TREINAMENTO DE LÍDERES Condução do Ensino CENTRALIDADE DA PALAVRA DE DEUS A palavra de Deus deve ocupar um papel central na vida de um pequeno grupo. A Palavra de Deus é o fator mais poderoso para o crescimento espiritual de uma pessoa. De acordo com II Timóteo 3:16,17 e I Pedro 1:23-2:2 (não seria I Pedro 1.23-25?), Ed René afirma que: 1. A palavra de Deus é o instrumento através do qual o Espírito Santo nos traz para Jesus. “Nascemos pela palavra”, conforme diz Pedro, porque “a fé vem pelo ouvir a Palavra de Deus” (Romanos 10:17) 2. O alvo da Palavra de Deus é a nossa transformação, até que sejamos perfeitos (ser como Cristo) e perfeitamente preparados para toda boa obra (fazer mais por Cristo). Como afirmou D.L. Moody, a palavra de Deus não pretende informar, mas sim transformar. 3. Uma vez que somos gerados pela palavra de Deus, somente ela pode servir de alimento para o nosso crescimento espiritual. Richards, em seu livro Teologia da Educação Cristã, nos traz um alerta importante acerca da educação cristã e do estudo da Palavra de Deus: “Para pensarmos sobre educação cristã, precisamos pensar primeiramente sobre o que significa ser cristão. Crer em certas coisas? Ter certos valores morais? Comportar-se de certa maneira? Ou há algo além disto? Há alguma essência que defina o que nós somos? Se nos basearmos nas palavras de Jesus em João 10:10, encontramos a resposta: “Eu vim para que tenham vida e a tenham em abundância.” Então a educação cristã não deve produzir algo pronto, deve suprir o que é preciso para que o processo de crescimento se desenvolva de maneira normal e salutar. Porém só o conhecimento, mesmo sendo bíblico não deve ser a meta da educação cristã, e nem o comportamento, mesmo sendo moral, deve ser a meta. A educação cristã tem de preocupar-se com a vida, com o crescimento da vida eterna dentro da personalidade humana, em direção à semelhança com o Deus que a dá. De acordo com Deuteronômio, o processo de ensino da palavra envolve em primeiro lugar a experiência dela pelo professor, depois a vivência dela diante do aluno, o que engloba o significado vivido e verbalizado da palavra. Na educação cristã não importa somente ensinar a palavra, importa como a palavra é ensinada. A educação cristã quer ajudar as pessoas a tornarem-se o que seus professores são, não a saberem o que seus professores sabem.” ©Reprodução proibida. Todos os direitos reservados à Igreja Batista Central de Fortaleza. TREINAMENTO DE LÍDERES Nosso destino então é sermos como Deus, porque Ele implantou em nossa personalidade a sua própria vida. A posse da nova vida não traz mudança automática e imediata, mas é um processo. 1 O EXEMPLO DE JESUS O revolucionário Jesus entrou num cenário religioso complicado e poluído. Estava congestionado com saduceus, fariseus, herodianos, zelotes e essênios. Os líderes judeus haviam desenvolvido um sistema religioso com 613 leis. Eles escolheram o número 613 porque este era o número de letras do texto dos dez mandamentos. Acharam 613 mandamentos no Pentateuco. Dividiam esta lista em dois tipos: mandamentos afirmativos (faça isso) e mandamentos negativos (não faça isso). Havia 248 mandamentos afirmativos, um para cada parte do corpo humano, como eles entendiam. Havia 365 mandamenos negativos, um para cada dia do ano. Depois eles dividiram a lista em mandamentos compulsórios e não compulsórios. Eles passavam os seus dias discutindo se aquela divisão e a classificação dos mandamentos dentro de cada divisão eram adequadas. Entra Jesus. Jesus tem a habilidade de tomar o complexo e transformá-lo em simples. Um exemplo clássico é Mateus 22:37-40, quando Jesus oferece o que ficou conhecido como o Grande Mandamento. Aqui está a cena: Jesus acabara de desbancar os saduceus. Literalmente! Ele os silenciou com sua sabedoria (Mateus 22:34). Os próximos eram os fariseus. Quem sabe eles conseguem fazer melhor e derrubar esse revolucionário. Os fariseus se juntam para uma reunião. Eles preparam uma estratégia de debate. O objetivo deles é humilhar a Jesus diante da multidão. Escolhem o mais inteligente entre eles, um advogado, para enfrentar Jesus. Ele pergunta a Jesus qual é o maior mandamento na lei. Dentre todos os 613 mandamentos, ele está perguntando a Jesus qual é o maior. Jesus respondeu: “Ame o Senhor, o seu Deus de todo o seu coração, de toda a sua alma e de todo o seu entendimento. Este é o primeiro e maior mandamento. E o segundo é semelhante a ele: Ame o seu próximo como a si mesmo. Desses dois mandamentos dependem toda a lei e os profetas. TREINAMENTO DE LÍDERES Pense na importância daquele momento. Ele disse que toda a lei (e acrescentou os profetas) está resumida nessa frase simples e perfeita. Jesus não estava diminuindo o padrão da lei. Não estava abolindo a lei. Ele estava captando todo o seu espírito, toda a sua essência, em uma única afirmação. Jesus disse que tudo depende disso. Ele resumiu 613 mandamentos em dois. Jesus pegou a complexidade e o desenvolvimento da lei e tornou-a muito simples. 2 O seu jugo Jesus era um rabino, um mestre. Na cultura judaica, cada rabino tinha uma carga de ensino. Sua carga era a sua instrução, seu contentamento e sua mensagem. Muitos rabinos colocavam cargas de ensino sobre as pessoas que eram impossíveis e legalistas. Essas cargas empurravam as pessoas para longe da graça de Deus em vez de atraí-las. Essas cargas estressavam as pessoas e as desanimavam. Jesus entrou nesse cenário e um dia disse a multidão: “Venham a mim, todos que estão cansados e sobrecarregados, e eu lhes darei descanso. Tomem sobre vocês o meu jugo e aprendam de mim, pois sou manso e humilde de coração, e vocês encontrarão descanso para as suas almas. Pois o meu jogo é suave e o meu fardo é leve.” (Mateus 11:28-30) ©Reprodução proibida. Todos os direitos reservados à Igreja Batista Central de Fortaleza. Jesus disse: “meu jugo é suave.” Os seus ensinos estavam em total contraste com o dos rabinos religiosos de seus dias. Ele não estava oferecendo um conjunto longo e complicado de leis, regras e regulamentos. Ele estava oferecendo graça. Ele estava oferecendo um relacionamento com Deus. (Igreja Simples, Thom Rainer e Eric Geiger, pg 29 a 31) APRENDIZAGEM NO PEQUENO GRUPO Estimular e ajudar seus liderados a aplicarem as verdades bíblicas às suas realidades é uma das principais responsabilidades de um líder de pequeno grupo. A transmissão da Palavra de Deus se dá melhor num ambiente de clima favorável à interação, à abertura para questionamentos e onde o aprendizado é construído em conjunto. Ed Renê, no seu livro Koinonia, sugere que o ensino em pequeno grupo deve possuir quatro características: • Participativo X Discursivo – ênfase no relacionamento pessoal e no esforço conjunto para estudar a Bíblia • Informal X Formal – pessoas sentadas em círculo num contexto de participação e discussão • Básico X Exaustivo – ater-se ao elementar e dar subsídios e estímulos para que os participantes aprofundem sua busca da verdade bíblica TREINAMENTO DE LÍDERES • Pessoal X Intelectual – não visa transmitir informações úteis, mas facilitar para que as verdades bíblicas se concretizem na vida dos integrantes ©Reprodução proibida. Todos os direitos reservados à Igreja Batista Central de Fortaleza. 3 MÉTODOS E RECURSOS VARIADOS Ao examinar a realidade do grupo, o líder pode criar e recriar, dentro de suas possibilidades e limitações, elementos alternativos que facilitem o ensino e proporcionem maior fixação do que for ensinado. Existe uma infinidade de recursos que podem auxiliar os líderes a desenvolver melhor a construção do conhecimento. Jesus escolhia e usava muito bem métodos e recursos no seu ensino. Ele usava a conversação informal, contava histórias, fazia perguntas, conduzia discussões, empregava o método da encenação e, às vezes, usava recursos visuais para ilustrar o seu ensino. O emprego dessa variedade de métodos e recursos visava sempre a realização de seu propósito. Ele nunca ficou preso a um método, mas usou os métodos para melhor atender às necessidades de seus alunos. A importância de se usar métodos e recursos. DADOS RETIDOS APÓS 3 HORAS DADOS RETIDOS APÓS 3 DIAS 70% 10% 85% 65% SOMENTE ORAL SOMENTE VISUAL ORAL E VISUAL SIMULTÂNEO 72% 20% Existem fatores que devem ser levados em consideração ao se escolher os métodos e os recursos a serem usados. • O propósito do líder para o seu ensino • A natureza da lição estudada • As condições para o ensino • A experiência e habilidade do líder no uso daquele método, além do seu estilo pessoal • A formação e maturidade dos membros do grupo. • Do tempo disponível. TREINAMENTO DE LÍDERES É o facilitador do ensino no pequeno grupo que torna significativo qualquer método ou recurso; é ele que os torna úteis no processo de ensino-aprendizagem. 4 ©Reprodução proibida. Todos os direitos reservados à Igreja Batista Central de Fortaleza. Os métodos e recursos são limitados somente pela nossa criatividade. Precisamos aprender a usar aquilo que está ao alcance das nossas mãos. Para usar qualquer método ou recursos é preciso: • Planejar e pesquisar • Preparar com antecedência • Ser assertivo – não ter medo de errar e usar coisas novas CRIATIVIDADE = 90% SUOR + 10% INSPIRAÇÃO COPIAR + ADAPTAR “Quando se copia de uma só pessoa é plágio, quando se copia de várias pessoas é pesquisa” BANCO DE IDEIAS 1. Desafios – Solução de problemas É a resolução de uma situação-problema e exige pensamento reflexivo, crítico e criativo.A partir de alguns dados enunciados na descrição do problema, os integrantes do grupo terão que descobrir a solução. Não necessariamente haverá apenas uma solução. Várias soluções e sugestões podem ser encontradas. Etapas Apresentar ao grupo um determinado problema; Orientar as pessoas a fazerem um levantamento de hipóteses e uma análise dos dados; Buscar uma solução; Sugestão: Divida o grupo em dois ou mais subgrupos e apresente o mesmo problema para todos. Depois de um tempo, peça para que os grupos compartilhem suas resoluções. Ouça as diversas formas de se resolver o problema e discuta sobre os fatores que influenciaram as escolhas. Você pode fazer várias rodadas. 2. Dramatização Representação teatral. Conte uma história em que estejam inseridos conceitos, argumentos e ideias e desafie o grupo a usar a imaginação que constrói o conhecimento de forma espontânea. Etapas Dividir o grupo em dois ou mais subgrupos; ©Reprodução proibida. Todos os direitos reservados à Igreja Batista Central de Fortaleza. TREINAMENTO DE LÍDERES A partir da solução encontrada, verificar os princípios e valores que foram norteadores da situação. 5 Distribuir temas ou situações diferentes para cada subgrupo; Dê um tempo para que os grupos se organizem e planejem suas apresentações; Enquanto um grupo se apresenta, o(s) outro(s) observa(m) e tenta(m) descobrir o tema central da dramatização. Sugestão: Você pode sugerir que se faça teatro mudo, cantado ou declamado. Pode também organizar uma competição e desafiar os que estão assistindo a descobrirem o que a dramatização ensina. 3. Estudo de caso Análise detalhada de uma situação real; investigação de um caso. Inspire a argumentação do grupo e desafie a um forte envolvimento. Etapas Apresentar o caso (falado ou escrito) para o grupo; Incentivar o grupo a questionar o que foi exposto e analisar o caso apresentando seus pontos de vista. Debater, com o grupo, suas soluções e conclusões. Sugestão: Você pode criar um “divã”. Cada membro terá sua vez de contar a história de sua vida, suas vitórias e conquistas, bem como suas lutas e dificuldades. O grupo tem liberdade para questionar, tirar dúvidas, etc. Se alguma dificuldade for colocada, o grupo terá oportunidade de ajudar. 4. Estudo de texto É a exploração de ideias a partir de um texto. Pode ser exercitado nos momentos de mobilização, construção e elaboração de um resumo do assunto principal. TREINAMENTO DE LÍDERES Etapas Estudar o contexto (data, tipo de texto, autor e dados sobre ele); Fazer uma análise (compreensão da mensagem do autor); Identificar e discutir as questões relacionadas com a mensagem do texto; Chegar a uma conclusão (O que podemos extrair e aplicar à nossa realidade?). Sugestão: Divida o grupo em subgrupos, entregue a cada um o texto/frase e determine um tempo. Peça para que contextualizem, analisem, façam levantamento e discutam o texto, compartilhando suas conclusões com o restante do grupo. 6 ©Reprodução proibida. Todos os direitos reservados à Igreja Batista Central de Fortaleza. 5. Jogos Atividades recreativas com fundo didático-pedagógico. Sugestão: A partir do tema a ser discutido no grupo, escolha um jogo. Por exemplo: se o assunto for finanças, pode jogar “Banco Imobiliário”. Pode pedir também que o grupo traga objetos que não esteja mais usando, como roupas, sapatos, adereços e ferramentas, e monte um “brechó”. Crie uma moeda fictícia, demarque preços e, ao final, faça um balanço das compras dos participantes. 6. Júri Simulado Monte um tribunal de júri e, a partir de um caso a ser julgado, apresente os fatos para fundamentar os trabalhos de defesa (advogado) e acusação (promotor). Peça ao grupo que identifique o(a) juiz(juíza) e os(as) advogados(as) de defesa e acusação, bem como o corpo de jurados. Essa atividade desenvolve a criticidade, a argumentação, a defesa de ideias, a capacidade de julgar e a tomada de decisão. Etapas Eleger juiz e réu (o réu é optativo, pois se pode julgar uma situação ou caso que não precise ser representado por uma pessoa); Dividir o restante do grupo em três subgrupos: promotoria (1 ou mais pessoas), defesa (1 ou mais pessoas) e conselho de sentença (o restante); Anunciar o caso a ser julgado uma semana antes do julgamento, a fim de que a promotoria e a defesa preparem suas argumentações (se achar muito tempo, pode anunciar na própria reunião e dar um tempo para que o grupo se prepare); O juiz presidirá o julgamento e instruirá o conselho de sentença quanto aos quesitos para decidir o destino do réu; O conselho de sentença, após ouvir os argumentos de defesa e acusação, decidirá a condição do réu e o juiz anunciará a sentença. 7. Mapa Conceitual Construção do quadro relacional de um tema ou problema. Tem como objetivo identificar conceitos básicos e mostrar o que está ligado ao tema proposto. Leva à construção de uma “teia relacional”. Ao longo da elaboração da “teia”, assuntos são debatidos e conclusões são construídas. Etapas Definir um objeto de discussão; Identificar o que está relacionado ao assunto central e registrar e fazer ligações entre ele e as ideias que surgirem; ©Reprodução proibida. Todos os direitos reservados à Igreja Batista Central de Fortaleza. TREINAMENTO DE LÍDERES Sugestão: Organize o tribunal em torno de uma personagem ou assunto de interesse do grupo. 7 À medida que forem sendo feitas, as observações devem ser registradas; Um assunto leva a outro. Inclua conceitos e ideias sobre o assunto em discussão, ao mesmo tempo em que estimule a análise das conclusões a que o grupo for chegando; Buscar estabelecer, no mapa, a relação entre as palavras que surgirem e criar as ligações entre elas. Sugestão: Coloque no centro do grupo um painel grande, em branco, que tanto pode ser de papel, no chão, ou uma lousa encostada na parede. Escreva bem no meio uma palavra ou frase curta para ser discutida. A partir do que você escreveu, desafie cada pessoa a se dirigir ao quadro e escrever o que lhe vier à cabeça. À medida que aumentar o número de palavras, deve crescer também a quantidade de termos relacionados a elas, até que as pessoas estejam escrevendo em cima dos conceitos que o próprio grupo construiu. Quando o quadro estiver completo, passe a discutir com tudo o grupo o que foi construído a partir do tema central. 8. Oficina Construção de conhecimento por meio da prática. Possibilita a descontração e estimula o descobrir, o reinventar, o criar e o recriar. Podem-se usar textos, músicas, vídeos, experimentos, etc. Etapas Escolher um tema previamente; Pesquisar algo a ser construído/elaborado com o grupo que remeta ao tema; Providenciar o material necessário para a realização da oficina; Explicar o que deve ser construído e sua respectiva aplicação. TREINAMENTO DE LÍDERES Sugestão: Ao falar de serviço, você pode levar uma receita de sopa, ou ensinar o grupo a customizar caixas, ou consertar eletrodomésticos. Depois podem servir uma comunidade, ou um grupo específico, com o que aprenderam no Pequeno Grupo. 9. Painel Apresentação dos pontos de vista de um grupo de pessoas sobre um determinado assunto. É interessante porque envolve mais de uma pessoa na discussão. Uma parte do grupo discute entre si e apresenta aos demais o tema em questão e as opiniões e conclusões à que chegou. Etapas Decidir quais serão as duplas ou formar os grupos; Distribuir entre eles os assuntos a serem debatidos; 8 Marcar as exposições de motivo. ©Reprodução proibida. Todos os direitos reservados à Igreja Batista Central de Fortaleza. Dar tempo para que os grupos estudem e preparem o material a ser apresentado. Sugestão: O assunto pode ser, por exemplo, “personagens bíblicos” ou “frutos do Espírito”. Cada grupo terá que preparar uma apresentação sobre seu respectivo assunto e você deverá marcar uma apresentação por encontro, que deverá acontecer nos primeiros minutos da reunião. Essa é uma ferramenta a mais que deve complementar e/ou enriquecer a reunião. 10. Portfólio – Scrapbook Construção e registro dos pontos centrais das observações que o grupo tenha feito. Possibilita o acompanhamento detalhado de tudo que esteja acontecendo no ambiente. Etapas Providenciar um caderno ou pasta (onde os registros serão armazenados); Combinar as formas de registro (escritas manualmente ou digitadas); Fazer a identificação (anotar dados como data, pessoas presentes e local da reunião, etc.); Colher e registrar informações de tudo que acontecer na reunião; Incluir materiais como fotos, rascunhos, recortes, etc.; Anotar sua percepção sobre o encontro. Sugestão: Pode ser usado como um registro do PG. Monte uma escala no grupo, para que, a cada reunião, alguém fique responsável pelo registro. Na reunião seguinte ou durante a semana, os faltosos poderão acessar esse registro e se atualizar com o que aconteceu no PG. Ao final do semestre ou na multiplicação, o material servirá para fazer uma retrospectiva ou revisão do que aconteceu no grupo. Estimula o surgimento de novas ideias e a imaginação de forma espontânea e natural. Não há certo ou errado. Tudo que for sugerido será considerado. Etapas Cada pessoa deve receber uma folha, em que deve constar, bem no centro, o tema central escolhido pelo líder; Ao sinal, todos devem escrever palavras ou frases curtas que lhes venham à mente quando pensam sobre o tema sugerido; Tudo deve ser escrito ao redor do tema central e ligado a ele por traços; Quando o sinal for dado novamente, todo mundo deve trocar de folha; ©Reprodução proibida. Todos os direitos reservados à Igreja Batista Central de Fortaleza. TREINAMENTO DE LÍDERES 11. Tempestade de ideias 9 Daí devem fazer tudo de novo só que com as palavras sugeridas a partir do tema; O sinal pode ser repetido até que todo o grupo tenha participado; O líder encerra a atividade e todos partem para analisar o que foi escrito. Sugestão: O tema central pode ser um motivo de constante discussão em seu grupo: finanças, namoro, sexo, profissão, obediência aos pais, etc. Você pode pedir que cada pessoa selecione duas ou três palavras que mais lhe chamem atenção. Discuta sobre a repercussão do assunto e as opiniões dos participantes. 12. Dinâmicas Dinâmicas de grupo são, geralmente, atividades para descontrair. Você pode usar, por exemplo, um quebra-gelo como forma de facilitar e/ou sedimentar o conhecimento uns dos outros, como introdução ou conclusão do assunto. 13. Vídeo e Imagens TREINAMENTO DE LÍDERES Mostrar um vídeo relacionado ao conteúdo ou imagens para ilustrar determinada informação torna o ensino mais atraente e ajuda a prender a atenção daqueles que participam. 10 ©Reprodução proibida. Todos os direitos reservados à Igreja Batista Central de Fortaleza. ANEXO – PACTO DO PEQUENO GRUPO O propósito (por que nos encontramos?) do nosso grupo é... ___________________________________________________________________ ___________________________________________________________________ ___________________________________________________________________ Alguns objetivos (em que direção queremos caminhar?) para nosso grupo são... ___________________________________________________________________ ___________________________________________________________________ ___________________________________________________________________ Nós nos reuniremos até ________________. Após este período avaliaremos nossa direção. O componente “serviço” de nosso grupo terá os seguintes planos e parâmetros... Ex.: Doando cestas para a Ação Social, servindo juntos nos Centuriões, etc. Quando? Como? • _________________________________________________________________ • _________________________________________________________________ • _________________________________________________________________ Repita o passo anterior para os demais componentes que o grupo decidir. Ex.: Vamos estudar juntos o livro de Atos durante oito encontros, cada qual com um facilitador diferente. Vamos estudar os textos bíblicos que falam sobre dízimo e compartilhar como cada membro organiza suas finanças pessoais, trazendo um modelo de um descrente por mês para o PG. Em _____ meses, especificamente, gostaríamos de ver nosso Grupo.... (Quanto à maturidade, aos relacionamentos, enfim, quanto aos pontos que o Grupo levantou) • _________________________________________________________________ • _________________________________________________________________ • _________________________________________________________________ ©Reprodução proibida. Todos os direitos reservados à Igreja Batista Central de Fortaleza. TREINAMENTO DE LÍDERES planilha para controle de despesas. Vamos estabelecer o alvo de convidar pelo menos 11 Concordamos que… (exemplo) 1. Nós nos reuniremos ______________, das _____ às _____ horas, e faremos todo o possível para iniciar e terminar no horário. 2. Nós nos reuniremos fazendo um rodízio de casa em casa ou _________ 3. A cada semana faremos um rodízio estabelecendo quem ficará responsável por preparar o local da reunião e o lanche, conduzir o louvor, facilitar o estudo, etc. Estamos de acordo com os seguintes valores principais para o nosso Grupo: 1. Confidência – O que for falado nas reuniões não pode ser comentado, por hipótese alguma, com pessoas estranhas ao grupo. 2. Cadeira vazia – O grupo está sempre aberto para receber pessoas novas. 3. _________________________________________________________________ 4. _________________________________________________________________ 5. _________________________________________________________________ 6. _________________________________________________________________ 7. _________________________________________________________________ 1. Que comportamentos você espera dos membros do nosso Grupo? ___________________________________________________________________ ___________________________________________________________________ ___________________________________________________________________ TREINAMENTO DE LÍDERES 2. Quais destes comportamentos, em sua opinião, seriam os mais importantes? ___________________________________________________________________ ___________________________________________________________________ ___________________________________________________________________ 3. Descreva cada um dos valores escolhidos para nosso Grupo. ___________________________________________________________________ ___________________________________________________________________ ___________________________________________________________________ 12 ©Reprodução proibida. Todos os direitos reservados à Igreja Batista Central de Fortaleza.