Renascimento das cidades A crise do feudalismo – séc. XIV Crise agrária: má utilização da terra; Crise demográfica: peste negra, revoltas camponesas (jacqueries); Crise monetária: falta de metais para comércio com o Oriente; Crise política: Guerra dos Cem anos (Inglaterra X França). * Todas essas crises geraram a necessidade de se reorganizar o poder na Europa. Nascendo a idéia de Estado nacional. O renascimento cultural Contestação ao destino humano: “toda aquela tragédia devia-se à vontade de Deus?” Não negam a fé cristão; Fusão cultural com valores grecoromanos e árabes: Otimismo; Racionalismo; Humanismo; Antropocentrismo; Individualismo. • Por que a Itália: • Berço do Império Romano; • Grande centro comercial; • Existência de grande quantidade de mecenas; • Apoio da Igreja Católica; • “Fuga de cérebros” de Constantinopla para Roma. Artistas, cientistas e filósofos do renascimento Sandro Botticelli – Foi notável desenhista retratando com domínio técnico apurado naturalismo. Obras: “A Primavera”, “O Nascimento de Vênus” (pintura). Leonardo da Vinci – Além de pintor foi escultor, engenheiro, arquiteto e inventor. Introduziu na pintura o contraste entre as sombras e as partes claras. Obras: “Santa Ceia”, “A virgem e Santa Ana”, “Monalisa” (pintura). Miguel Ângelo – Pintor e escultor. Também como escultor e urbanista revela um perfeccionista. Foi uma personalidade aberta aos ideais do Renascimento e fiel à tradição cristã. Obras: Teto da Capela Sistina, “Moisés”, “Davi”, “Pietá” (escultura), Cúpula da Catedral de São Pedro (arquitetura). Rafael Sânzio – Glorificou a forma e a cor. Desprezou o intelectualismo. Obras: “Madona do Grão Duque”, “Retrato de Leão X” (pintura). Giotto – “São Francisco e os Pássaros”, “A Deposição de Cristo”. Donatello – “Davi” (escultura). Bocaccio – Destaca-se pelo tom licencioso, intenso realismo, crítica à Igreja e justificativa dos prazeres terrestres. Obra: “Decameron”. Dante Alighieri – É considerado um dos fundadores da língua italiana. Obra: “A Divina Comédia”. Maquiavel – Suas idéias contribuíram para fundamentar o regime absolutista, no qual o rei tinha todo poder. Obra: “O Príncipe”. Dürer – Além de pintor paciente, que conseguia copiar a natureza fielmente, foi também gravador. Obras: “A Adoração dos Magos”, “Ervas” e série de xilogravuras ilustrando o Apocalipse. Bosch – Apresenta em suas obras figuras fantásticas. Foi um artista que conseguiu dar forma concreta dos medos que obcecavam os homens da Idade Média. Obras: “O Juízo Final”, “A Tentação de Santo Antonio”, “A Subida ao Calvário”, “Paraíso e Inverno”. Van Eyck – “Retratos”. Brueghel – “A volta dos Caçadores”, “A Queda de Ícaro”, “Os Lenhadores”. Erasmo de Roterdã – Denominado o “O Príncipe dos Humanistas”. Acreditava na bondade do homem. Era liberal e contrário a violência. Obra: “Elogio da Loucura”. William Shakespeare – Sua obra mostra as virtudes e os defeitos do humanismo renascentista. Personifica o intenso amor pelas coisas humanas e terrenas. Obras: “Romeu e Julieta”, “Hamlet”, “Otelo”, “Rei Lear”, “Sonho de uma Noite de Verão”, “As alegres Comadres de Windsor”, “Antonio e Cleópatra”, “Ricardo III”. Thomas Morus – Descreve uma sociedade ideal, sem abuso, sem pobreza. Obra: “Utopia”. François Rabelais – Satirizou as práticas da Igreja, ridicularizou a filosofia cristã escolástica e zombou das supertições. Obras: “Gargântua”, “Pantagruel”. Michel de Montaigne – Segundo ele, os homens devem ser encorajados a desprezar a morte e a viver nobre e humanamente esta vida. Parecia-lhe que a religião e a moral eram produtos de costume como a moda. El Greco – Consegue pela primeira vez, na pintura o efeito de transparência. Obras: “Enterro do Conde de Orgaz”, “A Purificação do Templo”. Velásquez – “As Meninas”, “O Infante Baltazar Carlos”, “AutoRetrato”. Miguel de Cervantes – Obra: “D. Quixote de la Mancha”. D. Quixote representava a impossibilidade de se resolverem os problemas de um mundo moderno a partir das concepções medievais. Luís Vaz de Camões – Poema épico no qual procurava retratar e enaltecer os feitos dos navegantes. Obra: “Os Lusíadas” Leonardo da Vinci (Itália) – Foi também um cientista brilhante e dotado de um cérebro privilegiado. Tudo investigava e tudo lhe chamava a atenção. Estudou Anatomia, Mecânica, Matemática. Nicolau Copérnico (Polônia) – Chegou a conclusão de que os planetas giram em torno do Sol (Heliocentrismo). Galileu Galilei (Itália) – Astrônomo, físico e matemático. Fundou a ciência experimental na Itália. Partidário do Heliocentrismo. Fez diversas descobertas no campo da astronomia, tais como: satélites de Júpiter, o anel de Saturno, graças a construção de uma luneta astronômica. Ficou famoso pela Lei da Queda dos Corpos. Negou suas descobertas científicas perante um tribunal de Inquisição. É considerado o “Pai da Física”. Kepler (Alemanha) – Aperfeiçoou o sistema de Copérnico. Vessálio (Países Baixos) – É considerado o pai da Anatomia. São célebres seus estudos sobre o corpo humano. Servet (Espanha) – Em Medicina lhe é atribuída a descoberta da circulação sangüínea intrapulmonar. Absolutismo Centralização político-administrativa do poder nas mãos do monarca; Unificação de pesos, medidas e impostos; Criação de exército; Criação da justiça real, centralizada; Primeiros Estados Nacionais: Portugal; Espanha; Inglaterra; França. Teóricos do Absolutismo Thomas Hobbes: Em O Leviatã defende que “o homem é o lobo do homem”. Jacques Bossuet: “Rebelar-se contra o rei é rebelar-se contra o próprio Deus”. Nicolau Maquiavel: “os fins justificam os meios.” Obra máxima: O Príncipe.