TRANSTORNOS DO ESPECTRO AUTISTA
FARMACOTERAPIA
 Carlos A. Gadia, MD
 Dan Marino Center
 Miami Children’s Hospital
STATEMENT OF POTENTIAL
CONFLICTS OF INTEREST
Dr. Carlos Gadia has been a speaker and
participated in Medical Advisory Boards for:
Elly Lilly
Novartis
Shire
Transtornos do Espectro Autista
Tratamento

Intervencão multidisciplinar
 Terapias de linguagem e comunicacão
 Técnicas de mudanças de comportamento

Programas educativos ou de trabalho
TRANSTORNOS DO ESPECTRO AUTISTA
FARMACOTERAPIA
Objetivo do uso de medicações é permitir a criança
beneficiar-se das terapias que está recebendo
e não de substituí-las.
Selecione os sintomas que se quer mudar:




Comportamentos Obsesivo-compulsivos/Estereotipias
Falta de atenção
Comportamentos agressivos/auto-mutilantes
Transtornos de sono
AUTISMO: Uso e Abuso de Medicações
ABUSO
 Exagerar os efeitos da medicação
Não estamos tratando autismo
 Não considerar o custo-benefício para a criança e
para a família
 Uso isolado
AUTISMO: Uso e Abuso de Medicações
USO CORRETO:
Tratamento de sintomas específicos
 Curta duração de tratamento
 Possível uso em subgrupos específicos
 Abrir janelas de oportunidade
 Permitir maximizar as intervenções sociaiscomunicativas-cognitivas-educacionais
Estudos Duplo-cegos Controlados por
Placebo em Autismo/TEA
 Anti-psicóticos (n=531)
Haloperidol: 4 estudos
Risperidona: 4 estudos
Aripiprazole: 2 estudo
Olanzepina: 1 estudo










Fluoxetina: 2 estudos (n=61)
Fluvoxamina: 2 estudos (n=64)
Clonidina: 2 estudos (n=15)
Clomipramina: 2 estudos (n=15)
Buspirona: 1 estudo
Metilfenidato: 1 estudo (n=10)
Naltrexone: 15 estudos (n= 180)
Fenfluramina: 14 estudos (n= 165)
Piridoxina (Vitamina B-6): 5 estudos (n= 130)
Secretina: 13 estudos (N >500)
Tratamento Farmacológico:
Escolha o Sintoma-Alvo
Falta de Atenção
Impulsividade
COC
Instabilidade Afetiva
Agitação - Agressividade
Ansiedade
Dist. de Sono
“Dez Mais” Problemas de Comportamento de acordo
com Pais e Professores em TEA (n=487)
Pais
Professores
1. Facilmente frustrado
62%
54%
2. Facilmente distraido
60%
60%
3. Falta de Atenção
54%
47%
4. Teimosia
51%
44%
5. Dificuldade de Concentração
49%
50%
6. Hiperatividade
44%
30%
7. Repetição Compulssiva
41%
25%
8. Auto-isolamento
9. Hipersensibilidade
36%
32%
36%
22%
10. Estereotipia de Mãos
31%
26%
Lecavalier (2006) J Aut Dev Disord
Usando 66-itens Nisonger Child Behavior Rating Form
TIPOLOGIA E FARMACOLOGIA
 Comportamentos agressivos
 Comportamentos auto-mutilantes
 Irritabilidade
NEUROLÉPTICOS






Haloperidol
Risperidona*
Olanzepina
Quetiapina
Ziprasidona
Aripiprazole*
*Aprovados pelo FDA para uso em crianças autistas
NEJM 347(5): 314-321, Aug 1, 2002
TRANSTORNOS DO ESPECTRO AUTISTA
FARMACOTERAPIA
Estudo de Risperidona (RUPP)
Fase 1: 8 semanas, duplo-cIego, randomizado, controlado por placebo
Fase 2: 4 meses, estudo aberto de extensão:
Grupo de crianças sem reposta tratados com placebo
Grupo de crianças com resposta tratados com Risperidona
Fase 3: 2 meses, descontinuação controlada por placebo
101 crianças: 82 M, 19 F
Risperidona = 49
Placebo = 52
Idade média: 8.8 a ( 5 to 17)
Sem diferenças significativas intra-grupos em outras medições
RUPP Autism Netmork N Engl J Med. 2002 ; 347:314321.
TRANSTORNOS DO ESPECTRO AUTISTA
FARMACOTERAPIA
Estudo de Risperidona - Protocolo II
(RUPP Autism Network)
Fase 2: 4 meses, estudo aberto de extensão para
Grupo de crianças sem resposta tratados com placebo
Grupo de crianças com resposta tratados com Risperidona
Fase 3: 2 meses, descontinuação controlada por placebo
Melhora nas medidas de irritabilidade se mantiveram
Efeito colateral mais importante: ganho de peso 5.6kg ± 3.9kg
> 2 primeiros meses (1.4 kg/mês ± 0.88 kg/mes)
TRANSTORNOS DO ESPECTRO AUTISTA
FARMACOTERAPIA
Risperidona RUPP 2005 Estudo de Extensão
Recorrencia dos Sintomas após Discontinuação
RUPP Autism Network (2005): Am J Psychiatry 162:1361-9
TRANSTORNOS DO ESPECTRO AUTISTA
FARMACOTERAPIA
Risperidona em Autismo
 Sólida evidencia de melhora de comportamento agressivo,
irritabilidade e comportamentos auto-mutilantes e mudanças de
humor em estudos DCPC
 Bem tolerada e efetiva por até 6 meses
 Necessário monitorar movimentos involuntários, ganho de peso e
síndrome metabólica
TRANSTORNOS DO ESPECTRO AUTISTA
FARMACOTERAPIA
Aripiprazole em Autismo

14-semanas estudo aberto
( 6 semanas de ajuste de dose; 8 semanas de manutenção)

25 jovens (5-17 anos; média 8.6 anos) QI 48-122 (média 84)

Sem outras medicações

ABC Irritabilidade > 18

Dose final 2.5-15 mg/dia (média 7.8 mg/d)
l

Ganho de peso médio 2.3 kg ( -1.5 a +3.5 kg)

22/25 (88%) “melhor” ou muito melhor” com redução > 25% no ABC-I
Stigler et al. J Child Adolesc Psychopharmacology,2009.19(3):265-74
AUTISTIC SPECTRUM DISORDERS
PHARMACOTERAPY
Aripiprazole em Autismo
A PLACEBO-CONTROLLED, FIXED-DOSE STUDY OF ARIPIPRAZOLE IN CHILDREN
AND ADOLESCENTS WITH IRRITABILITY ASSOCIATED WITH AUTISTIC DISORDER
RONALD N. MARCUS, M.D., RANDALL OWEN, M.D., LISA KAMEN, M.H.A., GEORGE MANOS, PH.D.,
ROBERT D. MCQUADE, PH.D.,WILLIAM H. CARSON, M.D., AND MICHAEL G. AMAN, PH.D
TRANSTORNOS DO ESPECTRO AUTISTA
FARMACOTERAPIA
Aripiprazole em Autismo

Estudo DCPC: 218 autistas (idade média 10 anos)

8 semanas de dose fixa de aripiprazole (5, 10, 15 mg)


Medida primária de eficácia : ABC-I ;
Pela 8a semana os 3 grupos (5, 10, 15mg) separaram de placebo
Medidas secondárias:
- Estereotipias/Hiperatividade: 8a semana os 3 grupos separaram de placebo
- Letargia/Isolamento Social: sem diferença x placebo
- Children’s Yale-Brown OC : grupo de 15mg melhor que placebo pela 8a. semana

Efeitos colaterais (> 10% e 2x > placebo)
- Sedação, sintomas extrapiramidais
- Ganho de peso: 1.5 kg x 0.4kg placebo (40% < estudo comparavel com risperidona)
Marcus R et al.Journal of the American Academy of Child and Adolescent Psychiatry 2009; 48:1110-1119
TRANSTORNOS DO ESPECTRO AUTISTA
FARMACOTERAPIA
Aripiprazole em Autismo




Estudo DCPC: 98 autistas (idade média 9 anos)
8 semanas de doses flexíveis de aripiprazole: começando com 2mg e
aumentando até 15 mg se necessário (dose média 8.5mg)
Medidas primárias de eficácia : ABC-I e CGI
A partir da 1a semana o grupo com medicação separou de placebo
Efeitos colaterais (> 5% e 2x > placebo)
- Sedação, sintomas extrapiramidais
- Ganho de peso: 1.9 kg x 0.5kg placebo (20% < estudo comparavel com risperidona)
Owen, R. et al. Pediatrics 2009;124:1533-1540
TRANSTORNOS DO ESPECTRO AUTISTA
FARMACOTERAPIA
Efeitos Colaterais
Risperidona
Ganho de Peso
Sim
Efeitos Colaterais Sérios
Hepatotoxicidade
↑ prolactina
Quetiapina
Sim
Convulsões
↑ QTc
Olanzapina
Sim
↑ triglicerídios
↑ Risco Diabetes tipo2
Ziprasidona
Não
↑ QTc
TRANSTORNOS DO ESPECTRO AUTISTA
FARMACOTERAPIA
Antipsicóticos Atípicos
■ Utilizados em uma variedade de problemas em crianças
■ Importante selecionar comportamentos específicos
para avaliar resposta/eficácia
■  risco de SEP, mas ganho de peso é possível; ↑ risco de DM-tipo 2
■ Sómente para problemas comportamentais severos
e com a dose efetiva mas baixa possível
■ Mais estudos são necessários: mono x politerapia
combinada a terapias comportamentais
TIPOLOGIA E FARMACOLOGIA
Depressão
Ansiedade
Comportamentos Repetitivos
Mudança de ânimo
Comportamentos Auto-mutilantes
Anti-Depressivos
Clomipramina
Fluoxetina
Fluvoxamina
Sertralina
Citalopram/Escitalopram
Estabilizadores de ânimo
TRANSTORNOS DO ESPECTRO AUTISTA
FARMACOTERAPIA
Estudos Controlados de SSRIs em TEA
Medicação
Amostra
Design
Resultados
comp. repetitivos
Fluoxetina1
45 crianças
plac-cont
Fluoxetina2
6 adultos
plac-cont
Fluvoxamina3 30 adultos
Fluvoxamina4
34 crianças
d-c/plac-cont
d-c/plac-cont
 ansiedade
Efeitos Colaterais
sem diferenças
não descritos
 agressão
náusea/sedação
 comp. repetitivos
sem diferença
com placebo
1 Hollander et al. Neuropsychopharmacol, 2005
2 Buchsbaum et al. Int J Neuropsychopharmacol, 2001
3 McDougle et al. Arch Gen Psych, 1996
4 McDougle et al. J Autism Dev Disord, 2000
insônia
agressividade
TRANSTORNOS DO ESPECTRO AUTISTA
FARMACOTERAPIA
Lack of Efficacy of Citalopram in Children With Autism Spectrum Disorders
and High Levels of Repetitive Behavior Bryan H. King, MD; Eric Hollander, MD; Linmarie
Sikich, MD; James T. McCracken, MD; Lawrence Scahill, MSN, PhD; Joel D. Bregman, MD; Craig L.
Donnelly, MD; Evdokia Anagnostou, MD;Kimberly Dukes, PhD; Lisa Sullivan, PhD; Deborah Hirtz, MD; Ann
Wagner, PhD; Louise Ritz, MBA; for the STAART Psychopharmacology Network
Arch
Gen Psychiatry 2009;66:583-590
Percentage of children with a rating of much improved
or very much improved on the Clinical Global Impressions,
Improvement subscale during the 12-week trial
The mean scores on the Children's Yale-Brown Obsessive
Compulsive Scales modified for pervasive developmental
disorders (CYBOCS-PDD) over time
TIPOLOGIA E FARMACOLOGIA
Estimulantes do SNC
Hiperatividade
Impulsividade
Desatenção
Metilfenidato
D-metilfenidato
Sais de Anfetaminas
Agonistas Alfa-Adrenérgicos
Clonidina
Guanfacina
Atomoxetina
TRANSTORNOS DO ESPECTRO AUTISTA
FARMACOTERAPIA
Estudos com Neuro-estimulantes em TEA
Não deixar passar outras possíveis explicações para “sintomas tipo TDAH”
Dificuldades de Comunicação
Agitação
Ansiedade
Comportamentos agressivos causados por dificuldades em tolerar transições
Estudos mais antigos com Neuro-estimulantes em TEA

Anfetaminas: pouco efetivas e pobremente toleradas
– Aumento de Estereotipiea
– Agressividade

Dificuldades para interpretar resultados
– Variabilidade Diagnóstica
– Crianças muito jovens (idades entre 3-6 anos)
– Objetivos pouco claros
Campbell et al (1972) J Autism Child Schizophr 2:343-358
Campbell et al (1976) Curr Therap Res 19:70-86
TRANSTORNOS DO ESPECTRO AUTISTA
FARMACOTERAPIA
Estudos com Neuro-estimulantes em TEA
RUPP Autism Network Study of Methylphenidate in Children with PDD+Hyperactivity
Autistas (5-14 anos) e “ sintomas significativos de TDAH ”
 Período de 7 dias para testar a dose (n=72)
 4 semanas: DC crossover; 3 doses de Metifenidato (3x/dia) e placebo (n=66)
Baixa ~ 0.125 mg/kg/dose
Media ~ 0.25 mg/kg/dose
Alta ~ 0.5 mg/kg/dose
p = .03
Mean ABC Hyperactivity Subscale Scores
Crossover: Parent ABC Hyperactivity
ABC Hyperactivity during Continuation in Responders (n=35)
Crossover
Open-Label Continuation
40
Effect = 0.3p < .0001
Effect = 0.5
p = .003
Effect = 0.4
35
30
25
20
15
10
5
5
0
Baseline
Placebo Low
Medium
High
Mixed Effects Linear Model: Statistically Significant Main Effect of Dose (F = 6.10; p = .0006)
0
Baseline Crossover Phase - Best
Do
Parent
Week 4
Week 8
Atomoxetine for hyperactivity in autism spectrum disorders: placebocontrolled crossover pilot trial.
Arnold LE, Aman MG, Cook AM, Witwer AN, Hall KL, Thompson S,
J Am Acad Child Adolesc Psychiatry. 2006 Oct;45(10):1196-205.


DCPC crossover:16 crianças com TEA (5-15 anos)
6 semanas(1 semana washout); 2x/dia com doses de até 1.4 mg/kg/d
por 3 semanas (dose média 44.2 mg/d)

Melhora significativa na escala ABC-H, mas não em atenção

1/16 interrompeu devido a agressividade
 Resposta positiva: 57% (pais); 43% (professores)
- Menor do que em população típica
- Similar a neuro-estimulantes no estudo RUPP
 Menos efeitos colaterais comparando-se com estudos com
neuro-estimulantes mas todas as crianças com queixas GI
TRANSTORNOS DO ESPECTRO AUTISTA
FARMACOTERAPIA
Agonistas Alfa-Adrenérgicos: Clonidina & Guanfacina
Open-Label Guanfacine in Children with PDD
Hiperatividade
Impulsividade
Falta de Atenção
 Estudo aberto, prospectivo x 8 semanas
 27 crianças com TID (5-15 anos)
 Metilfenidato inefetivo ou não tolerado
 ↑ de 0.5 mg q4 dias, até um max de 3.5mg/dia ÷ 3x/dia
 12/25 (48%) com boa resposta (CGI)
Scahill et al. J Child Adolesc Psychopharmacol.16(5):589-98 2006
Clonidine treatment of hyperactive and impulsive
children with autistic disorder

6 semanas DCPC cross-over: 8 crianças ( 5-13 anos)

dose: 0.15-0.20 mg/dia

33% menos irritabilidade no ABC (professor)
nenhuma diferença (médicos)

Melhora em hiperatividade e estereotipias

4/6 recorrencia em estudo de follow-upJaselskis CA, Cook EH Jr,
Fletcher KE, Leventhal BL.
J Clin Psychopharmacol.12(5):322-7,1992
TRANSTORNOS DO ESPECTRO AUTISTA
FARMACOTERAPIA
Agonistas Alfa-Adrenérgicos: Clonidina & Guanfacina
A double-blind, placebo-controlled study of
the efficacy of transdermal clonidine in autism

Hiperatividade
Impulsividade
Falta de Atenção
Placebo X clonidina em 7 autistas (5-33 anos)

Melhora significativa: Clinician and Parent global scales

Nenhuma melhora: Conners (pais)
Fankhauser MP et al. J ClinPsychiatry: 53(3):77-82, 1992.
TRANSTORNOS DO ESPECTRO AUTISTA
FARMACOTERAPIA
Distúrbios Do Sono

Insonia e distúrbios do ritmo circadiano são muito comuns nos TEA

Muito pouca pesquisa em relação a tratamento


Medicações comumente usadas: alfa-agonistas, trazodone,
antipsicóticos atípicos, benzodiazepínicos
Melatonina
TRANSTORNOS DO ESPECTRO AUTISTA
FARMACOTERAPIA
Distúrbios Do Sono
Melatonina: Dois estudos abertos com criancas autistas
 15 crianças Asperger: 3mg (liberação imediata) 30 min antes de deitar x 2
semanas; período de latencia diminuiu em todas durante 2 semanas de
tratamento
Paavonen et al. J Child Adolesc Psychopharmacol 2003
 Combinação de liberação imediata + liberação lenta (3 a 6 mg): melhora
em diários de sono/questionários; retorno aos padrões prévios 1 mês após
retirada
Giannotti et al. J Autism Dev Dis 2006
Níveis de excreção urinária de 6 sulfatoximelatonina mais baixos em
crianças com TEA e com correlação negativa com medidas de
comunicação social.
Tordjman et al al. Biol Psychiatry 2005
TRANSTORNOS DO ESPECTRO AUTISTA
FARMACOTERAPIA
Descargas Epileptiformes com/sem Convulsões
 Antiepilépticos/Estabilizadores de ânimo





Ácido Valpróico
Lamotrogina
Topiramato
Carbamazepina
Gabapentina
 Imuno-Moduladores
 ACTH (4-9)Analogos (ORG-2766)
 Prednisona /ACTH
 Imunoglobulina EV
TRANSTORNOS DO ESPECTRO AUTISTA
FARMACOTERAPIA
Antiepiléticos como Moduladores de Humor
ACIDO VALPROICO:
Hellings et al. J Child Adolesc Psychopharmacology, 2005:
DCPC 8 semanas

30 pacientes com TID (6-32 anos) com agressividade significativa

dose 20 mg/kg/dia, nível médio 77.7
 Sem diferenças significtivas no ABC (Irritabilidade ou Agressão)
 Aumento significativo do apetite

Hollander et al. Int J Neuropsychophrmacol, 2006
DCPC, 8 semanas

13 pacientes com TEA (idade média 9 anos) Dose média: 833.9 mg/dia
 Melhora em comportamentos repetitivos (CY-BOCS)

TRANSTORNOS DO ESPECTRO AUTISTA
FARMACOTERAPIA
Antiepiléticos como Moduladores de Humor
LAMOTRIGINA
Belsito et al. J Aut Dev Disord, 2001




DCPC: 18 semanas, 8 semanas aumento progressivo até 5 mg/kg/dia
manutenção por 4 semanas, 2 semanas retirada, 4 semanas sem medicação
28 rianças (3-11 anos)
Sem diferenças significativas (ABC Irritabilidade)
Sem diferenças significativas em efeitos colaterais
LEVETIRACETAN
Wasserman et al. Int Clin Psychopharmacology, 2006
DCPC: 20 crianças com TEA (idade média 8.7 anos)

Dose média: 863 mg/dia
 Sem diferença comparado com placebo (ABC-Irritabilidade, pais) in
 Aumento de irritabilidade (professores)
 Nenhuma análise estatistica de efeitos colaterais

Outras Medicações Estudadas em Autismo
NÃO EFETIVAS
Naltrexone: Sistema Endógeno Opioide envolvido em auto-agressão ?

Níveis elevados de beta-endorfinas em alguns adultos autistas
CAM mantidos pela necessidade de atenuar sensação dolorosa ??

Efeitos modestos em hiperatividade

Nenhum efeito em sintomas sociais ou auto-mutilantes
Secretina: não demonstrou diferenças significativas comparado com placebo
em 5 estudos DCPC
NÃO COMPROVADAMENTE EFETIVAS MAS MERECEDORAS DE MAIS ESTUDOS
– Agentes Colinérgicos (Donepezil, etc)
– Agentes Glutamatérgicos (Memantina, etc)
INTERVENÇÕES FARMACOLÓGICAS
É este o futuro?
Farmacogenômica da Risperidona
Autistas
Controles
Using BRB-ArrayTools, a total of 136 genes were identified as being differentially expressed
between children with autism on risperidone (four left columns) compared to control children
matched for age, sex, and race (right four columns). A supervised cluster analysis of the 136 genes
(Y axis) showed complete separation of children with autism on risperidone compared to controls. Hendren and Sharp
INTERVENÇÕES FARMACOLÓGICAS
É este o futuro?
INTRANASAL OXYTOCIN IMPROVES EMOTION RECOGNITION
FOR YOUTH WITH AUTISM SPECTRUM DISORDERS
Guastella AJ et al. Biol Psychiatry, Nov 2009
DCPC
16 pacientes com TEA (12-19 anos)
Reading the Mind in the Eyes Task
(avalia habilidade de “ler emoções” examinando o olhar em expressões faciais afetivas sutis)
 Dose única, 18 or 24 IU, 45 minutos antes do teste



Oxytocin Enhances Amygdala-Dependent, Socially -Reinforced
Learning and Emotional Empathy in Humans
Hullerman et all.The Journal of Neuroscience, April 7, 2010
Figure 2. RALT. A, Letters “A” and “B” flanked either a female or a male facial display in social trials and a black circle in nonsocial trials. Subjects judged whether three-digit numerical items
presented repeatedly on a computer screen belonged to either category “A” or “B”; visual feedback immediately followed each judgment. Neutral faces changed to happy for correct responses or to
angry for incorrect responses in the social condition (S). Black circles changed to green for correct responses or to red for incorrect responses in the nonsocial condition (NS).
Bi, Percentage correct responses for the nonsocial condition did not differ between male subjects treated with OT (n24) or placebo (PLC, n24). Bii, Oxytocin increased overall performance up to
27.37.8% above chance level in male subjects, compared to 20.38.3% above chance for placebo controls in the social condition (*p0.05). Biii, Reaction times for the nonsocial condition did not differ
between male subjects treated with oxytocin or placebo. Biv, Reaction times for the social condition did not differ between male subjects treated with oxytocin or placebo. Ci, Percentage correct
responses did not differ between two UW patients and controls (CTRL, n16) for the nonsocial condition.
Cii, Percentage correct responses decreased in UW patients compared to controls for the social condition (see Results section for Z scores).
Ciii, Reaction times did not differ between UW patients and controls for the nonsocial condition. Civ, Reaction times were increased for UW patients compared with controls for the social condition.
Significance threshold *p0.05 indicates differences between groups. Error bars indicate SEM.
PROMOTING SOCIAL BEHAVIOR WITH OXYTOCIN IN
HIGH-FUNCTIONING AUTISM SPECTRUM DISORDERS
Andari E et al. Proc Natl Acad Sci, Feb 2010
A pilot open label, single dose trial of
Fenobam in adults with fragile X syndrome
Berry-Kravis et al. J Med Genet 2009
Conclusions: Clinically significant adverse effects were not identified in this study
of single dose fenobam across the range of dosages utilised. The positive effects
seen in animal models of FXS treated with fenobam or other mGluR5 antagonists,
the apparent lack of clinically significant adverse effects, and the potential beneficial
clinical effects seen in this pilot trial support further study of the compound in
adults with FXS.
Mechanism-based approaches to treating fragile X.
Gül Dölen et al. Pharmacology and Therapeutics, 2010 in press
Studies in Progress:
A Randomized, Double-blind, Placebo-controlled, Pharmacokinetic, Safety and Tolerability, and Exploratory
Efficacy and Pharmacodynamic Effects Study of RO4917523 in Adult Patients With Fragile X Syndrome (Roche)
A Multi-Centre, Randomized, Double-Blind, Placebo Controlled, Two-Period, Crossover Proof-of-Concept Study
in Male Patients With Fragile X Syndrome to Assess the Efficacy, Safety and Tolerability of Multiple Oral Doses
of AFQ056 (Novartis)
Study Finished (no published results): A Single-Dose, Randomized, Double-Blind, Placebo-Controlled, DoseEscalation Study in Healthy, Normal Volunteers to Assess the Safety, Tolerability and Pharmacokinetics of
STX107
mTOR signaling: At the crossroads of
plasticity, memory and disease
Hoefer C & Klann E. Trends in Neurosiences, 2009
Franz et al. Ann Neurol 2006
Já fiz meu diagnóstico pela internet.
Estou aqui para uma segunda opinião.
Changes in organismal physiology in MeCP2 mutant mice
and the effects of IGF-1 treatment
Tropea D. et.al. PNAS 2009;106:2029-2034
©2009 by National Academy of Sciences
Changes in brain structure in MeCP2 mutant mice
and the effects of IGF-1 treatment
Tropea D. et.al. PNAS 2009;106:2029-2034
©2009 by National Academy of Sciences
Changes in synaptic transmission in MeCP2 mutant mice
and the effects of IGF-1 treatment
Tropea D. et.al. PNAS 2009;106:2029-2034
©2009 by National Academy of Sciences
Rescue of behavioral phenotype and neuronal protrusion morphology in Fmr1 KO mice.
De Vrii Fet al. Neurobiol Dis 2008
Fig. 1. Rescue of prepulse inhibition of startle in Fmr1 KO mice. Both wild type and
Fmr1 KO mice were subjected to prepulse inhibition of startle procedures. Fmr1 KO
mice displayed a dramatic impairment of PPI on day 1 (baseline levels). This
reduction was rescued to wild type levels on day 2 by injection of 20 mg/kg MPEP
30 min prior to training. Interestingly, the wild types showed an equal improvement of
PPI performance after injection of MPEP.
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Dr. Carlos Gadia