S IN D I
ATACADISTA
SINDICATO DO COMÉRCIO
ATACADISTA DO DISTRITO FEDERAL
Atacadista
I N F O R M E
Ano 9 - Número 385
Brasília-DF, sexta-feira, 19 de julho de 2013
Palavra
do presidente
SINDICATO
Poder Executivo envia Projeto de Lei à Câmara sobre
licenciamento para funcionamento de empresas
O
Sindicato do Comércio
Atacadista do DF (Sindiatacadista/DF) marcou
presença na reunião realizada na
quarta-feira, dia 17, na sede da
Federação do Comércio DF, que
tratou das propostas do setor
produtivo para as alterações no
projeto de lei do Executivo, que
busca disciplinar o licenciamento
de atividades econômicas e sem
fins lucrativos no DF.
Participaram do encontro Anderson Nunes, diretor executivo
do sindicato; e os assessores jurídicos do Sindiatacadista/DF, Jacques Veloso e Clarisse Dinelly.
Para Anderson Nunes, a proposta é de extremo interesse do
empresariado, tendo em vista que
a maioria das empresas instaladas
hoje no DF não dispõe de alvará
de funcionamento. “Os motivos
são os mais variados, que vão
desde a morosidade e a falta de
eficiência das Administrações Regionais até a destinação das áreas do DF, que engessam o crescimento da cidade”, avalia.
Para o Dr. Jacques Veloso, o
setor atacadista do DF precisa se
preocupar com a questão, tendo
em vista que o empresário pode
sofrer no bolso as consequências
do problema.
“Na próxima semana, nossas
proposições deverão ser encaminhadas ao GDF, de modo que o
projeto de lei seja apresentado
da forma mais adequada ao comércio, haja vista a necessidade eminente de resolução desta
problemática”, defende o advogado.
FÁBIO DE CARVALHO
Presidente do Sindicato do Comércio
Atacadista do DF
Entre 2009 e 2010 estourou a crise do euro. Com os países desenvolvidos em crise, os emergentes, como
os BRICs – Brasil, Rússia, Índia, China e a recente África do Sul –, passaram a se destacar no cenário econômico global, e foram considerados
os refúgios daqueles que fugiam da
crise.
Agora o cenário é outro, mas ainda semelhante. Os países ricos continuam se recuperando lentamente
da recessão, mas os emergentes começam a perder fôlego e registram
baixo crescimento. Enfrentaram a
crise global com firmeza, mas como
vivemos numa globalização, nenhuma nação está livre para crescer de
forma independente.
O problema agora são os chineses. Após aumentarem seus créditos
para impulsionar sua economia, de
125% a 200% entre 2008 a 2013, os
bancos chineses começam a levantar
juros e travar empréstimos. A estratégia para sustentar a economia chinesa começa a trazer claros sinais de
que a inadimplência pode começar a
travar o avanço econômico.
O problema é que cada vez mais o
mundo está se tornando dependente da China, e embora haja falta de
transparência chinesa, o presidente
do Banco Central chinês admite que
desta vez há problemas.
FIQUE POR DENTRO
Sindiatacadista firma Convenções Coletivas para vendedores
viajantes, drogas e medicamentos e demais categorias
O Sindicato do Comércio Atacadista do Distrito
Federal, o Sindicato dos Empregados do Comércio
Atacadista do DF (Sindecat/DF) e o Sindicado dos Empregados Vendedores Viajantes do Comércio Atacadista do DF (Sempreviajavend/DF) assinaram a Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) no início de julho deste
ano.
O processo foi enviado ao Ministério do Trabalho e
homologado nesta quarta-feira (17). Após três meses
de negociação, foi definido que o reajuste salarial será
de 7,75% para as demais categorias, drogas e medicamentos e vendedores viajantes. O vale-alimentação é
de R$11,50 pas as mesmas categorias. O piso salarial
para as demais categorias e vendedores viajantes ficou
em R$730 e drogas e medicamentos em R$834,85. A
data-base do setor é em 1º de abril. Assim, os funcionários
devem receber o reajuste já no mês de agosto, caso ainda
não tenham recebido, incluindo o retroativo dos meses de
abril, maio e junho.
Esta Convenção Coletiva é válida por um ano, até o dia
31 de março de 2014. A Convenção Coletiva de Trabalho, ou
CCT, é um ato jurídico pactuado entre sindicatos de empregadores e de empregados para o estabelecimento de regras
nas relações de trabalho em todo o âmbito das respectivas
categorias (econômica) e (profissional). Diferentemente dos
acordos coletivos, os efeitos das Convenções não se limitam
apenas às empresas acordantes e seus empregados.
Confira todos os tópicos das Convenções Coletivas no site
www.sindiatacadista.com.br
notas
300 mil empregos a menos - A economia
brasileira vai gerar 300 mil empregos a menos do que
o governo tinha estabelecido como meta para este
ano, conforme dados fornecidos pelo ministro do Trabalho, Manoel Dias, nesta quinta-feira em Moscou.
Em abril, o ministro falava de meta de 1,7 milhão de
empregos novos. Nesta quinta-feira, primeiramente,
ele disse ao Valor que previa a criação de um milhão
de postos formais de trabalho. Mais tarde, por meio de
sua assessoria, corrigiu a cifra para 1,4 milhão, o que
de todo modo reflete a deterioração da economia.
Segundo o ministro, mais de cem mil empregos formais foram criados em junho. A cifra exata fica acima
dos 72 mil empregos de maio.
“Luz amarela” acesa - A economia está em
desaceleração e esse processo deve permanecer nos
próximos meses, avalia o economista Paulo Picchetti
do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (Ibre/FGV). Na avaliação dos especialistas,
está acesa a “luz amarela” para a economia brasileira.
A afirmação é feita com base em dois indicadores
lançados nesta quarta-feira pela FGV e pelo Conference Board, instituição global que realiza pesquisas e
seminários sobre negócios, que buscam caracterizar os
ciclos econômicos.
O Indicador Antecedente Composto da Economia
(IACE) recuou 0,6% em junho, para 126,5 pontos, depois de recuar 1,2% em maio.
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Informe Atacadista 385