CONTROVÉRSIAS:
Qual check-up no idoso? Controvérsias nas estratégias
de prevenção primária e secundária: são necessários
muitos ou poucos exames?
Prof. EDGAR NUNES DE MORAES
Coordenador do Núcleo de Geriatria e Gerontologia da UFMG
Prof. Adjunto de Clínica Médica/UFMG
Coordenador da Residência de Geriatria do HC-UFMG
Especialista em Geriatria pela SBGG
GESTÃO DA CLÍNICA
MICROGESTÃO DA SAÚDE
PLANO DE CUIDADOS
INDIVIDUALIZADO
Ações Preventivas e/ou
Promocionais
Fase Assintomática
Estágio Pré-Clínico
PREDISPOSIÇÃO
Ações Curativas e/ou
Paliativas
Ações Reabilitadoras
Fase Sintomática
Estágio Clínico
DOENÇA
COMPLICAÇÕES
INCAPACIDADE
ÓBITO
QUEM É O IDOSO?
PLANO DE CUIDADOS
PLANEJAMENTO
IMPLEMENTAÇÃO
DIAGNÓSTICO
MULTIDIMENSIONAL
Preditores de Risco
Diagnóstico das Demandas
Biopsicossociais
Funcionalidade
Global
AVD´s
Avançadas
AVD´s
Instrumentais
Sistemas Fisiológicos
Principais
Sistemas Funcionais
Principais
AVD´s
Básicas
Medicamentos
Nutrição
História Pregressa
Fatores
Contextuais
Avaliação
Sócio-Familiar
Saúde Bucal
Sono
Pele / Anexos
COGNIÇÃO
HUMOR
MOBILIDADE
COMUNICAÇÃO
Sistema Cardiovascular
Sistema Respiratório
Alcance/
Preensão/Pinça
Postura /Marcha
Transferência
Sistema Digestivo
Continência
esfincteriana
Capacidade
aeróbica
Sistema Gênito-Urinário
Sistema Músculo-Esquelético
Visão
Audição
Fala/Voz
Motricidade
orofacial
Sistema Nervoso
Sistema Endócrino-Metabólico
Avaliação do
Cuidador
Avaliação
Ambiental
CLASSIFICAÇÃO CLÍNICO-FUNCIONAL DOS IDOSOS
(Saúde Pública)
IDOSO
ROBUSTO
DECLÍNIO FUNCIONAL
IMINENTE
IDADE ≥ 80 ANOS
POLIPATOLOGIA
(≥ 5 diagnósticos)
POLIFARMÁCIA
(≥ 5 drogas/dia)
SUBNUTRIÇÃO OU
EMAGRECIMENTO
SIGNIFICATIVO RECENTE
INTERNAÇÕES RECENTES
RISCO PSICO-SOCIOFAMILIAR ELEVADO
(Insuficiência Familiar)
IDOSO
FRÁGIL
IDOSO FRÁGIL DE
ALTA COMPLEXIDADE
DECLÍNIO FUNCIONAL
ESTABELECIDO
INCAPACIDADE
COGNITIVA
INSTABILIDADE
POSTURAL
IMOBILIDADE
INCONTINÊNCIA
ESFINCTERIANA
INCAPACIDADE
COMUNICATIVA
IDOSO EM FASE
FINAL DE VIDA
IDOSO PORTADOR DE DECLÍNIO
FUNCIONAL IMINENTE OU ESTABELECIDO,
ASSOCIADO COM:
ou
ALTO GRAU DE
COMPLEXIDADE
CLÍNICA
ou
PORTADOR DE
POLIINCAPACIDADES
DÚVIDA
DIAGNÓSTICA OU
TERAPÊUTICA
GESTÃO DA CLÍNICA
MICROGESTÃO DA SAÚDE
PLANO DE CUIDADOS
INDIVIDUALIZADO
Ações Preventivas e/ou
Promocionais
Fase Assintomática
Estágio Pré-Clínico
PREDISPOSIÇÃO
DOENÇA
PREVENÇÃO = Cuidados Antecipatórios
Cuidados antecipatórios são todas as intervenções capazes de reduzir a predisposição às doenças ou atrasar
o início das doenças e suas complicações, com o objetivo de melhorar a qualidade de vida, limitar o
impacto das incapacidades e de aumentar a esperança de vida.
ÓBITO
PREDISPOSIÇÃO
DOENÇA
COMPLICAÇÕES
INCAPACIDADE
Fase Assintomática
Fase Sintomática
Prevenção
PRIMÁRIA
PROMOÇÃO DA SAÚDE:
PROTEÇÃO ESPECÍFICA:
Medidas destinadas a desenvolver uma saúde
ótima e evitar o aparecimento dos fatores de
riscos
Diagnóstico e intervenção em FATORES DE
RISCOS estabelecidos
PROMOÇÃO DA SAÚDE
(Educação em Sáúde)
Alimentação saudável
Atividade física
Sanitarismo básico
Lazer
Cultura
Evitar o fumo, álcool e drogas
Desenvolvimento da personalidade
Moradia adequada
Condições agradáveis de trabalho
PROTEÇÃO ESPECÍFICA
Hipertensão arterial
Imunização
Dislipidemia
Antiagregação plaquetária
Uso de alimentos específicos: vitamina, minerais s e
hormônios
Suspensão do tabagismo, álcool e drogas
Saúde ocupacional
Higiene
Proteção contra acidentes externos
Proteção contra substâncias carcinogênicas
Aconselhamento genético
Uso de preservativo
Controle de vetores
ÓBITO
PREDISPOSIÇÃO
DOENÇA
COMPLICAÇÕES
INCAPACIDADE
Fase Assintomática
Fase Sintomática
Prevenção
SECUNDÁRIA
RASTREAMENTO
LIMITAÇÃO DA INVALIDEZ
Diagnóstico e tratamento precoce nas
doenças no estágio pré-clínico.
Marcadores biológicos.
Diagnóstico precoce e tratamento
imediato para limitar as complicações
da doença (incapacidades).
ÓBITO
DOENÇA
PREDISPOSIÇÃO
COMPLICAÇÕES
INCAPACIDADE
Fase Assintomática
Fase Sintomática
Prevenção
TERCIÁRIA
REABILITAÇÃO
Tecnologia Assistiva
ÓBITO
DOENÇA
PREDISPOSIÇÃO
COMPLICAÇÕES
INCAPACIDADE
Fase Assintomática
Fase Sintomática
Prevenção
QUATERNÁRIA
Detecção de indivíduos em risco de tratamento excessivo para protegê-los de novas intervenções médicas
inapropriadas e sugerir-lhes alternativas eticamente aceitáveis.
RISCO DE ADOECIMENTO IATROGÊNICO
EVITAR IATROGENIA
Excesso de rastreamentos e de propedêutica complementar
Abuso de medicalização dos fatores de risco
Primun non nocere
História Natural das Doenças
ÓBITO
DOENÇA
PREDISPOSIÇÃO
COMPLICAÇÕES
INCAPACIDADE
Fase Assintomática
Fase Sintomática
Estágio Pré-Clínico
Estágio Clínico
Prevenção
QUATERNÁRIA
PREVENÇÃO EXCESSIVA = Excesso de Cuidados Antecipatórios
ÓBITO
COMPLICAÇÕES
DOENÇA
PREDISPOSIÇÃO
INCAPACIDADE
Fase Sintomática
FASE
ASSINTOMÁTICA
Prevenção
SECUNDÁRIA
Prevenção
PRIMÁRIA
Diagnóstico e tratamento precoce nas
doenças no ESTÁGIO PRÉ-CLÍNICO.
Diagnóstico e intervenção em FATORES
DE RISCOS estabelecidos
ACONSELHAMENTO
IMUNIZAÇÃO
RASTREAMENTO
QUIMIOPREVENÇÃO
Mudança no estilo de vida
Atividade
Física
Prevenção
de Quedas
Dieta /
Obesidade
Fumo
Álcool
Vitaminas
Câncer
Hormônios
Antiagregação
plaquetária
Estatinas
Doença
cardiovascular
Osteoporose
ÓBITO
PREDISPOSIÇÃO
COMPLICAÇÕES
DOENÇA
INCAPACIDADE
FASE
ASSINTOMÁTICA
Prevenção
PRIMÁRIA
Diagnóstico e intervenção em FATORES
DE RISCOS estabelecidos
Fase Sintomática
Prevenção
SECUNDÁRIA
Diagnóstico e tratamento precoce nas
doenças no ESTÁGIO PRÉ-CLÍNICO.
QUIMIOPREVENÇÃO
Moraes, E.N. Estratégias de Prevenção de
Doença e Gestão da Clínica, Folium, 2011
ÓBITO
COMPLICAÇÕES
DOENÇA
PREDISPOSIÇÃO
INCAPACIDADE
FASE
ASSINTOMÁTICA
Prevenção
SECUNDÁRIA
Prevenção
PRIMÁRIA
Diagnóstico e intervenção em FATORES
DE RISCOS estabelecidos
ACONSELHAMENTO
Fase Sintomática
IMUNIZAÇÃO
Mudança no estilo de vida
Vitaminas
Diagnóstico e tratamento precoce nas
doenças no ESTÁGIO PRÉ-CLÍNICO.
QUIMIOPREVENÇÃO
RASTREAMENTO
ÓBITO
PREDISPOSIÇÃO
COMPLICAÇÕES
DOENÇA
INCAPACIDADE
Fase Sintomática
FASE
ASSINTOMÁTICA
Prevenção
SECUNDÁRIA
Prevenção
PRIMÁRIA
Diagnóstico e tratamento precoce nas
doenças no ESTÁGIO PRÉ-CLÍNICO.
Diagnóstico e intervenção em FATORES
DE RISCOS estabelecidos
ACONSELHAMENTO
IMUNIZAÇÃO
QUIMIOPREVENÇÃO
Mudança no estilo de vida
Hormônios
RASTREAMENTO
ÓBITO
PREDISPOSIÇÃO
COMPLICAÇÕES
DOENÇA
INCAPACIDADE
FASE
ASSINTOMÁTICA
Prevenção
PRIMÁRIA
Diagnóstico e intervenção em FATORES
DE RISCOS estabelecidos
ACONSELHAMENTO
IMUNIZAÇÃO
Fase Sintomática
Prevenção
SECUNDÁRIA
Diagnóstico e tratamento precoce nas
doenças no ESTÁGIO PRÉ-CLÍNICO.
RASTREAMENTO
QUIMIOPREVENÇÃO
Mudança no estilo de vida
Antiagregação
plaquetária
ECG
Estatinas
Colesterol
Triglicérides
Glicemia
Doença
cardiovascular
Pressão
Arterial
Aneurisma
de Aorta
Abdominal
ÓBITO
PREDISPOSIÇÃO
COMPLICAÇÕES
DOENÇA
INCAPACIDADE
FASE
ASSINTOMÁTICA
Prevenção
PRIMÁRIA
Diagnóstico e intervenção em FATORES
DE RISCOS estabelecidos
Fase Sintomática
Prevenção
SECUNDÁRIA
Diagnóstico e tratamento precoce nas
doenças no ESTÁGIO PRÉ-CLÍNICO.
IMUNIZAÇÃO
Moraes, E.N. Estratégias de Prevenção de
Doença e Gestão da Clínica, Folium, 2011
ÓBITO
PREDISPOSIÇÃO
COMPLICAÇÕES
DOENÇA
INCAPACIDADE
FASE
ASSINTOMÁTICA
Prevenção
PRIMÁRIA
Diagnóstico e intervenção em FATORES
DE RISCOS estabelecidos
ACONSELHAMENTO
IMUNIZAÇÃO
Fase Sintomática
Prevenção
SECUNDÁRIA
Diagnóstico e tratamento precoce nas
doenças no ESTÁGIO PRÉ-CLÍNICO.
QUIMIOPREVENÇÃO
RASTREAMENTO
Mudança no estilo de vida
Câncer
Screening do Câncer Cólon-Retal
2a causa de mortalidade por câncer
MAMA
PULMÃO
PRÓSTATA
Adenoma
ADENOCARCINOMA
Retossigmoidoscopia
5 anos
Pesquisa de Sangue
Oculto nas Fezes Anual
RASTREAMENTO
Enema Baritado
PSOF anual
+
Retossigmoidoscopia ( 5anos)
COLONOSCOPIA
10 anos
Colonoscopia Virtual
Stool DNA-testing
(Tomografia Computadorizada)
(Detecção de genes relacionados ao
câncer nas fezes)
Pesquisa de Sangue Oculto nas Fezes
Testes Disponíveis
Guaiaco
Atividade pseudo-peroxidadeda hemoglobina
Interferências: Hb não humana; Peroxidases dietéticas
como vegetais (brócolis, couve-flor, nabo, rabanete),
frutas frescas, ferro, vit.C,...
Imuno-Químico
Dispensa qualquer restrição
dietética e o custo é semelhante
SUGESTÃO
1. IDADE?
50 e 75 anos: A
76 a 85 anos: C
> 85 anos: D
2. COMO?
2.1 PSOF: anualmente com 3 amostras diferentes
2.2 Colonoscopia: Superior ??
CÂNCER
Screening do Câncer de Próstata
Câncer Histológico
15 anos
Câncer Clínico
42%
9,5%
?
“Morre-se com o câncer e não pelo câncer”
Incontinência
Urinária
Prostatectomia Radical
Impotência
Sexual
P.S.A.
“20 a30% dos Ca clinicamente significativos tem PSA <= 4 ng/ml.
65% destes homens tem níveis entre 2,5 a 4 ng/ml. Após 3 a 5 anos,
cerca de 20% destes homens terão câncer prostático aparente”
Biópsia P.S.A. total = 4,1 a 10 ng/ml (Câncer: 20 a 25%)
PSA x Idade
40 - 49anos < 2,5
50 - 59anos < 3,5
60 - 69anos < 4,5
70 - 79anos < 6,5
Velocidade do PSA
+ 0,75ng/ml ou 20% ano
Densidade do PSA
PSA : volume US
0,15 cm3
PSA livre
A proporção de PSA livre é menor no câncer de próstata quando comparado com a HPB;
Cutpoints = 18 a 27% ( biópsias desnecessárias em 13 a 46%)
>27%: Benignidade
< 18%: Malignidade
KAMOI, Sem Oncology, 1999
GAMBERT, Geriatrics, 2001
Annals of Internal Medicine
U.S. Preventive Services Task Volume 149(3), 5 August 2008, pp 185-191
Annals of Internal Medicine
U.S. Preventive Services Task Volume 149(3), 5 August 2008, pp 185-191
Screening for Prostate Cancer: U.S. Preventive Services Task Force Recommendation Statement
DRAFT
OUTUBRO DE 2011
Summary of Recommendation and Evidence
The U.S. Preventive Services Task Force (USPSTF) recommends AGAINST prostatespecific antigen (PSA)-based screening for prostate cancer IN ALL AGE GROUPS.
This is a grade D recommendation.
This recommendation applies to men in the U.S. population that do not have symp
toms that are highly suspicious for prostate cancer, REGARDLESS OF AGE, RACE, OR FAMILY HISTORY.
The Task Force did not evaluate the use of the PSA test as part of a diagnostic strategy in men with symptoms that
are highly suspicious for prostate cancer. This recommendation also does not consider the use of the PSA test for
surveillance after diagnosis and/or treatment of prostate cancer.
Contemporary recommendations for prostate cancer screening all incorporate the measurement of serum PSA levels; other methods of
detection such as digital rectal examination or ultrasonography may be included. THE EVIDENCE IS CONVINCING THAT PSA-BASED
SCREENING PROGRAMS RESULT IN THE DETECTION OF MANY CASES OF ASYMPTOMATIC PROSTATE CANCER.
The evidence is also convincing that the majority of men who have asymptomatic cancer detected by PSA screening have a tumor
that meets histological criteria for prostate cancer, but the tumor either will not progress or is so indolent and slow-growing that it
will not affect the man's lifespan or cause adverse health effects, as he will die of another cause first.
The terms “overdiagnosis” or “pseudodisease” are used to describe both of these situations
The primary goal of prostate cancer screening is to reduce deaths due to prostate cancer, and
a reduction in either prostate cancer death or overall mortality was the primary outcome
addressed in all prostate cancer screening studies assessed by the Task Force.
The evidence is convincing that for men aged 70 years and older,
screening has NO MORTALITY BENEFIT.
For men aged 50 to 69 years, the evidence is convincing that the
reduction in prostate cancer mortality 10 years after screening is
SMALL TO NONE.
The common perception that PSA-based early detection of prostate cancer prolongs lives is not supported by the
scientific evidence. The findings of the two largest trials highlight the uncertainty that remains about the precise
effect that screening may have, and demonstrate that if any benefit does exist, it is very small after 10 years. The
European trial found a statistically insignificant 0.06% absolute reduction in prostate cancer deaths for men aged
50 to 74 years, while the U.S. trial found a statistically insignificant 0.03% absolute increase in prostate cancer
deaths. A meta-analysis of all published trials found no statistically significant reduction in prostate cancer
deaths. At the same time, overdiagnosis and overtreatment of prostatic tumors that will not progress to cause
illness or death are frequent consequences of PSA-based screening. Although about 90% of men are currently
treated for PSA-detected prostate cancer in the United States—usually with surgery or radiotherapy—the vast
majority of men who are treated do not have prostate cancer death prevented or lives extended from that
treatment, but are subjected to significant harms.
THE USPSTF CONCLUDES THAT THERE IS MODERATE CERTAINTY THAT THE HARMS OF
PSA-BASED SCREENING FOR PROSTATE CANCER OUTWEIGH THE BENEFIT
SUGESTÕES
1. DECISÃO COMPARTILHADA:
•
Homens entre 50 e 75 anos, com expectativa de vida mínima de 10 anos
•
Homens entre 40-50 anos: história familiar positiva, negros ou com mutação no gene do BRCA1
2. COMO?
2.1 TOQUE RETAL: Não está indicado
2.2 ANTÍGENO PROSTÁTICO ESPECÍFICO (PSA)
Intervalo: 2 a 4 anos
Suspender o rastreamento se PSA ≤ 1ng/mL (65 anos)
Biópsia prostática transretal: PSA ≥ 7 ng/mL
PSA entre 3 e 7 ng/mL: repetir (evitar ejaculação ou ciclismo por 48h)
A velocidade de elevação do PSA seriado NÃO DEVE SER CONSIDERADA
Câncer de Mama
Auto-Exame: ausência de valor
Exame Mamário
pelo Médico
Anual
Detecta 15% dos
cânceres não detectados
pela mamografia
Mulheres 50 a 74 anos
Polêmica 1: 40 e 49 anos
Polêmica 2: > 75 anos
MAMOGRAFIA
Cada 1-2 anos
Redução de 30%
na mortalidade;
> 75 anos ?
10 anos: FP 24% FN 13%
Câncer de Cérvix Uterino
Teste de Papanicolau: 21 anos ou 3 anos após
início da atividade sexual
> 70 anos: após 3 ou mais testes
documentados, consecutivos, tecnicamente
satisfatórios, normais/negativos e sem
anormalidades nos testes nos últimos 10 anos.
ÓBITO
PREDISPOSIÇÃO
COMPLICAÇÕES
DOENÇA
INCAPACIDADE
FASE
ASSINTOMÁTICA
Prevenção
PRIMÁRIA
Diagnóstico e intervenção em FATORES
DE RISCOS estabelecidos
ACONSELHAMENTO
IMUNIZAÇÃO
Fase Sintomática
Prevenção
SECUNDÁRIA
Diagnóstico e tratamento precoce nas
doenças no ESTÁGIO PRÉ-CLÍNICO.
QUIMIOPREVENÇÃO
RASTREAMENTO
Mudança no estilo de vida
Osteoporose
OSTEOPOROSE
PREVALÊNCIA
Thirdy National Health and Nutrition Examination Survey
OSTEOPOROSE (T-score ≤ -2,5) : 13 a 18% das mulheres com 50 anos ou mais
OSTEOPENIA (T-score entre -1 e -2,5) : 37 a 50%
Risco de fratura de fragilidade em mulheres com 50 anos ou mais no restante de sua vida: 40% (2/3 após os 75 anos)
Uma em cada três mulheres acima de 80 anos terão fratura de fêmur
Prevenção da Fratura por Fragilidade
Osteoporose
OSTEOPOROSE
É a doença osteometabólica mais comum, caracterizada por uma redução da resistência óssea e aumento do
risco de fratura
FRAGILIDADE ÓSSEA
RESISTÊNCIA ÓSSEA
DENSIDADE ÓSSEA
(Massa óssea)
QUALIDADE ÓSSEA
(Microarquitetura, mineralização, estrutura do
colágeno, conectividade trabecular, etc)
RESISTÊNCIA ÓSSEA
DENSIDADE ÓSSEA
(Massa óssea)
FÊMUR (Colo ou fêmur total)
VÉRTEBRA LOMBAR (2 vértebras)
RÁDIO DISTAL: baixa correlação com risco de
fratura
T-Score
WHO, Guidelines for Preclinical Evaluation and Clinical Trials in
Osteoporosis, 1998.
1 DP= Aumento de 2-2,5x risco de fratura
Determinantes:
PICO DE MASSA ÓSSEA
PERDA ÓSSEA SUBSEQUENTE
A fragilidade óssea é a responsável 90% das fraturas de fêmur e de vértebras
nas mulheres entre 65 a 84 anos.
T-Score
The Study of Osteoporotic Fractures
28% das fraturas de fêmur
25% das fraturas vertebrais
13% de todas as fraturas
A fragilidade óssea é a responsável 90% das fraturas de fêmur e de vértebras
nas mulheres entre 65 a 84 anos.
.
T-Score
The Study of
Osteoporotic
Fractures
51% das
fraturas de
fêmur
38% das
fraturas
vertebrais
25% de todas
as fraturas
A densitometria óssea NÃO é um bom preditor do risco de FRATURA
DE FRAGILIDADE:
1. A DO pode subestimar ou superestimar a DMO em 20-50%. Ex:
DMO -1,5 dp ( DMO 0  -3,0)
2. Uso de diferentes máquinas: variação de 6% a 15% da DMO
3. A maioria das fraturas de fragilidade ocorre em pessoas SEM
osteoporose densitométrica;
O FOCO DO TRATAMENTO DEVE SER A REDUÇÃO DO RISCO DE QUEDAS E
NÃO O TRATAMENTO FARMACOLÓGICO DA DENSIDADE MINERAL ÓSSEA
BMJ, 336:124-126, 2010
Densidade Mineral Óssea:
1 DP= Aumento de 2-2,5x risco de fratura
QUEDA:
Queda de lado: Aumento de 3 a 5x no risco de fratura
Queda com impacto na região trocantérica: 30x
RESISTÊNCIA ÓSSEA
DENSIDADE ÓSSEA
(Massa óssea)
QUALIDADE ÓSSEA
(Microarquitetura, mineralização, estrutura do
colágeno, conectividade trabecular, etc)
OSTEOPOROSE
DENSITOMÉTRICA
FATORES DE RISCO
FRATURA POR
FRAGILIDADE
RESISTÊNCIA ÓSSEA
DENSIDADE ÓSSEA
(Massa óssea)
QUALIDADE ÓSSEA
(Microarquitetura, mineralização, estrutura do
colágeno, conectividade trabecular, etc)
FATORES DE RISCO
(FRAX: Fracture Risk Assessment)
Idade: o risco de fratura duplica a cada 7-8 anos após os 50 anos
Fratura de fêmur: 82 anos (média)
Fratura vertebral: 70 anos
RESISTÊNCIA ÓSSEA
DENSIDADE ÓSSEA
(Massa óssea)
QUALIDADE ÓSSEA
(Microarquitetura, mineralização, estrutura do
colágeno, conectividade trabecular, etc)
FATORES DE RISCO
(FRAX: Fracture Risk Assessment)
Idade
Sexo
Peso
Estatura
PESO < 57,7k
IMC < 21 kg/m2
RESISTÊNCIA ÓSSEA
DENSIDADE ÓSSEA
(Massa óssea)
QUALIDADE ÓSSEA
(Microarquitetura, mineralização, estrutura do
colágeno, conectividade trabecular, etc)
FATORES DE RISCO
(FRAX: Fracture Risk Assessment)
Idade
Sexo
Peso
Estatura
MASSA ÓSSEA BAIXA
História prévia de fratura de fragilidade
História familiar de fratura de fragilidade: fator genético (70% do risco)
Tabagismo
Corticoterapia prolongada: ≥ 7,5 mg por 3 meses ou mais
Artrite reumatóide
Osteoporose secundária
Ingestão alcoólica excessiva
Força da evidência
CONSULTA MÉDICA ROTINEIRA – Recomendações Gerais U.S. Preventive Services Task Force (USPSTF)www.uspreventiveservicestaskforce.org A
B
C
I
American Academy of Family Physicians (AAFP) - www.aafp.org
Indicada em idosos com 65 anos ou mais e indivíduos mais jovens com história prévia de queda ou
RASTREAMENTO DO fratura. O idoso deverá ser questionado quanto ao uso de drogas psicotrópicas e sobre quedas
RISCO DE QUEDAS E recentes, além de ser submetido a uma avaliação multidimensional completa, com ênfase no
FRATURA sistema osteomuscular, incluindo testes da marcha como o “Get Up and Go” teste. Aqueles idosos
OSTEOPORÓTICA com desequilíbrio deverão ser submetidos a uma avaliação completa do equilíbrio e da marcha,
Michael Y.L. et al. Primary CareRelevant Interventions to Prevent Falls in
Older Adults: A Systematic Evidence
Review for the US Preventive Services
Task Force.
Ann Intern Med,153:815-825
associada à avaliação ambiental.
As orientações devem incluir o estímulo à atividade física regular e/ou fisioterapia, com
fortalecimento muscular e suplementação de vitamina D, quando indicado. O tratamento
farmacológico está indicado na presença de osteoporose densitométrica.
A USPSTF está discutindo o rastreamento e prevenção de quedas em idosos (2011).
Realização de densitometria óssea em todas as mulheres com idade ≥ 65 anos.
X
RASTREAMENTO DE A USPSTF não estabelece limite máximo de idade, pois o risco de fratura continua a elevar-se
OSTEOPOROSE continuamente com o envelhecimento e o risco do tratamento mantém-se pequeno. A redução do
risco de fratura só é percebida após 18 a 24 meses após o início do tratamento farmacológico.
Realização de densitometria óssea em mulheres com < 65 anos com risco de fratura por fragilidade
X
em 10 anos igual ou superior às mulheres com ≥ 65 anos, sem fatores de risco adicionais.
O risco de fratura em 10 anos nas mulheres brancas com 65 anos ou mais, sem fatores de risco
adicionais é de 9,3%, utilizando-se o algoritmo FRAX ( Fracture Risks Assessment Tool), ainda não
validado no Brasil (www.shef.ac.uk/FRAXI).
Realização de densitometria óssea para homens
A National Osteoporosis Foundation indica densitometria óssea para todo homem com ≥70 anos ou
entre 50-69 anos na presença de fatores de risco para fratura por fragilidade.
X
D
ÓBITO
PREDISPOSIÇÃO
COMPLICAÇÕES
DOENÇA
INCAPACIDADE
FASE
ASSINTOMÁTICA
Prevenção
PRIMÁRIA
Diagnóstico e intervenção em FATORES
DE RISCOS estabelecidos
ACONSELHAMENTO
IMUNIZAÇÃO
Fase Sintomática
Prevenção
SECUNDÁRIA
Diagnóstico e tratamento precoce nas
doenças no ESTÁGIO PRÉ-CLÍNICO.
QUIMIOPREVENÇÃO
RASTREAMENTO
Mudança no estilo de vida
Atividade
Física
Prevenção
de Quedas
Moraes, E.N. Estratégias de Prevenção de
Doença e Gestão da Clínica, Folium, 2011
ÓBITO
COMPLICAÇÕES
DOENÇA
PREDISPOSIÇÃO
INCAPACIDADE
Fase Sintomática
FASE
ASSINTOMÁTICA
Prevenção
SECUNDÁRIA
Prevenção
PRIMÁRIA
Diagnóstico e tratamento precoce nas
doenças no ESTÁGIO PRÉ-CLÍNICO.
Diagnóstico e intervenção em FATORES
DE RISCOS estabelecidos
ACONSELHAMENTO
IMUNIZAÇÃO
RASTREAMENTO
QUIMIOPREVENÇÃO
Mudança no estilo de vida
Atividade
Física
Prevenção
de Quedas
Dieta
Fumo
Álcool
Vitaminas
Hormônios
Antiagregação
plaquetária
Estatinas
Câncer
Doença
cardiovascular
Osteoporose
Moraes, E.N. Estratégias de Prevenção de
Doença e Gestão da Clínica, Folium, 2011
INDICAÇÃO DA INTERVENÇÃO
PREVENTIVA
ESTRATÉGIAS DE PROMOÇÃO DA SÁUDE E PREVENÇÃO DE DOENÇAS
SIM
NÃO
Não se
aplica
Categoria de risco cardiovascular (Risco Há indicação de quimioprevenção com
de Framingham)
DOENÇA
CARDIOVASCULAR
uso de anti-agregante plaquetário?
IAM: ____ /10 anos
Há indicação de quimioprevenção com
AVC: ____/10 anos
uso de estatina?
Ultrasom abdominal para diagnóstico de aneurisma de aorta abdominal?
Anti-influenza
IMUNIZAÇÃO
Anti-pneumocócica
Dupla Tipo Adulto
Anti-amaralínica
PSOF (3 amostras independentes)
Cólon-retal
Colonoscopia
Outros:
RASTREAMENTO DE
CÃNCER
Mama (mamografia)
Colo de útero (Papanicolau)
Próstata (PSA)
Há indicação para solicitação de densitometria óssea?
OSTEOPOROSE /
FRATURA DE FRAGILIDADE
Há indicação de quimioprevenção com suplementação de cálcio e vitamina D3?
Há indicação para tratamento farmacológico da osteoporose?
Orientações para prevenção de quedas

ATIVIDADE FÍSICA
Há indicação para atividade física regular?
ACONSELHAMENTO
(Mudança de estilo de vida)
Tipo de Exercício:
□ Aeróbico
□ Resistido
□ Flexibilidade
Freqüência:

Aconselhamento para prevenção ou tratamento do TABAGISMO

Aconselhamento para prevenção ou tratamento do ALCOOLISMO

Aconselhamento para prevenção de QUEDAS em idosos

Orientações nutricionais básicas para prevenção de OBESIDADE e do
uso excessivo de gordura saturada em indivíduos com DISLIPIDEMIA
ou doença cardiovascular
Observações:
SÃO NECESSÁRIOS MUITOS OU POUCOS EXAMES?
IDOSO
ROBUSTO
IDOSO
FRÁGIL
TODOS,
IDOSO FRÁGIL DE
ALTA COMPLEXIDADE
IDOSO EM FASE
FINAL DE VIDA
NENHUM
Desde que comprovadamente eficazes
CONFORTO
Os guidelines em geriatria são o ponto de partida para a
tomada de decisões E NÃO A META
www.hc.ufmg.br/geriatria
Download

Apresentação de Casos Clínicos em Geriatria