Manual de Consulta para Grupos Pequenos Conceitos e Práticas para o Líder O conteúdo deste material foi preparado para o contexto da Primeira Igreja Batista de Piracicaba. Organizador: Pr. Marcelo Ferreira Manual de Consulta para Grupos Pequenos Sumário INTRODUÇÃO ............................................................................................. 3 SOBRE O CONTEÚDO.................................................................................. 4 NOSSA IGREJA: O JEITO DE SER DA PIB PIRACICABA ................................... 6 NOSSA IGREJA: ÁREAS DE ATUAÇÃO DA PIB............................................... 8 FILOSOFIA DE MINISTÉRIO DOS GRUPOS PEQUENOS ............................... 10 QUALIFICAÇÕES BÁSICAS PARA LÍDERES E AUXILIARES DE GP .................. 15 ESTÁGIOS DA REUNIÃO, CICLO DE VIDA DO GP E DICAS PRÁTICAS .......... 19 2 Manual de Consulta para Grupos Pequenos INTRODUÇÃO Vivemos um tempo de muitos desafios para a igreja de Cristo em nosso país. A crise de valores é grande, a quantidade de escândalos se multiplica e os críticos de plantão da Igreja de Jesus não param de crescer nas mídias e redes sociais. Há quem desacredite do valor da Noiva. Penso que este não é um bom caminho – afinal, o Noivo a receberá com festa, adornos e elogios. Recebemos de Jesus a comissão de fazermos discípulos do Mestre em todas as nações até a consumação dos séculos para a glória de Deus. O discipulado foi, é e será a estratégia de Jesus para a Sua Igreja até a Sua vinda. Cremos neste projeto. Em outras palavras, salvos precisam ser seguidores que fazem seguidores do Salvador. Eis a Grande Comissão deixada a nós por Jesus (Mt 28.18-20). Para que isto ocorra no Corpo de Cristo e por meio do Corpo, faz-se necessário relacionarmo-nos uns com os outros. Através do comprometimento mútuo e do estímulo fraterno podemos exercitar o amor, cumprir as ordenanças de Jesus, crescer na fé, obedecer aos mandamentos, servir às pessoas com nossos dons e proclamar o Reino com ousadia no mundo. A missão é possível (At 1.8). A PIB tem crescido numericamente e precisa de uma boa estratégia para que cada membro seja cuidado, discipulado e engajado na missão com qualidade. O modelo de uma reunião menor somada ao culto com toda a congregação remonta aos primórdios da Igreja e tem sido uma opção relevante para a nossa edificação. Por esta razão, nós, a PIB Piracicaba, acreditamos nos Grupos Pequenos (GPs) como meio para alcançar as pessoas com profundidade. Os grupos proporcionam experiências vitais de Comunhão, Discipulado e Evangelismo. Almejamos isto em nossa comunidade! Esta apostila surge da necessidade de prepararmos melhor nossos líderes de GPs para que a PIB continue a crescer com saúde e cheia da vida de Cristo em seus membros, cumprindo a agenda do Reino de Deus para este tempo. Que você seja parte desta edificação espiritual em nossa igreja e nossa cidade! Pr. Marcelo Ferreira 3 Manual de Consulta para Grupos Pequenos SOBRE O CONTEÚDO Propósito Oferecer aos líderes de Grupos Pequenos e auxiliares um Manual de Consulta que contribua para uma liderança segura, eficiente e eficaz no grupo, harmonizada com os objetivos da PIB e com o cumprimento da Grande Comissão para a glória de Deus. Objetivos Prover aos líderes e futuros líderes de GPs os parâmetros e condições básicas para o seu desenvolvimento ministerial junto à igreja. Nossa Expectativa Queremos que os líderes de grupos pequenos em nossa igreja sejam influenciadores do bem no meio da congregação. Pessoas cheias do Espírito Santo, com bom testemunho, que facilitem a unidade e o compromisso com Cristo por parte dos membros. Gente com consistência bíblica, vida exemplar perante Deus e os homens e uma metodologia adequada que facilite o exercício de seus dons na condução do grupo. Esperamos do líder de GP que ele seja um discípulo de Jesus fazendo discípulos de Jesus. O Líder = um Discipulador Consistência Bíblica Vida Exemplar Metodologia Adequada 4 Manual de Consulta para Grupos Pequenos Bibliografia Essencial (Vendas no site www.células.com.br) Requeremos de todos os líderes as seguintes leituras: Manual do auxiliar de Célula, Reuniões Atraentes e 8 Hábitos do Líder Eficaz de Grupos Pequenos. 5 Manual de Consulta para Grupos Pequenos NOSSA IGREJA: O JEITO DE SER DA PIB PIRACICABA Pr. Clóvis Gomes da Silva Jr. “Uma família de fé vivendo para a glória de Deus.” Nossa missão “Conduzir pessoas a Cristo, investir no seu crescimento espiritual e equipá-las para o seu serviço na igreja e no mundo”. Nossa visão “Somos opção para aqueles que, tendo nascido de novo, levam a vida cristã a sério, submetem cada área de suas vidas ao senhorio de Cristo e são bênçãos para a igreja e o mundo”. Nossos valores Verdade, Santidade, Missão e Unidade. Somos uma igreja viva. Adoramos ao único Deus revelado a nós na pessoa do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Jesus Cristo é o nosso Cabeça. Vivemos e testemunhamos no poder do Espírito. Estamos engajados na missão de glorificar a Deus em toda a terra pela proclamação do evangelho. Cremos que a Bíblia é a Palavra de Deus. Exercitamo-nos no amor mútuo todos os dias, tendo como modelo o próprio Jesus. Cremos na vida eterna. Aguardamos o dia glorioso da Vinda de Jesus, dia de juízo e salvação. A Ele confessamos, obedecemos e servimos de coração. 1. Procuramos ser uma igreja de todos nas suas possibilidades de envolvimento. 2. Possuímos uma liderança múltipla. 3. Preocupamo-nos com a família, sem planejarmos uma quantidade esmagadora de eventos e atividades. 4. Somos uma igreja que vive e prega a Palavra de Deus. 5. Somos uma igreja simples, que se define no dia a dia, na convivência, no evangelismo, no fortalecimento um a um, cuidando dos que nos foram confiados. 6. Preocupamo-nos com a santidade dos membros. 7. Cremos que o Evangelho liberta e, portanto, não impomos lei que Deus não nos impõe. 8. Somos uma igreja que respeita e honra seus pastores e líderes, pois isto é justo biblicamente e uma questão de educação. 9. Somos uma igreja que é dirigida pelo Espírito Santo e que conduz suas assembléias deliberativas em paz, sem resquício de divisão. 10. Para nós, pessoas são mais importantes que as coisas – razão pela qual algumas mudanças demoram. 11. Somos uma igreja que se moderniza em busca da excelência, pois Deus merece o melhor. 12. Cremos que a igreja é autoridade espiritual na vida de seus membros, pois isto é Bíblico. 6 Manual de Consulta para Grupos Pequenos 13. Somos uma igreja que deseja crescer em número e qualidade, intencionalmente. 14. Somos uma igreja que crê que cada membro deve fazer a sua parte na edificação do Corpo e na expansão do Evangelho. 15. Temos como modo de agir o amor de Jesus, dentro ou fora da igreja. 16. Somos uma igreja cuja maior preocupação é a glória de Deus. 17. Não somos uma empresa - ainda que tenhamos uma esfera administrativa no dia a dia. A igreja é o Corpo Vivo de Cristo, de natureza sem par no mundo! 18. Não somos um clube – estamos em missão, pregando o evangelho, transformando o mundo, cuidando das ovelhas de Deus, orando, servindo e estudando a Palavra de Deus. 19. Não fomos chamados para ser uma igreja rica ou relevante para a sociedade – Nossos alvos e metas não emergem da sociedade. Queremos ser relevantes para Deus, nossa mensuração está na eternidade e nossos olhos no que é invisível. 20. Não pregamos a Teologia da Prosperidade – estamos vulneráveis ao sofrimento e nossa concepção de riqueza é o Lar Celestial. 21. Nossos líderes e pastores não são celebridades – toda a glória somente a Deus! 22. Rejeitamos associação com o Estado – a igreja é autônoma e submete-se a Cristo. 23. Não nos ligamos à maçonaria – somos os verdadeiros filhos da luz. Pacto de Membresia da PIB Piracicaba I – Preservar a unidade de minha Igreja 1. Não falando mal de minha Igreja, meus pastores e de meus líderes (Hb 13.17) 2. Recusando-me a fazer e ouvir fofocas (Tg 4.1; Mt 7.1-5) 3. Agindo com amor para com os outros membros (Cl 3.12-14) 4. Vivendo em harmonia com os irmãos (Hb 12.14 e 15) 5. Buscando reconciliação sempre que ocorrer algum conflito com irmãos (Mt 18.15-17) seja eu o ofensor ou o ofendido. II – Apoiar o trabalho de minha Igreja 1. Participando regularmente de suas atividades (Hb 10.25) 2. Vivendo uma vida cristã que não envergonhe o nome de Cristo (Ef 4.1; Cl 1.10; Fp 1.27) 3. Contribuindo financeiramente para o desenvolvimento do ministério através da entrega regular de meus dízimos e ofertas (Ml 3.10; II Co 9.6 e 7) 4. Encaminhando minhas críticas e sugestões diretamente aos destinatários (Ef 4.25) III – Servir no ministério de minha Igreja 1. Fazendo uso dos meus dons e talentos para o benefício do Corpo (I Pe 4.10) 2. Participando dos treinamentos promovidos pela Igreja (Ef 4.11 e 12) IV – Contribuir para o crescimento de minha Igreja 1. Orando por seu crescimento (II Ts 3.1) 2. Participando de suas atividades evangelísticas (Rm 1.16) 3. Dando a minha contribuição no sentido de tornar a minha Igreja amigável e acolhedora (Atos 2.47) 7 Manual de Consulta para Grupos Pequenos NOSSA IGREJA: ÁREAS DE ATUAÇÃO DA PIB Pr. Josimar de Assis Roque Júnior A PIB Piracicaba define seus ministérios como Corpo de Cristo a partir de cinco áreas de atuação. As áreas trazem a idéia de um organismo vivo em constante crescimento. Estas áreas servem como orientação e foco para o bom andamento de cada ministério. Todos os ministérios estão organizados dentro de uma destas áreas. O ministério dos Grupos Pequenos faz parte da área de Sustento Cristão, cuja ênfase é a manutenção da saúde espiritual da igreja mediante a dinâmica de alguns ministérios. 1. Relação entre as Áreas da Igreja X Indivíduo ÁREA DE SUSTENTO CRISTÃO ÁREA DE VIDA CRISTÃ ÁREA DE AMADURCIMENTO CRISTÃO ÁREA DE CRESCIMENTO CRISTÃO ÁREA DE NASCIMENTO CRISTÃO O Ministério de Grupos Pequenos tem como alvo promover, entre os membros da Igreja e visitantes, a Comunhão, a dinâmica do Discipulado e o ambiente favorável para o Evangelismo, auxiliando no pastoreio do rebanho. Portanto, este ministério procura atender a todas as faixas etárias da Igreja, tendo em vista o pastoreio, a convivência e a mutualidade. 8 Manual de Consulta para Grupos Pequenos 2. Relação: Ministério Pastoral X Áreas ÁREA DE NASCIMENTO CRISTÃO ÁREA DE SUSTENTO CRISTÃO ÁREA DE CRESCIMENTO CRISTÃO MINISTÉRIO PASTORAL ÁREA DE VIDA CRISTÃ ÁREA DE AMADURECIMENTO CRISTÃO 3. Relação Missio Dei da Igreja ÁREA DE NASCIMENTO CRISTÃO Ênfase: Proclamação • Ministério de Missões • Ministério de Esporte e Lazer [MEL] • Ministério de Evangelismo • Evangelismo e Artes 9 Manual de Consulta para Grupos Pequenos FILOSOFIA DE MINISTÉRIO DOS GRUPOS PEQUENOS Ministério Pastoral e Coordenação dos GPs “Portanto, ide, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo; ensinando-lhes a obedecer a todas as coisas que vos ordenei; e eu estou convosco todos os dias, até o final dos tempos.” (Mateus 28.18-20) O conteúdo deste capítulo tem por objetivo ajustar expectativas, fornecer parâmetros e dar foco claro quanto ao funcionamento dos GPs em nossa igreja. O QUE QUEREMOS PROMOVER? 1. COMUNHÃO – Numa igreja de porte médio e grande os GPs enraízam as pessoas, definitivamente, na igreja. Pessoas novas que chegam à igreja precisam ser inseridas na vida comunitária da membresia. O Grupo Pequeno pretende ser o ambiente em que pessoas se encontrem umas com as outras e desenvolvam relacionamentos amigáveis e fraternos no amor de Cristo. Um ambiente em que os irmãos se sintam orientados de perto, fortalecidos e responsáveis pelo cuidado mútuo. Como alguém já disse, “assim como pessoas precisam de Deus, pessoas também precisam de pessoas”. 2. DISCIPULADO – O GP tem um Senhor e Mestre que está transformando nossas vidas à Sua imagem, a saber, Jesus. Ele é a centralidade do GP. Precisamos crescer no conhecimento dEle e na prática dos seus mandamentos, pois a vida cristã não é estática. O Grupo Pequeno pretende ser o ambiente em que os princípios da Palavra de Deus são assentidos, gerando prática no dia a dia, maturidade e testemunho de fé. 3. EVANGELISMO – Todo GP deve se preocupar com o crescimento numérico também. Alcançar outros para Cristo é nossa Missão Suprema e o ambiente do grupo deve servir de base para o alcance de pessoas que Deus já está chamando para Si. O princípio da “cadeira vazia” deve ser sempre lembrado. O Ministério de Grupos Pequenos tem como proposta promover, entre os membros da Igreja e visitantes, a Comunhão, a dinâmica do Discipulado e o ambiente favorável para o Evangelismo, auxiliando no pastoreio do rebanho. 10 Manual de Consulta para Grupos Pequenos Nossa Declaração de Missão: Desenvolver relacionamentos maduros que conduzam pessoas a terem o caráter de Jesus, amando uns aos outros, se dedicando ao serviço na Igreja Local, para dar glória a Deus e cumprir a Grande Comissão. CDE COMUNHÃO + DISCIPULADO + EVANGELISMO Estratégias do Ministério Para alcançar nossos objetivos realizamos reuniões semanais nos lares para oração e estudo da Palavra. Usamos a discussão das mensagens pastorais, com roteiro previamente proposto por um dos pastores da igreja, a fim de que o grupo seja um agente colaborador da condução pastoral. Investiremos no desenvolvimento de líderes e auxiliares através das Reuniões Compartilhamento (com intervalos bimestrais, para cuidado mútuo, prestação de contas e ajustes casuais) e dos Encontros de Reciclagem (reuniões semestrais de treinamento prático abordando temas pertinentes à vida do GP). Supervisionaremos os grupos em andamento para saúde do rebanho e auxílio nas futuras multiplicações. Para tanto, nomearemos supervisores que dividirão o trabalho de acompanhar, atender e orientar líderes e grupos mediante visitas periódicas “in loco”, conversas e oração. Ministério de Grupos Pequenos Envolver 30% dos membros da Igreja em Grupos Pequenos/semanais Multiplicações, abertura de novos lares e o envolvimento de 40% da membresia Reuniões semanais nos lares Reuniões de compartilhamento e desenvolvimento de liderança bimestrais e semestrais Supervisão dos Grupos Pequenos 11 Manual de Consulta para Grupos Pequenos Componentes vitais de um Grupo Pequeno: AMOR – O amor deve ser expresso de várias maneiras na vida de um grupo: a Deus (nas orações, na adoração e no louvor), e uns pelos outros quando servimos e cuidamos uns dos outros (João 13. 34-35). CRESCIMENTO – Os membros do grupo precisam crescer na comunhão com os irmãos, no amor por Cristo e no testemunho pessoal. O grupo e cada pessoa devem aprender sempre sobre os significados de ser filho de Deus e membro de uma comunidade local de cristãos à luz da Bíblia. SERVIÇO – A transformação de vidas somente se torna evidente e relevante quando alcança o nível da prática das boas obras e do bom testemunho (Tiago 2.17). O GP deve gerar serviço no meio do grupo e fora dele em prol do Reino e fomentar o uso e o desenvolvimento dos dons espirituais. ORAÇÃO – Simpática às necessidades de cada pessoa do grupo, comprometida com as demandas da igreja, solidária aos gritos de socorro de nossa cidade, país e mundo e, na condução sábia do Espírito Santo de Deus, a oração deve ser parte integrante da vida de um Grupo Pequeno. MULTIPLICAÇÃO – Sensível ao crescimento numérico do grupo, ao tempo de desenvolvimento de auxiliares e às necessidades de toda a igreja por mais grupos de qualidade no meio da congregação, a multiplicação é uma experiência importante, que fecha um ciclo na vida do GP e reinicia outro para o bem de todos. A multiplicação deve ser almejada e celebrada. Caso uma multiplicação demore demais para acontecer, deve-se estudar a possibilidade de uma reestruturação no grupo. Para isto, faz-se necessário preparar auxiliares continuamente de acordo com a maturidade, os dons e a disponibilidade da pessoa. Problemas Comuns e Dicas Práticas Quando começamos um GP em determinada residência, imediatamente aparecem certas tensões. Faz-se necessário estabelecermos padrões coletivos desde a formação do GP. Sugerimos abaixo algumas dicas e resoluções úteis para o início da caminhada: a. Horário e Tempo da Reunião O líder deve ser pontual sempre. Tanto para começar como para terminar o período de edificação. As reuniões devem durar até uma hora e meia. Sugerimos uma hora para o período de edificação e meia hora de cafezinho. Este é um tempo suficiente para um encontro significativo e que não pese para ninguém, nem para os hospedeiros, nem para as visitas. 12 Manual de Consulta para Grupos Pequenos b. Cafezinho Este é um assunto que não deve causar dificuldades para o grupo. É bom que se diga: não é obrigatório ter comida. Mas, reconhecemos que a comunhão se desenvolve melhor ao redor da mesa. O objetivo desse momento é proporcionar um ambiente amistoso e agradável de conversa visando à construção de relacionamentos. Não se deve preparar banquetes. Não pode haver competição entre pratos. Por isso, para simplificar, queremos chamar este período importante de cafezinho – e não de lanche (mesmo que só tenha refrigerante). Pode ser feito antes ou depois da reunião, como o grupo achar melhor. Uma boa direção para essa importante parte da reunião é fazer escala entre os integrantes do grupo que querem cooperar. Há grupos que só têm o cafezinho na última reunião do mês, quando aproveitam para celebrar os aniversariantes com um bolo e quitutes trazidos por todos. Outros, condicionam-se literalmente ao café com bolachas. A verdade, é que cada grupo deve decidir a maneira melhor de aproveitar os momentos informais. c. O Lar Hospedeiro É importante que a família anfitriã se certifique de alguns detalhes antes das pessoas chegarem para a reunião. Antes de tudo, que a família seja hospitaleira (Rm 12.13; Hb 13.2; 1 Pe 4.9)! O espaço físico deve estar preparado. Veja se há assentos para todos. Sofá e cadeiras deverão formar um círculo para que todos se olhem. É bom que a televisão, o computador e outras mídias estejam desligados. Cuide para que os animais de estimação não atrapalhem a reunião. As conversas ao telefone devem ser exceções quando a reunião começar. Caso o grupo queira e pessoas se predisponham a abrir suas casas, o grupo poderá reunir-se em sistema de rodízio de casas. Porém, deve-se cuidar para que ninguém fique desinformado sobre a localidade da reunião seguinte e que tal formato seja o melhor para todos. Em caso de prédios e condomínios, o grupo deverá obedecer às regras de horário e barulho para não causar dificuldades para a família hospedeira, além de deixar um bom testemunho na vizinhança. Ao final da reunião, o grupo deverá mobilizar-se para ajudar na arrumação do ambiente antes de ir embora. O líder logo descobrirá as pessoas com mais iniciativa, dispostas a ajudar, sensíveis às necessidades e com dons de servir. Use estas pessoas! d. Crianças Uma questão que sempre surge na organização de um GP é com respeito às crianças. O que fazemos com elas? O que elas farão durante a reunião? Cada grupo poderá determinar uma forma criativa e apropriada para lidar com as crianças. Aliás, elas são muito importantes para Deus e também podem aprender a vivência comunitária do GP. Vale lembrar que, se as crianças brigarem entre si, os adultos não devem brigar! Quando forem poucos, os pequenos poderão ficar na reunião dos adultos. Mas, se a quantidade é significativa, exige-se atenção especial. Neste caso, pode-se fazer escala com as mães e os pais ou voluntários que queiram colaborar. As crianças também podem ser dirigidas num grupo pequeno só delas, liderado pelos pais. Até o assunto poderá ser o mesmo dos adultos (sermão de domingo). Elas podem 13 Manual de Consulta para Grupos Pequenos orar, aprender sobre o texto bíblico e brincar ou fazer alguma atividade dirigida. É uma oportunidade de discipulado também. Acima de tudo e em todos os casos, o que recomendamos ao grupo é a paciência – fruto do Espírito Santo – e muita sabedoria! e. Tempo de duração de um GP Algo que incomoda algumas pessoas na hora de abrir um grupo pequeno em sua residência é a indefinição de prazos quanto ao tempo que o grupo ficará semanalmente em seu lar. É claro que o primeiro requisito para tal reunião é o comprometimento do hospedeiro. Mas também é certo que um grupo não deveria ficar numa mesma casa numa condição “ad eternum”, sem perspectivas, sem um alvo específico, por toda a vida. Para isso, propomos o tempo de um ano e meio para a duração de um grupo em seu formato original e ciclo de vida. Todos devem caminhar sabendo disso e tendo em vista a multiplicação do mesmo e o desenvolvimento de novos líderes. Mais adiante veremos sobre este assunto, sobre o ciclo de vida do grupo pequeno. 14 Manual de Consulta para Grupos Pequenos QUALIFICAÇÕES BÁSICAS PARA LÍDERES E AUXILIARES DE GP Pr. Marcelo Ferreira “Que amem a Jesus, atentando para si mesmos e para as pessoas.” Quando pensamos nos critérios que devem orientar a nomeação de pessoas para serem auxiliares e líderes de um Grupo Pequeno, devemos sempre olhar para a Palavra de Deus. Ela é a base fundamental de autoridade para a igreja e é na sua obediência que seremos abençoados. Vejamos algumas verdades preliminares: O Sacerdócio de Todos os Crentes Como sabemos, o sacrifício de Jesus por nós abriu um novo e vivo caminho ao Pai (Hb 10.19-20). O véu do templo, que fazia separação entre o santo lugar e o santo dos santos, se rasgou de cima a baixo. Desde então, aquilo que era acessível apenas ao sumo sacerdote da tribo de Levi, que uma vez ao ano entrava do santo dos santos para fazer sacrifício em prol de seus pecados e do povo, tornou-se acessível a todos os que, pela fé, invocam o nome de Jesus Cristo, nosso Sumo Sacerdote. Temos acesso ao Pai num mesmo Espírito (Ef 2.11-22). Deste modo, findam-se as categorias de clero e leigos, pois todos temos a mesma condição de adentrarmos a presença de Deus pelo sangue de Jesus, o novo e vivo caminho. Além disso, a obra perfeita de Cristo faz de todos os que crêem, o sacerdócio real, a nação santa, a raça eleita e o povo de propriedade exclusiva de Deus (1 Pe 2.9-10). É com esta convicção que João afirma que Jesus Cristo nos ama, nos libertou de nossos pecados e nos constituiu reino e sacerdotes para servirmos a seu Deus e Pai (Ap 1.5-6). A conclusão é que todos os que crêem em Cristo têm a mesma condição de comunhão com o Pai. Estamos todos na mesma condição neste particular, mediante a fé em Jesus. Os Dons Espirituais Quando recebemos a Cristo como Salvador e Senhor, o próprio Jesus nos concede dons para a edificação de Sua igreja (Ef 4.8; 1 Co 12.7). Os dons são dados por Deus e orientam a nossa atuação e esforço no Reino (Rm 12.4-8). Os dons são manifestação do Espírito Santo em nossa vida. Há diferentes dons, diferentes 15 Manual de Consulta para Grupos Pequenos ministérios e diferentes atuações, mas o Espírito é o mesmo, assim como o Corpo é o mesmo (1 Co 12.4-6). Ninguém deve se isentar do uso dos dons que recebeu para o serviço aos outros. De acordo com a graça que nos foi concedida, devemos servir ao Senhor com alegria e constância, aprimorando as capacidades que Deus nos entregou, tendo como motivação última, a glória de Deus (1 Pe 4.10-11). Deste modo, conclui-se que todo crente deverá servir ao Senhor Jesus na edificação de Sua igreja, mas nem todos serão líderes de um Grupo Pequeno, por razão do dom, ou pela disposição a ministérios e atuações diferentes dentro da igreja. As Qualificações Pastorais Ao lermos as cartas de Paulo a Timóteo e Tito, encontramos em duas ocasiões uma lista de qualificações para pastores e líderes. Os termos usados em questão são diácono (ministro, servo, ajudante) e os termos presbítero (ancião) e bispo (superintendente), que embora tenham significados diferentes, foram usados de maneira intercambiável para aqueles que exerciam a função de pastores nas igrejas do primeiro século (At 20.17,28; 1 Tm 3.1-13; Tt 1.5-9; 1 Pe 5.1-4). Como se vê, a preocupação de Paulo e Pedro nessas passagens era com a vida pessoal, familiar e pública desses líderes – tanto de diáconos quanto de pastores. Somente com um testemunho real e irrepreensível, estes homens poderiam cuidar do rebanho de Deus. Estas três esferas da vida (pessoal, familiar e pública) também representam as qualificações necessárias para qualquer líder cristão de nossos dias. Não é diferente quando tratamos de líderes e auxiliares de Grupos Pequenos. A vida santa no âmbito pessoal, piedosa e bem administrada na relação familiar e irrepreensível quanto ao testemunho aos de fora é o que requeremos para todos os que pretendem servir na liderança de um grupo. Um Perfil Básico Logo abaixo, destacamos algumas qualidades bíblicas que devem ser buscadas e critérios eclesiásticos que precisam ser observados pelo líder de GP em nossa igreja. Não significa que o líder tem que estar perfeitamente pronto em todos os requisitos, 16 Manual de Consulta para Grupos Pequenos (afinal, ninguém está) mas que caminha sinceramente em direção a estas qualidades diariamente. E para finalizar, apresentaremos um perfil básico de um líder de GP. a. Perseguindo qualidades Bíblicas: o Bom testemunho (At 6.3; 1 Tm 4.12; 1 Pe 5.3) o Vida cheia do Espírito (At 6.3; Gl 5.19-26; Ef 5.18-20) o Sabedoria (At 6.3; 1 Tm 4.13) o Vida de Oração (At 13.1-3) o Saúde conjugal e boa condução familiar (1 Tm 3.2, 4,5; Tt 1.6) o Conhecimento Bíblico (1 Tm 4.16; Tt 1.9) o Caráter aprovado (Tt 2.7,8; 2.Tm 2.15) o Hospitalidade (Tt 1.8) o Generosidade e boa mordomia financeira (1 Tm 6.17-19; Tt 1.7) o Relacionamentos Frutíferos (1 Tm 5.1,2; 2 Tm 2.2; 2.22-24) o Livre vontade (1 Pe 5.2) o Amor (Jo 13.34,35) b. Avaliando-se à luz de critérios da PIB o Membro da PIB o Participante dos cultos o Dizimista o Em comunhão com a igreja e seus desafios o Aluno da EBD o Dons reconhecidos pelo grupo/igreja (liderança, ensino, cuidado) o Aceitação natural das pessoas para a sua liderança o Trabalho cooperativo bem sucedido o Disponibilidade de tempo o Habilidades metodológicas o Indicação e endosso do ministério pastoral da igreja o Aceitação e participação espontânea da família/cônjuge 17 Manual de Consulta para Grupos Pequenos c. Um Perfil Básico para a Liderança de GP Os quatro “C”s (Pr. Elias Neves de Souza) 1. CARÁTER – Possuir um alto padrão de caráter é questão de tornar-se cada vez mais como Cristo e cada vez menos como o mundo (I Tes. 1. 3; Timóteo 1. 5). 2. COMPAIXÃO – Olhar os outros com compaixão como Jesus olhava para as pessoas, ministrando e usando seus dons para pastorear (Fil. 1. 8; I Pe. 5. 1 a 4). 3. COMPETÊNCIA – Investir em suas habilidades e eficiência para liderar o grupo focado e orientado para cumprir seus propósitos (Atos 6. 1 a 7). 4. COMPROMISSO – O líder deve ser modelo de compromisso com Cristo, com a visão da Igreja, com o seu chamado para cuidar de pessoas e com o propósito de conduzi-las ao crescimento em Jesus (Mat. 28. 18 a 20). COMO DESENVOLVER FUTUROS LÍDERES? Os candidatos aprendem observando e passando pela experiência na prática da vida em grupo. A eficácia deste tipo de treinamento depende principalmente do relacionamento entre líder e auxiliar e auxiliar e líder. O líder pode oferecer “dicas” e encorajamento aos auxiliares e caminhar ao lado deles para avaliar seu desenvolvimento. O líder deve oferecer oportunidades para que os auxiliares dirijam as reuniões, e encorajá-los, à medida que assumam papel de liderança. Além disso, acrescentamos à observação do líder e prática de grupo, reuniões de compartilhamento entre os líderes e auxiliares, encontros de reciclagem, a supervisão do grupo por alguém mais experimentado, além das leituras deste manual e outros livros pertinentes à liderança de GP. 18 Manual de Consulta para Grupos Pequenos ESTÁGIOS DA REUNIÃO, CICLO DE VIDA DO GP E DICAS PRÁTICAS Pr. Marcelo Ferreira – Fonte: MIC “Mas tudo deve ser feito com decência e ordem.” 1 Co 14.40 Estágios da Reunião de Grupo Pequeno Embora não tenhamos uma fórmula mágica que garanta o sucesso de uma reunião de GP, sugerimos aqui algumas diretrizes1 que ajudarão o líder a conduzir bem uma reunião. Vale ressaltar que ainda que um líder domine estas técnicas, nada substituirá a necessidade de um coração puro e íntegro diante de Deus para que o grupo saia edificado e abençoado. TEMPO DE UMA REUNIÃO DE GP: por volta de 60 minutos 1° Estágio: Quebra-Gelo (Encontro) O quebra-gelo fortalece os vínculos entre as pessoas. Ele tem a função de expressar o “bem-vindo” a cada pessoa. Como o nome sugere, ele somente quebra a hesitação inicial que cada pessoa tem pra falar abertamente. Quando as pessoas estão ambientadas, à vontade, o líder faz algumas perguntas que abrem oportunidades de conhecimento mútuo e descontração. É uma ferramenta valiosa para ajudar o grupo a dar um passo na direção um do outro. É útil tanto em grupos onde as pessoas não se conhecem quanto em grupos de pessoas conhecidas. Há muitos livros com idéias para conduzir este momento. Atividades: Perguntas temáticas, dinâmicas, cafezinho Atmosfera: Não ameaçadora Duração: Entre 5 e 7 minutos 2° Estágio: Adoração (Exaltação) Neste estágio, o foco se move das pessoas para o Senhor. É o momento de expressarmos a Deus nossa dependência dEle e proclamarmos quem Ele é e Suas maravilhas. Geralmente, a ferramenta usada para fomentar tais atitudes e sentimentos é a música, através dos cânticos de louvor e adoração. Podem-se usar, também, as orações, frases de exaltação e gratidão, etc. 1 Neighbour Jr., Ralph. Manual do Auxiliar de Célula. Ministério Igreja em Célula, 6ª edição, 2005. 19 Manual de Consulta para Grupos Pequenos Atividades: Louvor e adoração por meio da música e da oração Atmosfera: Reverência, admiração e gratidão Duração: Entre 5 e 7 minutos 3° Estágio: Edificação Aqui surge o momento em que nos concentramos na Palavra de Deus e no que Ele quer nos falar diretamente. É preciso uma atitude devocional, um espírito atento e introspectivo. Mas também é um período propício para edificarmos os outros membros do grupo. É quando a aplicação da Palavra de Deus em nossa vida ganha toda a atenção. O foco do ensino é voltado para a vida, para a aplicação prática da Verdade. Não podemos nos perder em debates estéreis dos curiosos mas, como líderes, devemos dominar bem o tema tendo-o exercitado em nossa própria vida. Nossas palavras devem encorajar, estimular e desafiar as pessoas a seguirem a Cristo. Atividades: Explanação e interação Atmosfera: Encorajamento, humildade, dependência do Espírito Santo, aplicação Duração: Até 30 minutos 4° Estágio: Compartilhando a Visão (Evangelismo) O propósito de cada sessão “Compartilhando a Visão” é discutir meios pelos quais o grupo pode alcançar pessoas para Cristo. Pode-se usar esse período para fazer um levantamento de pessoas que queremos evangelizar, orar por estes nomes, planejar atividades extras (aniversário, saída de final de semana, etc.) que visem ganhar pessoas, dar uma palavra evangelística baseada em João 3.16 para um não cristão que esteja visitando o grupo ou mesmo encorajar a cada membro do grupo a testemunhar de Cristo no dia a dia. Atividades: Estratégias de evangelismo e oração por não cristãos Atmosfera: Encorajamento, dependência do Espírito, oração, amor Duração: Aproximadamente 10 minutos. É fácil lembrar esses quatro estágios da reunião ao pensar nos quatro “Es”: 20 Manual de Consulta para Grupos Pequenos ENCONTRO: Quebra-gelo EXALTAÇÃO: Adoração EDIFICAÇÃO: Palavra EVANGELISMO: Compartilhando a Visão O Ciclo de Vida de um Grupo Pequeno O GP tem uma vida limitada. Obedece a um ciclo que, em última análise, é um medidor da saúde espiritual do próprio grupo. Não podemos conceber uma criança que nunca amadurece, ou um adolescente que nunca encara a fase adulta. Do mesmo modo, o grupo pequeno não pode permanecer do mesmo jeito que no início depois de tanto tempo junto, ou mesmo seguir sem objetivar a multiplicação futura. Uma vez formado o grupo, o normal será que ele passe pelas seguintes etapas: 1. 2. 3. 4. 5. Descoberta – A etapa do conhecer uns aos outros Transição – A etapa dos conflitos interpessoais Comunidade – A etapa dos relacionamentos significativos Ministério – A etapa caracterizada pelo serviço dentro e fora do GP Multiplicação – A etapa de estender o Reino a outros e reconhecer novos líderes DESCOBERTA MULTIPLICAÇÃO TRANSIÇÃO MINISTÉRIO COMUNIDADE 21 Manual de Consulta para Grupos Pequenos Focalizando a Reunião Quando planejar o encontro do seu grupo faça as seguintes perguntas: VOCÊ SÓ ALCANÇARÁ SEUS PROPÓSITOS SE NÃO OS PERDER DE VISTA!!!! 1. O que eu quero que meu grupo saiba? 2. O que eu quero que meu grupo sinta? 3. O que eu quero que meu grupo faça? Resuma as respostas numa única frase, que servirá de bússola para a que a reunião atinja seu objetivo e você não se perca na direção. Afinal, mesmo na dependência do Espírito Santo, devemos saber dizer o que o Senhor pretende comunicar aos corações de forma resumida e simplificada. Orando de Maneira Significativa Em primeiro lugar, o líder deve procurar ser modelo na vida de oração. Por isso, SEJA UMA PESSOA DE ORAÇÃO! Lembre-se que nossas orações devem sempre ser honestas, autênticas e piedosas. AS ORAÇÕES FEITAS NO GRUPO FLUEM MELHOR QUANDO SÃO: AUTÊNTICAS, SIMPLES, ESPECÍFICAS E GUIADAS PELO ESPÍRITO 1. Varie os métodos de oração 2. Só peça para orar quem você conheça bem 3. Deixe sempre claro que devemos gastar mais tempo orando do que expressando os pedidos 4. Oriente o seu grupo a orar por motivos específicos 22 Manual de Consulta para Grupos Pequenos Dicas para Resolver Problemas Comuns Para uma melhor compreensão e aplicação de ferramentas práticas na sua reunião de GP, leia o livro Reuniões Atraentes do pastor Joel Comiskey. Veja abaixo algumas dicas: Problema 1 – O membro que fala demais – Para resolver este problema, estabeleça regras para cada pessoa falar e, se necessário, confronte o falador. Problema 2 – O membro que “Sabe Tudo” – Para resolver este problema, volte à idéia, questão ou pensamento inicialmente compartilhado. Não alimente as discussões sobre quem está certo e quem está errado. Confirme o que é certo das respostas do “Sabe Tudo”, mas peça outras opiniões. Problema 3 – Discussões superficiais – Para resolver este problema, faça perguntas e aplicações específicas. Faça perguntas a respeito de como as pessoas se sentem em relação ao assunto em vez de, apenas, perguntas de opinião. Faça perguntas que pedem respostas específicas em vez de debate. O objetivo deste material é o de servir como um Manual de Consulta para líderes e auxiliares de GP. Em breve ainda anexaremos outros assuntos que não abordamos até aqui. Caso você tenha dúvidas que não foram esclarecidas por este manual, converse com o líder de seu grupo, ou seu supervisor, ou o próprio coordenador do Ministério dos Grupos Pequenos de nossa igreja. Agradecemos por sua disposição a servir ao Senhor e se entregar primeiramente a Ele para servir neste ministério para a edificação do Corpo de Cristo. Que Deus o abençoe e o capacite! 23