Introdução ao
Mundo da bike
Atenção: Alto risco de se apaixonar!
Introdução ao mundo da bike
Marítima Seguros
Depto. de Marketing
R. Cel. Xavier de Toledo, 114 – 11º andar
São Paulo – SP CEP 01048-000
Conselho Editorial
Francisco Vidigal Filho, Mario Jorge Pereira, André Gouw,
Tercio de Polli, Rita Sastre, Claudia Midori e William Parron
Projeto Gráfico e Diagramação
Hugo Cukurs e Hugo Klemar
Edição, Redação, Revisão e Produção
RMA Comunicação
Av. Dr. Cardoso de Melo, 1750 – 2º andar – Vila Olímpia
São Paulo – SP CEP 04548-005
Tel. (11) 2244-5900
E-mail: [email protected]
Introdução ao mundo da bike é um boletim informativo gratuito,
especialmente desenvolvido para a Marítima Seguros, dirigido às pessoas
interessadas no tema ciclismo e mobilidade urbana, com o objetivo de
contribuir com o fomento no debate sobre a utilização segura da bicicleta
como meio de transporte, lazer e sociabilização.
São Paulo
2013
Olá,
Pensar na cidade como organismo vivo e espaço de convivência e interação é uma tendência
crescente no mundo todo. Isso favoreceu para que, em muitas cidades, as pessoas passassem
a prestar mais atenção na bicicleta não só como recurso para o lazer e esporte, mas também
como meio de transporte.
Afinal, que outro transporte tem a capacidade de, além de ser um meio de deslocamento,
favorecer o condicionamento físico e contribuir para que possamos ter uma nova perspectiva
da cidade?
Foi pensando nisso que elaboramos esta cartilha, para contribuir com o debate sobre o uso
da bicicleta nos ambientes urbanos, além de dar dicas valiosas para que ciclistas, pedestres,
motoristas e todos aqueles que transitam pelas ruas possam conviver em harmonia e segurança.
Bom Te Ver Bem!
Marítima Seguros
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CAPÍTULO 1
Por que a bicicleta?
Pedalar pode ser uma das maneiras mais divertidas e agradáveis de voltar a sentir o prazer
da liberdade e vento no rosto. Desbravar o mundo numa bicicleta é mais simples do que se
imagina. Mas para ter uma boa experiência sobre duas rodas é importante estar atento a
alguns detalhes antes de sair por aí pedalando.
10 motivos para escolher a bicicleta:
1 - Melhora o humor
2 - Exercita corpo e mente
3 - Economiza dinheiro
4 - Proporciona mais qualidade de vida
5 - Maior produtividade no trabalho
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6 - Saúde e vida longa
7 - Consciência corporal
8 - Não polui nem congestiona
9 - Experimenta outro olhar sobre a cidade
10 - Sensação de liberdade e autonomia
Agora que já temos motivos mais do que suficientes para entrar no mundo da
bike, preparamos esta cartilha com dicas valiosas para que as suas pedaladas
sejam cada dia melhores e mais agradáveis, sem dores, nem traumas.
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CAPÍTULO 1
Que bike adquirir?
Se você já tem uma bicicleta em casa, da qual gosta
bastante e confia, então verifique se a revisão dos
componentes está em dia (todas as marchas passando
sem problemas, freios funcionando, pneus calibrados,
peças sem ferrugem) e boa pedalada! Porém, para quem
não tem, e quer adquirir uma bicicleta. Aqui vão algumas
dicas importantes na hora de comprar.
O que levar em conta?
1. Nem sempre a bicicleta mais cara e/ou mais
bonita é realmente a melhor para você.
2. Há uma bicicleta para cada uso, há um modelo
para cada tipo de ciclista.
3. Há um tamanho certo de bicicleta para
cada pessoa.
4. Cada bicicleta tem características próprias.
5. A marca dos componentes não importa – o que importa é a qualidade.
Existem modelos de bicicleta para diferentes utilidades e terrenos: speed, mountain bike, híbridas, fixed
gear, dobráveis, cicloturismo, entre outras. Então, a primeira pergunta que deve ser feita é: o que quero
com esta bicicleta?
Algumas possíveis respostas: passear aos finais de semana, utilizá-la como meio de transporte, treinar na
estrada, fazer trilhas, viajar, ter a possibilidade de colocá-la no carro ou transporte público com frequência.
Outra pergunta importante: em quais terrenos vou pedalar mais? Asfalto, terra (ou ambos), muita subida
(e descida), plano, com buracos.
Agora que você já sabe como pretende utilizar a sua bicicleta, é hora de escolher uma de acordo com
seu tipo físico e que respeite o seu corpo. De maneira geral, independente do modelo escolhido - speed,
mountain bike, híbrida - o ideal é que seja uma bicicleta para o seu tamanho!
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O que isso quer dizer?
Quer dizer que cada pessoa tem medidas específicas de tamanho de pernas, ângulo de braços e “cavalo”
(distância entre o chão e o eixo entre as pernas). O conjunto desses cálculos se chama Bike Fit e diz
exatamente qual tamanho de bicicleta é perfeito para você.
Bike Fit
Existem bicicletarias que oferecem aos seus clientes o Bike Fit (ajustes) gratuito na compra de uma
bicicleta. A vantagem é que você sai da loja com a bicicleta exatamente no seu tamanho e perfeita para
seu corpo.
Essa avaliação anatômica sobre os ajustes necessários da bicicleta ao tipo físico – específico e único
de cada pessoa – garante uma experiência de pedalada muito mais confortável e saudável. Isso evita
qualquer tipo de estresse do corpo, como dores nas costas, punhos ou joelhos.
Informe-se sobre os lugares que oferecem esse tipo de serviço. Vale muito a pena. Também é possível
encontrar na web maneiras fáceis de realizar esse cálculo em casa, porém fazê-lo com um especialista
no assunto é a garantia de bom resultado para a vida toda!
Observação: se você já tiver uma bicicleta própria ou não achar uma bicicletaria que possa fazer Bike Fit
e preferir fazer o ajuste sozinho, as principais dicas são:
1- Colocar o selim à altura em que, durante a pedalada, suas
pernas fiquem quase retas - levemente flexionadas.
2- No caso de dores nos braços e punho observe se
a bicicleta não está muito grande para você, tente
diminuir a “mesa” (peça que conecta o guidão ao
tubo central do garfo) e experimentar uma posição
menos “agressiva”.
3- A falta de hábito com o selim, por exemplo, pode
ser responsável por algum incômodo, por isso não se
preocupe se durante as primeiras pedaladas você sentir
algumas dores.
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CAPÍTULO 1
Preparando a bicicleta
para o uso urbano
Cestas e alforges
Quem precisa carregar sempre muita coisa, quer praticidade e segurança na hora de guardar seus
pertences, um bagageiro traseiro (conhecido como garupa) é suficiente. Nele é só amarrar sua mochila/
bolsa com elásticos ou colocar no alforge (bolsa específica para acoplar no bagageiro da bicicleta). Há
ainda a opção das cestas dianteiras que também são úteis para eventuais compras no caminho de casa,
embora não suportem muito peso.
Paralamas
Basicamente os paralamas têm a função de proteger sua roupa de eventuais chuvas ou poças d’água,
mas independente das condições do tempo é um item importante para o ciclista urbano.
Luzes
Item de segurança indispensável para qualquer ciclista, principalmente se a bicicleta for o seu meio de
transporte. Pedalar a noite é muito gostoso, mas quem pedala precisa ser visto no trânsito para garantir
a segurança de todos.
Para isso, você precisará de luzes traseiras vermelhas e dianteiras brancas para sinalizar a sua presença
e a direção que está seguindo. Podem ser usados também fitas refletivas (na bike ou na roupa) e para
trechos muito escuros é importante ter farol dianteiro instalado, para chamar a atenção de quem dirige e
poder enxergar com mais clareza o caminho.
Capacete e luvas
Capacetes e luvas não são itens obrigatórios por lei, mas são sempre recomendados já que em caso de
qualquer queda ou acidente essas partes estarão protegidas - as mãos são, em geral, a primeira parte do
corpo a tocar o chão e causar ferimentos.
Manutenção
Ter a bicicleta sempre bem regulada garante segurança e confiança no equipamento. Correntes e cubos
lubrificados, pneus calibrados, cabos e freios em boas condições são fundamentais para o bom uso do
seu meio de transporte.
Leve sua bicicleta para revisões regulares, caso não saiba fazer por conta própria.
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Trancas
Nunca esqueça de investir em boas trancas para garantir que sua bicicleta fique sempre
segura. Se não possuir um cadeado confiável, evite deixar a bicicleta nas ruas. Em geral,
os cabos de aço (independente da espessura) são fáceis de quebrar, portanto invista
em travas do tipo u-lock (com formato em “U”) - feitas de ferro e com geometria pouco
flexível, o que dificulta um pouco na hora de prender, mas também na hora de roubar.
Sem desculpas!
Estou fora de forma
Se você escolher pedalar num ritmo leve, descobrirá que andar de bicicleta não é mais cansativo do que
uma caminhada.
Faça um teste pelo percurso do seu trabalho no fim de semana. Uma vez que você se torna um usuário
constante da bicicleta, irá atingir e manter a boa forma com mais facilidade.
Minha bicicleta é muito velha
Desde que a mecânica de sua velha bicicleta esteja em dia, você terá uma bicicleta boa para ir trabalhar.
Leve-a a um bom mecânico ou regule-a você mesmo. A manutenção é um dos principais pontos para a
segurança da bicicleta.
Vou chegar suado nos lugares
Não precisa ser atleta. O ritmo da pedalada diz muito sobre seu esforço. Ir devagar, com tranquilidade,
sentindo o vento no rosto e apreciando o caminho fazem muita diferença na reação do corpo. Mesmo se
o trajeto for maior que 6km, procure desacelerar no pedal. Outra solução é ter sempre por perto o “kit do
ciclista” com toalhinha ou leços umedecidos, desodorante e até uma troca extra de roupas.
Antes de chegar ao seu destino, pare em um local com uma brisa, beba muita água e use o seu kit. Vai
perceber que o suor quase não aparece!
Observações:
1- Depois de algum tempo fazendo exercícios físicos, o corpo se adapta aos esforços e os batimentos
cardíacos passam a ser constantes, de maneira que a quantidade de suor se equilibra naturalmente.
Comece pedalando trajetos curtos e aos finais de semana até adquirir o hábito.
2- Lembre-se de que suar é um ato absolutamente normal e esperado para manter a temperatura e
limpeza de toxinas do corpo - e que não significa “mau cheiro”. Manter o corpo em exercício é saudável
e faz bem.
Tem muitas subidas
A geografia das cidades pode parecer um impedimento, mas ultrapassar morros urbanos se torna um
desafio constante e muito prazeroso de ser encarado, afinal depois de uma boa subida há sempre uma
descida maravilhosa.
O hábito de pedalar com frequência, aliado a bicicletas com marchas, ajudam bastante a encarar subidas.
Mas se nem assim você se sentir confortável na ladeira, não há problema nenhum em descer da bicicleta
e seguir empurrando-a pela calçada!
Bem-vindo ao mundo apaixonante da bicicleta!! Agora conte para todo mundo e espalhe essa ideia.
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CAPÍTULO 2
Dicas de Convivência
Pedestres e ciclistas fazem parte da solução para desafogar o
trânsito das cidades.
Desde o momento que saímos de casa até a chegada em nosso destino, todo e qualquer
encontro que acontece nesse meio tempo, em ruas e espaços públicos, envolvem outras
pessoas que também estão indo aos seus compromissos.
Motoristas de carros, ônibus, motos, caminhões, pedestres e ciclistas, são “atores” da
mesma dinâmica de cidade, nas quais as pessoas se deslocam e convivem todos os dias.
Na hierarquia do trânsito brasileiro temos sempre pedestres e ciclistas (por serem mais
“vulneráveis” e movidos à energia humana - não motorizados) com prioridade máxima
sobre todo e qualquer veículo motor, seguido das motos, carros e assim sucessivamente
- segundo o Art 29 do Código de Trânsito Brasileiro - CTB.
Mas essa realidade nem sempre é a que encontramos nas ruas, em que a cultura do
maior impera impondo sua força sobre os demais, colocando em risco
a vida de quem está fora dos carros. Se queremos uma cidade mais
tranquila, harmoniosa e segura para todos, devemos começar praticando
a cidadania no trânsito.
Como conviver bem?
Em primeiro lugar todos os condutores devem ter em mente que as ruas são
públicas, ou seja, é nossa obrigação compartilhar o espaço disponível, tolerar as
diferenças e proteger, principalmente, os mais frágeis.
Pedestres + Ciclistas
Assim como os motoristas têm o dever de proteger os mais frágeis, ciclistas
também devem sempre dar a preferência ao pedestre, agente soberano e
mais importante na escala do trânsito. Sabemos, por exemplo, que muitas
pessoas atravessam fora da faixa destinada à elas ou saltam do ônibus no
ponto incorreto. Por isso, é importante manter a atenção redobrada para
tentar prever e evitar qualquer colisão.
A calçada
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Por lei, ciclistas podem utilizar as calçadas desde que estejam
desmontados da bicicleta, mas se por algum motivo a pessoa
permanecer pedalando, é imprescindível ter a consciência de
que ali não é o seu espaço. Por isso, reduzir a velocidade, não assustar quem está a pé e ser gentil,
demonstrando civilidade e educação, são essenciais.
A Ciclovia
Sabemos que os planejamentos urbanos da maior parte das cidades brasileiras foram feitos baseados
principalmente nos deslocamentos do veículos automotores. Assim, calçadas e ciclovias são muitas vezes
desconsideradas ou mal planejadas. Por isso é comum encontrar pedestres caminhando em ciclovias e
ciclistas pedalando nas calçadas.
Nesses casos, se você estiver pedalando em uma ciclovia e houver pedestres, não seja agressivo nem tire
“finas educativas” dele, mesmo que pela lei ele esteja errado ao trafegar nas vias exclusivas de bicicletas.
Peça licença ou use seu “trim trim” para avisar que está passando, compartilhar o espaço também é um
ato de cidadania e gentileza.
Outras situações:
Muito cuidado com portões nas saídas de prédios e com pontos de ônibus, pois sempre é possível que
surja algum pedestre distraído ou veículos saindo de garagens. Nunca ultrapasse o farol vermelho,
mesmo quando não houver pedestres ou veículos atravessando.
Se encontrar algum pedestre caminhando na via pública - por qualquer motivo que seja - respeite a
sua presença e, se for possível, proteja-o e oriente-o a ir para a calçada. Nada justifica atos ou gestos
agressivos no trânsito.
Motos + Carros + Bicicletas
Pode parecer inviável compartilhar o espaço entre motociclistas, ciclistas e motoristas. Mas, além de ser
perfeitamente possível, essa é uma situação prevista no CTB - Código de Trânsito Brasileiro (Artigos 29 e
58) que determina, inclusive, que a prioridade é do menor para o maior, ou seja, ciclistas têm preferência
em qualquer via pública da cidade - com raras exceções.
Motoristas e motociclistas devem adotar medidas de segurança para proteger o usuário de bicicleta,
reduzindo a velocidade ao ultrapassá-lo e, quando possível, manter a distância lateral mínima de 1,5m
do ciclista. Isso reduz as possibilidades de acidentes e permite que a pessoa continue pedalando em
segurança.
Lembre-se: uma bicicleta pode ser um carro a menos no trânsito da sua cidade,
além de não poluir, não fazer barulho e só trazer benefícios. Respeite!
Se houver alguma situação na qual o ciclista pareça estar trafegando no lugar menos adequado e,
portanto, “fora da lei” (contramão, pontes, viadutos, rodovias) não tente “educá-lo” tirando finas e/ou com
buzinas fortes, isso pode ter o efeito contrário, assustar o ciclista, traumatizá-lo e até provocar sua queda.
Muitas vezes a pessoa está ali por falta de opção, de informação ou porque é o caminho que achou ser o
mais oportuno para chegar no local desejado.
Motorista: Evite fazer julgamentos e se precipitar nas reações quando avistar um ciclista. Tenha
paciência, mantenha distância e seja agente da mudança, estimulando ruas tranquilas e comportamentos
civilizados. O respeito e o compartilhamento são os principais ensinamentos do nosso Código de Trânsito
e a principal garantia da segurança de todos, inclusive a sua.
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CAPÍTULO 2
Ciclista: Respeito o CTB, evitando usar a contramão, pedalar nas faixas mais rápidas (geralmente da
esquerda), e ter comportamentos agressivos ou irresponsáveis no trânsito. A segurança de TODOS
também depende de você!
Bicicleta + Ônibus/Caminhões
Em diversas cidades do mundo o trânsito compartilhado entre veículos pesados e a bicicleta é algo
absolutamente comum. Lugares como Londres, Paris e Berlim sinalizaram no asfalto a possiblidade de
ciclistas trafegarem nas faixas de ônibus - considerando que eles devam andar a velocidades reduzidas
e precisam parar com frequência nos pontos.
Na realidade brasileira isso ainda parece estar muito distante, mas não impossível. Bons relacionamentos
no trânsito dependem tanto da postura do ciclista diante dessas situações quanto da consciência do
motorista ao avistar uma bicicleta.
Ciclista: Procure alguma outra alternativa, viável ao seu caminho, passando por ruas mais tranquilas e
com menor tráfego de veículos pesados, como ônibus e caminhões. Mas, se precisar mesmo pedalar
por uma via com trânsito constante destes veículos, procure ocupar a faixa - isso aumentará as chances
de você ser visto pelos condutores de veículos pesados e evita ultrapassagens arriscadas. Tente manter
comunicação visual com o motorista e dialogue fazendo gestos, sinalizando com as mãos o que você vai
fazer ou, até mesmo, pedindo para que o motorista reduza a velocidade.
As pessoas tendem a reagir positivamente quando o ciclista sinaliza suas intenções e aborda o motorista
com educação.
Por que 1,5m?
O Artigo 201 do CTB diz que os motoristas devem reduzir a velocidade e manter distância lateral de 1,5
metros do ciclista para ultrapassá-lo.
Muita gente acha a medida um exagero, outros acham impossível medir exatamente a olho nu e outros
simplesmente não entendem porque 1,5m.
Na verdade, essa distância, apesar de não poder ser medida exatamente nem pelo motorista, nem pelo
ciclista e nem por agentes de trânsito, é uma medida de segurança que, em outras palavras, pede aos
motoristas que mudem de faixa ao ultrapassar uma bicicleta ou mantenham uma distância segura que
não coloque em risco a vida do ciclista.
Por não estar coberta por latarias e dispositivos de segurança como cinto, air bag entre outros: a bicicleta
é um veículo muito mais frágil do que um automotor. Uma ultrapassagem muito próxima pode interferir
no equilíbrio do ciclista e até mesmo na corrente de vento, que além de assustar, pode levá-lo à queda.
Portanto, não arrisque uma manobra perigosa, sempre ultrapasse o ciclista quando tiver certeza da
distância segura.
Caso não haja espaço suficiente para ultrapassar com segurança, aguarde alguns minutos atrás da
bicicleta, sem forçar a passagem, buzinar, nem assustar o ciclista. Poucos segundos de espera fazem
toda diferença.
Lembre-se: Sua pressa não vale uma vida!
É hora de sair do individual e pensar no coletivo.
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Dicas para quem quer fazer parte das soluções na cidade
Ao mesmo tempo em que o trânsito no Brasil é complexo, ele é também o palco para os principais
exemplos de cidadania entre as pessoas. São nos deslocamentos pelas ruas que demonstramos nossa
educação e exercermos direitos e deveres. Mas sabemos que nem sempre é fácil essa convivência. Veja
nessa cartilha como agir em situações críticas, que precisam de soluções rápidas para evitar problemas
maiores.
Se você quer ser um agente de mudança, aquele que pratica a cidadania em busca de uma convivência
mais pacífica e harmoniosa no trânsito da sua cidade, fique de olho em algumas dicas.
Interação com ônibus
O transporte público é uma das melhores soluções para o deslocamento urbano e transporte em massa.
Pela sua capacidade de transportar muitas pessoas ao mesmo tempo, o impacto no trânsito e na
qualidade do ar são pequenos. No entanto, pelo seu tamanho e pela carência de corredores próprios, é
importante estar sempre atento para evitar acidentes.
Redobre a atenção quando perceber a presença de ônibus se aproximando, é mais fácil o ciclista enxergálo do que o contrário.
Caso tenha algum problema de interação ou observe algum tipo de irregularidade em algum ônibus é
importante:
- Anotar a placa do veículo;
- Anotar o número de inscrição do ônibus (que, em geral, fica escrito na parte interna
e externa do veículo);
- Anotar a linha do ônibus, horário da ocorrência e local;
- Verificar se há alguma empresa/consórcio que administra a linha do ônibus;
- Obter o maior número de informações possível, inclusive, registro em foto ou vídeo.
Feito isso, ligue para o órgão de trânsito da sua cidade ou para o Serviço de Atendimento ao Usuário da
empresa que administra a linha do ônibus para registrar uma reclamação ou denúncia. Anote o número
do protocolo e acompanhe o andamento do processo.
Gestos assim possibilitam que todos ganhem. O maior benefício não é a punição, mas a reeducação no
trânsito.
Interação com Táxis
Assim como os ônibus, os táxis são peças fundamentais na dinâmica de deslocamentos nas
cidades e disputam o mesmo espaço com carros, bicicletas e todo mundo que se desloca pelas
ruas da cidade.
Por isso é importante, quando for utilizar o serviço de táxis, conversar com o
motorista explicando a necessidade de dirigir com prudência e atenção à
vida dos outros. Não se esqueça de agradecer e parabenizá-lo por ser um
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CAPÍTULO 2
bom condutor - este será mais um provável replicador de boas práticas e também agente de mudança.
No caso de infração é importante seguir alguns procedimentos básicos para que o motorista possa ser
orientado em relação à conduta perante os ciclistas:
- Anote a placa do veículo, horário e local da ocorrência;
- Se o táxi for credenciado a alguma cooperativa, anote o nome;
- Procure saber qual o órgão que fiscaliza os táxis na sua cidade, anote o número do telefone e faça a
denúncia ou reclamação;
- Anote o número de protocolo e acompanhe o andamento da sua denúncia ou reclamação.
Como estou dirigindo?
Quem nunca viu essa pergunta estampada em vários veículos de empresas? Saiba
que você, como um agente de mudança, pode usar este serviço para colaborar
com uma mudança de atitude no trânsito fazendo com que todos estejam mais
seguros. Nós sabemos que nenhuma empresa quer ver a sua marca associada
a irregularidades no trânsito, e muitas vezes cabe aos cidadãos dar essa
força para que isso não aconteça. Dessa forma, os motoristas que por
ventura não estejam cientes das regras e dicas de convivência
segura, também sejam orientados.
Para colaborar, quando observar alguma imprudência cometida
por esses motoristas:
- Anote a placa, horário e local da ocorrência;
- Ligue no número informado no veículo e faça a
denúncia ou reclamação;
- Se não houver um número informado no veículo,
anote o nome da empresa e procure na internet o
contato do SAC.
Interação com automóveis
Além de todos os casos que já foram citados, existe também outro agente importante no trânsito: o
veículo particular. De todos os que falamos até o momento, esse é o de maior frota.
Por isso, é mais comum que se envolvam em infrações e acidentes. Assim, em uma situação como essa,
vale o bom e educado diálogo antes de acionar outro tipo de ajuda, como a polícia, por exemplo. Contudo,
é fundamental que se use do bom senso e da educação, sem alterar os ânimos: agressividade só gera
agressividade!
Tente explicar o que aconteceu e porque aquela atitude foi perigosa e imprudente. Muitas vezes o
motorista comete erros sem nem ter consciência da sua gravidade!
A boa convivência no trânsito depende de atitudes individuais de todos.
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Caso você presencie irregularidades ou acidentes que ameacem a vida das pessoas, ligue imediatamente
para a polícia (190) ou para o órgão de trânsito local, a fim de tentar evitar ou minimizar os impactos que
uma irregularidade pode causar.
Em caso de acidentes
Se você se envolveu ou presenciou um acidente de trânsito em sua cidade, saiba que medidas tomar:
- Se possível, anote a placa dos veículos envolvidos no acidente;
- Não saia do local e ligue para a Polícia: 190.
- Em caso de feridos, ligue para a emergência do SAMU (192) ou Corpo de Bombeiros (193). Assim, você
garante que a ocorrência seja registrada na hora e os feridos sejam encaminhados para o hospital mais
próximo. Os demais envolvidos têm que ir para a delegacia fazer Boletim de Ocorrência (BO).
- Nunca aceite ou permita que os envolvidos no acidente deem carona aos feridos. O transporte deve ser
feito exclusivamente pela emergência do SAMU ou Bombeiros para preservar a vida da pessoa.
Outras irregularidades na rua
Carros parados na calçada ou em locais proibidos, sinalização inadequada,
semáforos apagados... se você observar qualquer irregularidade que interfira
no bom andamento do trânsito, ligue para o órgão de trânsito de sua cidade,
reclame ou denuncie.
Dentro do meu trabalho
Algumas vezes os problemas de mobilidade podem estar, até mesmo, dentro
do seu local de trabalho. Falta de bicicletários e vestiários para quem vai de
bicicleta, problemas com as vagas na garagem, acesso difícil ao transporte público
etc. Nesses casos, procure o Departamento de Recursos Humanos da empresa, ou algum
departamento similar, e busque soluções conjuntas que possam melhorar a qualidade de vida
e condições de trabalho de todo mundo.
Redes Sociais
Por fim, lembre de usar as Redes Sociais para fazer denúncias, reclamações e elogiar boas práticas que
façam o trânsito das nossas cidades serem espaços mais agradáveis e de boa convivência. Reconhecer
a cidadania também é uma forma de replicá-la por aí!!
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CAPÍTULO
CAPÍTULO23
Código de Trânsito
Brasileiro – CT B
O que diz a legislação de trânsito sobre a bicicleta.
O Código de Transito Brasileiro (CTB) é a legislação de trânsito em vigor no nosso país. Mais do que
organizar o fluxo de veículos e pessoas, seu objetivo é valorizar a vida dos diferentes ‘atores’ que
compõem o trânsito da cidade.
Em primeiro lugar, o CTB deixa claro que ‘trânsito’ significa a utilização das vias públicas por pessoas,
veículos e animais. Logo, acima de tudo, trata-se de um espaço de compartilhamento e de convivência.
E as bicicletas?
Assim como carros, motos, ônibus e caminhões, o CTB reconhece a bicicleta como meio de transporte e a
define como um “veículo de propulsão humana, dotado de duas rodas”. Portanto, assim como os demais
modais de deslocamento no trânsito, os ciclistas também têm direitos e deveres enquanto pedalam pela
cidade.
Conheça alguns deles:
* Direitos dos Ciclistas no Trânsito
1,5 metros
O Artigo 201 do CTB diz que ao ultrapassar o ciclista, o motorista tem o dever de reduzir a velocidade e
manter distância lateral de 1,5 metros. Essa medida visa garantir a segurança de quem pedala e evitar
que, durante a ultrapassagem, ele se assuste ou se desequilibre. O não cumprimento dessa medida, por
parte do motorista, é considerado infração média e passível de multa.
Bike no corredor
Se você já viu um ciclista pedalando no meio do corredor entre os veículos parados no semáforo ou
em um congestionamento, saiba que isso é permitido por lei. Segundo o Artigo 211 do CTB, somente
veículos de propulsão humana podem utilizar os corredores formados pelos automóveis, já que circulam
em velocidades menores e mais seguras.
Itens de Segurança
Segundo o Artigo 105 do CTB, buzina, retrovisor e refletivos dianteiro, traseiro e lateral são os únicos itens
de segurança obrigatórios e que precisam ser fornecidos pelos fabricantes das bicicletas.
Porém, é recomendado o uso de capacete, iluminação dianteira e traseira e luvas.
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Preferência
Veículos de propulsão humana, como as bicicletas, têm preferência diante dos veículos motorizados. Por
exemplo, pelo Artigo 214 do CTB, se em um cruzamento o sinal fechar enquanto o ciclista atravessa, os
carros devem dar preferência à bicicleta e aguardar o término da travessia.
Olha a curva!
Pelo Artigo 38 do CTB, quando o motorista de um veículo motorizado virar para a esquerda ou para a
direita e houver um ciclista à frente ou ao lado, ele deve aguardar a passagem da bicicleta para então
fazer a curva. O não cumprimento dessa regra, além de colocar o ciclista em risco, é considerado infração
média e passível de multa.
* Deveres dos Ciclistas no Trânsito
Na direção certa
Engana-se quem pensa que o certo - ou mais seguro - é o ciclista trafegar na contramão. O Artigo 51 do
CTB diz que a bicicleta deve circular na mesma direção que os demais veículos.
Vá para a ciclovia!
Algumas pessoas acham que lugar de bicicleta é na ciclovia. Mas é impossível construir vias exclusivas
para bicicletas em todas as ruas da cidade. As ciclovias e ciclofaixas são recursos geralmente utilizados
em vias nas quais o compartilhamento com os demais veículos possa ser perigoso em função da
velocidade permitida ou do tráfego constante de veículos pesados. Quando não há ciclovias, ciclofaixas
ou acostamento, o Artigo 58 do CTB deixa bem claro que o ciclista deve trafegar na rua, usando os bordos
laterais direito ou esquerdo no mesmo sentido de circulação regulamentado, ou seja, pedalar em um dos
cantos da rua.
Na calçada
A calçada é lugar do pedestre. Segundo o Artigo 68 do CTB, quando o ciclista estiver na
calçada ou atravessando a faixa de pedestres, ele deve descer da bicicleta e empurrá-la, a
menos que exista sinalização indicando a calçada como via compartilhada
entre pedestres e ciclistas. Aliás, um ciclista desmontado da bike se
equivale a um pedestre, com os mesmos direitos e deveres.
Cuidando uns dos outros
O Artigo 29 do CTB é, talvez, o que explique melhor a
importância e o dever de uns cuidarem dos outros
no trânsito das cidades. Esse Artigo diz, por
exemplo, que os veículos motorizados devem
dar preferência e zelar pela segurança do ciclista.
E TODOS, inclusive os ciclistas, devem priorizar e
zelar pela segurança dos PEDESTRES.
Agora que você já sabe os direitos e deveres
dos ciclistas, que tal pegar a sua bicicleta
e conhecer a sua cidade em duas rodas?
Lembre-se que o trânsito é feito por
pessoas e é para elas que o Código de
Trânsito Brasileiro foi pensado e criado.
Pratique a cidadania. Respeite o CTB!
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CAPÍTULO 4
Os Benefícios da
Bicicleta
Alguns bons motivos para você começar a pedalar agora!
Quem já descobriu os prazeres da bicicleta na vida - seja como meio de transporte, lazer
ou esporte - sabe bem do que estamos falando. Pedalar é uma das atividades mais legais,
divertidas e benéficas para a saúde que podemos praticar. E o melhor: é fácil e acessível,
qualquer um pode experimentar!
Os movimentos para incentivar que mais pessoas pedalem nas cidades vêm
crescendo e ganhando cada dia mais voz, principalmente porque o discurso
não é puramente ideológico ou “da moda”. O uso da bicicleta traz benefícios
reais e incontestáveis para todos, inclusive para motoristas, na medida que
tem o potencial de reduzir drasticamente o número de carros nas ruas e,
consequentemente, dos congestionamentos.
Nesse sentido, todos são responsáveis por promover ruas seguras,
tranquilas e apoiar esta ideia para que mais pessoas sintam vontade
de deixar um pouco o carro de lado e experimentarem se deslocar
de maneira mais sustentável. Por isso, se você não pedala, respeite
quem o faz, reduzindo a velocidade e mantendo distância adequada ao
ultrapassar um ciclista nas ruas.
Benefícios individuais,
impactos coletivos
O hábito de manter o corpo sempre em exercício traz muitas outras vantagens,
para o indivíduo e para a sociedade. Andar de bicicleta ajuda a solucionar (ou
minimizar) problemas como peso, melhora a saúde e funcionamento do corpo
e mente, além de diminuir o tempo de viagem, reduzir gastos e a e redução de
custos do governo - com saúde e segurança pública, por exemplo.
Segundo estudos internacionais, a redução da obesidade em alguns países está
diretamente relacionada ao uso da bicicleta como meio de transporte. Tê-las
como alternativas no trânsito pode ser uma saída simples, barata e objetiva tanto
para as pessoas quanto para as políticas públicas de mobilidade.
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Ou seja, inclusão legítima e definitiva das bicicletas nos Planos de Mobilidade das
cidades brasileiras, vai além da vontade de resolver o problema dos congestionamentos causados
pelos carros. Seus benefícios são claros.
Veja uma lista com mais al gumas vantagens
de quem opta pela bicicleta:
Melhora o humor
Exercício físico promove reações químicas em nosso organismo que estão diretamente ligadas ao nosso
humor e disposição. Além da diminuição do estresse relacionado ao trânsito, as endorfinas liberadas pelo
exercício contribuem para um relaxamento muscular e mental que faz os praticantes de atividade física
regular verem a vida com outros olhos. Uma pessoa bem humorada proporciona um ambiente de trabalho
mais agradável para si e para os outros.
Adotar a bicicleta em seus deslocamentos é uma maneira simples (e barata) de encaixar essa atividade
física no seu dia-a-dia.
Ganha qualidade de vida
Além do aumento natural de massa muscular, capacidade respiratória e, por vezes, redução considerável
das taxas de gordura e calorias, o uso contínuo da bicicleta exercita a mente, estimula a criatividade e
aumenta a consciência corporal. É uma academia ao ar livre, só que mais prazerosa e sem a sensação
de obrigatoriedade.
A atividade física regular previne diversas doenças cardíacas, neurológicas, hipertensão, ajuda no
combate à diabetes, aumenta a resistência aeróbica, reduz a chance de obesidade, ativa a musculatura
de todo o corpo, diminui a ocorrência de doenças crônicas e, em consequência disso, aumenta o nosso
tempo de vida.
Faz economia
Pedalando se economiza com combustível, estacionamento, transporte público,
IPVA, problemas mecânicos, tudo isso fica para trás. Além das peças e eventuais
consertos de uma bicicleta terem custo muito inferior se comparados com os de
um automóvel.
Colocando todas as economias na ponta do lápis, os números são bastante
consideráveis no final do mês, economizando tempo e dinheiro,
principalmente para curtir mais a vida em família.
Fica mais produtivo
A produtividade no trabalho e na escola também aumentam
consideravelmente, em decorrência do melhor humor e disposição.
Com a cabeça tranquila fica mais fácil desprender energia para as
outras atividades tanto físicas quanto intelectuais do nosso dia-a-dia.
Não polui nem congestiona
A bicicleta é um veículo limpo, ocupa pouquíssimo espaço na via, não polui, é
silenciosa e - especialmente quando combinada com outros meios de transporte
- abre novas possibilidades de deslocamento para as pessoas.
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CAPÍTULO 4
Em grandes cidades, os veículos automotores são a causa principal dos congestionamentos das vias
públicas e das emissões de gases tóxicos para o nosso organismo. Seu uso excessivo, polui o ar que
respiramos e é o responsável direto por milhares de mortes provocadas tanto no trânsito quanto em
decorrência do agravamento de problemas respiratórios.
Experimenta outro olhar sobre a cidade
Quem pedala descobre uma nova cidade todos os dias, cheia de vida e cores. Os caminhos escolhidos
são grandes responsáveis por apresentar cenários únicos e inspiradores - que só seriam possíveis de
enxergar fora do carro, pedalando ou caminhando.
Pelo mesmo motivo que aproxima as pessoas das coisas boas, a bicicleta também tem a capacidade
de mostrar realidades duras e difíceis aos seus moradores. O poder de indignação aumenta e a vontade
de mudar também, ou seja, ao pedalar o cidadão passa a agir com mais propriedade sobre o lugar
em que mora e tende a participar mais ativamente das construções coletivas e decisões públicas - se
transformando em um agente de mudança.
Tem a sensação de liberdade e autonomia
Poder se locomover utilizando a própria energia do corpo mostra a capacidade de vencer grandes
distâncias da maneira mais simples e bonita que temos. Sem congestionamentos, o ciclista se sente livre
e desimpedido, com o poder de olhar o chão e o céu, notar pessoas nas ruas, cheiros, sons, árvores e
pássaros, sentir o sol na pele e o vento no rosto. Sensações vitalícias e impagáveis.
É possível mudar?
Todos somos parte da mudança que queremos ver no mundo! Humanizar as ruas, seja reduzindo a
velocidade dos carros ou trazendo pedestres e ciclistas para ocupar o espaço, tem influência direta no
bem estar social e futuro de cidade que queremos para nós e nossos filhos.
“Bora” pedalar? Seja parte dessa transformação você também!
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Al gumas dicas de segurança
para quem vai pedalar
1. Procure usar equipamentos de segurança como capacete e luvas. Apesar
de eles não serem itens obrigatórios, eles podem fazer a diferença em muitas
situações.
2. Nunca esqueça da iluminação dianteira e traseira para pedalar à noite.
3. Sinalize com as mãos o que pretende fazer (virar, parar, dar passagem)
quando estiver pedalando. É muito importante os motoristas conseguirem
prever as atitudes dos ciclistas.
4. Pedale sempre na mesma via que os demais veículos. Pedalar na contramão
é arriscado, além de ser proibido pelo Código de Trânsito Brasileiro (CTB).
5. Procure ocupar a pista quando estiver pedalando. Pedalar colado na calçada
pode incentivar o motorista a ultrapassar muito próximo e causar acidentes.
6. Planeje a sua rota e veja que é possível evitar avenidas e ruas muito
movimentadas, garantindo a pedalada mais segura e agradável.
7. Respeite a sinalização e nunca avance no sinal vermelho.
8. Use protetor solar para proteger a pele das intempéries.
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CAPÍTULO 5
Jogos
Ajude a Dona Odete a
chegar em sua bicicleta
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Encontre as palavras:
MARÍTIMA
SEGUROS
BOMTEVERBEM
BOMBEM
GASPAR
BETINHO
ROSINHA
ODETE
CARROS
BIKE
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Introdução ao Mundo da bike