Sistema Feudal
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O fim do Império
Romano e as invasões
bárbaras, levaram o
medo e a insegurança à
Europa;
Ruralização da
sociedade, sob o regime
de servidão
Vínculos entre nobres:
comitatus e beneficium.
Política:
descentralização do
poder; relação de
suserania e vassalagem;
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Sociedade:
estamental (sem
mobilidade social);
aqueles que rezam –
Clero; aqueles que
guerreiam – nobres;
aqueles que trabalham
– servos.
Economia: agrícola,
subsistência, autosuficiência.
Impostos: Corvéia,
capitação, talha,
banalidade, tostão de
Pedro, mão morta, etc.
A Igreja Medieval
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Única Instituição centralizada do feudalismo e maior
detentora de terras;
Clero regular (beneditinos, franciscanos, agostinianos,
etc.) Clero secular (padres, bispos, arcebispos, etc)
Tribunal da Inquisição: descobrir, julgar e punir os
hereges; repressão sócio-política;
Cruzadas: conflito religioso entre cristãos e
muçulmanos; pretendia canalizar a mentalidade
guerreira dos nobres e diminuir a população européia;
Fortalecem o poder do rei; reabrem o Mar
Mediterrâneo; ampliam o universo cultural europeu.
CRUZADAS
Motivo aparente: conquistar a Terra Santa
Palestina das mãos dos muçulmanos
(“infiéis”);
 Mas...
 pretendia canalizar a mentalidade
guerreira dos nobres, diminuir a população
européia, aumentar o poder da Igreja,
reaproximar-se da Igreja Ortodoxa.
 De 1096 até 1270, foram 8 grandes
cruzadas.
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Conseqüências das Cruzadas
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Fortalecem o poder do rei e diminuem o poder dos
senhores feudais;
Afastam definitivamente a Igreja Ortodoxa e a
Católica.
reabrem o Mar Mediterrâneo à navegação
européia;
Enriquecem os comerciantes italianos de Gênova,
Veneza, Pizza e Nápoles.
Introdução de novas técnicas comerciais e
agrícolas.
ampliam o universo cultural europeu no contato
com o Oriente, trazendo novas necessidades à
elite européia.
Renascimento das cidades
Renascimento comercial e urbano
A partir do século X a Europa vive um
crescimento demográfico. Por quê?
fim das invasões bárbaras;
 Aperfeiçoamento e aumento da produção
agrícola.
 Onde as cidades se formavam?
 Junto à castelos, nos chamados burgos;
 Próximos à abadias;
 Locais de passagem, próximos à rios e
lagos;
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Surgimento da Burguesia
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uma vez que a produção do feudo se tornou
insuficiente para sustentar todos os seus
habitantes, muitos deles começara a sair – vilões
(que saiam livremente) e servos (que fugiam ou
eram expulsos pelos senhores).
Dentre esses alguns iam para as Cruzadas,
outros roubavam, iam em caravanas, e houve
aqueles que se dedicaram ao comércio
ambulante, em feiras e nos Burgos.
Rotas de Comércio, Feiras e Burgos
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elemento essencial do Renascimento Comercial, pois
por elas fluía a vida mercantil da época.

As principais eram as do Mediterrâneo, a do Mar do
Norte e de Champagne.

A Feiras eram locais de encontros para realização de
trocas comerciais, em eventos sazonais com a proteção
do senhor Feudal, em troca de impostos sobre os
produtos.

Muitos locais onde se organizavam as feiras deram
origem a Burgos – núcleos urbanos com intensa vida
comercial e ativa produção artesanal.

Aqui surge também as Casas de Câmbio, devido a
grande variedade de moedas em circulação.
“O ar da cidade liberta.”
 Sem obrigações feudais;
 Fuga da condição de miséria;
 Poder sobre seus bens para
comercializá-
los;
 Os comerciantes organizaram-se, com o
apoio do rei, e através de movimentos
armados, ou pela compra, conquistavam a
Carta de Franquia ou Foral. (Movimentos
Comunais)
E
a
burguesia
se
organiza:
Corporações de Ofício e guildas.

Existiam as
corporação:
-Mestres:
seguintes
categorias
numa
eram os donos de oficina e com muita
experiência
no ramo
em que
atuava;
- Oficiais: tinham uma boa experiência na área e
recebiam
salário
pela
função
exercida;
- Aprendizes: eram jovens em começo de
carreira que estavam na oficina para aprender o
trabalho. Não recebiam salário, mas ganhavam,
muitas vezes, uma espécie de ajuda.

Guildas – Os burgueses ligados às atividades
comerciais criaram as guildas, associações de
mercadores, para defender seus interesses
mercantis e estender seu comércio a outras
regiões.

As Ligas ou Hansas: estas defendiam os
interesses dos comerciantes de várias cidades.
As primeiras foram formadas no século XII e
cuidavam do comércio em larga escala ( o que
hoje poder ser o comércio por atacado).
Crise do século XIV

É a expressão utilizada para denominar
um conjunto de fatores e eventos
ocorridos no século XIV e que aceleraram
a decadência do feudalismo e o fim da
Idade Média na Europa Ocidental.
A crise do feudalismo – séc. XIV
Crise agrária: má utilização da terra;
 Crise demográfica: peste negra, revoltas
camponesas (jacqueries);
 Crise monetária: falta de metais para
comércio com o Oriente;
 Crise política: Guerra dos Cem anos
(Inglaterra X França).
* Todas essas crises geraram a necessidade de se

reorganizar o poder na Europa. Nascendo a idéia de
Estado nacional.
Guerra dos 100 anos
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período de luta entre a França e a Inglaterra,
que foi de 1337 a 1453.
Fatores principais – Os principais fatores
que desencadearam essa guerra foram:
1. A disputa pela posse de Flandres (atuais
Bélgica e Países Baixos), rica região
produtora
de
tecidos.
2. As pretensões de Eduardo III, rei da
Inglaterra,
ao
trono
francês.
Até 1380, os ingleses conseguiram uma
série de vitórias, conquistando uma parte
do território francês.
 o rumo da guerra mudou com o
aparecimento da jovem Joana D’Arc, cuja
coragem despertou o exército francês.
 O exército francês reanimou-se, libertou
Orleans e conquistou muitas vitórias até
que, em 1453, os ingleses foram
definitivamente expulsos da França.
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Peste Negra
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Também chamada de peste bubônica,
assim ficou conhecida a pandemia que,
vinda da China em navios mercantes,
entre 1347 e 1350, rapidamente se
espalhou para diversos países com
consequências desastrosas, reduzindo a
população europeia em aproximadamente
um terço (cerca de 25 milhões de
pessoas).
O renascimento cultural
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Contestação ao
destino humano:
“toda aquela
tragédia devia-se à
vontade de Deus?”
Não negam a fé
cristão;
Fusão cultural com
valores grecoromanos e árabes:
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Otimismo;

Racionalismo;

Humanismo;

Antropocentrismo;

Individualismo.
Por que a Itália?
• Berço do Império Romano;
• Grande centro comercial;
• Existência de grande quantidade de
mecenas – comerciantes financiadores
das artes;
• Apoio de bispos e papas – também
exercendo o papel de mecenas;
• “Fuga de cérebros” de Constantinopla
para Roma.
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Sandro Botticelli – Foi notável desenhista retratando com
domínio técnico apurado naturalismo. Obras: “A Primavera”,
“O Nascimento de Vênus” (pintura).
Leonardo da Vinci – Além de pintor foi escultor, engenheiro,
arquiteto e inventor. Introduziu na pintura o contraste entre as
sombras e as partes claras. Obras: “Santa Ceia”, “A virgem e
Santa Ana”, “Monalisa” (pintura).
Miguel Ângelo – Pintor e escultor. Também como escultor e
urbanista revela um perfeccionista. Foi uma personalidade
aberta aos ideais do Renascimento e fiel à tradição cristã.
Obras: Teto da Capela Sistina, “Moisés”, “Davi”, “Pietá”
(escultura), Cúpula da Catedral de São Pedro (arquitetura).
Rafael Sânzio – Glorificou a forma e a cor. Desprezou o
intelectualismo. Obras: “Madona do Grão Duque”, “Retrato de
Leão X” (pintura).
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Giotto – “São Francisco e os Pássaros”, “A Deposição de Cristo”.
Donatello – “Davi” (escultura).
Bocaccio – Destaca-se pelo tom licencioso, intenso realismo, crítica à
Igreja e justificativa dos prazeres terrestres. Obra: “Decameron”.
Dante Alighieri – É considerado um dos fundadores da língua italiana.
Obra: “A Divina Comédia”.
Maquiavel – Suas idéias contribuíram para fundamentar o regime
absolutista, no qual o rei tinha todo poder. Obra: “O Príncipe”.
Dürer – Além de pintor paciente, que conseguia copiar a natureza
fielmente, foi também gravador. Obras: “A Adoração dos Magos”,
“Ervas” e série de xilogravuras ilustrando o Apocalipse.
Bosch – Apresenta em suas obras figuras fantásticas. Foi um artista
que conseguiu dar forma concreta dos medos que obcecavam os
homens da Idade Média. Obras: “O Juízo Final”, “A Tentação de Santo
Antonio”, “A Subida ao Calvário”, “Paraíso e Inverno”.
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Van Eyck – “Retratos”.
Brueghel – “A volta dos Caçadores”, “A Queda de Ícaro”, “Os
Lenhadores”.
Erasmo de Roterdã – Denominado o “O Príncipe dos
Humanistas”. Acreditava na bondade do homem. Era liberal e
contrário a violência. Obra: “Elogio da Loucura”.
William Shakespeare – Sua obra mostra as virtudes e os
defeitos do humanismo renascentista. Personifica o intenso
amor pelas coisas humanas e terrenas. Obras: “Romeu e
Julieta”, “Hamlet”, “Otelo”, “Rei Lear”, “Sonho de uma Noite de
Verão”, “As alegres Comadres de Windsor”, “Antonio e
Cleópatra”, “Ricardo III”.
Thomas Morus – Descreve uma sociedade ideal, sem abuso,
sem pobreza. Obra: “Utopia”.
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François Rabelais – Satirizou as práticas da Igreja, ridicularizou a
filosofia cristã escolástica e zombou das supertições. Obras:
“Gargântua”, “Pantagruel”.
Michel de Montaigne – Segundo ele, os homens devem ser
encorajados a desprezar a morte e a viver nobre e humanamente esta
vida. Parecia-lhe que a religião e a moral eram produtos de costume
como a moda.
El Greco – Consegue pela primeira vez, na pintura o efeito de
transparência. Obras: “Enterro do Conde de Orgaz”, “A Purificação do
Templo”.
Velásquez – “As Meninas”, “O Infante Baltazar Carlos”, “AutoRetrato”.
Miguel de Cervantes – Obra: “D. Quixote de la Mancha”. D. Quixote
representava a impossibilidade de se resolverem os problemas de um
mundo moderno a partir das concepções medievais.
Luís Vaz de Camões – Poema épico no qual procurava retratar e
enaltecer os feitos dos navegantes. Obra: “Os Lusíadas”
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Leonardo da Vinci (Itália) – Foi também um cientista brilhante e dotado
de um cérebro privilegiado. Tudo investigava e tudo lhe chamava a
atenção. Estudou Anatomia, Mecânica, Matemática.
Nicolau Copérnico (Polônia) – Chegou a conclusão de que os planetas
giram em torno do Sol (Heliocentrismo).
Galileu Galilei (Itália) – Astrônomo, físico e matemático. Fundou a
ciência experimental na Itália. Partidário do Heliocentrismo. Fez
diversas descobertas no campo da astronomia, tais como: satélites de
Júpiter, o anel de Saturno, graças a construção de uma luneta
astronômica. Ficou famoso pela Lei da Queda dos Corpos. Negou
suas descobertas científicas perante um tribunal de Inquisição. É
considerado o “Pai da Física”.
Kepler (Alemanha) – Aperfeiçoou o sistema de Copérnico.
Vessálio (Países Baixos) – É considerado o pai da Anatomia. São
célebres seus estudos sobre o corpo humano.
Servet (Espanha) – Em Medicina lhe é atribuída a descoberta da
circulação sangüínea intrapulmonar.
Reforma Protestante
Práticas da Igreja que a Reforma condenava
 Venda de
indulgências;
 Simonia;
 Bíblia somente
em latim;
 Inquisição.
Martinho Lutero
• Católico agostiniano
angustiado com suas
práticas religiosas;
• Combate dogmas da Igreja
Católica;
• Prega as 95 teses na porta
da Igreja de Wittenberg.
• Defende a salvação pela fé,
o culto simples em língua
nacional.
• É perseguido pela Igreja,
mas salvo pelos nobres
alemães.
Outras reformas
 João Calvino: Francês que defende a idéia da
predestinação e a valorização moral do trabalho e
da poupança;
 Henrique VIII: rei inglês que cria o anglicanismo,
separando-se da Igreja Católica.
 Resposta da Igreja Católica: A contra-reforma.
 Concílio de Trento (1545);
 Cria o index;
 Reativa o Tribunal da Inquisição;
 Cria a Companhia de Jesus;
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