PRIMEIRO SEMESTRE 2004 Securitização Revisão do Mercado Doméstico O volume de títulos emitidos no mercado brasileiro de securitização de créditos pulverizados alcançou R$ 1,32 bilhão no primeiro semestre de 2004. Este número representa um crescimento de 595% em relação ao primeiro semestre de 2003 e é 10% menor que o volume do semestre anterior. O montante captado no mercado totalizou R$ 1,18 bilhão, sendo que 91% (R$ 1,07 bilhão) foram colocados de forma pública e 9% (R$ 104 milhões), de forma privada. O s FIDC continuam sendo a entidade emissora predominante, com 83% do total de emissões. Do montante captado em 2004, a maior parte (73%) foi realizada por fundos registrados em 2003. D estaque para operações com lastro em carteiras de recebíveis imobiliários, que cresceram de 1% do total emitido no segundo semestre de 2003 para 14% do total no primeiro semestre de 2004; e para financiamento de veículos, que passou de 16% para 24% nesses mesmos períodos. P ela primeira vez, as emissões cujo lastro representa financiamento a pessoas físicas superaram aquelas lastreadas em ativos que representam financiamento a pessoas jurídicas, 55% e 45% das emissões, respectivamente. O s quotistas do Parmalat FIDC encerraram o fundo antecipadamente, recebendo seus investimentos integralmente mais a remuneração alvo. O caso apresentou um resultado positivo do primeiro teste, embora parcial, da eficiência dos FIDC no isolamento de ativos. www.uqbar.com.br ©2004 Uqbar A Uqbar Educação e Informação Financeira Avançada Ltda. empregou seus melhores esforços na obtenção e verificação dos dados apresentados neste documento. Nossas informações foram obtidas de fontes que consideramos fidedignas, mas sua exatidão e seu grau de integralidade não estão garantidos. A Uqbar Educação e Informação Financeira Avançada Ltda. não se responsabiliza por quaisquer perdas ou prejuízos que possam advir de informações equivocadas. Nenhuma das informações deste relatório pode ser copiada ou reproduzida ou divulgada, no todo ou em partes, em qualquer formato, por qualquer razão, ou por qualquer pessoa, sem a autorização por escrito da Uqbar Educação e Informação Financeira Avançada Ltda. Nossos relatórios não são recomendações de compra ou venda. Impresso em Agosto de 2004 Securitização no primeiro semestre de 2004 Revisão do mercado doméstico Agosto 2004 3 Securitização1 no primeiro semestre de 2004 Revisão do mercado doméstico REVISÃO DO MERCADO Volume Total de Emissões (em R$ milhões) 1477 A análise do mercado de securitização de créditos no primeiro semestre de 2004 revela três fatos principais: 1) forte crescimento em relação ao mesmo período de 2003; 2) continuidade dos Fundos de Investimento em Direitos Creditórios (FIDC) como a entidade emissora predominante do mercado; e 3) substancial crescimento das operações com lastro em créditos imobiliários. Como mostra a figura 1, o volume de emissões2 alcançou R$ 1,32 bilhão, apresentando um crescimento de 595% sobre o mesmo período de 2003 e sendo 10% inferior ao volume do semestre anterior, no qual o mercado ganhou força. As captações também aumentaram substancialmente, de R$ 153 milhões no primeiro semestre de 2003 para R$ 1,18 bilhão no mesmo período deste ano, representando um crescimento de 671%. Em relação ao semestre anterior, o volume captado foi praticamente o mesmo. Em ambos os casos o aumento é devido, principalmente, às operações registradas em 2003 que iniciaram ou continuaram a distribuição de seus títulos de securitização em 2004. Do montante captado, 73% é referente a operações registradas em 2003, enquanto que 27% refere-se a operações registradas no primeiro semestre de 2004. É interessante notar que, apesar de o volume emitido neste semestre ser cerca de R$ 160 milhões inferior ao do semestre anterior, o volume captado 1319 190 2003 - 1S 2003 - 2S 2004 - 1S Figura 1 é apenas R$ 40 milhões menor. Isto sugere uma ligeira redução nos índices de subordinação praticados e uso crescente de outras formas de reforço de crédito como sobrecolateralização e seguro de crédito. Durante este primeiro semestre foram registradas 20 novas operações de securitização junto à CVM, número 3 vezes maior que o do mesmo período de 2003. Dessas, 13 iniciaram a distribuição de títulos no primeiro semestre de 2004. O mercado continua demonstrando uma excelente aceitação de quotas emitidas por FIDC, a entidade Para fins deste relatório, o mercado de securitização é constituído somente por operações cujo ativo-lastro são carteiras de crédito pulverizado. Favor ver critérios no Anexo I. Este relatório apresenta informações quanto a montantes para o mercado de securitização em em três formas diferentes: operações registradas, operações realizadas (títulos emitidos) e recursos captados. Para maiores informações ver Anexo I. www.uqbar.com.br Uqbar Educação e Informação Financeira Avançada 4 [email protected] emissora predominante, que correspondeu a 83% das emissões no período, como pode ser visualizado na figura 2. Esta porcentagem é equivalente aos 87% de emissões efetuadas através de FIDC no primeiro semestre de 2003 e menor que os 93% relativos ao segundo semestre de 2003. Esta redução no primeiro semestre deste ano é explicada pelo crescimento de emissões dos Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRI), emitidos por companhias securitizadoras de créditos imobiliários (Securitizadoras Imobiliárias). Espera-se que a porcentagem de emissões feitas por Securitizadoras Imobiliárias continue crescendo à medida que o setor imobiliário se prepare para o uso dessa tecnologia financeira como um dos principais mecanismos para financiar suas atividades e o mercado de investidores institucionais aumente seu entendimento sobre os riscos e vantagens dos CRI. Composição do volume total de emissões por Entidade Emissora Percentuais por Entidade Emissora 1º Semestre 2003 Uma operação com uma nova classe de ativo-lastro, registrada em 2003, estreou sua captação no primeiro semestre de 2004: empréstimos a pessoas jurídicas, que representaram 5% do total de emissões no período. Recebíveis comerciais, apesar de terem sua participação reduzida em relação ao semestre anterior, continuam lastreando o maior volume de emissões com 40% do total, contra 64% no segundo semestre de 2003. Essa queda é explicada pelo forte crescimento das operações que têm como ativo-lastro carteiras de crédito imobiliário e daquelas FIDC’s SPE Cia. Securitizadora 87% (em milhões de R$) 2003-1 2003-2 2004-1 165,19 1.371,78 1.093,51 0,0 93,30 111,70 24,54 11,80 114,23 13% 0% 2003-2S 2003-1S FIDC’s 2004-1S Percentuais por Entidade Emissora 2º Semestre 2003 Cia. Securitizadora SPE Percentuais por Entidade Emissora 1º Semestre 2004 93% 83% FIDC’s 1% 6% Cia. Securitizadora SPE FIDC’s Figura 2 9% 8% Cia. Securitizadora SPE Securitização no primeiro semestre de 2004 Revisão do mercado doméstico Agosto 2004 5 com financiamento de veículos, que cresceram de 1% para 14% e de 16% para 24% do volume total, respectivamente. retirou o rating), em 19 de dezembro de 2003, diversas dúvidas a respeito do futuro do recém criado “Parmalat FIDC” (Fundo) foram levantadas. Pela primeira vez, as emissões cujos ativos-lastro representam financiamento a pessoas físicas tiveram maior volume que as lastreadas em ativos que representam financiamento a pessoas jurídicas. Com 55% do total de emissões, os ativos da primeira categoria são: financiamento de veículos, crédito consignado, crédito direto ao consumidor, mensalidades escolares e créditos imobiliários. Com 45% do total, os da segunda categoria são: recebíveis comerciais e empréstimos a pessoas jurídicas. No entanto, em 22 de dezembro de 2003, a S&P afirmou o rating ‘brAAAf’ para as quotas sênior do Fundo. Entre as principais razões estavam: (1) o fato de que os recebíveis da carteira já não pertenciam aos originadores Parmalat e Batávia e correspondiam a produtos já entregues, estando portanto, completamente isolados do risco de crédito dos originadores; (2) o índice de apenas 10% de recebíveis da Parmalat na composição dos ativos do Fundo, a maioria vencendo em até 15 dias; e (3) a imediata suspensão da compra de novos recebíveis da Parmalat e Batávia por parte do Fundo. A figura 3 apresenta a composição do mercado por classe de ativo-lastro para o primeiro semestre de 2004. Percentuais de Emissões por Ativo-lastro – 2004 24% 14% 40% 9% 5% 8% 0% Recebíveis Comerciais Financiamento de Veículos Créditos Imobiliários Crédito Consignado Mensalidades Escolares Empréstimos PJ CDC Figura 3 Parmalat A liquidação do Parmalat FIDC foi um dos principais eventos do mercado de securitização neste primeiro semestre. Representou um primeiro teste, embora parcial, para a eficiência dos FIDC no isolamento de ativos, um dos conceitos básicos da securitização. Tão logo a Parmalat SpA (Parmalat Itália) entrou em inadimplência e teve sua classificação de risco rebaixada para ‘D’ pela S&P (que simultaneamente Como os recebíveis eram de curto prazo, a capacidade de o Fundo atingir o prazo inicialmente estimado e a remuneração alvo de 1,7% + CDI para as quotas sênior dependia de sua estrutura rotativa. Diante da incerteza a respeito da capacidade da Parmalat de gerar novos recebíveis e da qualidade desses novos recebíveis, os quotistas do Fundo, em assembléia no dia 19 de janeiro de 2004, decidiram permitir o resgate antecipado das quotas sênior. Em seguida, foram resgatadas todas as quotas sênior exceto uma, restituindo aos investidores o dinheiro investido acrescido da remuneração alvo. Nesta ocasião, as partes envolvidas decidiram-se pela manutenção da estrutura do Fundo para uma possível utilização posterior na renegociação da dívida da Parmalat. Por esse motivo, o custodiante manteve em seu poder uma quota sênior simbólica e as quotas subordinadas permaneceram com os originadores. No dia 6 de fevereiro de 2004, os quotistas remanescentes decidiram liquidar definitivamente o Fundo. O quotista sênior recebeu de volta o valor investido mais a remuneração alvo, e o patrimônio restante no Fundo foi resgatado pelos quotistas subordinados (Parmalat e Batávia). O Fundo foi fechado no dia 10 de março de 2004. www.uqbar.com.br * Subo ativ ** O Pã milh de amo Uqbar Educação e Informação Financeira Avançada 6 [email protected] Embora o desfecho tenha sido positivo, o “caso Parmalat” não foi um teste severo da eficácia dos FIDC no isolamento de ativos por dois motivos principais: 1. O prazo curto dos recebíveis e sua baixa participação no patrimônio do Fundo no momento da suspensão da compra de novos recebíveis diminuíram bastante o risco do investidor. 2. Os originadores não entraram em falência e a venda de seus recebíveis para o Fundo não foi contestada juridicamente. Mesmo assim, ficou comprovado o isolamento desses recebíveis do crédito do originador. Isto contribuiu para melhorar a credibilidade do FIDC como instrumento de securitização e ampliar a compreensão do mercado a respeito desta nova alternativa de investimento. OPERAÇÕES REGISTRADAS No primeiro semestre deste ano foram registradas 20 novas operações junto à CVM do tipo que são consideradas securitizações de acordo com a definição adotada neste relatório. Desse total, 13 são FIDC e 7 são operações de CRI realizadas por Securitizadoras Imobiliárias. Encontram-se listadas abaixo todas estas operações por classe de ativo-lastro. Entidade Emissora Concórdia Polaris FIDC Recebíveis Comerciais Além de representar a maior fatia das emissões no primeiro semestre, esta classe de ativo-lastro também dominou as operações registradas no primeiro semestre de 2004 e tudo indica que manterá uma presença expressiva no volume de emissões dos próximos meses. Ao todo, foram cinco (5) fundos registrados junto à CVM por 5 instituições independentes, totalizando R$ 375 milhões. Todos eles apresentam reforço de crédito estrutural na forma de subordinação. Títulos subordinados representam montantes entre 15% e 25% do volume dos títulos registrados. As remunerações estimadas variam entre CDI + 2% e 115% do CDI e os prazos entre 30 e 120 meses. Na única operação com prazo de 120 meses, apesar de o prazo do fundo ser longo, as três séries têm prazos curtos: 90, 180 e 252 dias. Créditos em Consignação Tudo indica que as operações cujo lastro são créditos em consignação manter-se-ão entre as principais classes de ativo-lastro em 2004. Foram registrados na CVM seis (6) fundos com este tipo de lastro no primeiro semestre deste ano. Dois são fundos fechados que representam um total de R$ 250 milhões. Os outros 4 são de um único administrador e foram constituídos de forma aberta. Por serem fundos abertos, não há necessidade de registro de um montante total de emissão. Todos os fundos apresentam reforço de crédito estrutural na forma de subordinação. Os títulos subordinados variam entre 20% e 25% do total dos títulos registrados. Tabela 1 – Emissões lastreadas em Recebíveis Comerciais Total Registrado Remuneração (em milhões de reais) Estimada (%a.a.) Subord. Agência Rating Inicial 5 Indeterminado Não há Austin A+ Copesul FIDC 150 Credimax FIDC 50 106% CDI 17% Fitch AA- (bra) Série A 105% CDI 15% SR br AA Série B 105% CDI 15% SR brA+ Série C 105% CDI 15% SR brA- Forma de Constituição Fechado Prazo (meses) 36 Fechado 30 Fechado 120 TVA FIDC 120 115% CDI 25% Austin AA Fechado 42 Millingmax FIDC 50 CDI + 2% 17% Fitch A+(bra) Fechado 60 Securitização no primeiro semestre de 2004 Revisão do mercado doméstico 7 Agosto 2004 As remunerações estimadas variam entre 103% e 110% do CDI. Os fundos fechados têm prazos de 30 e 36 meses. Três agências de classificação de risco foram contratadas e todos os fundos receberam a mais alta classificação nas suas respectivas escalas. Este crescimento está relacionado à entrada de novos participantes no mercado de securitização de carteiras pulverizadas de créditos imobiliários. Algumas companhias securitizadoras que até então não estavam realizando este tipo de operações começaram a fazê-lo neste primeiro semestre e novas securitizadoras iniciaram atividades este ano, sendo que uma delas, a Focus Securitizadora, teve sua primeira emissão registrada na CVM no primeiro semestre deste ano. Crédito Direto ao Consumidor Duas operações novas com ativo-lastro de crédito direto ao consumidor foram registradas na CVM no primeiro semestre de 2004. Ambas são fundos fechados e o total registrado foi de R$ 130 milhões. Mais uma vez, a forma de reforço de crédito estrutural utilizada foi a subordinação de títulos e as porcentagens deste tipo de reforço de crédito variaram entre 20% e 30%. Esses fundos oferecem um nível de remuneração estimada de 110% a 115% do CDI e prazos de 24 a 69 meses. Além disso, a Caixa Econômica Federal realizou uma securitização através de um fundo de investimento em direitos creditórios, o FIDC PIPS CAIXA que, apesar de registrado no ano passado, somente iniciou captação este ano, sendo responsável por 37% do total captado por operações com este tipo de ativo-lastro. Créditos Imobiliários O mercado de securitização imobiliária apresentou um importante crescimento neste primeiro semestre de 2004. O volume captado no período foi 670% superior ao do mesmo período do ano passado. Apesar de não existir, ainda, uma padronização da estrutura das operações e dos principais termos e condições dos títulos emitidos pelas várias securiti- Tabela 2 – Emissões lastreadas em Crédito em Consignação Total Registrado (em milhões de reais) Remuneração Estimada (% a.a) Subord. Agência Rating Inicial Forma de Constituição Prazo (meses) BMG Servidores Públicos II FIDC 150 108% CDI 25% Fitch AAA(bra) Fechado 30 Schain Cifra FIDC 100 109% CDI 20% S&P brAAAf Fechado 36 FIDC Verax 60 n.a.* 103% CDI 25% Austin AAA Aberto n.a.* FIDC Verax 120 n.a.* 105% CDI 25% Austin AAA Aberto n.a.* FIDC Verax 180 n.a.* 107% CDI 25% Austin AAA Aberto n.a.* FIDC Verax 360 n.a.* 110% CDI 25% Austin AAA Aberto n.a.* Entidade Emissora * Não aplicável por ser um fundo aberto. Tabela 3 – Emissões lastreadas em Crédito Direto ao Consumidor Entidade Emissora Total Registrado (em milhões de reais) Remuneração Estimada (%a.a.) Subord. Agência Rating Inicial Forma de Constituição Prazo (meses) Multirecebíveis FIDC 10 115% CDI 20% Austin AA Fechado 24 FIDC Tahiti 120 110% CDI 30% n.e.* n.e.* Fechado 69 *Não existe www.uqbar.com.br Uqbar Educação e Informação Financeira Avançada 8 [email protected] zadoras, o que auxiliaria o entendimento por parte da comunidade de investidores institucionais, podem-se destacar dois importantes tipos gerais de estrutura para operações de CRI sob Regime Fiduciário quanto à forma de reforço de crédito adotada: duas securitizadoras - Brazilian Securities e Focus Securitizadora - têm como principal mecanismo de reforço de crédito estrutural a emissão de títulos subordinados, enquanto que duas – Rio Bravo e Altere – têm preferido a emissão de títulos com sobre-garantias (overcollateral) para seus títulos mais sênior. Adicionalmente, é importante mencionar o aparecimento, pela primeira vez no mercado de securitização imobiliária nacional, de uma operação que utilizou reforço de crédito proporcionado por terceiros na forma de um seguro de crédito. Neste caso, o crédito da operação é reforçado pelo crédito da seguradora, que assume a responsabilidade so- bre o fluxo do mutuário inadimplente. O relatório da Uqbar de revisão anual do mercado de 2004, a ser publicado no inicio de 2005, apresentará um resumo da estrutura das operações e dos principais termos e condições dos CRI emitidos por estas companhias securitizadoras imobiliárias. É importante também mencionar a operação 2004-1 da Brazilian Securities, que tem como ativo-lastro contratos de financiamento com garantia de alienação fiduciária representados por Cédulas de Crédito Imobiliário (CCIs). As CCIs são títulos instituídos pela Medida Provisória nº 2.223 de 4 de setembro de 2001 e representam um avanço substancial para o mercado de securitização uma vez que simplificam significativamente o processo de cessão dos créditos imobiliários no país3 . Tabela 4 – Emissões Lastreadas em Carteiras de Créditos Imobiliários Companhias Securitizadoras Série de emissão Total Registrado (em milhões de reais) Principal Tipo de Reforço de Crédito RDG (1) Média Agência Rating Inicial 2004-1 Senior R$ 8,20 Seguro/Subord. 71% LF Rating A+ 2004-1 Junior R$ 0,47 Seguro 71% LF Rating A SIM RIO BRAVO 2004-4 R$ 8,50 Sobregarantias 32% Austin/LF Rating AA SIM CIBRASEC 2004-1 R$ 19,5 Sobregarantias <70% Fitch/S&P A/A- (2) NÃO Parte da Carteira 56 CIBRASEC 2004-2 R$ 11,70 Sobregarantias <70% Fitch/S&P A/A- (2) NÃO Parte da Carteira 52 BRAZILIAN SECURITIES 2004-1 Senior R$ 5,48 Subordinação/ fundos 40% Austin AA SIM BRAZILIAN SECURITIES 2004-1 Junior R$ 0,62 Fundos 40% – – SIM ALTERE SECURITIZADORA 2004-1 R$ 6,40 56% Fitch AA- SIM Não 32 ALTERE SECURITIZADORA 2004-2 R$ 53,37 Sobregarantias Sobregarantias/ fundo N.D. Austin/LF Rating AA-/AA- SIM Não 52 Entidade Emissora FOCUS SECURITIZADORA FOCUS SECURITIZADORA () RDG - Razão Dívida Garantia () Classificação de Risco da Entidade Emissora Regime Alienação Fiduciário Fiducíaria Sim SIM Prazo (meses) Sim Não Sim Sim 144 144 42 60 60 () N.D. - Não disponível As CCIs são emitidas pelos credores dos créditos imobiliários e sua emissão e negociação independe de autorização do devedor do crédito imobiliário que ela representa. Securitização no primeiro semestre de 2004 Revisão do mercado doméstico Com exceção das emissões da CIBRASEC, todas as outras emissões foram realizadas com Regime Fiduciário, ou seja, os créditos lastro da emissão constituem patrimônio separado, que não se confunde com o da companhia securitizadora. As operações registradas nesse primeiro semestre têm prazos estimados de 33 a 144 meses. Todas trabalham com uma remuneração estimada indexada a IGP-M e taxas anuais que variam de 11% a 15%. Outras Operações Registradas na CVM Cinco (5) FIDC que não são considerados operações de securitização pelos critérios utilizados neste relatório foram registrados na CVM no primeiro semestre. Geralmente, estas operações pertencem a duas categorias diferentes. A primeira categoria inclui fundos de investimento em quotas de FIDC (ou, FIQ de FIDC). Esses fundos são similares aos tradicionais fundos de investimento no sentido de que o retorno oferecido aos quotistas depende fundamentalmente da competência do gestor do fundo na compra e venda dos ativos de sua carteira. Essas operações desempenham um papel fundamental no desenvolvimento do mercado nacional de securitização. Sendo compradores e vendedores de emissões de outros fundos, esse grupo ajudará na disseminação de informação, na precificação e na formação do mercado secundário de quotas de FIDC. Embora esses fundos utilizem a forma jurídica de um fundo de investimento em direitos creditórios, a natureza do instrumento distribuído ao mercado é diferente de um FIDC utilizado como entidade emissora de títulos de securitização (FIDC entidade securitizadora): o investidor de um FIQ de FIDC está escolhendo um gestor para selecionar, comprar e administrar ativamente uma carteira de quotas de FIDC dentro de parâmetros previamente estabelecidos; o investidor de quotas de um FIDC entidade securitizadora está aplicando num título cujo pagamento depende de uma série de fatores previamente estabelecidos e cujo retorno não depende diretamente das ações do gestor ou administrador. Agosto 2004 9 A segunda categoria é constituída de FIDC que operam como fundos de investimento tradicionais. Esses fundos são parecidos com os FIQ de FIDC, uma vez que o retorno oferecido aos quotistas depende fundamentalmente da competência do gestor do fundo na compra e venda de sua carteira. Mas, diferentemente dos FIQ de FIDC, esses fundos não investem em quotas de outros fundos e sim em recebíveis de originadores ou CRI. Esses fundos também desempenham um papel importante no desenvolvimento do mercado de securitização por causa de sua atuação como agentes de disseminação de informação e precificação de ativos. Essa distinção entre as diferentes categorias de FIDC é importante, especialmente no contexto de um mercado novo. CLASSIFICAÇÃO DE RISCO A grande maioria dos FIDC e CRI registrados neste semestre apresentaram classificação de risco realizada por uma ou mais agências de classificação de risco. Essas agências também afirmaram várias das classificações emitidas anteriormente, mas, em nenhum caso, houve uma re-classificação de risco, incluindo o Parmalat FIDC, que manteve sua classificação inicial até o seu encerramento. Para maiores informações sobre as atividades das agências de classificação de risco no primeiro semestre de 2004, ver Anexos II e III. ESTATÍSTICAS DE PERFORMANCE Apesar do reconhecimento pelo mercado de que uma consideração de fundamental importância para o desempenho dos títulos emitidos é a qualidade de crédito das carteiras de ativos financeiros que servem como lastro para as operações de securitização, não se encontram facilmente estatísticas de performance das mesmas. www.uqbar.com.br Uqbar Educação e Informação Financeira Avançada 10 [email protected] CONCLUSÕES O novo modelo de intermediação financeira representado pela securitização está sendo adotado de forma acelerada no mercado nacional. O forte crescimento no volume de emissões, junto com a variedade de classes de ativo-lastro e com o número crescente de participantes, indicam claramente que a securitização atende a uma necessidade importante. De um lado, os tomadores de recursos que originam os ativos financeiros encontram nessa tecnologia financeira uma maneira mais eficiente de financiar instrumentos de dívida. Por outro lado, os investidores que aplicam nos títulos emitidos encontram uma relação risco / retorno atraente, incluindo créditos de diversos prazos, classificações de risco e níveis de remuneração. O interesse por parte dos investidores é confirmado através do número de investidores institucionais por FIDC. Alguns dos maiores fundos lançados no mercado nacional contam com mais de 20 diferentes investidores institucionais. O resultado positivo do primeiro teste dos FIDC - o caso Parmalat - serviu para reforçar certos aspectos de segurança que uma operação de securitização bem estruturada oferece aos investidores, especificamente a separação entre o ativo-lastro da operação e o risco de crédito do originador do mesmo (o isolamento de ativos). Testes mais rigorosos ocorrerão no futuro. É importante notar que, apesar do sucesso dos FIDC, estes ainda apresentam características de um instrumento de curto e médio prazo, seja pelo fato de que todos tiveram seus títulos indexados ao CDI, seja pelo prazo final destes títulos. Este primeiro semestre também evidenciou um crescimento no número de fundos de investimento em quotas de FIDC (FIQ de FIDC). Espera-se que esses fundos auxiliem no desenvolvimento do mercado secundário de quotas de FIDC, um passo importante para o crescimento do mercado de securitização. O estabelecimento de um mercado secundário robusto será um grande propulsor de crescimento, ajudando a atrair novos investidores, inclusive estrangeiros, e oferecendo uma maior segurança nas aplicações com prazos longos. As expectativas para os próximos semestres são excelentes. O espaço para crescimento é muito grande. Há sinais de uma variedade de novas operações sendo preparadas, que deverão entrar no mercado nos próximos meses. Na área de créditos imobiliários, por exemplo, espera-se a entrada de novas companhias securitizadoras assim como emissões com volumes maiores – o que deverá ocasionar a manutenção da participação atingida por este segmento no primeiro semestre para todo o ano de 2004. Tendo em vista o tamanho do déficit habitacional brasileiro e o percentual de crédito imobiliário financiado através desta tecnologia, pode-se estimar que este segmento deverá apresentar consistentemente um aumento de sua participação no mercado nacional, acompanhado de uma das maiores taxas de crescimento durante os próximos semestres. Securitização no primeiro semestre de 2004 Revisão do mercado doméstico Agosto 2004 11 Anexo I – Critérios Este relatório está focado em operações de securitização cujo lastro são carteiras de crédito pulverizado. As razões para este enfoque são: (i) as operações com lastro em carteiras de crédito pulverizado representam praticamente a totalidade do mercado de securitização em países em que este mercado está consolidado; (ii) os processos de avaliação de risco são diferentes para operações de carteira e para operações de créditos únicos, estes em geral fortemente baseados na qualidade singular do crédito corporativo que dá lastro à operação; (iii) o mercado de securitização de carteiras apresenta, no ponto de vista da Uqbar, um potencial de crescimento bastante superior ao de operações de crédito corporativo. Quanto ao tipo de Entidade Emissora Para o levantamento das informações para este relatório, consideraram-se operações realizadas pelos três tipos de entidades emissoras existentes no país: Fundos de Investimento em Direitos Creditórios (FIDC ou Fundos de Recebíveis), Companhias Securitizadoras (CS) e Sociedades de Propósito Específico (SPE). No que diz respeito aos FIDC, consideraram-se somente os fundos que atuam como entidades emissoras de títulos de securitização, ou seja, veículos que permitem securitizar carteiras de crédito pulverizado de forma eficiente. Este tipo de fundo tem sua remuneração fortemente vinculada a três fatores: a qualidade do crédito da carteira-lastro, a estrutura do fluxo de caixa e a solidez jurídica da operação. Fundos de Recebíveis cuja estrutura se assemelha mais aos fundos tradicionais, ou seja, nos quais a performance dos gestores tem importância relevante na remuneração para os investidores, não serão considerados neste relatório. Existem duas razões para a não inclusão destes fundos: (a) em alguns casos eles podem se posicionar mais como originadores (vendendo, por exemplo, créditos imobiliários para uma Companhia Securitizadora) do que como entidades emissoras de títulos de securitização; e (b) alguns deles podem investir em CRI’s, o que poderia causar uma contabilização dupla destes títulos de securitização neste relatório. Note-se que, apesar de não estarem incluídos neste relatório para fins de análise dos montantes dos títulos de securitização emitidos no período, este segundo tipo de fundos de recebíveis também é extremamente importante para o desenvolvimento do mercado de securitização, devido a sua capacidade de, entre outras coisas, gerar liquidez através de decisões de seus gestores de comprar ou vender ativos do fundo (carteiras de direitos creditórios pulverizados ou títulos de securitização). Quanto às operações registradas Este relatório considera operações que obtiveram o registro na CVM durante o período selecionado. Com base na instrução CVM 393, que instituiu o registro automático, considera-se a data de entrada do pedido como data de registro para todos os fundos que têm como ativo-lastro recebíveis performados. As informações sobre todas as operações registradas encontram-se na seção “Operações Registradas”, incluídos os montantes registrados de cada operação, para cada classe de ativo-lastro. Note-se que nem todos os títulos registrados no período coberto por este relatório foram a mercado neste mesmo período, portanto a soma destes valores não representa o montante total emitido durante o período analisado (ver próximo critério). Quanto às operações realizadas (ou títulos de securitização emitidos) Representam a estimativa da Uqbar do que foi efetivamente distribuído no mercado durante o período analisado por este relatório. No caso dos FIDC, consideram-se as quotas integralizadas durante o semestre, uma vez que alguns fundos não se encontravam totalmente subscritos em 30 de junho de 20042. Para o cálculo dos volumes de emissão durante o período em questão, a Uqbar levou em consideração informações obtidas a partir de notas de encerramento de distribuição, informações disponíveis no mercado e contato direto com os participantes das operações. Quanto ao montante de recursos captados Tendo em vista que o mercado doméstico de títulos mobiliários subordinados ainda não se encontra desenvolvido no país, resulta natural constatar que os originadores ou intermediários acabaram absorvendo o risco destes títulos. Portanto, para o cálculo dos valores de captação de recursos via securitização, consideraram-se somente os montantes dos títulos sênior efetivamente emitidos durante o período analisado (ver “Revisão do Mercado”). Quanto à forma de colocação Foram consideradas emissões privadas, além das assim especificadas em seus regulamentos, todas aquelas colocadas junto a um número muito limitado de investidores e cujo intuito inicial não foi a busca de uma distribuição de mercado dos títulos mobiliários. Fonte: Comissão de Valores Mobiliários (CVM) Os montantes remanescentes serão considerados no levantamento dos volumes emitidos para o próximo período www.uqbar.com.br Uqbar Educação e Informação Financeira Avançada 12 [email protected] Anexo II – Resumo das atividades das Agências de Classificação de Risco no Primeiro Semestre de 20041 Por tipo de Entidade Emissora e Classe de Ativo-lastro FIDC Total das Emissões (em milhões de reais) %* Número de Operações 976 78% 7 Austin 230 18% 3 S&P 100 8% 1 SR 50 4% 1 Total das Emissões (em milhões de reais) %* Número de Operações LF 71 45% 3 Austin 68 44% 3 Moody’s 11 7% 1 Fitch 6 4% 1 Total das Emissões (em milhões de reais) %* Número de Operações Fitch 982 70% 8 Austin 298 21% 6 S&P 100 7% 1 LF 71 5% 3 SR 50 4% 1 Moody’s 11 1% 1 Agência Fitch Companhias Securitizadoras Agência Total Primeiro Semestre 2004 Agência * A soma dos percentuais desta coluna não é igual a % devido ao fato de algumas operações terem sido avaliadas por mais de uma agência. Operações avaliadas pelas agências em , incluindo aquelas registradas e/ou realizadas em outros períodos. Securitização no primeiro semestre de 2004 Revisão do mercado doméstico Agosto 2004 13 Anexo III – Ações das Agências Classificadoras de Risco em 2004 A tabela abaixo lista as atividades das agências classificadoras de risco durante o ano de 2004, divididas por operação. Operação Altere 2004-1 FIDC BCSul Verax 60 FIDC BCSul Verax 120 FIDC BCSul Verax 180 FIDC BCSul Verax 360 FIDC BGNPREMIUM I Data 18.03.04 23.06.04 25.06.04 07.06.04 22.04.04 07.06.04 16.02.04 16.02.04 16.02.04 12.04.04 27.01.04 19.02.04 18.05.04 04.06.04 07.06.04 21.06.04 21.06.04 21.06.04 21.06.04 28.06.04 FIDC Caterpillar 05.04.04 Altere 2004-2 BMG FIDC I BMG FIDC II Brazilian Securities 2001-1 Brazilian Securities 2001-3 Brazilian Securities 2002-2 Brazilian Securities 2002-3 Brazilian Securities 2003-2 Concórdia FIDC FIDC BCSul Verax FIDC Copesul FIDC CPFL 09.01.04 11.03.04 17.06.04 19.01.04 03.06.04 FIDC CREDIMAX 12.03.04 FIDC Millingmax 15.06.04 20.02.04 20.02.04 05.05.04 23.06.04 18.06.04 27.04.04 12.01.04 09.03.04 30.03.04 28.06.04 28.06.04 02.01.04 13.04.04 28.06.04 07.05.04 14.05.04 28.06.04 21.01.04 FIDC Omni Veículos I Focus 2004-1 Multi Recebíveis FIDC Pão de Açúcar FIDC Perdigão FIDC Rio Bravo 2004-4 Schahin Cifra FIDC TVA FIDC – Série A Ação de Agência de Classificação Fitch Atlantic atribui rating preliminar AA-(bra) Austin atribui rating AALF Rating atribui rating AAFitch Atlantic afirma rating das quotas Sênior Fitch Atlantic atribui rating preliminar AA-(bra) às quotas sênior. Fitch Atlantic atribui rating ‘AAA(bra)’ às quotas Sênior Austin Rating atribui rating AA+ aos CRI sênior. Austin Rating atribui rating AA+ aos CRI sênior. Austin Rating atribui rating AA+ aos CRI sênior. Moody´s confirma rating Aa1.br (nacional) aos CRI sênior. Fitch Atlantic afirma rating BBB+(bra). Fitch Atlantic afirma rating AA(bra) das quotas sênior Fitch Atlantic afirma rating AA(bra) das quotas sênior Fitch Atlantic Atribui rating Nacional AAA(bra) às quotas Sênior Austin atribui rating A às quotas Subordinadas Austin atribui rating AAA às quotas sênior Austin atribui rating AAA às quotas sênior Austin atribui rating AAA às quotas sênior Austin atribui rating AAA às quotas sênior Moody´s atribui rating nacional Aa2.br e rating global em moeda local Ba2 SR Rating reafirmou as notas “brAA+” na equivalência “br” e “A+ SR” na escala global das quotas sênior Fitch Atlantic atribui rating nacional de longo prazo AA-(bra) às quotas sênior. Fitch Atlantic afirma rating nacional de longo prazo AA-(bra) das quotas sênior. Fitch Atlantic afirma rating nacional de longo prazo AA-(bra) das quotas sênior. Fitch Atlantic atribui rating AA-(bra) às quotas sênior. Fitch Atlantic afirma rating AA-(bra) das quotas sênior. SR Rating atribuiu as seguintes notas: nota “brAA” (duplo A) na equivalência “br” e “ASR” (A simples) na escala global às quotas sênior da série A, nota “brA+” (A mais) na equivalência “br” e “BBBSR” (triplo B simples) na escala global às quotas sênior da série B, nota “brA-” (A menos) na equivalência “br” e “BBSR” (duplo B simples) na escala global às quotas sênior da série C e a nota “brBBB-” (triplo B menos) na equivalência “br” e “BSR” (B simples) na escala global às quotas de classe subordinada Fitch Atlantic atribui rating Preliminar ‘A+(bra)’ às quotas Sênior Fitch Atlantic afirma rating AA+(bra) à Série 2004-1 de quotas sênior. Fitch Atlantic atribui rating preliminar AA+(bra) à Série 2004-2 Fitch Atlantic afirma rating AA+(bra) à Série 2004-1 Fitch Atlantic atribui rating definitivo AA+(bra) à Série 2004-2 LF Rating atribui rating A+ aos CRI sênior e A aos CRI junior Austin Rating atribui rating AA às quotas sênior. Fitch Atlantic afirma rating AA(bra) às séries A e B de quotas sênior. Fitch Atlantic comenta alterações estruturais Fitch Atlantic afirma rating AA(bra) às séries A e B de quotas sênior. Fitch Atlantic afirma rating AA(bra) às séries A e B de quotas sênior. Fitch Atlantic atribui rating AA(bra) à emissão adicional de quotas sênior da série A Fitch Atlantitc afirma rating AA(bra) das quotas sênior. Fitch Atlantic afirma rating AA(bra) das quotas sênior. Fitch Atlantic afirma rating AA(bra) das quotas sênior. Austin Rating atribui rating AA LF Rating atribui rating A+ Standard & Poor´s atribui rating preliminar escala nacional brAAAf Austin atribui rating AA às quotas sênior www.uqbar.com.br Uqbar Educação e Informação Financeira Avançada 14 [email protected] Anexo IV – Glossário Lista dos Nomes de Registro de FIDC e CSCI Alias no texto Altere Securitizadora Autopan FIDC BBM FIDC BGNMAX FIDC BMG FIDC I BMG FIDC II Brazilian Securities Chemical FIDC CIBRASEC Concórdia FIDC Concordia Polaris FIDC FIDC BCSul Verax 60 FIDC BCSul Verax 120 FIDC BCSul Verax 180 FIDC BCSul Verax 360 FIDC BCSul Verax FIDC BGNPREMIUM I FIDC Caterpillar FIDC Copesul FIDC CPFL FIDC CREDIMAX FIDC FMAX FIDC Millingmax FIDC Omni Veículos I FIDC PIPS CAIXA FIDC Tahiti Focus Securitizadora MasterPan FIDC Multi Recebíveis FIDC Panamericano FIDC Pão de Açúcar FIDC Parmalat FIDC Perdigão FIDC Petroflex FIDC Rio Bravo Rural FIDC Premium Schahin Cifra FIDC TVA FIDC Ulbra Recebíveis Nome Oficial Altere Securitizadora S.A. Autopan Fundo de Investimento em Direitos Creditórios Originários de CDC Veículos BBM Fundo de Investimento em Direitos Creditórios Consumer Finance I BGNMAX Fundo de Investimento em Direitos Creditórios BMG Fundo de Investimento em Direitos Creditórios Servidores Públicos I BMG Fundo de Investimento em Direitos Creditórios Servidores Públicos II Brazilian Securities Companhia de Securitização Chemical Fundo de Investimento em Direitos Creditórios Cibrasec Companhia Brasileira de Securitização Concórdia Fundo de Investimento em Direitos Creditórios Concórdia Polaris Fundo de Investimento em Direitos Creditórios Fundo de Investimento em Direitos Creditórios Aberto BCSul Verax CPP 60 Fundo de Investimento em Direitos Creditórios Aberto BCSul Verax CPP 120 Fundo de Investimento em Direitos Creditórios Aberto BCSul Verax CPP 180 Fundo de Investimento em Direitos Creditórios Aberto BCSul Verax CPP 360 Fundo de Investimento em Direitos Creditórios BCSul Verax Crédito Consignado I Fundo de Investimentos em Direitos Creditórios BGNPREMIUM – Crédito Consignado Série 2004-1 Fundo de Investimento em Direitos Creditórios Caterpillar Fundo Copesul de Investimento em Direitos Creditórios Fundo de Investimento em Direitos Creditórios CPFL Piratininga Fundo de Investimento em Direitos Creditórios CREDIMAX Fundo de Investimento em Direitos Creditórios FMAX Fundo de Investimento em Direitos Creditórios Millingmax Fundo de Investimento em Direitos Creditórios Omni Veículos I FIDC PIPS CAIXA Brasil Construir Residencial Cidade de São Paulo Fundo de Investimento em Direitos Creditórios Tahiti Focus Companhia Securitizadora de Créditos Imobiliários Master Panamericano Fundo de Investimento em Direitos Ceditórios Originários de CDC Veículos Multi Recebíveis Fundo de Investimento em Direitos Créditorios Panamericano Fundo de Investimento em Direitos Creditórios Ordinários de CDC Veículos Pão de Açúcar Fundo de Investimento em Direitos Creditórios Parmalat Fundo de Investimento em Direitos Creditórios Perdigão Fundo de Investimento em Direitos Creditórios Fundo Petroflex de Investimento em Direitos Creditórios Rio Bravo Securitizadora S.A. Rural Fundo de Investimento em Direitos Creditórios Premium Schahin Cifra Servidores Públicos Fundo de Investimento em Direitos Creditórios TVA Fundo de Investimento em Direitos Créditorios Ulbra Recebíveis S.A. Securitização no primeiro semestre de 2004 Revisão do mercado doméstico Agosto 2004 15 Anexo V – Explicação de Nomenclatura dos Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRI) Existem atualmente no mercado três formas diferentes de nomear um mesmo CRI: 1. Considerar que uma série é composta de CRI de classes diferentes. Esta nomenclatura indica o nome da companhia securitizadora, o ano da emissão e a ordem da série com relação a sua realização no ano em questão. Ela é usada por algumas agências classificadoras de risco e pela Uqbar. 2. Além de indicar o nome da companhia securitizadora e o ano da emissão dos títulos, considerar cada classe de título como uma série e o ordenar pelo número total de CRI registrados pela companhia securitizadora na CVM. Alguns participantes do mercado utilizam esta nomenclatura incluindo algumas agências de classificação de risco. 3. Em alguns casos o número do registro na CVM, que se refere ao número total de CRI registrados na CVM em um determinado ano, e que é independente da companhia securitizadora, é também usado para nomear um determinado CRI. A tabela abaixo oferece uma comparação, via exemplo real, das diferentes nomenclaturas para um mesmo CRI. Nomenclatura Explicação Brazilian Securities 2004-1 Primeira série dos títulos de securitização emitidos pela Brazilian Securities no ano de 2004. Uma série é composta de CRI de classes diferentes numa única emissão (e.g. Sênior e Junior) Brazilian Securities Serie 2004-24 Vigésimo quarto CRI, do total de títulos registrados pela Brazilian Securities na CVM, e que foi registrado em 2004. No caso do exemplo em questão, esta nomenclatura refere-se ao título sênior apenas. CVM/SRE/CRI/2004-17 Número do Registro na CVM. Décimo sétimo CRI registrado na CVM no ano 2004. Anexo VI – Mês de registro dos Fundos de Investimento em Direitos Creditórios na CVM em 2003 e 2004 Mês 2004 JANEIRO FEVEREIRO MARÇO ABRIL MAIO JUNHO FIDC TVA FIDC Concordia Polaris FIDC FIDC Copesul FIDC CREDIMAX Chemical FIDC BMG Servidores Públicos II FIDC Tahiti Multi Recebíveis FIDC FIDC BCSul Verax 60 FIDC BCSul Verax 120 FIDC BCSul Verax 180 FIDC BCSul Verax 360 Schahin Cifra FIDC FIDC Millingmax Mês 2003 MARÇO FIDC BMG FIDC FIDC FMAX MAIO Concórdia FIDC JUNHO Autopan FIDC Panamericano FIDC Pão de Açúcar FIDC MasterPan FIDC Perdigão FIDC Chemical FIDC Parmalat FIDC FIDC BCSul Verax FIDC CPFL FIDC PIPS CAIXA Petroflex FIDC FIDC Omni Veículos I Caterpillar FIDC Rural FIDC BBM FIDC SETEMBRO NOVEMBRO DEZEMBRO www.uqbar.com.br Uqbar Educação e Informação Financeira Avançada Ltda. Av. Ataulfo de Paiva 1079 / s. 401 22440-030 Rio de Janeiro, RJ (21) 2529-2925 www.uqbar.com.br