HÍBRIDOS X CULTIVARES Característica Híbrido Média de 11 cv. pol. aberta 3.164 Rendimento de grãos (kg ha) Estatura (cm) 6.603 282 318 Altura inserção espiga (cm) Plantas acamadas (%) 120 171 0 21 Plantas quebradas (%) 1,3 7 Fonte: Viau & Zamberlan (COTRIJUI, década de 80) Comparação HÍBRIDOS F1 x F2 Características de planta e rendimento de grãos das gerações F1 e F2 de 6 híbridos de milho Geração Estatura No espiga/ planta Rendimento grãos Kg ha-1 % F1 248 0,90 a 4774 a 100 F2 240 0,87 b 4177 b 87,5 Fonte: Sangoi et al. (1993) GENÓTIPOS Características de cultivares para haver bom desempenho a campo: - Boa arquitetura de plantas; - Boa resistência a moléstias e pragas; - Boa capacidade competitiva; - Baixo percentual de acamamento/ quebra de plantas; - Boa tolerância geral a estresses (temperatura, água, radiação, nutrientes, etc.); - Boa adaptação ao ambiente. - Bom empalhamento de espiga - Cor e tipo de endosperma CARACTERÍSTICAS DE HÍBRIDOS DA PIONEER Híbrido Potencial produtivo Precocidade Defensividade 32R21 10 10 5 3069 8 9 7 3081 9 9 8 30P70 9 8 8 30R50 10 7 9 30F53 10 7 9 3063 9 7 7 30R07 9 7 6 3071 8 7 8 30F44 9 7 7 30F33 10 7 8 3041 7 6 8 3232 7 6 7 30K75 8 5 8 3021 8 5 8 30F98 8 5 7 Pioneer – Híbridos recomendados para período tardio: 3069, 3081, 3071, 30F44, 30F33, 3041, 3027, 30F80, 30K75, 3021 DEKALB – SANIDADE X PRECOCIDADE Linha sanidade Híbrido GDU OBS DKB 215 828 SuperPrecoce DKB 280 835 Precoce DKB 333B 950 Tardio DKB 350 860 Precoce DKB 909 825 Superprecoce Linha precocidade Híbrido GDU OBS DKB 205 762 2 a 3 d + precoce que Flash DKB 901 790 6 a 11 d + precoce que Tork DKB 950 770 12 a 17 d + precoce que Tork Cultivar Tardio....> 890 GD Cultivar Precoce...831-889 GD Cultivar Superprecoce..< 830 GD Resistência a Herbicidas (Evento Não Transgênico) 1) Cultivar R a herbicida Sethoxydim (BASF) com híbrido da Dekalb 2) Cultivar Clearfield (Herbicida On Duty) = imazapic + imazapyr Com híbridos Dekalb e mais recentemente Dow Resistência a insetos (Evento Transgênico) Cry1, 2 e 9 = lepidópteros (borboletas); a Cry3, 7 e 8 = coleópteros (besouros); Cry 5, 12, 13, 14 = nematóides e a Cry2, 4, 10, 11, 17, 19… = dípteros (moscas e mosqui Resistência a insetos (Evento Transgênico) Resistência a insetos (Evento Transgênico) Eventos GM em milho Milho Yieldgard (Monsanto) - gene Cry1Ab (Spodoptera, Diatraea e Helicoverpa) MILHO HERCULEX União das tecnologias R a Bt (gene Cry1F) e R ao glufosinato de amônio (gene PAT) Gene com RR2 Resistência ao glyphosate Resistência a insetos Norma de coexistência “ Separação ou superior a 100 (cem) metros ou, alternativamente, 20 (vinte) metros, desde que acrescida de bordadura com, no mínimo, 10 (dez) fileiras de plantas de milho convencional de porte e ciclo vegetativo similar ao milho geneticamente modificado." Resistência a insetos Norma de coexistência Resistência a insetos ÁREAS DE REFÚGIO Recomendação - 10% da área total de milho da propriedade e que a mesma não exceda 1500 metros de distância da área com milho Bt. GENÓTIPOS Estratégias para escolha do genótipo em função do ciclo: - Regiões mais frias = usar cv. precoces ou superprecoces pois o ciclo se alonga; - Semeaduras precoces = usar cv. precoces ou superprecoces pois toleram temp. mais baixas; - Semeaduras tardias em regiões frias= usar cv. precoces e superprecoces para escapar do frio e geada; - Perspectiva de safrinha de grãos Tipos de milho em função de características do endosperma: Endosperma duro = grande número de grãos de amido pequenos e poligonais Endosperma mole = grãos de amido maiores e arredondados - Milho duro = principalmente composto pelo endosperma duro (confere maior resistência a pragas e tbem menor germinação na espiga); - Milho dentado = partes laterais do grão compostas por endosperma duro e a porção central por endosperma mole (dentado contrai-se mais que duro no processo de maturação) Tipos de milho em função de características do endosperma: - Pipoca = endosperma duro princip., grãos menores, espaços entre grãos de amido no interior do grão = capac de expansão do endosperma) Milho doce = gene específico que retarda a conversão de sacarose em amido (milho fica mais doce e enrugado após a maturação) MILHO DENTADO BR 106 MILHO DENTADO BR 201 ARRANJO DE PLANTAS Composto por: Densidade Espaçamento entre linhas Distribuição na linha Variabilidade entre plantas Escolha do arranjo é influenciada por: Cultivar; Nível tecnológico; Época de semeadura; Comprimento da estação de crescimento; Finalidade da produção MANEJO CULTURAL – DENSIDADE E ESPAÇAMENTO Densidade de semeadura = n° de plantas por unidade de área, Geralmente, o aumento na densidade melhora o rendimento da cultura até um certo ponto, além do qual o rendimento cai com o aumento da densidade. Espaçamento entre linhas = espaçamento reduzido há melhor distribuição das plantas na área DENSIDADE DE PLANTAS Fonte: Sangoi (2010) Fonte: Sangoi (2010)