Publicado em: "O objeto nulo no português brasileiro" em Eberhard Gärtner, Crhistine Hundte Axel Schönberger (orgs) Estudos de gramática portuguesa vol III Frankfurt am Main, TFM, p. 6173, 2000. O OBJETO DIRETO NULO NO PORTUGUÊS BRASILEIRO Sonia Maria Lazzarini Cyrino Introdução Como se sabe, o português brasileiro apresenta o fenômeno objeto direto nulo com características próprias, que o distinguem de outras línguas, entre elas o português europeu. Segundo Raposo (1986), o objeto nulo pode ocorrer no português europeu com algumas restrições - sentenças como (1) são possíveis nessa língua, mas sentenças como (2) são impossíveis: (1) A Joana viu ___ na TV ontem. (2) a. * Eu informei à polícia da possibilidade de o Manuel ter guardado ___ no cofre da sala de jantar. b. * O rapaz que trouxe ___ agora mesmo da pastelaria era o teu afilhado. c. * Que a IBM venda ___ a particulares surpreende-me. d. * O pirata partiu para as Caraíbas depois de ter guardado ___ cuidadosamente no cofre. e. * Quando é que o Manuel vai oferecer ao Antonio ___? No português brasileiro, no entanto, o objeto nulo é possível não somente em (1) mas também em todas as sentenças em (2). Diversos estudos já enfatizaram esse aspecto (entre eles, Galves, 1989; Farrell, 1987; Kato, 1991; Cyrino, 1997), mostrando que o objeto nulo, dentro da gramática gerativa, tem um estatuto teórico diferente do objeto nulo do português europeu. Este trabalho apresenta diversos estudos realizados com relação ao objeto direto nulo no português brasileiro, enfatizando suas características e sua ocorrência. Não discutiremos seu estatuto teórico - para esse aspecto refiro o leitor a Cyrino (1997). Primeiramente são apresentados resultados de estudos anteriores que mostram essa peculiaridade do português brasileiro, e, em seguida, resultados de estudos mais recentes. 1. Estudos anteriores Vários estudos (Omena, 1978, Pereira, 1981, Tarallo, 1983), variacionistas na sua maioria, descrevem sincronicamente o objeto direto nulo do Português Brasileiro (doravante, PB), e mostram a ocorrência dessa categoria vazia em relação a fatores sociais, como escolaridade e faixa etária. Esses resultados são importantes para se caracterizar essa categoria vazia do PB pois mostram, além disso, seu condicionamento sintático. Por exemplo, Omena (1978)mostra que o antecedente do objeto direto nulo no PB é, na maioria das ocorrências, um ser inanimado e não-específico (indefinidos, coletivos, abstratos. Pereira (1981) confirma os resultados de Omena, e apresenta condicionamentos sociais, como fala masculina vs. feminina e faixa etária, como importantes para a ocorrência do objeto direto nulo no PB. Tarallo (1983) estudas as estratégias de pronominalização da língua, além de seu trabalho sobre a relativização. Seus resultados mostram que o objeto direto anafórico é “cancelado” quando o antecedente é [-humano] (84,2%), [plural] (71,4%) e [indefinido] (78,6%), independentemente de classe social. O trabalho de Duarte (1986), também variacionista, permite uma melhor observação desse fenômeno. Quanto a resultados sociolingüísticos, Duarte conclui que fatores sociais como a escolaridade e a faixa etária do falante são importantes: o informante com mais escolaridade usa a categoria vazia mesmo com o traço [+animado], ao passo que o informante com menos escolaridade usa um pronome lexical nessa situação. Assim, a autora conclui que o uso da categoria vazia é uma estratégia para se evitar ao mesmo tempo, o pronome lexical, por ser considerado de baixo prestígio, e o clítico, por ser muito “formal”. Isto é, a autora indica que é a escola “o elemento que municia o indivíduo com a habilidade de usar o clítico... mas fica também claro que, mesmo habilitado a usá-la, o falante o faz de modo ‘parcimonioso’, buscando formas substitutivas convenientes, como é o caso do” objeto nulo (Duarte 1986: 43). Quanto à natureza sintática do objeto direto nulo do PB, os resultados de Duarte (1986) mostram bem as características desse elemento na língua. Duarte estuda a ocorrência do objeto nulo vs. clítico acusativo e pronome lexical na fala de 50 informantes, de vários graus de escolaridade. Seus resultados mostram que, dentre os “condicionamentos sintáticos” para o objeto nulo, se o antecedente é “sentencial”, há um maior favorecimento para a categoria vazia: “com o objeto sentencial, o apagamento é quase absolutamente categórico” (Duarte, 1986:24). Além disso, quando observando o traço semântico do antecedente, Duarte mostra que o fator mais importante é o fato de ser [-animado]. Seus dados revelam que há uma “alta incid6encia de preenchimento do objeto quando seu antecedente apresenta o traço [+animado] e a forte tendência ao uso da categoria vazia quando o objeto se refere a um antecedente [-animado]” (Duarte, 1986:26). Duarte também compara a ocorrência do objeto nulo no PB quando seu antecedente é sentencial (considerado também como [-animado]), ao que ocorre em outras línguas, como o espanhol, italiano, francês e PE, através de elicitações a falantes nativos dessas línguas. A autora pede que falantes expressem em sua língua nativa o conteúdo de uma sentença como (3) ( (6) em Duarte): (3) Eu fui ganhar a chave da casa com 19 anos. Eu conto ___ prá todo mundo. O resultado é que em todas as línguas acima, os falantes preenchem a posição de objeto com o clítico neutro “o”. Corrêa (1992) também estuda o objeto nulo do PB, mais precisamente sua ocorrência na fala e eme textos escritos de estudantes, da 1ª à 8ª séries do 1º Grau, bem como em estudantes do 3º Grau, e informantes não-escolarizados. Sua pesquisa mostra que o objeto nulo é usado em todos os níveis, porém, apresentando uma queda mais pronunciada entre falantes do 3º Grau. Esse decréscimo do objeto nulo é acompanhado da ascensão do clítico, que começa a aparecer na escrita de estudantes da 3ª/4ª séries do 1º Grau. O traço do antecedente como sendo [-animado] na maioria das vezes também é confirmado nesse estudo. Corrêa conclui que clíticos são “aprendidos” na escola, e que sua aprendizagem coincide com a aquisição da concordância, entendida nessa pesquisa como aquisição de pluralidade redundante. Além disso, quanto ao objeto nulo, Corrêa aponta que seu antecedente está, de forma mais freqüente, fora do período, no discurso, e quando no período, está “quase sempre nas orações coordenadas” (Corrêa 1992: 81). Uma outra observação presente nesse trabalho, é que diferentemente do objeto direto preenchido, o objeto nulo quase não ocorre em final de oração, mostrando, segundo a autora, que não pode aparecer em posição de foco (final da oração), por se constituir em informação dada. Assim, podemos resumir: como o clítico acusativo de terceira pessoa está desaparecendo na língua oral do PB, o objeto direto nulo é a opção escolhida para certos casos, e o pronome lexical para outros. Em Cyrino (1994), interpreto esses resultados segundo uma análise teórica para a categoria vazia em posição de objeto direto. Trata-se de um estudo que leva em conta dados diacrônicos do PB, e mostra a evolução do objeto direto nulo na língua. Nesse trabalho, afirmo que, da mesma forma que o português europeu clássico, o PB pode apresentar objeto nulo quando o antecedente é um NP não-específico ou não-referencial. Além disso, assumo que o PB apresenta elipse de VP e elipse sentencial. Além disso, quando o antecedente é [animado], o PB apresenta objeto nulo, diferentemente do português europeu, que restringe mais a ocorrência dessa categoria vazia. O objeto nulo do PB é, em minha proposta, um caso de reconstrução de NP em FL e teria surgido a partir da existência de estruturas de elipse sentencial. Assim, de uma certa forma, o objeto nulo do PB seria um subcaso de “elipse”: é semelhante a um tipo de elipse, a elipse sentencial, e diferente da elipse de VP. Segundo Matos (1992), na elipse de VP é repciso haver identidade entre os verbos o verbo antecedente e o verbo licenciador da elipse. Assim, (4) seria gramatical em português europeu, e (5) seria agramatical: (4) João descascou a banana, mas Pedro não descascou ____ OK em português europeu OK em PB (5) João descascou a banana, mas Pedro não comeu ____ * em português europeu OK em PB Em (4) e (5) acima, temos o advérbio “não”, o que caracteriza a elipse em estruturas coordenadas, seguindo Matos (1992). Mas a diferença entre as duas sentenças é que os verbos envolvidos são idênticos em (4) e diferentes em (5). Assim, seguindo os critérios de Matos (1992), em (4), temos elipse de VP. Em (5), temos o objeto direto nulo, que, por ter um antecedente [-animado] é gramatical em PB, mas não em PE. Se (5) é agramatical em português europeu, segundo Matos, não é possível que haja objeto direto nulo desse tipo nessa língua. Esse fato já foi observado e analisado em Kato (1991). Conforme a autora, o objeto nulo no português europeu é pragmaticamente identificado, e os casos que aparentam ter um antecedente no discurso seriam apenas exemplos de elipse de VP. Assim, o objeto direto nulo do PB é normalmente [-animado], e seria resultado de reconstrução em FL e elipse em FF. Fazendo essa proposta, afirmo que quando o antecedente do objeto direto for [+animado], a tendência não é a ocorrência do objeto nulo, mas sim do pronome lexical de terceira pessoa. Quando ocorre um objeto nulo com antecedente [+animado] a tendência é que ele esteja dentro de uma estrutura de elipse de VP, ou seja, dentro de uma estrutura que obedece os critérios para elipse de VP segundo Matos (1992). Vejamos: se tomarmos (5) como exemplo de objeto direto nulo no PB e mudarmos o antecedente para um NP [+animado, +específico/referencial], teremos uma sentença inaceitável, conforme mostra (6a). A versão aceitável está em (6b): (6) a. ? João trouxe a Mariai, mas Pedro não beijou ___i b. João trouxe a Mariai, mas Pedro não beijou elai/ não ai beijou. Um exemplo de Farrell (1987) ilustra esse ponto: (7) *O Pedroi disse que a Maria beijou ___i Farrell aponta que (7) fica perfeita em (8), motivo pelo qual o objeto nulo não poderia ser, em sua análise, uma variável ligada a um tópico nulo (se assim fosse, violaria a condição de cruzamento forte): (8) João disse que a Maria não beijou o Pedroi na festa, mas o Pedroi disse que ela beijou ____i O problema apontado por Farrell é que se o objeto nulo do PB é pro não podemos explicar a impossibilidade de (8) ante à possibilidade de (9): (9) O Pedroi disse que a Maria beijou elei. Farrell resolve o problema através de estipulações com relação à ocorrência do objeto nulo pro. Segundo minha análise, a agramaticalidade de (9) deve-se ao fato de que o antecedente não é [-animado]. Além disso, podemos ver que, dentro de uma estrutura de elipse, como (8), o objeto direto nulo se torna possível. Na verdade não há objeto nulo em (8), mas sim, elipse de VP, se seguirmos os critérios de Matos (1992). Farrell também dá o seguinte exemplo, que considero agramatical em PB: (10) ? A Júliai sempre chora quando ponho ___i no berço. Aqui, porque o antecedente é [+animado, +específico] não se pode ter o objeto nulo. O preenchimento deve ser, então, somente por pronome lexical (ou clítico, na linguagem formal/escrita): (11) A Júliai sempre chora quando ponho elai/ ai ponho no berço. Os dados diacrônicos em Cyrino (1994), especificamento os do século XX, também confirmam essa análise. Primeiramente, temos somente um exemplo de objeto nulo com antecedente [+animado] que poderia ser considerado como [+específico/referencial]. Mas é um exemplo em que essa especificidade/referencialidade do antecedente não pode ser afirmada categoricamente: (12) “Descobriram o assassino do crime?” “Para mim a polícia não descobre ___” (Marques Rebelo, Rua Alegre, 12, p. 17) Aqui, o assassino do crime pode ser não-referencial, ou seja, ter a leitura “o assassino do crime, quem quer que ele seja”. Mesmo que fosse [+específico], neste exemplo encontra-se em uma estrutura que poderia ser considerada de elipse de VP, como apontado por Rodolfo Ilari, em comunicação pessoal. Assim, (12) não poderia ser considerada como um exemplo de objeto nulo, mas sim elipse de VP. Mas o exemplo é ambíguo, pois mostra que o antecedente é [- específico/referencial]. Nesses casos, proponho, em Cyrino (1994), que o objeto nulo é possível até mesmo em português europeu. No caso do PB, é somente nesses casos que o objeto direto nulo com antecedente [+animado] é permitido. Em (13) temos um exemplo extraído de Duarte (1986: 13) de tal tipo de objeto nulo: (13) A FEBEM é um dos elos dessa corrente que cria o menor infratori; não é ela o único responsável, o único elo que cria ___i, e como tal ela não consegue recuperar ___i Quando o antecedente é [-específico], a preferência é de não se usar clítico no PB atual, mas sim a opção “objeto nulo”, resultado já obtido em Omena (1978), conforme visto acima. Temos assim, sentenças do tipo em (14), extraída de Cyrino (1994), em que o antecedente do objeto nulo é [-específico/referencial]: (14) ‘- Está faltando um copo dos novos... - Se está faltando, é porque você quebrou ___’ (Marques Rebelo, Rua Alegre, 12, p. 18) Além disso, podemos ver nos dados do século XX em Cyrino (1994), que, quando o antecedente é [-animado], seja específico ou não, o objeto é nulo em 88.3% dos casos, confirmando as pesquisas sincrônicas variacionistas relatadas acima. Esse é o objeto nulo “inovação” do PB, segundo Cyrino (1994). Outros exemplos dessa obra: (15) Eu sonho com Paris há tanto tempo que prá mim, é como se eu já tivesse conhecido ___. (Falabella, No coração do Brasil, p. 52) (16) Vou lá em cima buscar “A Vida Doméstica” para dona Maricota, que ela me pediu ___. (Marques Rebelo, Rua Alegre, 12, p. 19) Quando o antecedente é sentencial, não há, em nenhum dado do século XX, a variante clítico neutro “o”. Nesse caso, somente temos objeto direto nulo: (17) AMANDA Sempre tive minha voz colocada, meu Deus do céu... Preciso gritar para que entendam ___ ... Na praça pública... (Guarnieri, Um grito parado no ar, p. 17) (18) FERNANDO ... Vamos trabalhar... E quem não quiser é bom avisar ___ já... (idem, p. 24) Seguindo esses estudos, realizei em seguida uma análise dos elementos nulos pósverbais que ocorrem nos dados do NURC. Esse trabalho foi realizado para verificar se os resultados de textos escritos (as peças teatrais utilizadas em Cyrino, 1994) podem ser comparáveis a resultados de dados de um corpus oral. Os resultados desse trabalho seguem na próxima seção. 2. Cyrino (1998) Para a análise de elementos nulos pós-verbais tais como o objeto direto nulo, o objeto indireto nulo e a elipse de VP, utilizei os dados utilizados em Dillinger et al. (1996), isto é, a região de São Paulo e Rio de Janeiro. Além disso, expandi o corpus para incluir os dados provenientes do corpus compartilhado de outras regiões: Porto Alegre, Salvador e Recife. Além de quantificar a ocorrência desses elementos pós-verbais nulos, também verifiquei, entre outros fatores, a incidência dos traços [animado] e [específico] nos antecedentes. Neste trabalho, relato os resultados obtidos somente com relação ao objeto direto nulo, remetendo o leitor a Cyrino (1998) para os resultados relativos aos outros elementos nulos pós-verbais. Com relação à ocorrência geral de complementos nulos, pudemos observar que há uma maior ocorrência de objetos diretos nulos do que de outros elementos nulos pósverbais. Essa ocorrência é uniforme nas diversas regiões. Seguem abaixo alguns exemplos extraídos dos dados, onde estão as sentenças com o objeto direto nulo, classificadas de acordo com o antecedente desse objeto: a. antecedente [+específico, +animado] “... o meu problema agora é onde botar para ser alfabetizada...” (DID/SP) b. antecedente [+específico, -animado] “Eu achei ruim demais...” (DID/RJ) c. antecedente [-específico, +animado] “Quer dizer, o ideológico influencia...” (EF/RJ) d. antecedente [-específico, -animado] “Lá vende assim por um preço baixíssimo...”(DID/SP) Abaixo, apresento a porcentagem de ocorrência desses antecedentes para o objeto direto nulo: Antecedente No. % [-esp., +ani] 7 6.3 [-esp., -ani] 23 20.5 [+esp., -ani] 72 64.3 [+esp., +ani] 10 8.9 TOTAL 112 100 Embora haja um grande número de objetos diretos nulos [+específico], podemos ver que a maioria desses é também [-animado]. Esses resultados confirmam, mais uma vez, a tendência de o objeto direto nulo ter um NP [-animado] como antecedente no PB. Abaixo, podemos observar a ocorrência desses traços separadamente: Antecedente N. % [+animado] 17/112 15.2 [-animado] 95/112 84.8 [+específico] 82/112 73.2 [-específico] 30/112 26.8 Parece, portanto, que os resultados obtidos a partir de um corpus oral são bastante semelhantes aos obtidos a partir de um corpus escrito. Cyrino (1994), onde os dados são extraídos de peças teatrais do século XX, apresenta os seguintes resultados quando ao traço do antecedente do objeto direto nulo: Antecedente No. % [-esp., +ani] 4 4.2 [-esp., -ani] 27 28.4 [+esp., -ani] 64 67.4 [+esp., +ani] TOTAL 0 0 95 100 Quanto aos traços separadamente, Cyrino (1994) apresenta: Antecedente N. % [+animado] 4/95 4.2 [-animado] 91/95 95.8 [+específico] 64/95 67.4 [-específico] 31/95 32.6 Os números acima indicam a comparabilidade dos resultados de um corpus oral a um corpus escrito. Com exceção do antecedente [+animado] para o objeto nulo, que aparece muito mais no corpus oral, os outros resultados podem ser comparados. Conclusão O objetivo deste trabalho foi mostrar a ocorrência do objeto nulo no português do Brasil. Os resultados apresentados, decorrentes de dois tipos de corpus, oral e escrito, confirmam as pesquisas sincrônicas variacionistas apresentadas na seção 1 deste trabalho. O objeto nulo do português brasileiro é preferencialmente [-animado]. Um estudo teórico mais aprofundado encontra-se em Cyrino (1997). Questões sobre possibilidade da ocorrência de objetos nulos no português brasileiro versus sua restrição em outras línguas continua a ser alvo de estudos em andamento (Cyrino, em andamento). BIBLIOGRAFIA Corrêa, Vilma Reche (1992) O objeto direto nulo no português do Brasil, dissertação de mestrado, UNICAMP. Cyrino, Sonia Maria Lazzarini (1994): O objeto nulo no português do Brasil - um estudo sintático-diacrônico tese de doutorado, UNICAMP, Campinas, SP. Cyrino, Sonia Maria Lazzarini (1997): O objeto nulo no português do Brasil - um estudo sintático-diacrônico Londrina, PR: Editora da UEL. Cyrino, Sonia Maria Lazzarini (1998): « Elementos nulos pós-verbais no português brasileiro oral contemporâneo » a sair no vol. VII da Gramática do Português Falado, organizado por Maria Helena Moura Neves, Campinas: Editora da UNICAMP (no prelo). Cyrino, Sonia Maria Lazzarini (em andamento): «A categoria INFL no português brasileiro » , pesquisa cadastrada no CNPq, sob o n. 300469-95(RN). Dillinger, Mike; Galves, Charlotte Chambelland; Pagotto, Emílio; Cerqueira, Vicente (1996): « Padrões de complementação no português falado », em: Kato. Mary (ed.) Gramática do Português Falado, vol. V, Campinas: Editora da UNICAMP, págs. 275324. 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