DISCÍPULOS E SERVIDORES DA PALAVRA
DE DEUS NA MISSÃO DA IGREJA
50ª. Assembléia Geral
Aparecida – SP
18 a 26 de abril de 2012
Documentos da CNBB 97
1
APRESENTAÇÃO
A presença de Jesus entre nós é a presença da
palavra do Pai.
 A Palavra de Deus não são meras palavras. A Palavra
é uma pessoa que fala e fala a outra pessoa.
 Graças ao Concílio Ecumênico Vaticano II,
despertamos para a grandeza da Palavra de Deus ,
como verdadeiro alimento.
 A manifestação e busca de Deus têm sua
plenificação na Palavra encarnada e viva.
 A Comunidade, formada pelos filhos e filhas de Deus,
lê, acolhe e testemunha a Palavra.

2
APRESENTAÇÃO B
A Palavra de Deus possa ser fonte de autêntica
renovação da vida cristã em nossas
comunidades.
 “alimentar-se da Palavra é o primeiro e
fundamental dever da Igreja. De fato, se o
anúncio do Evangelho constitui sua razão de ser e
a sua missão, é indispensável que a Igreja
conheça e viva aquilo que anuncia’.
 “é indispensável a promoção pastoral robusta e
credível do conhecimento da Sagrada Escritura...”
(Bento XVI).

3
INTRODUÇÃO
N. 1: A todos os irmãos e irmãs das
comunidades de fé
 N 2: Desejamos colher os frutos espirituais e
pastorais da Exortação Apostólica pós –
sinodal Verbum Domini “Sobre a Palavra de
Deus na Vida e na Missão da Igreja, do Papa
Bento XVI.
 N 3: Louvamos o Senhor pela graça que foi a
13ª. Assembléia Geral Ordinária do Sinodo
dos Bispos sobre a Palavra de Deus na vida e
na Missão da Igreja de outubro de 2008.

4
INTRODUÇÃO
N 4: Bendizemos o nosso Deus pelo dom
que nos é concedido de vivermos tempos de
graça e de renovada esperança pela Palavra
de Deus.
 N 5: Nossa Igreja tornou-se mais atenta em
escutar seu Senhor, profética em anunciar
sua Palavra e misericordiosa em servir a
todos.
 N6: Apresentamos este texto, que pretende
ser uma resposta às exortações do Sínodo.

5
INTRODUÇÃO

N 7: Desejamos, com este Documento, ser
capazes de redescobrir, na Palavra de Deus, a
fonte de nossa constante renovação e o
coração de toda a ação evangelizadora, na
esperança de que “cada um dos nossos dias
seja plasmado pelo encontro renovado com
Cristo, Verbo do Pai feito carne” (VD n 124).
6
CAPÍTULO I - A PALAVRA DE DEUS
N 8: A grande contribuição dada pela Dei
Verbum (1965) foi o conceito de revelação
em perspectiva de diálogo entre Deus e
seus filhos, ... para comunicar a salvação na
forma de um encontro.
 N 9: A revelação passa, assim, a ser vista
como evento comunicativo de Deus que, por
amor, entra em diálogo com o ser humano e
a ele se dirige como a um amigo (cf.Ex
33,11;Jo15,14-15) e com ele convive (Cf. Br
3,38), a fim de levá-lo à plena comunhão
consigo

7
A PALAVRA DE DEUS
N 10: A revelação torna-se compreendida
como um evento comunicativo, dialógico e
performativo.
 N 11: Por ser viva e eficaz, a Palavra cumpre
o que exprime. ... Daí se entende que a
finalidade da revelação não pode ser outra
que a comunhão com o Pai e com seu Filho
Jesus Cristo (cf 1 Jo 1,3), na graça do
Espírito Santo.

8
A PALAVRA DE DEUS
N 12: A Verbum Domini nos oferece uma bela
percepção da grandeza e alcance da Palavra de
Deus. Ela transcende o que se sabia dizer do
amor salvador de Deus que se revelou na
história humana.
 N 13: Ao referir-se ao conceito “Palavra de
Deus”, Verbum Domini fala, em linguagem
comparativa, de uma sinfonia a diversas vozes.
 N 14: as várias vozes que expressam a Palavra
de Deus são: a criação, a história da salvação,
caracterizada pela pregação dos profetas e dos
apóstolos, a Tradição viva da Igreja e, enfim, a
Sagrada Escritura, Antigo e Novo Testamentos.

9
A PALAVRA DE DEUS
N 15: Se o tema central da melodia sinfônica é
o Verbo de Deus, essa sinfonia possui três
movimentos musicais: sua pré-existência, sua
encarnação e seu retorno ao Pai.
 N 16: O Papa Bento XVI subdivide a Verbum
Domini também em três partes.
 N 17: Ao identificar este esquema, torna-se
evidente o horizonte cristocêntrico da Verbum
Domini e do conceito Palavra de Deus.

10
A PALAVRA DE DEUS
N 18 Por esse motivo, não há diferença entre
crer no que Jesus proclama e anuncia e no que
Ele é pois Ele é a Palavra de Deus que se
manifesta em seu ser e agir.
 N 19: A Igreja sempre tomou e distribuiu “aos
fiéis o pão da vida, quer da mesa da Palavra de
Deus quer da do Corpo de Cristo”( DV n 21)
 N 20: Assim, o lugar originário da interpretação
da Escritura é a vida da Igreja, pois o texto
sagrado foi escrito pelo Povo de Deus e para o
povo de Deus,sob a inspiração do Espírito Santo

11
CAPÍTULO II – NOSSA RESPOSTA À PALAVRA
N 21: Sendo a revelação comunicação,
encontro e diálogo, ... É preciso recordar que o
passo fundamental é a abertura e a adesão do
ser humano.... A iniciativa é do Senhor, que
quer revelar-se. Ele, no entanto, aguarda a
abertura e a adesão do ser humano.
 N 22: Se Deus busca o ser humano, ele o faz
por intermédio do Filho e por amor, pois deseja
criar comunhão a fim de que todos se tornem
seus filhos por meio de seu único Filho.

12
NOSSA RESPOSTA À PALAVRA
N 23: A partir dessa perspectiva, nota-se que a
compreensão da revelação está eminentemente
vinculada à “economia da salvação”.
 A ponte que permite o encontro entre Deus que
busca e o ser humano que se deixa encontrar é
a fé. Fé que é uma adesão, não uma ideia; fé
que é um ato simultaneamente pessoal e
eclesial, fé que é encontro com uma Pessoa à
qual se confia a própria vida.

13
NOSSA RESPOSTA À PALAVRA
N 24: Para aquele que crê, a leitura da
Escritura é início de um êxodo de si mesmo
para ir ao encontro do Outro. Esse itinerário, no
entanto, somente é possível pela escuta.
Escuta que é acolhida do Outro que, embora
totalmente Outro, é presença que nos
acompanha e nos guia, nos precede e nos
origina, porque nos ama incondicionalmente.
 (Êxodo, escuta, acolhida, presença).

14
NOSSA RESPOSTA À PALAVRA
N 25: visível a centralidade da pessoa de
Cristo, quando se admite que Ele é o perfeito
“Sacramento do Encontro” entre Deus e o ser
humano.
 N 26: Não existe discípulo sem que o Senhor
lhe tenha dirigido a palavra e ela tenha
encontrado resposta.
 N 27: Nos deixemos encontrar por Ele,... Para o
seguimento no hoje da história como um
tempo de graça.

15
NOSSA RESPOSTA À PALAVRA
N 28: Da compreensão fundamental da revelação
... nasce o desejo apostólico de uma animação
bíblia da pastoral.
 N 29: Antes do Concílio Vaticano II era comum
escutar que, enquanto a Igreja Católica se
caracterizava pela centralidade dos sacramentos,
com especial atenção à Eucaristia, os nossos
irmãos, cristãos de outras Igrejas, reconheciam a
Sagrada Escritura como centro.
 N 30: A “pastoral bíblica”foi associada a outras
pastorais e compreendida somente como uma
“ação pastoral” justaposta a outras.

16
NOSSA RESPOSTA À PALAVRA
N 31: À luz do Documento de Aparecida é
preciso perceber que o conceito “animação
bíblica da pastoral”não pode ser entendida
redutivamente, como se fosse simplesmente
uma pastoral entre outras.
 Nossa Igreja tornou-se mais atenta em escutar
seu Senhor, profética em anunciar sua Palavra
e misericordiosa em servir a todos.
 (palavras : atenta em escutar, profética em
anunciar e misericordiosa em servir).

17
NOSSA RESPOSTA À PALAVRA
N 32: O termo “animação”deve ser tomado aqui
em sua concepção originária de “ação ou efeito de
dar alma ou vida”.
 O Santo Padre deseja que “a Palavra de Deus
apareça em lugar central na vida da Igreja”.
 N 33: é mais acertado vê-la (a animação bíblica)
como a seiva que corre do tronco da videira e
chega aos diversos ramos, para usar uma das
imagens mais caras ao quarto evangelho.

18
NOSSA RESPOSTA À PALAVRA
N 34: Compreendida como a alma da vida
pastoral da Igreja, a Palavra de Deus precisa
ser a inspiração de todo o ser e agir
evangelizador eclesial.
 N 35: A Igreja no Brasil, ciente dessa
compreensão, assumiu a animação bíblica da
vida e da pastoral como uma urgência de sua
ação evangelizadora, por ver nela o caminho
“indispensável para encontrar a pessoa e a
mensagem de Jesus Cristo”(DGAE,46)

19
NOSSA RESPOSTA À PALAVRA
N 36: a animação bíblica da pastoral sob três
eixos ... : como caminho de conhecimento e
interpretação da Palavra e caminho de
evangelização e proclamação da Palavra. Esses
eixos podem ser também vislumbrados, em
outros termos, como o eixo da formação, o eixo
da oração e o eixo do anúncio.
 N 37: Como pano de fundo o texto de At 8,2640, no qual é relatado o encontro entre Filipe e
o eunuco etíope.

20
NOSSA RESPOSTA À PALAVRA –EIXO DA
FORMAÇÃO
N 38: na sociedade em que vivemos, marcada
por âmbitos de ausência de sentido e de
horizontes...
 N 39: o contato com a Palavra e a
interpretação de seu significado não somente
nos levam ao conhecimento do que o texto
sagrado quer revelar, mas ao conhecimento de
nós mesmos, de nossa existência e da
realidade em que vivemos.

21
EIXO DA FORMAÇÃO
N 40: é preciso criar ambientes que
proporcionem uma experiência autêntica,
definitiva e marcante de encontro com Aquele
que dá sentido real à existência.
 N 41: A dimensão do estudo, seja no que diz
respeito à séria formação dos ministros
ordenados, dos consagrados e das lideranças
pastorais, deve ser motivada e impulsionada
com iniciativas mais assertivas.

22
EIXO DA FORMAÇÃO
Daí decorre que a catequese, como iniciação à
vida cristã, encontra, no estudo e na meditação
das Sagradas Escrituras, o lugar privilegiado para
formar discípulos e discípulas de Jesus Cristo.
 N 43: o fundamentalista lê a Escritura ao pé da
letra. Ele identifica a letra com a Palavra,
materializando a letra e aprisionando a Palavra
que, como nos ensina São Paulo, “não está
acorrentada”(2Tm 2,9). Ele não percebe o que o
apóstolo já advertia: “A letra mata,o Espírito é que
dá a vida”(2Cor 3,6).

23
EIXO DA FORMAÇÃO
N 44: O ideológico, por sua vez, impõe ao texto,
a partir de um contexto estranho ao seu
mundo, uma compreensão que ele não possui,
a não ser de um ponto de vista eminentemente
subjetivista ou corporativista. Por sua vez, a
leitura ideológica não entende o conceito de
atualização.
 “Não é o discípulo missionário que indica à
Palavra o que ela deve dizer. Antes, o discípulo
missionário é um ouvinte da Palavra”(DGAE,50)

24
EIXO DA FORMAÇÃO
N 45: a leitura, a escuta e a interpretação da
Página Sagrada alcancem seu devido lugar. Aí
descobriremos quem somos e qual o sentido que
devemos dar à nossa vida.
 N 46: Sem o silêncio, não é possível a verdadeira
escuta, entendida aqui, não somente como
acolhida da Palavra mas, sobretudo, enquanto
comunhão com Aquele que é a Palavra. ... Tempo
em que o silêncio se torna cada vez mais uma
raridade em nossos diversos ambientes. Tal
constatação deve ser feita, também, no que diz
respeito a nossos ambientes eclesiais.

25
EIXO DA ORAÇÃO
N 47: “O contato interpretativo, orante e vivencial
com a Palavra de Deus não forma
necessariamente doutores. Forma santos” (DGAE,
53).
 N 48: nas várias atividades pastorais encontre
especial lugar a oração com a Palavra de Deus.
Que ela tenha lugar de destaque não somente
espacial, mas, sobretudo, espiritual, no sentido de
que nossos encontros alcancem o silêncio
necessário para que ela seja escutada.

26
EIXO DA ORAÇÃO
N 49: Particular atenção deve receber a Liturgia,
“âmbito privilegiado onde Deus nos fala no
momento presente da nossa vida
 N 50: é preciso recordar o primado da Palavra no
momento litúrgico em que a assembleia se põe à
escuta de Cristo.
 N 51: Não se pode falar de primado da Palavra,
sem falar da importância do silêncio e da escuta.
Quando em nossas celebrações falta o silêncio,
falta também a comunhão relacional que acolhe,
pela escuta, não somente o “dizer”do Outro, mas
também o seu “ser”

27
EIXO DA ORAÇÃO
N 52: Por tal motivo, quando nossas liturgias são
excessivamente marcadas pela fala, explicações e
comentários, não somos tocados pela linguagem
do Mistério, ao qual o silêncio nos conduz.
 N 53: A escuta é a dimensão, por excelência, da
espiritualidade bíblica. Na Escritura, escuta-se não
simplesmente com os ouvidos, mas, sobretudo,
com o coração.
 N 54: Não se trata somente de ouvir e sim de
escutar com o ouvido do coração.

28
EIXO DA ORAÇÃO
N 55: É dever, em nossas celebrações, devolver
à Palavra a primazia que ela merece.
 N 56: A primazia da Palavra, na celebração
litúrgica, encontra um momento singular na
homilia. Sua função, enquanto atualização da
mensagem da Sagrada Escritura, é “favorecer
uma compreensão e eficácia mais ampla da
Palavra de Deus na vida dos fiéis”( VD,59).
 O pregador deve deixar-se “interpelar primeiro
pela Palavra de Deus que anuncia” (DV,25)

29
EIXO DA ORAÇÃO
57: Uma prática maravilhosa, largamente
difundida em nossas comunidades, é a
celebração da Palavra. São admiráveis os seus
frutos. ... São ocasiões privilegiadas de encontro
com o Senhor.
 N 58: Além dos momentos litúrgicos, a Verbum
Domini deu grande ênfase à prática pessoal e
comunitária da leitura orante da Palavra.
 De fato, à “base de toda a espiritualidade cristã
autêntica e viva, está a Palavra de Deus
anunciada, acolhida, celebrada e meditada na
Igreja”( VD, 121)

30
EIXO DO ANÚNCIO
N 59: Trata-se da alegria como dom inefável que o
mundo não pode dar. Podem-se organizar festas,
mas não a alegria. Segundo a Escritura, a alegria
é fruto do Espírito Santo ( cf. Gl 5,22), que nos
permite entrar na Palavra e fazer com que a
Palavra divina entre em nós o frutifique para a
vida eterna” (VD,123).
 N 60: Quando a Palavra de Deus entra na vida das
pessoas, iniciam-se processos de conversão
pessoal, comunitária e pastoral, que as levam,
consequentemente, a serem testemunhas
corajosas que anunciam o que o Senhor realizou
em suas vidas.

31
EIXO DO ANÚNCIO
N 61: Não se pode esquecer que o Caminho de
Evangelização e Proclamação da Palavra nos
impele ao compromisso social e à promoção dos
valores autenticamente humanos.
 N 62: Outro aspecto é o querigmático. A
comunidade cristã, em virtude de sua identidade
e missão é chamada a alimentar-se da Palavra
para ser servidora dessa Palavra e anunciá-la com
alegria, a verdadeira alegria. ,,, Por isso, a função
do evangelizador e proclamador da Palavra não
somente visa a revitalizar “a fé dos crentes
rotineiros”, mas também “a anunciar Cristo nos
ambientes onde é desconhecido”((EIA,74)

32
EIXO DO ANÚNCIO
N 63: Outra realidade a ser contemplada é o
ecumenismo. A Palavra de Deus, que criou
extraordinárias experiências de unidade entre os
ouvintes da primeira hora do cristianismo (At
10,34-48), interpela-nos igualmente a atitudes
corajosas e concretas acerca do diálogo
ecumênico. Se os cristãos se dividiram pela
interpretação da Escritura, ao redor dela poderão
se reencontrar.
 Muito contribuem os encontros com cristãos de
outras confissões para a oração com a Palavra de
Deus.

33
EIXO DO ANÚNCIO
N 64: A animação bíblica tem um caráter
essencialmente missionário.
 N 65: A maior caridade que devemos praticar é
anunciar a máxima da Palavra de Deus: “Deus é
amor”. ... Isso comporta uma caridade
intraeclesial entre pastorais, movimentos, novas
comunidades e comunidades eclesiais de base, e
uma caridade extraeclesial, no coração do mundo.
 N 66: Na verdade, é a caridade que fundamenta o
horizonte profético da Palavra. Um cristianismo
sem profecia tende a esvaziar a Palavra.

34
A PALAVRA E OS CAMINHOS DA MISSÃO
N 67:Em nosso Brasil, com grande criatividade,
multiplicaram-se experiências de serviço
missionário sustentadas pela Palavra. ... O
Espírito Santo sustentou toda esta vitalidade.
 N 68: Por primeiro, cabe reconhecer que os
interlocutores da ação pastoral são sujeitos e
não destinatários. ... Sendo assim,
interlocutores da animação bíblica da pastoral
são todos os membros do Povo de Deus.
 N 69: elementos indispensáveis: Comissões,
equipes de assessoria e formação bíblica.

35
A PALAVRA E OS CAMINHOS DA MISSÃO –
EIXO DA FORMAÇÃO
N 70:A animação bíblica da pastoral, enquanto
Caminho de Conhecimento e Interpretação da
Palavra, encontra na catequese seu espaço
vivencial.
 N 71: Portanto propomos: a. fazer florescer um
renovado amor pela Sagrada Escritura. B.
Favorecer que toda família cristã, primeira
experiência de catequese, tenha um encontro
cotidiano com a Palavra de Deus pela reflexão,
oração e vivência.

36
... MISSÃO – EIXO DA FORMAÇÃO
N 72: Valorizar a relação entre a Sagrada Escritura
e o Catecismo da Igreja Católica, “importante
expressão atual da Tradição viva da Igreja e norma
segura para o ensino da fé” (VD ,74)
 N 73: O Povo de Deus tem o direito de receber o
conhecimento da Sagrada Escritura para
compreendê-la, assimilá-la e vivê-la como
discípulos missionários de Jesus Cristo.
 N 74: Continuar e intensificar o estudo
permanente, sistemático e profundo da exegese
bíblica nos centros de formação teológicopastoral, segundo a verdadeira Tradição eclesial

37
... MISSÃO – EIXO DA FORMAÇÃO
N 75: Evidenciar a importância da Palavra de
Deus e da Leitura Orante, nos encontros
eclesiais.
 N76: Sublinhar a exigência intrínseca de que a
Palavra de Deus “chama cada um em termos
pessoais” e que todo cristão é convocado a
aprofundar sua relação com ela, na identidade
e missão de batizado, para viver a santidade
segundo os diversos estados de vida.

38
MISSÃO – EIXO DA FORMAÇÃO
N 77: Proporcionar a Leitura Orante,
principalmente através do método da Lectio
Divina, a toda as instâncias pastorais.
 N 78 Usar todos os meios de comunicação
social ... Para levar aos fiéis o conhecimento e
uma melhor interpretação da Sagrada
Escritura.
 N 79: Disponibilizar material bibliográfico e
outros, simples e fundamentais, para todos os
batizados na sua busca necessária de
formação bíblica.

39
...MISSÃO – EIXO DA FORMAÇÃO
N 80: Elaborar e divulgar, o máximo possível,
subsídios bíblicos que abordem, em linguagem
querigmática e catequética, temas bíblicos com
interpretações atualizadas e confiáveis da Palavra
de Deus.
 N 81: Incentivar, na catequese de iniciação à vida
cristã, o uso da Sagrada Escritura, acompanhado
do testemunho dos catequistas, para suscitar o
encantamento e o encontro com o Verbo
encarnado, a exemplo dos primeiros cristãos.
 N 82: Organizar a formação bíblica em forma de
cursos, escolas, semanas, maratonas.

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Discípulos e servidores da Palavra de Deus na missão da Igreja