^.30 voz do ^§^ïï Autoraatio a ohrcular CT» itivóltícro achado iSSSi !Trav-dl> **«t«i*>u"> BL B 2-A tOBO-306 Croteto Bninco - PORTUGAL REVISTADO SETORAGRÁRIO n° 182 abril 15 mensal. preço 3 50 [, ;t,. -;>.; ;:ê.. :;^-: -;z 'cio: .:'-~. ^"2; ?^ .. :..;;;;? do "".;, (r ..1:C-X^: £ -/: Propriedade Voz do Campo, Editora Lda Sede . Trav. do Matadouro, T^-'3. '"'~'. Bloco B, 2-A, R/cEsq.°, 6000-306 Castelo Branco, Portugal Tel. +351272 324 585 J-. C.. .;, Editor n .3 . !? -g,-i cn2g<'i 'os ;-:, 'no? Paulo Martins Gomes -.-. Redaçao Fátima Pereira (redatora chefe) Paulo Gomes redacc80@vozdocampo pt, reportagem@vozdocampo. pt; vozdocampo@vozdocampo. pt EdiçãoOn-linewwwvozdocampo.pt Direçao Comercial Publicidade: Mana 3o8o Hennques, publiadadeOivozdocampopt; comercial@vozdocampo pt »ÍÍ/. ;- " Dir^aoGeral Administração: . ^^. ^ . ;-Á;.;5 Paulo Martins Gomes; administracaoigivozdocampopt -- .-;-', 2 .. :. :'ï -:E<-5:nCi,;?^ ^ rutuia^z;-: Dep. Assinaturas: Adriana Barbosa de Souza; [email protected] róü^.C^.O ' .? ,. ï^ ac Parasubcriçaoe renovação rrz :.: :ro.;i.:-or ^s eiTe de assinaturas NIB:0035 0223 0000 01948301 4 Dep.Contabilístico 3r, '. i:, £;;-l':2 cc":-c -^a^ /ybfnúmero, Lda Artes Gráficas/ paglnaçao. Fátima Pereira Paulo Gomes '~llF;i;A . --" ue. -c; "-..:;;-'^. ;'. - :. : z ;-ï ï i. ''-'a, sacencs ar ce ' 3SO.' ;-ié iTiüiío t;'aL;aiúo süOifCodo, emDüi"a i"iei'i"i serriüic uireíâ. nenLe -';s-Ti-!âvc" l l U çj - , ; E t. Colaboraram nesta edição; Isabel Baer Daniela Freitas Fillpa Tones Manso Teresa Delgado JoséAlberto Pereira Susana Casal Elsa Ramaltos3 C Coutínho ;'a fru''c 3s°a^ï:r. o ;j AntónioG. Pajuelo M.ÃngdoRodrigues Mena João Sousa Marganda Arrobas ^p-f-i-. :^ T-'C^':; .^/ï. corr.. reencz. e . :^;:;: "c:'.' "". !. ^'"':"^: ". 3 ":;'?:à Perlodlddade Mensal RegistonoICS 120363 Empresa Jornalística 220362 Depósitn Legal , 115126/97 IMH. & 'i^Hü Contribuinte. ':o Vinhc, :':33.:f:'-EC£ ''^'2' ;ï+e-;:c :^r";i '.::r. -. -?'.c 505903210 Impressão FiG - Coimbra . ^., - A .,. ... ^ . -, ^:^ -?--,. : f. :^-: .r Preço 3, 50 Euros (Iva 6%) Tiragem médiapor edição 10 000 exemplares AG-. fCC A coneçai- c Dosr:. or. £'-sa" Os artigos assinados são da rfôponsabàdadedos autores 'v'', ïK::-í^i^^; Comissão Eui-opeia de. : E-fcc;;h3£ , Á venda nas iojas Note p;'scc'-'r-sc3 CCTI 3 risco ; e eAlinçao ^f^^S-^. ôpcon sc r.. ':^ ::gs-s;c^ cr;]f 'e?=- A ftevista Voz do Campo é escnêa nos termce> do Acordo Ortográfico 199P e:'-'; ï<--:>. :'- :".';: . c í->. , »... ^". ^ WWW. VOZDQCAMPLEDITORA. EU ABRIL 2015 3 Pwí ucâ^ ^ i l CS ^i^^ ^s^ ^?KS C==%t ^^a»ï tí"^ ^Â^ ^0.3)^0 *^^ fcs^. t] ^.. , (Ë;i lCentro de Investigaçãode Montanha (CIMO) - Escola Superior Agrária, Instituto Politécnico de Bragança, Campus de Sta Apolonia, Apartado 1172, 5301-855 BRAGAF'JÇA 2REQUIMTE, Serviço de Bromatologia e Hidrologia/ Faculdade de Farmácia da Universidade do Porto, Rua de Jorge Viterbo Ferreira n.e 228, 4050-313 PORTO A produção de castanha assume particuiar importância os-Montes é a região Figura 1 - Castanha (Castaneo safiva Mill.) ";. mais contribui para c produção nacional como é caso de Portugal Trási':' um ;;(.,.. significativo na economia local. Os consumidores procuram cada vez mais produtos saudáveis e de fácil consumo. A castanha apresenta-se como um fruto seco saudável mas não é reconhecido como sendo de fácil consumo (Figura 1). A castanha é um fruto seco com propriedades nutricionais interessantesdevidoao seu baixoteor em gordura, elevados níveis de amido (açúcarde absorção lenta) e quantidades significativas de fibras. Além disso, a castanha não apresenta glúten, sendo ideal para doentes celíacos. Poroutro lado, a maioria dos snacks vendidos no mercado são ricos em gordura e são feitos de farinha de trigo (que contém glúten). Deste modo, o desenvolvimento de novos snocks à base de castanha poderá ser inovador e apresentar-se como uma forma prática de consumo deste fruto, para além de permitir o desenvolvimento de novos produtos para pessoas sensíveis ao glúten. A castanha é um fruto sazonal, a qual apresenta alguns inconvenientes no seu armazenamento, tais como, a perda de peso significativa e o desenvolvimento de fungos. Deste modo, é importantearranjaralternativas paraa conservaçãodeste produto. sua elevada atividode da água (0, 882±0,004), favorecendo o desenvolvimento de fungos e o escurecimento das amostras ao longodotempo dearmazenamento,alémde sedetetarum cheiro a fermentado. Poroutro lado, a secagem com ar quente resultou num produto com um aspeto um pouco "menos fresco" e que ao longo do tempo começa a escurecer. Quando se aplicaram em conjunto os dois métodos, desidratação osmótica + secagem com arquente, a perda de peso foi da mesma ordem de grandeza dos métodos anteriores, tendo-se verificado uma boa oceitabilidade por parte dos provadores, sendo um produto que, em comparaçãocom os outros métodos, mantém um pouco mais a frescura ao longo do tempo dearmazenamento. Contudo,a partirdos 15 diasobservouse um decréscimo mais acentuado na frescura, indicando que no futuro deverão ser realizados mais estudos para aumentar o tempo de prateleira deste produto. Com este trabalho, verificou-se que a junção dos dois métodos de desidratação poderá originar um snack saudávele prático,com boa aceitaçãopêlosconsumidores. A desidrataçãocom arquenteé umatécnicajá bastanteaplicada, sendo atualmente importante testar novos tipos de processamento. A desidratação osmótica é uma técnica promissora já utilizada em outros frutos, a qual permite conservar produtos perecíveis e disponibilizá-los para regiões distantes da área de produção, além de ser um método simples e de baixo custo. Contudo, até ao Figura 2 A) Castanhafatiadadesidratado osmoticamente; momento poucosestudosforam realizadosem castanhaenvolvendo desidrataçãoosmótica. Deste modo, o objetivo do presente trabalho foi comparar a secagem de castanhas fatiadassob arquente com convecçâo forçada (50 °C; 3h), com a desidratação osmótica (83% sacarose (m/v); 9h; temperaturaambiente).Alémdisso,pretendeu-seavaliaravantagem B) Castanha fatiada seca com ar quente com convecçâo forçada a 50°C; de utilizar ambos os métodos (desidratação osmótica + secagem sobarquentecomconvecçâoforçada)como intuitodeproduzirum snack à base de castanha e posteriormente proceder à análise sensória! dos produtos obtidos ao longo do tempo de armazenamentoà temperatura ambiente(0, 3, 7, 1 5, 22 e 29 dias). Na Figura 2 estão representados os produtos obtidos após aplicação dos métodos anteriormente descritos. A desidratação C) Castanhafatiadadesidratada osmo+ica mente seguida de secagem com ar quente com convecçâo forçada a 50 °C. osmótica originou uma perda de peso considerável (34%), mas inferior à apresentada pela secagem com ar quente (44%). No entanto, verificou-se que é uma técnica que não pode ser utilizada isoladamentepoisoriginaprodutosdecurtavalidadeporcausada VOZ DO CAMPO [ AGROCIÊNCIA ABRIL 2015 V