ANAIS ISBN: 978-85-68808-00-9 Os ANAIS da XIX JORNADA DA ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE RADIOLOGIA ODONTOLÓGICA É uma publicação da Associação Brasileira de Radiologia Odontológica. Rua Barão da Lagoa Dourada, 237- Conj. 10 e 11 - Centro – Campos dos Goytacazes/RJ CEP 28035-212 - Fone/Fax: (022) 3025-6725 / (022) 99720-0180 Internet: www.abro.org.br E-mail: [email protected] CNPJ: 50.834.654/0001-99 APRESENTAÇÃO Os resumos que compõem a presente publicação, em sua maior parte, tiveram sua origem em trabalhos de iniciação científica, trabalhos de conclusão de curso de graduação, de especialização, mestrado, doutorado e pós-doutorado, desenvolvidos por alunos e professores de diversos cursos e Universidades do Brasil que se reuniram para divulgar suas pesquisas individuais e/ou coletivas. Por esta razão pode-se dizer que os resumos aqui apresentados refletem boa parte das atividades de pesquisas realizadas e em desenvolvimento nas presentes instituições. A XIX Jornada da Associação Brasileira de Radiologia Odontológica foi realizada nos dias 23, 24 e 25 de outubro de 2014 com a finalidade de apresentar aos profissionais da área novas perspectivas e propor soluções para o dia-a-dia de suas atividades, proporcionando troca de informações e experiências em ambiente propício a esta atividade. Buscou também incentivar e estimular a aplicação adequada dos exames por imagem, especialmente a TCFC. É difícil relatar aos leitores o clima gratificante das palestras e discussões que se desenvolveram durante o evento que manteve, ao longo dos três dias de atividades, a participação de palestrantes nacionais e internacionais, autores de 146 trabalhos e de cerca de 600 inscritos, entre associados da Abro, profissionais e estudantes provenientes de diversas instituições de ensino superior do Brasil. Assim é importante a divulgação dos resumos para que o leitor possa avaliar a relevância dos assuntos apresentados, como prestação de contas do nosso trabalho e como contribuição à realização de novas pesquisas. Agradecemos a todos aqueles que contribuíram para a realização desta XIX Jornada, é certo que a participação de toda a comunidade da Radiologia Odontológica neste evento foi de grande valor para o alcance deste objetivo e aqui cabe o nosso especial agradecimento aos professores nacionais e internacionais que trouxemos, eles foram a chave mestra para o sucesso desta jornada. Comissão Organizadora da XIX JABRO Vitória, ES, novembro de 2014. II COMISSÃO ORGANIZADORA Presidente XIX Jabro 2014 Márcia Gabriella Lino de Barros Vice-Presidente Hudson Carneiro de Paula 1ª Secretária Aline Machado Olioza Frizzera 2ª Secretária Aline Vargas André 1ª Tesoureira Maria Christina Thomé Pacheco 2ª Tesoureira Kamila Barcelos do Nascimento Comissão Social Vanessa Mansk Pitanga Liliane Loureiro Moro Celestino Instalações Guilherme Pacheco Recepção Paula Del Puppo COMISSÃO CIENTÍFICA Coordenadora Zilda Fagundes Lima Oliveira Membros Sergio Lins de Azevedo Vaz Teresa Cristina Rangel Pereira Priscila Dias Peyneau Amanda Lima Emmerich Oliveira Fabiana de F. Bombarda Nunes Painéis Fabíola Cristina Andrade Rodrigues Acadêmicos Jamilli Scherrer Gisele Altoé Pedro Lima Emmerich Oliveira III PROMOÇÃO E REALIZAÇÃO ABRO- Associação Brasileira de Radiologia Odontológica APOIO ABO-ES - Associação Brasileira de Odontologia do Espírito Santo ABOR-ES - Associação Brasileira de Ortodontia e Ortopedia Facial Blog Radiologia – RJ CAPES – Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível superior ClassificadosRadiologia.com.br CRO-ES - Conselho Regional de Odontologia do Espírito Santo Espírito Santo Convention & Visitors Bureau FAESA - Faculdade Integradas Espírito Santenses SEBRAE-ES - Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas UFES - Universidade Federal do Espírito Santo ORGANIZAÇÃO E SECRETARIA EXCECUTIVA Bureau de Eventos Ltda Praça Floriano, 55 – Sala 702 Cinelândia – Rio de Janeiro / CEP: 20031-050 Rio de Janeiro – Brasil Tel.: + 55 21 3323-3535 / 3323-3500 http://www.bureaueventos.com.br IV EMPRESAS EXPOSITORAS Premium Kavo kerr Proradis Radio Memory Sirona Vatech Platinum Carestream Soredex Sul Imagem Ouro Durr Dental Godigital Prata Dolphin Bronze Compass Exsoluções Estandes Anne Solutions Bioparts Cfaz.net Dabi Atlante Doctor Line Editora Tota Fujifilm IBF Loska Orthogesso Solutions3D Telelaudo Univen Healthcare V PALESTRANTES CONVIDADOS Alan Leroy Nobre - ES Amanda Camacho G. De Souza - RJ André Luis Nigre - RJ Andreas Briner - CHL Carlos Eduardo de A. Ferreira - ES Christiano de Oliveira Santos - SP Daniela Pita de Melo - PB Deborah Queiroz de Freitas - SP Flávia M. M. Ramos-Perez - PE Hugo Aguayo Olivares - PER Janaina Alves da Costa - RJ Jeroen Van Dessel - BEL João Luiz Borges de Araújo - ES Junichi Asaumi - JPN Leandro Velasco - SP Márcio Corrêa - SC Marcus Freire - RJ Maurício Accorsi - PR Paulo Sérgio Flores Campos - BA Rubens Spin-Neto – BRA/DNK QUADRO REVELAÇÕES ACADÊMICAS Denise Sabbagh Haddad Karla de Faria Vasconcelos Letícia Fernanda Haas Luciana Soares de A. F. Oliveira Priscila Fernanda da Silveira Thaís Sumie Nozu Imada VI TRABALHOS PREMIADOS PAINEL – RELATO DE CASO 1º lugar ASPECTOS IMAGINOLÓGICOS DO TUMOR ODONTOGÊNICO QUERATOCÍSTICO E DO CISTO DENTÍGERO POR MEIO DE RESSONÂNCIA MAGNÉTICA. Autores: Paulo De Tarso Silva De Macedo, Antonione Santos Bezerra Pinto, Moara e Silva Conceição Pinto, Sérgio Lúcio Pereira de Castro Lopes 2º Lugar RECUPERAÇÃO DA DVO EM USUÁRIO DE PRÓTESES TOTAIS COM USO DE MAGNETOS: VERIFICAÇÃO POR MEIO DE CEFALOMETRIA NORMAL. Autores: Mauricio Serejo Ribeiro, Fabiana Candido Oliveira Santos Lauer, Marine de Oliveira, Raquel Santangelo, Túlio Régis Souza de Faria, Cacio Lopes Mendes, Milena Bortolotto Felipe Silva 3º lugar DOENÇA DE GORHAM REVERTIDA E ESTABILIZADA: RELATO DE CASO. Autores: Gabriella Lopes de Rezende Barbosa, Jacob Dunn, Robert John Timothy, Solange Maria de Almeida, Donald Alton Tyndall. 4º lugar UTILIZAÇÃO DA TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA DE FEIXE CÔNICO NO DIAGNÓSTICO DE DISPLASIA CEMENTO ÓSSEA FLORIDA. Autores: Claudio Costa, Caputo, BV, Noro Filho, GA, Salgado, DMRA, Carvalhosa, AA, Giovani, EM. PAINEL - PESQUISA 1º lugar CONTRIBUIÇÃO AO ESTUDO DO PSEUDOCISTO ANTRAL POR MEIO DE RADIOGRAFIAS PANORÂMICAS DIGITAIS. Autores: Estelamari Barbieri Elsemann, Milena Bortolotto Felippe Silva, Nátalia Zaffalon Casati, José Luiz Cintra Junqueira, Luiz Roberto Coutinho Manhães Júnior, Ricardo Raitz. VII 2º lugar AVALIAÇÃO MORFOLÓGICA DO PROCESSO CORONÓIDE EM DIFERENTES TIPOS FACIAIS E CLASSES ESQUELÉTICAS POR MEIO DE TOMOGRAFIA VOLUMÉTRICA. Autores: Danieli Moura Brasil, Nejaim Y, Gomes AF, Groppo FC, Caria PHF, HaiterNeto F. 3º lugar (empate) VALIDADE DA ÁGUA E ACRÍLICO COMO MATERIAIS SIMULADORES DE TECIDOS MOLES EM ESTUDO IN VITRO REALIZADO COM TCFC. Autores: Maria Augusta Portella Guedes Visconti, Gustavo Machado Santaella, Karina Lopes Devito, Eduardo Stelling Urbano, Luciana Asprino, Francisco Haiter-Neto. ANÁLISE DE FISSURAS LABIOPALATINAS PRÉ-FORAME INCISIVO UNILATERAIS COMPLETAS POR RADIOGRAFIA OCLUSAL E PANORÂMICA E TC CONE BEAM. Autores: Natália Marreco Weigert, Danilo Ibrahim, Cláiton Heitz, Robson Almeida de Rezende, Helena Willhelm de Oliveira, Daniela Nascimento Silva. 4º lugar INFLUÊNCIA DOS FILTROS DE IMAGEM NO DIAGNÓSTICO DE FRATURAS RADICULARES EM TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA DE FEIXE CÔNICO. Autores: Maria Augusta Portella Guedes Visconti, Liana Matos Ferreira, Helena Aguiar Ribeiro do Nascimento, Roberta Ruano Dallemole, França DQF. REVELAÇOES ACADÊMICAS 1º lugar – Karla de Faria Vasconcelos (FOP-UNICAMP) 2º lugar – Thaís Sumie Nozu Imada (FOB- USP) 3º lugar – Denise Sabbagh Haddad (FO- USP) VIII SUMÁRIO ID/TÍTULO: 6| FORAME MENTUAL ACESSÓRIO: RARA VARIAÇÃO ANATÔMICA DETECTADA ATRAVÉS DE TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA DE FEIXE CÔNICO. 2 ID/TÍTULO: 7| VARIANTE AGRESSIVA DO GRANULOMA CENTRAL DE CÉLULAS GIGANTES ASSOCIADA À LESÃO FIBRO-ÓSSEA BENIGNA: UM CASO INCOMUM DE LESÃO HÍBRIDA. 3 ID/TÍTULO: 8| ESTUDO DOS PADRÕES DE ARTEFATOS EM IMAGENS OBTIDAS POR MEIO DE TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA DE FEIXE CÔNICO. 4 ID/TÍTULO: 9| CORRELAÇÃO ENTRE ALTERAÇÕES RADIOGRÁFICAS E SISTÊMICAS EM DIFERENTES GENÓTIPOS DA DOENÇA FALCIFORME. 5 ID/TÍTULO: 10| VARIAÇÃO ANATÔMICA DO CANAL NASOPALATINO: DOIS CANAIS ACESSÓRIOS DETECTADOS POR TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA DE FEIXE CÔNICO. 6 ID/TÍTULO: 11| VARIAÇÃO ANATÔMICA INCOMUM DO CANALIS SINUOSUS: RAMO ACESSÓRIO COM FORAME NO PALATO. 7 ID/TÍTULO: 12| ULTRASSONOGRAFIA - REABILITAÇÃO MANDIBULAR COM ENXERTOS ÓSSEOS VASCULARIZADOS-NÃO VASCULARIZADOS: REVISÃO DE LITERATURA. 8 ID/TÍTULO: 13| VALIDADE DA ÁGUA E ACRÍLICO COMO MATERIAIS SIMULADORES DE TECIDOS MOLES EM ESTUDO IN VITRO REALIZADO COM TCFC. 9 ID/TÍTULO: 14| EFEITO NO ATRASO DO ESCANEAMENTO DE IMAGENS OBTIDAS EM DOIS SISTEMAS DE PLACAS DE FÓSFORO NO DIAGNÓSTICO DE FRATURA RADICULAR VERTICAL. 10 ID/TÍTULO: 15| DIAGNÓSTICO DE ASSIMETRIA DAS CABEÇAS DA MANDÍBULA: COMPARAÇÃO DE MÉTODOS DE AVALIAÇÃO. 11 ID/TÍTULO: 16| INFLUÊNCIA DOS FILTROS DE IMAGEM NO DIAGNÓSTICO DE FRATURAS RADICULARES EM TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA DE FEIXE CÔNICO. 112 ID/TÍTULO: 17| EFEITO DE ANTI-INFLAMATÓRIO NÃO ESTEROIDE NA REPARAÇÃO ALVEOLAR EM RATOS IRRADIADOS: ANÁLISE POR MICROTOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA. 13 IX ID/TÍTULO: 19| COMPARAÇÃO DAS MEDIDAS LINEARES EM MANDÍBULAS OBTIDAS EM DOIS TOMÓGRAFOS DE FEIXE CÔNICO PARA O PLANEJAMENTO DE IMPLANTES DENTÁRIOS. 14 ID/TÍTULO: 20| ASPECTOS IMAGINOLÓGICOS DO SARCOMA DE EWING CENTRAL DOS OSSOS GNÁTICOS. 15 ID/TÍTULO: 21| UTILIZAÇÃO DA TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA DE FEIXE CÔNICO NO DIAGNÓSTICO DE DISPLASIA CEMENTO ÓSSEA FLORIDA. 16 ID/TÍTULO: 22| UTILIZAÇÃO DE SISTEMAS PANORÂMICOS DIGITAIS PARA ANÁLISE DAS VARIAÇÕES ANATÔMICAS DO ÂNGULO MANDIBULAR. 17 ID/TÍTULO: 23| TUMOR ODONTOGÊNICO QUERATOCISTO E ODONTOMA COMPLEXO CONCOMITANTE NA MANDÍBULA ATRAVÉS DA TCFC. 18 ID/TÍTULO: 24| A IMPORTÂNCIA DA TCFC NO DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL ENTRE ADENOMA PLEOMÓRFICO E CARCINOMA ADENOIDE CÍSTICO. 19 ID/TÍTULO: 25| AVALIAÇÃO CRITERIOSA DE TODO O VOLUME ADQUIRIDO EM TCFC: ASPECTO FUNDAMENTAL NO PROCESSO DIAGNÓSTICO. 200 ID/TÍTULO: 26| OSTEOESCLEROSE IDIOPÁTICA UMA ALTERAÇÃO DE FÁCIL DIAGNÓSTICO: EXCETO QUANDO AMPLAS OU ASSOCIADAS À REABSORÇÃO RADICULAR. 211 ID/TÍTULO: 27| AVALIAÇÃO DE UM CASO DE CONCRESCÊNCIA POR RADIOGRAFIA PERIAPICAL, TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA CONE BEAM E MICROTOMOGRAFIA. 222 ID/TÍTULO: 28| RADIOGRAFIAS DIGITAIS VISUALIZADAS EM DIFERENTES DISPOSITIVOS PARA O DIAGNÓSTICO DE FRATURAS RADICULARES VERTICAIS. 233 ID/TÍTULO: 30| ANÁLISE DE HIPERTROFIA DE ADENÓIDE UTILIZANDO RADIOGRAFIAS CEFALOMÉTRICAS LATERAIS DIGITAIS. 244 ID/TÍTULO: 31| INFLUÊNCIA DO GRAU DE ROTAÇÃO DO APARELHO E DO CRÂNIO NA ESPESSURA DA CORTICAL ÓSSEA EM IMAGENS DE TOMOGRAFIA DE FEIXE CÔNICO. 255 ID/TÍTULO: 32| AVALIAÇÃO MORFOLÓGICA DO PROCESSO CORONÓIDE EM DIFERENTES TIPOS FACIAIS E CLASSES ESQUELÉTICAS POR MEIO DE TOMOGRAFIA VOLUMÉTRICA. 266 ID/TÍTULO: 33| INFLUÊNCIA DOS FATORES DE OBTENÇÃO DAS IMAGENS DE TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA NA ACURÁCIA DE MODELOS PRODUZIDOS POR PROTOTIPAGEM RÁPIDA. 277 ID/TÍTULO: 34| RADIOGRAFIAS PANORÂMICAS ANALÓGICAS E DIGITAIS: EFEITOS GENOTÍPICOS AVALIADOS PELO TESTE DE MICRONÚCLEOS. 288 X ID/TÍTULO: 35| LEVANTAMENTO DE GRANULOMAS E CISTOS PERIAPICAIS EM RADIOGRAFIAS PANORÂMICAS DIGITAIS. 299 ID/TÍTULO: 37| ANÁLISE DA MATURAÇÃO DAS VÉRTEBRAS CERVICAIS E SUA CORRELAÇÃO COM A IDADE ÓSSEA DA MÃO E PUNHO. 30 ID/TÍTULO: 38| MÉTODOS DE DIAGNÓSTICO POR IMAGEM DE CÁLCULOS SALIVARES E DA SÍNDROME DE SJÖGREN. 31 ID/TÍTULO: 39| SINUSITE MAXILAR RELACIONADA À COMUNICAÇÃO BUCOSINUSAL COM TRÊS DÉCADAS DE EVEOLUÇÃO E PRESENÇA DE CORPO ESTRANHO INCOMUMS. 332 ID/TÍTULO: 40| A RESSONÂNCIA MAGNÉTICA COMO EXAME COMPLEMENTAR NAS DISFUNÇÕES TEMPOROMANDIBULARES EM PACIENTES COM ARTRITE REUMATÓIDE. 33 ID/TÍTULO: 41| ASPECTOS TOMOGRÁFICOS DE OSTEOMIELITE SUPURATIVA ASSOCIADA À HIPERPLASIA PSEUDOCARCINOMATOSA. 34 ID/TÍTULO: 42| ACURÁCIA DE DIAGNÓSTICO DE RADIOGRAFIAS DIGITAIS E CONVENCIONAIS NA DETECÇÃO DE REABSORÇÃO RADICULAR INTERNA SIMULADA. 35 ID/TÍTULO: 43| CANAL SINUOSO E PROCEDIMENTOS CLÍNICOS EM PRÉ-MAXILA. 36 ID/TÍTULO: 44| AVALIAÇÃO DA ARTICULAÇÃO TEMPOROMANDIBULAR POR MEIO DA UTILIZAÇÃO DOS PROGRAMAS DENTAL SLICE CONVERTER, MESHLAB E MESHVALMET. 37 ID/TÍTULO: 45| INFLUÊNCIA DO TAMANHO DO VOXEL E DO GRAU DE ROTAÇÃO (180º/360º) DA TCFC NA MENSURAÇÃO DO NÍVEL ÓSSEO PERIODONTAL: ESTUDO IN-VITRO. 38 ID/TÍTULO: 46| ASPECTOS IMAGINOLÓGICOS DO TUMOR ODONTOGÊNICO QUERATOCÍSTICO E DO CISTO DENTÍGERO POR MEIO DE RESSONÂNCIA MAGNÉTICA. 39 ID/TÍTULO: 47| TRATAMENTO DE IMAGENS RADIOGRÁFICAS DIGITALIZADAS PARA AUXÍLIO DIAGNÓSTICO. 40 ID/TÍTULO: 49| DIAGNÓSTICO DE LESÕES DE FURCA UTILIZANDO A TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA DE FEIXE CÔNICO: UMA REVISÃO SISTEMÁTICA DA LITERATURA. 41 ID/TÍTULO: 51| AVALIAÇÃO DA PRESENÇA DE CANAIS VASCULARES NA REGIÃO ANTERIOR DE MANDÍBULA POR MEIO DE TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA DE FEIXE CÔNICO. 442 ID/TÍTULO: 53| DIAGNÓSTICO DE QUERATOCISTO ODONTOGÊNICO (TUMOR ODONTOGÊNICO QUERATOCÍSTICO): RELATO DE CASO. 43 XI ID/TÍTULO: 54| DISPLASIA FIBROSA POLIOSTÓTICA: AVALIAÇÃO POR MEIO DE TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA CONE BEAM. 44 ID/TÍTULO: 55| O USO DA TCFC PARA O DIAGNÓSTICO DE OSTEOSSARCOMA EM MANDÍBULA: RELATO DE CASO CLÍNICO. 45 ID/TÍTULO: 56| ASPECTOS CLÍNICOS, RADIOGRÁFICOS E ANATOMOPATOLÓGICOS DO TUMOR ODONTOGÊNICO CERATOCÍSTICO E RELATO DE CASO. 46 ID/TÍTULO: 57| IMPORTÂNCIA DO EXAME RADIOGRÁFICO DE ROTINA PARA O DIAGNÓSTICO DO ODONTOMA. 47 ID/TÍTULO: 58| ALCANÇANDO INTEGRAÇÃO E INTEROPERABILIDADE EM CLÍNICAS DE RADIOLOGIA ODONTOLÓGICAS UTILIZANDO O PADRÃO DICOM. 48 ID/TÍTULO: 59| AVALIAÇÃO IMAGINOLÓGICA DAS DISPLASIAS ÓSSEAS: ESTUDO RETROSPECTIVO UTILIZANDO TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA DE FEIXE CÔNICO. 49 ID/TÍTULO: 60| DOENÇA DE GORHAM REVERTIDA E ESTABILZADA: RELATO DE CASO CLÍNICO. 50 ID/TÍTULO: 61| ANTROLITO MAXILAR: RELATO DE CASO IDENTIFICADO POR MEIO DE TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA POR FEIXE CÔNICO. ID/TÍTULO: 62| DIAGNÓSTICO RADIOGRÁFICO DO CISTO ODONTOGÊNICO GLANDULAR: RELATO DE CASO. 51 552 ID/TÍTULO: 65| IMPORTÂNCIA DOS EXAMES POR IMAGEM NO DIAGNÓSTICO DE LESÕES MALIGNAS: RELATO DE CASO CLÍNICO. 53 ID/TÍTULO: 66| AVALIAÇÃO TOMOGRÁFICA DA ANQUILOSE DA ATM E PROCESSO CORONÓIDE E RELATO DE CASO. 54 ID/TÍTULO: 67| MANIFESTAÇÕES OROFACIAIS DA OSTEODISTROFIA RENAL: UM RELATO DE CASO. 55 ID/TÍTULO: 68| INFLUÊNCIA DO MODO DE ESCANEAMENTO MICROTOMOGRÁFICO (180°/360°) NA DETECÇÃO DE LESÕES CARIOSAS. 56 ID/TÍTULO: 69| DIFERENTES TÉCNICAS RADIOGRÁFICAS NO AUXÍLIO DO DIAGNÓSTICO DO TUMOR ODONTOGÊNICO CÍSTICO CALCIFICANTE: RELATO DE CASO. 57 ID/TÍTULO: 70| ARTEFATO METÁLICO EM TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA DE FEIXE CÔNICO. 58 ID/TÍTULO: 71| CORRELAÇÃO DO TIPO FACIAL E O VOLUME DA NASOFARINGE ATRAVÉS DE TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA DE FEIXE CÔNICO. 59 ID/TÍTULO: 74| AVALIAÇÃO DA QUALIDADE DAS RADIOGRAFIAS PANORÂMICAS REALIZADAS NA CLÍNICA DE RADIOLOGIA DA FOP/UNICAMP. 60 XII ID/TÍTULO: 75| RADIOGRAFIA DIGITAL INTRABUCAL: DESAFIO NO CONTROLE DE INFECÇÃO. 61 ID/TÍTULO: 77| CLASSIFICAÇÃO PARA TERCEIROS MOLARES INCLUSOS UTILIZANDO RADIOGRAFIAS PANORÂMICAS E TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA. 662 ID/TÍTULO: 78| CONTRIBUIÇÃO AO ESTUDO DO PSEUDOCISTO ANTRAL POR MEIO DE RADIOGRAFIAS PANORÂMICAS DIGITAIS. 63 ID/TÍTULO: 79| OSTEOARTRITE INFECCIOSA CONDILAR: RELATO DE CASO. 64 ID/TÍTULO: 80| ALTERAÇÕES OBSERVADAS EM RADIOGRAFIAS ODONTOLÓGICAS NOS PACIENTES PORTADORES DE INSUFICIÊNCIA RENAL CRÔNICA. 65 ID/TÍTULO: 81| DESEMPENHO DA TOMOGRAFIA VOLUMÉTRICA E RADIOGRAFIA PANORÂMICA NA CORRELAÇÃO ENTRE QUALIDADE ÓSSEA MANDIBULAR E TERCEIROS MOLARES. 66 ID/TÍTULO: 82| ACHADO INCIDENTAL DE MUCOCELE ETMOIDAL EM TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA DE FEIXE CÔNICO. 67 ID/TÍTULO: 83| OSSIFICAÇÃO DO LIGAMENTO ESTILOHIOIDEO: AVALIAÇÃO EM IMAGENS OBTIDAS POR TCFC E A ASSOCIAÇÃO COM SÍNDROME DE EAGLE. 68 ID/TÍTULO: 84| ANÁLISE DE FISSURAS LABIOPALATINAS PRÉ-FORAME INCISIVO UNILATERAIS COMPLETAS POR RADIOGRAFIA OCLUSAL E PANORÂMICA E TC CONE BEAM. 69 ID/TÍTULO: 85| ANÁLISE RADIOGRÁFICA DOS EFEITOS DA QUIMIOTERAPIA E DO TAMOXIFENO SOBRE O TRATAMENTO PERIODONTAL. 70 ID/TÍTULO: 86| DENS IN DENTE ASSOCIADO A UM MESIODENTE. ID/TÍTULO: 87| PERFIL DE SOLICITAÇÕES DE EXAMES DE IMAGEM POR ORTODONTISTAS E ORTOPEDISTAS FACIAIS. 71 772 ID/TÍTULO: 88| COMPARAÇÃO ENTRE DOIS SISTEMAS DIGITAIS INTRAORAIS COM DIFERENTES RESOLUÇÕES ESPACIAIS NO DIAGNÓSTICO DE FRATURAS RADICULARES. 73 ID/TÍTULO: 89| ANÁLISE MORFOLÓGICA DOS CANAIS RADICULARES DE DENTES ANTERIORES SUPERIORES E INFERIORES EM TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA DE FEIXE CÔNICO. 74 ID/TÍTULO: 90| DESLOCAMENTO DE IMPLANTE DENTÁRIO PARA O SEIO MAXILAR E FOSSA NASAL: ACHADO TOMOGRÁFICO. 75 ID/TÍTULO: 91| INFLUÊNCIA DO USO DA FERRAMENTA DE REDUÇÃO DE ARTEFATO NO DIAGNÓSTICO DE FRATURAS RADICULARES EM EXAMES DE TCFC. 76 ID/TÍTULO: 92| DEFEITOS ÓSSEOS DE STAFNE: REVISÃO DE LITERATURA. 77 XIII ID/TÍTULO: 93| DENS IN DENTE TIPO III: DIAGNÓSTICO POR MEIO DA TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA DE FEIXE CÔNICO. 78 ID/TÍTULO: 94| AVALIAÇÃO ÓSSEA TOMODENSITOMÉTRICA DE MULHERES EM DIFERENTES FAIXAS ETÁRIAS. 79 ID/TÍTULO: 95| INFLUÊNCIA DOS TECIDOS MOLES NAS IMAGENS DE TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA DE FEIXE CÔNICO. 80 ID/TÍTULO: 96| PREVALÊNCIA DE AGENESIAS DENTAIS EM PANORÂMICAS DE INDÍVIDUOS DE 7 A 20 ANOS NA CLÍNICA DE RADIOLOGIA DA FACULDADE DE ODONTOLOGIA SÃO LEOPOLDO MANDIC. 81 ID/TÍTULO: 97| IMPORTÂNCIA DOS EXAMES RADIOGRÁFICOS UTILIZADOS EM ODONTOLOGIA NA IDENTIFICAÇÃO DO ATEROMA EM ARTÉRIA CARÓTIDA. 882 ID/TÍTULO: 98| CONDIÇÃO PERIRRADICULAR E QUALIDADE DO TRATAMENTO ENDODÔNTICO EM UMA POPULAÇÃO BRASILEIRA AVALIADA ATRAVÉS DE TCFC. 83 ID/TÍTULO: 100| DESLOCAMENTO ACIDENTAL DE TERCEIRO MOLAR DURANTE EXODONTIA: USO DA TOMOGRAFIA CONE BEAM PARA LOCALIZAÇÃO. 84 ID/TÍTULO: 103| EFEITO DO SIMULADOR DE TECIDOS MOLES EM EXAMES DE TCFC. 85 ID/TÍTULO: 104| ASPECTO RADIOGRÁFICO DO TUMOR ODONTOGÊNICO CERATOCÍSTICO APÓS DESCOMPRESSÃO CIRÚRGICA. 86 ID/TÍTULO: 105| CISTO DO DUCTO NASOPALATINO: RELATO DE CASO CLÍNICO. 87 ID/TÍTULO: 106| ODONTOMA COMPOSTO: RELATO DE CASO COM DIAGNÓSTICO TARDIO. 88 ID/TÍTULO: 108| MIXOMA ODONTOGÊNICO UNILOCULAR: ACHADO RADIOGRÁFICO INCOMUM VERSUS DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL. 89 ID/TÍTULO: 110| DIAGNÓSTICO DE CÁRIE PROXIMAL POR RADIOGRAFIA DIGITAL E POR TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA DE FEIXE CÔNICO: ESTUDO COMPARATIVO. 90 ID/TÍTULO: 111| AVALIAÇÃO DA QUALIDADE DE IMAGEM NA DETECÇÃO DE CÁRIES PROXIMAIS POR RADIOGRAFIA DIGITAL E TCFC. 91 ID/TÍTULO: 112| RECUPERAÇÃO DA DVO EM USUÁRIO DE PRÓTESES TOTAIS COM USO DE MAGNETOS: VERIFICAÇÃO POR MEIO DE CEFALOMETRIA NORMA LATERAL. 992 ID/TÍTULO: 113| DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL DE HIPEREXPANSÃO DO SEIO MAXILAR POR MEIO DE TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA DE FEIXE CÔNICO. 93 ID/TÍTULO: 114| ANÁLISE DE ELEMENTOS FINITOS EM MODELOS OBTIDOS A PARTIR DE TCFC: AVALIAÇÃO DA REABSORÇÃO DENTÁRIA ASSOCIADA A DENTES IMPACTADOS. 94 XIV ID/TÍTULO: 115| RELAÇÃO ENTRE TERCEIROS MOLARES E CANAIS MANDIBULARES EM RADIOGRAFIA PANORÂMICA E TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA DE FEIXE CÔNICO. 95 ID/TÍTULO: 116| ESTUDO DA IDENTIFICAÇÃO HUMANA POR MEIO DA IMAGINOLOGIA DOS SEIOS FRONTAIS: MÉTODO FSS. 96 ID/TÍTULO: 118| AVALIAÇÃO DA ALTURA E LARGURA DO ÓSTIO MAXILAR POR MEIO DE TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA DE FEIXE CÔNICO E SUA CORRELAÇÃO COM SINUSOPATIA. 97 ID/TÍTULO: 119| ANÁLISE DA FORMAÇÃO ÓSSEA EM CALVÁRIA DE COELHO, UTILIZANDO BIO-OSS ASSOCIADO AO ALENDRONATO DE SÓDIO: ESTUDO RADIOMICROGRÁFICO. 98 ID/TÍTULO: 120| SIALOLITÍASE: ABORDAGEM CLÍNICA E RADIOGRÁFICA 99 ID/TÍTULO: 121| GRANULOMA DE CÉLULAS GIGANTES: A DIFÍCIL DIFERENCIAÇÃO ENTRE LESÃO PERIFÉRICA E CENTRAL - RELATO DE CASO. 100 ID/TÍTULO: 122| AVALIAÇÃO DA INTEGRIDADE DA CORTICAL SINUSAL EM PROXIMIDADE A LESÕES PERIAPICAIS SIMULADAS EM MAXILAS SUÍNAS MACERADAS PELA TCFC 101 ID/TÍTULO: 125| UTILIZAÇÃO DA CLASSIFICAÇÃO DE KLEMETTI PARA O DIAGNÓSTICO DA OSTEOPOROSE NA TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA DE FEIXE CÔNICO. 10102 ID/TÍTULO: 126| DIAGNÓSTICO POR IMAGENS NA ORTODONTIA E ORTOPEDIA: EVOLUÇÃO COM RESPONSABILIDADE. 103 ID/TÍTULO: 127| AMELOBLASTOMA UNICÍSTICO: RELATO DE UM CASO CLINICO DIAGNOSTICADO TARDIAMENTE, COM ACOMPANHAMENTO E ÊNFASE NOS ACHADOS RADIOGRÁFICOS. 104 ID/TÍTULO: 128| DENTADURA FISIOLÓGICA. 105 ID/TÍTULO: 129| CANAL MANDIBULAR BÍFIDO BILATERAL: ACHADO TOMOGRÁFICO EM DOIS CASOS CLÍNICOS. 106 ID/TÍTULO: 130| DIAGNÓSTICO DE SÍNDROME POR EXAMES DE IMAGEM. 107 ID/TÍTULO: 131| AVALIAÇÃO RADIOGRÁFICA INTEGRAL EM DIAGNÓSTICO DE REABSORÇÃO RADICULAR CERVICAL INVASIVA. 108 ID/TÍTULO: 132| EMPREGO DA TCFC DE ALTA RESOLUÇÃO PARA ANÁLISE DE CANAIS RADICULARES MV2 EM PRÉ-MOLARES SUPERIORES PERMANENTES. 109 ID/TÍTULO: 133| ASPECTOS RADIOGRÁFICOS DA DISPLASIA ECTODÉRMICA E RELATO DE CASO. 110 ID/TÍTULO: 134| DIREITO AUTORAL: CRIE, COMPARTILHE, FAÇA DIFERENÇA! 111 XV ID/TÍTULO: 135| AMELOBLASTOMA MULTICÍSTICO E ASPECTOS TOMOGRÁFICOS. 11112 ID/TÍTULO: 136| LEONTÍASE ÓSSEA URÊMICA: ASPECTOS IMAGINOLÓGICOS DESSA CONDIÇÃO RARA. 113 ID/TÍTULO: 137| DETECÇÃO DE LESÕES DE CÁRIE PROXIMAIS EM MOLARES DECÍDUOS POR MEIO DE RADIOGRAFIAS CONVENCIONAIS, DIGITAIS E TCFC. 114 ID/TÍTULO: 138| O USO DA TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA DE FEIXE CÔNICO NA IDENTIFICAÇÃO DE CALCIFICAÇÕES EM TECIDOS MOLES. 115 ID/TÍTULO: 139| CANAL DA MANDÍBULA DUPLO E FORAME MENTUAL TRIPLO: DETECÇÃO DESTA RARA COMBINAÇÃO DE VARIAÇÃO ANATÔMICA POR TCFC. 116 ID/TÍTULO: 140| NEUROVASCULARIZAÇÃO DA REGIÃO ANTERIOR DA MAXILA: VARIAÇÕES ANATÔMICAS DETECTADAS EM TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA DE FEIXE CÔNICO. 117 ID/TÍTULO: 141| REABILITAÇÃO ORAL EM PACIENTE COM AGENESIA MÚLTIPLA. 118 ID/TÍTULO: 142| COMPARAÇÃO DE TÉCNICA DE CLARK E TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA DE FEIXE CÔNICO NA DETECÃO DE REABSORÇÃO RADICULAR INTERNA SIMULADA IN VITRO. 119 ID/TÍTULO: 144| AVALIAÇÃO DA POSIÇÃO DE TERCEIROS MOLARES INFERIORES POR MEIO DE RADIOGRAFIAS PANORÂMICAS DE INDIVÍDUOS DE 12 A 30 ANOS. 120 ID/TÍTULO: 145| DOSE EFETIVA DA PRÉ-VISUALIZAÇÃO DO APARELHO I-CAT NEXT GENERATION. 121 ID/TÍTULO: 146| ACHADO INCIDENTAL EM SEIO ETMOIDAL: RELATO DE CASO. 12122 XVI RESUMOS 1 ID/título: 6| FORAME MENTUAL ACESSÓRIO: RARA VARIAÇÃO ANATÔMICA DETECTADA ATRAVÉS DE TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA DE FEIXE CÔNICO. Ludmila de Faro Valverde, Marianna Guanaes Gomes Torres, Manuela Torres Andion Vidal, Paulo Sérgio Flores Campos, Iêda Margarida Crusoé-Rebello. O forame mentual (FM) consiste numa abertura na porção vestibular da mandíbula, bilateral, por onde emergem terminações nervosas, artérias e veias correspondentes. Na prática odontológica, a importância desta estrutura está relacionada especialmente ao posicionamento de implantes dentários, bem como outros processos cirúrgicos na região. Radiograficamente, o FM é observado como uma área radiolúcida arredondada ou oval, à altura dos ápices dos pré-molares inferiores. Em uma hemi-mandíbula, o FM normalmente é uma estrutura única, mas já existem relatos, apesar de raros, sobre a presença de variações anatômicas em relação à quantidade de FM, o qual pode apresentar forames acessórios, bem como estar ausente. É de grande importância a identificação de variações anatômicas em exames imaginológicos pré-cirúrgicos, uma vez que danos em feixes neurovasculares podem influenciar diretamente no sucesso terapêutico. Este trabalho descreve a presença de um forame mentual acessório(FMA), em região de mandíbula direita, detectado previamente à colocação de implantes dentários, através de tomografia computadorizada de feixe cônico. Cortes axiais sequenciais no sentido crânio-caudal, cortes parassagitais sequenciais de 1mm em 1mm no sentido disto-mesial e cortes coronais no sentido póstero-anterior evidenciaram a presença de dois FM do lado direito da mandíbula, enquanto que no lado esquerdo apenas um forame podia ser identificado. Ao nível da região de segundo pré-molar, antes da sua abertura na porção vestibular da mandíbula, o canal mandibular do lado direito apresentou uma ramificação, com curso intra-ósseo distinto e independente, com direcionamento para posterior, e abertura adicional na cortical vestibular da mandíbula. O FM e o FMA, com 2,83mm e 1,75mm de diâmetro, respectivamente, apresentavamse na mesma altura, estando o acessório ligeiramente para posterior. O FM do lado esquerdo apresentava-se único, na mesma altura dos demais, mas com um diâmetro maior de 4,84mm. Palavras-chaves: forame mentual, variação anatômica, tomografia computadorizada de feixe cônico. Trabalho completo: http://www.jabro2014.com.br/anais/6.pdf 2 ID/título: 7| VARIANTE AGRESSIVA DO GRANULOMA CENTRAL DE CÉLULAS GIGANTES ASSOCIADAS À LESÃO FIBRO-ÓSSEA BENÍGNA: UM CASO INCOMUM DE LESÃO HÍBRIDA. Ludmila de Faro Valverde, Marianna Guanaes Gomes Torres, Iêda Margarida CrusoéRebello, Jean Nunes dos Santos, André Carlos de Freitas, Paulo Sérgio Flores Campos. Lesões híbridas são caracterizadas pela associação de aspectos de diferentes patologias em uma única lesão. Lesões híbridas compostas por granuloma de células gigantes e componentes fibro-ósseos são raras, com apenas nove relatos na literatura acometendo os maxilares. As lesões fibro-ósseas (LFO) dos maxilares formam um grupo heterogêneo, caracterizado pela substituição do osso normal por um tecido fibrovascular contendo um produto mineralizado recém-formado. O Granuloma Central de Células Gigantes (GCCG) dos maxilares é considerado uma lesão intra-óssea que, devido a seus aspectos histológicos, características biológicas dinâmicas e padrão clínico variável, pode ser classificada como um neoplasma verdadeiro associado a um processo reativo proliferativo. O comportamento clínico dessa lesão é amplamente variável e o GCCG tem sido classificado em lesões agressivas e não agressivas, sendo a maioria dos casos descritos do tipo não agressivos e assintomáticos. Todos os casos de lesão híbrida previamente relatados são caracterizados pela associação de uma LFO com GCCG do tipo não agressivo. Este trabalho descreve um caso incomum de lesão híbrida, com associação de LFO com GCCG do tipo agressivo, em mandíbula direita, com desenvolvimento de até dois anos. A tomografia computadorizada multislice com cortes axiais de 0,6mm e incrementos de 0,6mm e reconstruções para-sagitais e para-coronais com cortes de espessura de 1,0mm evidenciaram lesão insuflante na região posterior do lado direito da mandíbula, medindo aproximadamente 28,39 x 32,40 x 19,27mm, com aspecto multilocular, distendendo e perfurando as corticais vestibular e lingual, erodindo e distendendo também a basilar e invadindo o canal mandibular (rebatido para vestibular). A enucleação da lesão, com curetagem e margem de segurança, foi realizada e, ao exame anatomopatológico, o diagnóstico foi de lesão central de células gigantes associada à fibroma ossificante. Em proservação de 17 meses, observou-se neoformação óssea consistente. Palavras-chaves: lesão híbrida, granuloma central de células gigantes, lesão fibroóssea. Trabalho completo: http://www.jabro2014.com.br/anais/7.pdf 3 ID/título: 8| ESTUDO DOS PADRÕES DE ARTEFATOS EM IMAGENS OBTIDAS POR MEIO DE TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA DE FEIXE CÔNICO. Karla de Faria Vasconcelos, Laura Ferreira Pinheiro Nicolielo, Francisco Haiter Neto, Frab Norberto Bóscolo, Jeroen Van Dessel, Reinhilde Jacobs. Universidade Católica de Leuven, Bélgica. A presença de materiais de alta densidade, como a guta-percha, pode provocar artefatos em imagens tomográficas, comprometendo-as, e gerando imagens inadequadas para fins de diagnóstico. O principal objetivo da presente pesquisa foi avaliar subjetivamente os padrões de artefatos em imagens tomográficas obtidas de dentes obturados com gutapercha, em diferentes aparelhos de tomografia computadorizada de feixe cônico (TCFC). Após aprovação pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade de Hasselt/Bélgica, protocolo número S55619, dez dentes pré-molares humanos tratados endodonticamente foram posicionados em alvéolos vazios de um crânio macerado. Utilizando filtro de cobre para simular a atenuação dos tecidos moles da face, as imagens foram adquiridas nos tomógrafos: Accuitomo3D®, WhiteFox®, Scanora 3DX® e Cranex3D® seguindo protocolos de alta resolução e de redução de artefatos. Os observadores julgaram cada imagem, separadamente, quanto à presença ou ausência de três tipos de artefatos de imagem: halo hipodenso, cuppingartefacte estrias. Após registro das imagens no software OnDemand3D™, as mesmas foram avaliadas por três radiologistas bucomaxilofaciais por meio da observação individual das reconstruções axiais, coronais e sagitais previamente selecionadas e em ambiente apropriado.O Kappa -1.0) e entre -0.9). O teste Chi-Square evidenciou diferença estatística significante entre os padrões de artefatos e os diferentes tomógrafos avaliados (p=0.0001). Cuppingartefact foi o mais prevalente dos artefatos (70%), seguido do halo hipodenso (35%) e estrias (16%). O protocolo EndoMode com redução de artefatos não revelou melhorias na imagem. Foi observada também, diferença significativa quanto à presença de estrias nos cortes axiais (α=0.05).A variação no padrão de artefatos entre imagens tomográficas de dentes tratados endodonticamente com guta-percha revelou ser significante, com alguns aparelhos tomográficos apresentando comportamento significantemente inferior. Palavras-chaves: artefatos, tomografia computadorizada de feixe cônico, endodontia, diagnóstico. Trabalho completo: http://www.jabro2014.com.br/anais/8.pdf 4 ID/título: 9| CORRELAÇÃO ENTRE ALTERAÇÕES RADIOGRÁFICAS E SISTÊMICAS EM DIFERENTES GENÓTIPOS DA DOENÇA FALCIFORME. Frederico Sampaio Neves, Cristina Pinho Passos, Christiano Oliveira Santos, Iêda Crusoé Rebello, Maria Isabela Guimarães Campos. Alterações orofaciais têm sido descritas em portadores de doença falciforme (DF), entretanto seu valor preditivo para o quadro sistêmico da doença é pouco discutido. O objetivo deste trabalho foi investigar, em indivíduos portadores de DF, a possível correlação entre alterações radiográficas orofaciais e severidade sistêmica da doença. O presente estudo foi previamente aprovado pelo Comitê de Ética e Pesquisa da FOUFBA (protocolo 42/2008) e todos os indivíduos assinaram um termo de compromisso livre e esclarecido. Radiografias panorâmicas de 71 indivíduos com DF, sendo 36 portadores de anemia falciforme (genótipo SS) e 35 portadores de doença SC (genótipo SC), foram avaliadas para a presença das seguintes alterações ósseas: áreas radiopacas na maxila e/ou mandíbula, maior espaçamento do trabeculado ósseo, arranjo horizontal do trabeculado no osso alveolar e ausência de visualização das corticais do canal mandibular. Por meio de questionamento direto foi investigado histórico de icterícia, necrose da cabeça do fêmur, úlceras nas pernas e acidente vascular cerebral (AVC). Os dados foram submetidos à análise estatística com auxílio do teste qui-quadrado (p≤0.05). Correlações estatísticas significantes foram observadas entre histórico de icterícia e maior espaçamento do trabeculado ósseo (p=0.021); e entre a presença do arranjo horizontal do trabeculado ósseo e histórico de AVC (p=0.038). Tais resultados sugerem que o maior espaçamento do trabeculado ósseo, decorrente da proliferação compensatória da medula óssea, indica um fenótipo sistêmico hemolítico representado pela ocorrência de icterícia. Palavras-chaves: anemia falciforme, doença falciforme, alterações bucais. Trabalho completo: http://www.jabro2014.com.br/anais/9.pdf 5 ID/título: 10| VARIAÇÃO ANATÔMICA DO CANAL NASOPALATINO: DOIS CANAIS ACESSÓRIOS DETECTADOS POR TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA DE FEIXE CÔNICO. Manuela Torres Andion Vidal, Ludmila de Faro Valverde, Iêda Margarida Crusoé Rebello, Paulo Sérgio Flores Campos, Marianna Guanaes Gomes Torres. O canal nasopalatino (CNP) é uma estrutura longa e delgada, localizado na região anterior da maxila, que conecta o teto da cavidade oral ao assoalho da fossa nasal. O interior do CNP contém o nervo nasopalatino e o ramo terminal da artéria nasopalatina. Radiograficamente, as paredes laterais do CNP podem ser vistas como um par de linhas radiopacas que se prolongam do forame incisivo até o assoalho da fossa nasal. Os exames radiográficos em três dimensões, como a tomografia computadorizada de feixe cônico (TCFC), têm permitido uma melhor visualização de detalhes e variações anatômicas do CNP. O conhecimento detalhado das variações em forma, número e tamanho do CNP é fundamental para a realização de procedimentos cirúrgicos, como a anestesia local da região anterior da maxila e a colocação de implantes dentários, visando evitar que artérias e nervos importantes sejam lesados. Estudos relacionados com as variações anatômicas do CNP são escassos na literatura e nenhum caso de CNP com dois canais adicionais foi descrito. Este trabalho relata um caso raro de CNP trífido. Paciente do gênero feminino, 47 anos, realizou TCFC para planejamento de tratamento reabilitador com implantes dentários. Em cortes tomográficos axiais e sagitais observou-se uma trifurcação do canal nasopalatino, com cada canal apresentando-se separado dos demais por septos ósseos e estendendo-se independentemente do assoalho da fossa nasal até o forame incisivo. Diversos procedimentos cirúrgicos são realizados na região anterior de maxila, por isso, é necessária a análise criteriosa de toda a trajetória do CNP para a identificação de possíveis variações anatômicas que possam interferir no planejamento cirúrgico. Palavras-chaves: canal nasopalatino, variação anatômica, implante dentário, tomografia computadorizada de feixe cônico. Trabalho completo: http://www.jabro2014.com.br/anais/10.pdf 6 ID/título: 11| VARIAÇÃO ANATÔMICA INCOMUM DO CANALIS SINUOSUS: RAMO ACESSÓRIO COM FORAME NO PALATO. Manuela Torres Andion Vidal, Ludmila de Faro Valverde, Iêda Margarida Crusoé Rebello, Paulo Sérgio Flores Campos, Marianna Guanaes Gomes Torres. O canalis sinuosus (CS) é um canal neurovascular por onde passa o nervo alveolar anterior superior, além de artérias e veias correspondentes. Este canal é pouco reconhecido em exames imaginológicos, apesar de sua importância no trans e pós-cirúrgico ser evidente. Não existem estudos ou relatos de casos de variações anatômicas relacionadas a este canal. Relatamos um caso de uma variação anatômica rara do CS, caracterizada pela presença de um ramo acessório e um forame na região de palato duro, detectados por tomografia computadorizada de feixe cônico (TCFC) antes da colocação de implantes dentários. Paciente do gênero feminino, 47 anos, realizou TCFC e observou-se na região medial ao dente 23, um ramo acessório calibroso do CS, que percorre um curso intra-ósseo em direção inferior e posterior até desembocar em um forame localizado no palato duro, levemente para medial do dente 23. A localização desta ramificação, bem como o seu componente neurovascular, é importante para planejamento de implantes dentários por causa de sua proximidade com os dentes superiores. Portanto, a identificação de estruturas anatômicas nobres e suas variações é de fundamental importância, especialmente através da análise tomográfica, a qual irá permitir uma melhor qualidade no diagnóstico e no planejamento tratamento reabilitadores, evitando complicações para o paciente. Palavras-chaves: canalis sinuosus, variação anatômica, implante dentário, tomografia computadorizada de feixe cônico. Trabalho completo: http://www.jabro2014.com.br/anais/11.pdf 7 ID/título: 12| ULTRASSONOGRAFIA - REABILITAÇÃO MANDIBULAR COM ENXERTOS ÓSSEOS VASCULARIZADOS-NÃO VASCULARIZADOS: REVISÃO DE LITERATURA. Marina GazzanoBaladi, Bertani TD, Abdala RJ, Aoki EM, Emiko AS, Freitas CF. Enxertos ósseos autólogos é um recurso que atualmente constitui uma importante ferramenta na reabilitação tridimensional de defeitos ósseos envolvendo a crista alveolar e o osso basal, cuja causa esteja associada a situações de patologia tumoral (benigna ou maligna) ou de trauma, que resulte na perda de continuidade das corticais ósseas. Nesta revisão, os autores visam efetuar uma análise do estado da arte abordando os diversos tipos de “enxertos ósseos autólogos”, destacando os diferentes tipos ósseos e as respectivas vantagens, desvantagens e implicações quer na perspectiva estrita da cirurgia reconstrutiva, quer em termos de reabilitação oral com implantes osteointegrados. Para o efeito, foi efetuada uma pesquisa bibliográfica utilizando as bases de dados PubMed e SIBI, selecionando-se, meta-análises, artigos de revisão, relatos de caso, em inglês e/ou português, publicadas no período compreendido entre 2003 e 2014. As palavras-chaves utilizadas foram "defeitos ósseos", "implantes osteointegrados”, "reabilitação oral e ultrassonografia”. Objetivos funcionais, estéticos e sociais, foram alcançados por meio de reconstruções com “enxertos ósseos autólogos”. Dentre eles, os mais citados, e os mais utilizados foram os da Crista Ilíaca e o osso basal, visando a verificação dos resultados clínicos da região doadora (a morbidade), bem como a qualidade do local para uma futura reabilitação mandibular com implantes osteointegrados, com a averiguação da vascularização da região enxertada por meio da ultrassonografia modo B e Doppler. Mais estudos de comparação dos enxertos ósseos livres, como este são necessários para melhorar evidências científicas nesta importante área. Palavras-chaves: ultrassonografia, enxertos ósseos, crista hilíaca, osso basal, implantes. Trabalho completo: http://www.jabro2014.com.br/anais/12.pdf 8 ID/título: 13| VALIDADE DA ÁGUA E ACRÍLICO COMO MATERIAIS SIMULADORES DE TECIDOS MOLES EM ESTUDO IN VITRO REALIZADO COM TCFC. Maria Augusta Portella Guedes Visconti, Gustavo Machado Santaella, Karina Lopes Devito, Eduardo Stelling Urbano, Luciana Asprino, Francisco Haiter-Neto. O objetivo no presente estudo foi validar os materiais águae acrílico como simuladores de tecidos moles em um estudo in vitro realizado com tomografia computadorizada de feixe cônico (TCFC). Este trabalho foi aprovado pelo CEP-FOP/UNICAMP, sob o protocolo n. 129/2013. Foram utilizadas três cabeças humanas, com tecidos moles intactos, para determinação do padrão-ouro. Para simulação dos tecidos moles foram confeccionadas três caixas acrílicas com diferentes espessuras (0,5 1,5 e 1,0 cm). Estas caixas foram utilizadas isoladamente, conjugadas entre si e em combinação com a água, totalizando dez diferentes tipos de simuladores. As imagens foram obtidas no tomógrafo de feixe cônico i-CAT New Generation. Posteriormente estas cabeças foram totalmente descarnadas e tomografados no mesmo aparelho, utilizando os dez tipos de simuladores. Um único avaliador experiente realizou as mensurações em quatro regiões de interesse para maxila e mandíbula: dentes e ossos anteriores e posteriores. As regiões de interesse consistiram em áreas quadrangulares, nas quais eram determinados todos os valores de cinzas expressos em pixels presentes para cada área. Os resultados mostraram que tanto a região quanto os tipos de simuladores interferem diretamente nos valores de pixels obtidos. As caixas acrílicas de 0,5 e 1,5 cm de espessura foram os simuladores que mais se assemelharam ao padrão, para as regiões dentárias. Como conclusão, a simulação dos tecidos moles feita apenas com o acrílico é a que mais se aproxima do padrão nas imagens de TCFC. Palavras-chaves: tomografia computadorizada de feixe cônico, tecidos moles, simuladores. Trabalho completo: http://www.jabro2014.com.br/anais/13.pdf 9 ID/título: 14| EFEITO NO ATRASO DO ESCANEAMENTO DE IMAGENS OBTIDAS EM DOIS SISTEMAS DE PLACAS DE FÓSFORO NO DIAGNÓSTICO DE FRATURA RADICULAR VERTICAL. Helena Aguiar Ribeiro do Nascimento, Maria Augusta Portella Guedes Visconti, Liana Matos Ferreira, Marília Ayres Suarez, Deborah Queiroz de Freitas. Na prática clínica, muitas vezes não é possível escanear as placas de armazenamento de fósforo (PSP) imediatamente após a sensibilização para obtenção da imagem radiográfica. Sendo assim, o objetivo no presente estudo foi avaliar, objetiva e subjetivamente, a influência do tempo de espera no escaneamento de imagens digitais obtidas com PSPs de dois diferentes sistemas digitais. Após aprovação pelo comitê de ética em pesquisa (nº 016/2013), foram utilizados 40 dentes humanos unirradiculares, 20 sem fratura e 20 com fratura radicular vertical, induzidas em uma máquina de ensaio universal. Os 40 dentes foram radiografados em dois sistemas digitais, o VistaScan® e o Express®, juntamente com escala de densidade de alumínio, sendo as placas escaneadas imediatamente, 30 minutos, 2 e 4 horas após a aquisição. Três examinadores avaliaram todas as imagens e, após trinta dias, 25% da amostra foi reavaliada. As reprodutibilidades intra e interexaminador variaram de moderada a substancial e razoável a moderada, respectivamente. A análise de variância não demonstrou diferença significante entre os diferentes tempos de espera em relação à sensibilidade, acurácia e especificidade; entretanto, houve diferença para a área sob a curva ROC, sendo que o tempo de 4 horas apresentou valores menores em relação aos demais. Para a análise objetiva, a análise de variância demonstrou diferença entre todos os tempos no sistema digital Express, com aumento dos valores com o aumento do tempo de espera; já para o sistema VistaScan, no geral houve diminuição dos valores com o aumento do tempo de espera, porém os tempos 30 minutos e 2 horas não diferiram entre si. Concluiu-se que houve diferença no grau de escurecimento das imagens, porém, sem interferir no diagnóstico de fratura radicular vertical. Entretanto, o tempo de espera de 4 horas para o escaneamento das PSPs deve ser evitado. Faculdade de Odontologia de Piracicaba – Universidade Estadual de Campinas Palavras-chaves: radiografia dentária, sistemas digitais, placas de armazenamento de fósforo . Trabalho completo: http://www.jabro2014.com.br/anais/14.pdf 10 ID/título: 15| DIAGNÓSTICO DE ASSIMETRIA DAS CABEÇAS MANDÍBULA: COMPARAÇÃO DE MÉTODOS DE AVALIAÇÃO. DA Silvany Niemeier Meller, Vinícius César Barbosa de Menezes, Vania Regina Camargo Fontanella. Estudos têm sido realizados para avaliar tamanho, forma, volume e simetria das cabeças da mandíbula, contudo os critérios para classificar assimetria não estão plenamente estabelecidos. Este estudo avaliou, em uma amostra de exames de tomografia computadorizada por feixe cônico (TCFC), se a forma de verificar a assimetria impacta nos resultados. Após aprovação pelo Comitê de Ética Institucional (parecer 319.969/2013) foram incluídos no estudo exames por TCFC e fichas clínicas de 72 pacientes adultos cujos volumes eram visualizadas ambas as ATMs. Um examinador treinado e calibrado mensurou duas vezes a inclinação da cabeça da mandíbula, suas dimensões e área, bilateralmente. Os dados foram inicialmente analisados por meio de estatísticas descritivas, estabelecendo o percentual de indivíduos assimétricos de acordo com o Índice de Assimetria (IA). Para a comparação das mensurações lineares, angulares e de área entre os lados direito e esquerdo, assim como entre os sexos, foi utilizado o teste t-Student para amostras pareadas. A amostra foi constituída por exames de 47 mulheres e 25 homens, com idade média de 55,3±11,4 anos. Não houve diferença significativa entre os valores das duas medições realizadas pelo examinador. O IA médio foi de 2,81±2,29 para a distância mediolateral, 8,13±6,55 para a distância anteroposterior, 4,43±3,67 para o ângulo e 4,59±3,59 para área. Houve predominância de assimetria não significativa para o diâmetro mediolateral, ângulo e área, assim como de assimetria moderada para o diâmetro anteroposterior. Houve diferença significativa entre os lados para o ângulo, com valores superiores à esquerda, entre os sexos para as medidas de área e diâmetro mediolateral, com valores maiores para os homens. A análise estatística e o índice de Assimetria podem levar a diferentes resultados na análise das dimensões da cabeça da mandíbula em imagens de TCFC de indivíduos adultos. Palavras-chaves: côndilo mandibular, assimetria facial, tomografia computadorizada de feixe cônico. Trabalho completo: http://www.jabro2014.com.br/anais/15.pdf 11 ID/título: 16| INFLUÊNCIA DOS FILTROS DE IMAGEM NO DIAGNÓSTICO DE FRATURAS RADICULARES EM TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA DE FEIXE CÔNICO. Maria Augusta Portella Guedes Visconti, Liana Matos Ferreira, Helena Aguiar Ribeiro do Nascimento, Roberta Ruano Dallemole, França DQF. Atualmente, um método auxiliar solicitado para o diagnóstico de fratura radicular é a tomografia computadorizada de feixe cônico (TCFC), que permite a utilização de ferramentas, como a aplicação de filtros de imagem, que podem contribuir para o diagnóstico. O objetivo no presente estudo foi avaliar a influência dos filtros de imagem – suavização (S9, smooth e smooth3X3) e realce (sharpen, sharpen-mild, sharpen 3X3) - para o diagnóstico de fratura radicular vertical (FRV).Este trabalho foi devidamente aprovado pelo CEP-FOP/UNICAMP, sob o protocolo n.025/2013. Foram utilizados 40 dentes humanos unirradiculares, divididos em dois grupos de 20 dentes cada: grupo controle e grupo com FRV. As imagens foram adquiridas com oaparelho de TCFCiCAT Next Generatione avaliadas por 3observadores; após 30 dias, 20% da amostra foi reavaliada. Pelo teste Kappa ponderado, a concordância intra-avaliador variou de 0,15 a 0,41e a inter-avaliador de 0,17 a 0,23. Pela análise de variância two-way,houve diferença significativa na acurácia e especificidade. Para a acurácia, o filtro sharpenmild diferiu apenas do filtro sharpen; porém, esses não diferiram dos demais. Na especificidade, os filtros S9, smooth e a condição sem filtro diferiram apenas do filtro sharpen; porém, não diferiram dos demais. Para especificidade, não houve diferença. Concluiu-se que a aplicação de filtros nas imagens tomográficas não influenciou o diagnóstico de FRV. Faculdade de Odontologia de Piracicaba - UNICAMP Palavras-chaves: tomografia computadorizada de feixe cônico, fratura radicular, diagnóstico. Trabalho completo: http://www.jabro2014.com.br/anais/16.pdf 12 ID/título: 17| EFEITO DE ANTI-INFLAMATÓRIO NÃO ESTEROIDE NA REPARAÇÃO ALVEOLAR EM RATOS IRRADIADOS: ANÁLISE POR MICROTOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA. Mayra Cristina Yamasaki, Roque-Torres GD, Nejaim Y, Freitas DQ. Visto que a radioterapia pode desencadear condições indesejadas no complexo maxilomandibular, embora seja fundamental no tratamento de neoplasias malignas de cabeça e pescoço, o objetivo desse estudo foi avaliar, por meio de análise por microtomografia computadorizada, o efeito radioprotetor de anti-inflamatório não esteroide (AINE) na reparação alveolar em mandíbulas de ratos. Para isso, após aprovação no Comitê de Ética no Uso de Animal sob protocolo número 3048-1, 40 ratos Albinus Wistar machos foram divididos em 4 grupos: Controle (GC), Irradiado (GI), AINE (GA) e AINE Irradiado (GAI). Com 75 dias, administrou-se 0,2 mg/kg do AINE Meloxicam nos animais do GA e GAI. Uma hora depois, realizou-se a irradiação dos animais do GI e GAI com dose única de 15 Gy de radiação X na região de mandíbula. Decorridos 40 dias, realizou-se a exodontia dos primeiros molares inferiores dos animais, sendo 5 sacrificados após 15 dias e 5 após 30 dias. Por fim, submeteu-se a região de reparação alveolar à microtomografia computadorizada para análise dos parâmetros da microestrutura óssea, como: fração de volume ósseo, espessura trabecular média, número trabecular médio e separação trabecular média. A análise de variância demonstrou que, aos 15 dias, a fração de volume ósseo e a espessura trabecular média no GC e GA apresentaram-se estatisticamente superiores ao GI e GAI; o número trabecular médio no GA foi superior apenas ao GI e a separação trabecular média mostrou-se inferior no GI em relação aos demais. Entretanto, aos 30 dias, não houve diferença significante nos parâmetros da microestrutura óssea entre os grupos, com exceção da separação trabecular média que foi inferior no GI em relação ao GC e GA. Concluiu-se, assim, que o AINE, embora não tenha demonstrado evidente efeito radioprotetor, apresentou efeito positivo na estrutura trabecular da reparação alveolar. Palavras-chaves: radiação ionizante, protetores contra radiação, anti-inflamatórios não esteroides. Trabalho completo: http://www.jabro2014.com.br/anais/17.pdf 13 ID/título: 19| COMPARAÇÃO DAS MEDIDAS LINEARES EM MANDÍBULAS OBTIDAS EM DOIS TOMÓGRAFOS DE FEIXE CÔNICO PARA O PLANEJAMENTO DE IMPLANTES DENTÁRIOS. Luciana Barreto Aguiar, Paulo Sergio Flores Campos, Glaucia Maria Bovi Ambrosano. O objetivo deste estudo foi avaliar a validade de medidas verticais lineares para fins de inserção de implantes dentários em mandíbula a partir de imagens paracoronais diagonais (tomógrafo k9000 3D) e imagens paracoronais ortogonais (tomógrafo iCAT). A amostra consistiu de 11 mandíbulas humanas secas e desdentadas na região posterior. Após a aprovação do CEP (141/2010), foram realizadas, a partir dos sítios implantares, três linhas de orientação, desde o rebordo alveolar até a base da mandíbula, simulando o ângulo de implantação dos dentes na base óssea. Para que estas linhas pudessem ser visualizadas nas imagens tomográficas, foram colocadas no rebordo três esferas plásticas, para localização do sítio implantar, e cones de guta percha com 01 cm de espaçamento entre eles. Após as aquisições, três avaliadores analisaram as imagens nos softwares dos respectivos tomógrafos. As mandíbulas foram cortadas seguindo a localização e a orientação das linhas previamente tracejadas nos três sítios, sendo as alturas mensuradas com um paquímetro digital desde o rebordo ósseo até o teto do canal mandibular (padrão ouro). Os dados foram avaliados pela análise de correlação intraclasse e a comparação entre as médias obtidas nos dois tomógrafos com o real foi realizada pelo teste t pareado (α=0,05). Observou-se que o coeficiente de correlação intraclasse intra-avaliadores foi excelente (variando de 0,98 a 0,99) para os dois tomógrafos. O resultado da estatística descritiva obteve um valor de p= 0,0002 com uma média de 13,5 para o i-Cat havendo diferença estatisticamente significativa em relação ao padrão ouro (média 12,5). O k9000 apresentou uma média de 12,7 (p=0,4454) não havendo diferença estatisticamente significativa em relação ao padrão ouro. Pode-se concluir que as medidas verticais reproduzem a condição anatômica e são válidas para fins de inserção de implantes dentários. Faculdade de Odontologia de Piracicaba- FOP Palavras-chaves: tomografia computadorizada de feixe cônico, mensurações lineares, implantes dentários, acurácia. Trabalho completo: http://www.jabro2014.com.br/anais/19.pdf 14 ID/título: 20| ASPECTOS IMAGINOLÓGICOS DO SARCOMA DE EWING CENTRAL DOS OSSOS GNÁTICOS. Luciana Munhoz, Felipe Pereira Marcos Marsan, Genesis Cristian Guerra, Cláudio Fróes de Freitas. Descrito pela primeira vez por James Ewing em 1921, sarcoma de Ewing central é um tumor maligno agressivo infrequente nos ossos maxilares, acometendo principalmente a mandíbula, com discreta predileção por pacientes do sexo masculino. Clinicamente, o paciente pode apresentar sintomas não específicos, que incluem dor, aumento de volume da área afetada e febre. Sinais e sintomas odontológicos incluem odontalgia, alterações nas funções do Sistema Estomatognático, parestesia, deslocamento de elementos dentários, alterações na mucosa de revestimento, dentre outros, que eventualmente podem mimetizar alterações odontológicas usuais como infecções de origem endodôntica ou periodontal e osteomielites, retardando o diagnóstico final e, consequentemente, interferindo no prognóstico do processo patológico. O diagnóstico é auxiliado por exames de imagem e concluído com o exame histopatológico complementado por testes imunohistoquímicos e genéticos. O objetivo nesta revisão literária foi descrever os aspectos imaginológicos desta neoplasia, por meio das técnicas radiográficas convencionais, associadas ou não aos recursos imaginológicos atuais, assim como a descrição de outras características relacionadas ao tumor. Palavras-chaves: sarcoma de Ewing, imaginologia, maxilares. Trabalho completo: http://www.jabro2014.com.br/anais/20.pdf 15 ID/título: 21| UTILIZAÇÃO DA TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA DE FEIXE CÔNICO NO DIAGNÓSTICO DE DISPLASIA CEMENTO ÓSSEA FLORIDA. Claudio Costa, Caputo, BV, Noro Filho, GA, Salgado, DMRA, Carvalhosa, AA, Giovani, EM. A displasia cemento óssea florida (D.C.O.F.) é uma lesão fibro óssea benigna que acomete principalmente mulheres negras a partir da 3ª década. As lesões mostram uma tendência para a bilateralidade, e frequentemente o envolvimento é simétrico. Apresenta evolução lenta e assintomática, sem manifestação clínica. Os aspectos radiográficos de massa radiopacas e com bordas periféricas radiolúcidas, podendo afetar áreas com dentes e edêntulas. O objetivo do estudo foi revisar a literatura a cerca da lesão (displasia cemento óssea florida) além de relatar um caso clínico onde ao fazer o exame de Tomografia Computadorizada de Feixe Cônico (TCFC) com o objetivo de planejamento para implantes, foi diagnosticada a patologia bucal óssea. Paciente S.S.B.A, leucoderma 39 anos, em seu exame tomográfico ficou evidenciado múltiplas áreas hiperdensas circundadas por áreas hipodensas, dispostas pela região relativa aos pré molares do lado direito e esquerdo da mandíbula com observações sugestivas de displasia cemento óssea florida, observado nos cortes axial, transaxiais, corte panorâmico e reconstrução 3D. A displasia cemento óssea florida é uma patologia bucal incomum, muitas vezes se constitui num achado radiográfico, necessitando de controles periódicos. E ao ser observado através de um exame de TCFC é possível visualizar a extensão e profundidade da lesão em diversos cortes tomográficos, bem como estabelecer a melhor conduta para o caso. Palavras-chaves: tomografia computadorizada de feixe cônico, diagnóstico bucal, patologia bucal. Trabalho completo: http://www.jabro2014.com.br/anais/21.pdf 16 ID/título: 22| UTILIZAÇÃO DE SISTEMAS PANORÂMICOS DIGITAIS PARA ANÁLISE DAS VARIAÇÕES ANATÔMICAS DO ÂNGULO MANDIBULAR. Claudio Costa, Salgado, DMRA, Caputo, BV, Noro Filho, GA, Cavalli, M, Giovani, EM. Departamento de Estomotalogia, Faculdade de Odontologia, Universidade de São Paulo, São Paulo, Brasil. Introdução: Os sistemas digitais panorâmicos permitem a mensuração de dados antropométricos. Objetivo: Verificar a diferença das medidas do Ângulo Mandibular Direito e Esquerdo (AMD e AME) reais com as obtidas em radiografias panorâmicas digitais. Materiais e Métodos: Foram utilizados dois aparelhos diferentes e o software Image J® versão 1.47 (National Institutes of Health, EUA). Em uma mandíbula humana seca, cedida pelo Laboratório de Anatomia do ICB-USP foram estabelecidos os valores reais (padrão-ouro) para AMD e AME. As radiografias panorâmicas digitais foram obtidas nos aparelhos Kodak 9000 (Carestream, EUA) e Cranex D (Soredex, Finlândia). Após a aquisição das imagens, dois examinadores, separadamente, realizaram as medidas AMD e AME na peça anatômica com a utilização de um goniômetro, em dois intervalos de tempo (t1 e t2). Os dados foram analisados estatisticamente pelo Teste t com nível de significância de 1%. Resultados: Os resultados mostraram que não houve diferenças estatisticamente significantes entre os observadores. No aparelho Cranex D, as medidas do AMD apresentaram diferenças estatisticamente significantes (p<0.001) nos dois intervalos de tempo. Conclusão: As medidas feitas no aparelho Kodak 9000 são mais próximas das medidas reais (p>0.001). O software Image J® demonstrou alto grau de reprodutibilidade. O aparelho Cranex D apresentou diferenças mais pronunciadas do que as medidas reais nas duas leituras feitas no AMD (p<0.001). Ao contrário do afirmado pelos fabricantes de equipamentos digitais, constatou-se diferenças entre as medidas AMD e AME nas imagens panorâmicas com relação às medidas anatômicas, porém estas não foram estatisticamente significantes. Aprovado pelo CEP-ICB 627/13. Palavras-chaves: radiografia panorâmica digital, ângulo da mandíbula, medidas anatômicas. Trabalho completo: http://www.jabro2014.com.br/anais/22.pdf 17 ID/título: 23| TUMOR ODONTOGÊNICO QUERATOCISTO E ODONTOMA COMPLEXO CONCOMITANTE NA MANDÍBULA ATRAVÉS DA TCFC. Claudio Costa, Noro Filho, GA, Caputo, BV, Salgado, DMRA, Casarin, RCV, Giovani, EM. O tumor odontogênico queratocisto simultaneamente com o odontoma complexo em diferentes localizações no mesmo paciente é um diagnóstico raro. O objetivo do presente estudo foi revisar a literatura em relação à presença simultânea dessas lesões, além de relatar um caso clínico onde ao fazer o exame de Tomografia Computadorizada de Feixe Cônico (TCFC) com o objetivo de planejamento de implante dental foi realizado o diagnóstico precoce dessas patologias concomitantemente. O presente caso de uma paciente leucoderma, 40 anos de idade, gênero feminino tinha como queixa principal a ausência dos elementos dentais 36, 46 e 47, tendo como planejamento inicial a reabilitação com implante. A paciente foi submetida ao exame de TCFC para o planejamento pré-operatório da instalação de implantes dentais e foi encontrada a presença de um odontoma complexo na região dos elementos 46 e 47, e simultaneamente a presença de uma imagem sugestiva de tumor odontogênico queratocisto na região distal do elemento 48 impactado através de cortes transaxiais, corte panorâmico e reconstrução 3D. Portanto a avaliação pré-operatória dos exames de diagnóstico por imagem proporcionou o diagnóstico precoce de patologias orais assintomáticas, melhorando o tratamento e prognóstico do paciente. Palavras-chaves: tomografia computadoriza de feixe cônico, diagnóstico bucal, odontoma. Trabalho completo: http://www.jabro2014.com.br/anais/23.pdf 18 ID/título: 24| A IMPORTÂNCIA DA TCFC NO DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL ENTRE ADENOMA PLEOMÓRFICO E CARCINOMA ADENOIDE CÍSTICO. Letícia Fernanda Haas, Corrêa, LR, Corrêa, M. O adenoma pleomórfico e o carcinoma adenoide cístico são as neoplasias de glândulas salivares mais comuns, sendo o adenoma pleomórfico uma neoplasia benigna e o carcinoma adenoide cístico uma neoplasia maligna. Contudo, as características clínicas dessas neoplasias são semelhantes, e o diagnóstico diferencial se dá por meio de características radiográficas e histopatológicas. Este relato de caso demonstra a resolutividade e a importância da TCFC no diagnóstico diferencial dessas lesões de naturezas distintas, porém com aspecto clínico semelhante. DESCRIÇÃO DO CASO: Paciente do gênero feminino, 32 anos de idade, foi encaminhada pelo seu cirurgiãodentista à clínica de radiologia para avaliação de aumento de volume em palato esquerdo. Ao exame clínico observou-se uma massa nodular, única, firme à palpação, com a mucosa normal em continuidade, textura e cor, indolor e com evolução de clínica de seis meses. Essas características clínicas são semelhantes tanto para o adenoma pleomórfico quando para o carcinoma adenoide cístico. Ao exame por imagem por TCFC observou-se imagem hipodensa, unilocular, expansiva, com deslocamento do palato duro e cortical palatina do processo alveolar, projetando essas estruturas para o interior do seio maxilar. Em todas as reformatações avaliadas não foram encontrados sinais que evidenciassem que o epicentro da lesão fosse em tecido ósseo, apesar da severa expansão para as estruturas adjacentes. Nos limites da lesão não foi observado qualquer aspecto erosivo, apesar da acentuada expansão. Desta forma, o diagnóstico diferencial entre adenoma pleomórfico e carcinoma adenoíde cístico, por meio da anamnese, exame físico e de imagem de TCFC foi o de adenoma pleomórfico, confirmado posteriormente no exame histopatológico. CONSIDERAÇÕES FINAIS: O conhecimento da fisiopatologia das lesões, sua localização preferencial, sua frequência assim como a anatomia seccional dos maxilares são de fundamental importância para um caminho seguro do processo diagnóstico diferencial. Palavras-chaves: adenoma, carcinoma adenoide cístico, tomografia computadorizada de feixe cônico. Trabalho completo: http://www.jabro2014.com.br/anais/24.pdf 19 ID/título: 25| AVALIAÇÃO CRITERIOSA DE TODO O VOLUME ADQUIRIDO EM TCFC: ASPECTO FUNDAMENTAL NO PROCESSO DIAGNÓSTICO. Letícia Fernanda Haas, Corrêa, LR | Corrêa, M. O cisto radicular apical é caracterizado por uma cápsula de tecido conjuntivo fibroso revestida por epitélio com um lúmen contendo líquido e restos celulares. A prevalência dos cistos radiculares apicais é em torno de 15%. Em geral, os pacientes não apresentam sintomatologia dolorosa, a menos que exista uma exacerbação inflamatória aguda. A maioria dos cistos se desenvolve lentamente e usualmente são detectados pelo aumento de volume, com possível aumento da mobilidade ou deslocamento dentário. O dente de origem não responde ao teste pulpar térmico e elétrico. Este relato de caso demonstra o desafio do diagnóstico de uma lesão cística comum e simples, em dentes sem sinais de infecção ou restaurações e a importância da avaliação de todo volume adquirido para o processo diagnóstico. DESCRIÇÃO DO CASO: Paciente do gênero feminino, leucoderma, com 25 anos de idade foi indicada para avaliação de lesão expansiva em maxila por meio de TCFC. Foram observadas duas amplas imagens hipodensas, uniloculares, em maxila direita e esquerda. Dentes sem restaurações ou lesões de cárie, que ao exame inicial eram sugestivas de tumor ceratocístico ou neoplasia benigna. Contudo, após exame criterioso observou-se dens in dens nos dentes 12 e 22. Desta forma, a hipótese diagnóstica foi de cisto periapical com origem nos dens in dens dos dentes 12 e 22. CONSIDERAÇÕES FINAIS: A análise criteriosa de todo o volume adquirido em TCFC deve ser uma rotina na avaliação desse método diagnóstico, além de ser um dever legal, é o mecanismo mais eficaz de resolutividade de casos aparentemente de difícil resolução. Palavras-chaves: cisto periapical, tomografia computadorizada de feixe cônico, dens in dens. Trabalho completo: http://www.jabro2014.com.br/anais/25.pdf 20 ID/título: 26| OSTEOESCLEROSE IDIOPÁTICA UMA ALTERAÇÃO DE FÁCIL DIAGNÓSTICO: EXCETO QUANDO AMPLAS OU ASSOCIADAS À REABSORÇÃO RADICULAR. Letícia Fernanda Haas, Corrêa, LR | Corrêa, M. A osteoesclerose idiopática refere-se a uma área focal de radiodensidade aumentada, com etiologia desconhecida, não podendo ser atribuída a nenhuma desordem inflamatória, displásica, neoplásica ou sistêmica. A osteoesclerose idiopática é assintomática, não associada com expansão óssea, e em 10% dos casos pode causar reabsorção radicular e movimentação dentária. Este relato de dois casos demonstra que mesmo diante de osteoescleroses idiopáticas não usuais, o diagnóstico por meio de imagens de TCFC é resolutivo. DESCRIÇÃO DO CASO: No caso 1 as imagens das reformatações de TCFC demonstram ampla imagem hiperdensa, homogênea, localizada na região anterior de mandíbula, onde o dente 33 estava incluso e retido. A imagem ocupava toda a extensão de osso medular desde a basilar da mandíbula até as cristas alveolares, sem deslocamento dentário, assim como ausência completa de expansão das corticais ósseas. No caso 2, a lesão era em maxila onde é menos comum. Em exame por meio de TCFC para localização de um quarto canal no dente 26, observou-se uma imagem hiperdensa, homogenea, localizada na região apical junto às raízes palatina e disto-vestibular, sem causar expansão das corticais ósseas ou da parede inferior do seio maxilar. Contudo, observou-se acentuada reabsorção radicular externa na raiz palatina e moderada na raiz disto-vestibular. CONSIDERAÇÕES FINAIS: No exame do volume adquirido de um FOV reduzido detectou-se a imagem de uma osteoesclerose idiopática, não visualizada em radiografia periapical, relacionado à reabsorção radicular externa nas raízes palatina e disto-vestibular do dente 26. A osteoesclerose idiopática é uma lesão frequente e de simples diagnóstico, mas, quando ampla e relacionada à reabsorção radicular, faz com que o radiologista fique inseguro no processo diagnóstico. Para isso volta-se ao princípio de que o conhecimento da fisiopatologia da doença é fundamental na qualidade dos laudos. Palavras-chaves: osteoesclerose, tomografia computadorizada de feixe cônico densidade óssea. Trabalho completo: http://www.jabro2014.com.br/anais/26.pdf 21 ID/título: 27| AVALIAÇÃO DE UM CASO DE CONCRESCÊNCIA POR RADIOGRAFIA PERIAPICAL, TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA CONE BEAM E MICROTOMOGRAFIA. Phillipe Nogueira Barbosa Alencar, Karla Rovaris, Frederico Sampaio Neves, Matheus Lima Oliveira, Pedro Duarte Novaes, Deborah Queiroz de Freitas. O objetivo deste trabalho foi descrever os aspectos imaginológicos da concrescência através da análise de três modalidades de exame. Foi vista uma junção entre segundo e terceiro molar utilizando radiografia periapical digital, tomografia computadorizada Cone Beam e microtomografia. Na radiografia periapical, a raiz mesial do terceiro molar está sobreposta à raiz distal do segundo molar. Já nas imagens tomográficas, foi detectada uma forte ligação entre o cemento do segundo molar com a hipercementose presente no terceiro molar, confirmando o diagnóstico de concrescência. Entretanto, nas imagens do micro-CT, a ligação entre os cementos limitava-se somente ao terço apical das raízes. Concluímos então que as duas modalidades tomográficas permitiram o diagnóstico de concrescência, porém a microtomografia mostrou a real extensão da união cementária. Palavras-chaves: concrescência, tomografia computadorizada Cone Beam, Micro-CT. Trabalho completo: http://www.jabro2014.com.br/anais/27.pdf 22 ID/título: 28| RADIOGRAFIAS DIGITAIS VISUALIZADAS EM DIFERENTES DISPOSITIVOS PARA O DIAGNÓSTICO DE FRATURAS RADICULARES VERTICAIS. Helena Aguiar Ribeiro do Nascimento, Vasconcelos TV, Santaella GM, Rovaris K, Freitas DQ. Diversos modelos de aparelhos e resoluções de telas estão disponíveis para a análise de imagens radiográficas pelo radiologista. O objetivo no presente estudo foi avaliar a influência do dispositivo de visualização na detecção de fraturas radiculares verticais (FRVs) em radiografias digitais, em dentes sem preenchimento e com pino de fibra de vidro intracanal. Após aprovação pelo comitê de ética em pesquisa (protocolo nº 027/2012), foram utilizados 40 dentes humanos unirradiculares, com as coroas seccionadas, divididos em dois grupos com 20 dentes cada: grupo controle e grupo com FRV. Foram obtidas radiografias periapicais de todos os dentes, com e sem pino de fibra de vidro, pela técnica do paralelismo e 3 incidências (orto, mésio e distorradial), com placas de armazenamento de fósforo (VistaScan®). Todas as imagens foram avaliadas e reavaliadas após 30 dias por 3 examinadores em uma escala de 5 pontos, em 4 diferentes dispositivos (monitor de notebook com resolução FullHD, monitor convencional com resolução HD, tablet Android® de 8 polegadas com resolução HD e tablet iPad® de 9,7 polegadas com resolução "retina"). A reprodutibilidade interexaminador variou de 0,31 a 0,65 e a intraexaminador de 0,55 a 0,88. A análise de variância demonstrou que houve diferença significante em relação à área sob a curva ROC, especificidade e sensibilidade quando comparadas às condições sem e com preenchimento; porém, não houve diferença em relação aos diferentes dispositivos estudados. A detecção de FRVs não foi influenciada pelos diferentes dispositivos, podendo ser realizada em telas de diferentes tamanhos e resoluções. Odontologia Faculdade De Odontologia - UNICAMP Palavras-chaves: fraturas dos dentes, radiografia dentária digital, diagnóstico por imagem. Trabalho completo: http://www.jabro2014.com.br/anais/28.pdf 23 ID/título: 30| ANÁLISE DE HIPERTROFIA DE ADENÓIDE UTILIZANDO RADIOGRAFIAS CEFALOMÉTRICAS LATERAIS DIGITAIS. Franciane Mendes Batista, Eliane Oliveira Serpa, Geraldo Fagundes Serpa, Manhães LR. O método mais utilizado em Odontologia, para diagnóstico de hipertrofia de adenóide é a radiografia cefalométrica lateral. A literatura relata que a endoscopia nasal e ressonância magnética são exames mais precisos para a avaliação desta condição. A diminuição do espaço aéreo- faríngeo causado pela hipertrofia de adenóide normalmente é acompanhada de algumas situações clínicas, como ronco, apnéia, respiração oral, agitação noturna, sonolência diurna e alterações morfológicas na face. O objetivo desse estudo foi mostrar a eficácia da radiografia cefalométrica lateral para diagnóstico de hipertrofia adenoideana e relacioná-la com fatores clínicos citados acima. Para isto foram avaliadas radiografias cefalométricas laterais de 100 pacientes, sem história de atendimento com o ortodontista e com o otorrinolaringologista, nos quais foram feitas análises do tipo Mcnamara para avaliação do espaço aéreo superior. Todos os pacientes responderam questionários sobre seus hábitos respiratórios e presença de outras situações clínicas. Dos 100 pacientes que responderam aos questionários, 43 % eram respiradores bucais, destes 43, 11 apresentaram (25,5%) valores de espaço aéreo obstruído de acordo com os valores de Mcnamara para espaço aéreo superior. Os dados foram submetidos a testes Chi-quadrado e como resultados, obtivemos uma correlação entre obstrução do espaço aéreo e o tipo de respiração dos pacientes (p = 0.05178 < 0.1), O exame radiográfico cefalométrico lateral digital mostrou-se eficaz nesta pesquisa e com isso concluiu-se que a maioria dos pacientes com valores de espaço aéreo diminuído são respiradores bucais e apresentam outras situações clínicas envolvidas. Protocolo de aprovação do comitê de Ética: 2012/0374 Palavras-chaves: adenoide, cefalometria, hipertrofia. Trabalho completo: http://www.jabro2014.com.br/anais/30.pdf 24 ID/título: 31| INFLUÊNCIA DO GRAU DE ROTAÇÃO DO APARELHO E DO CRÂNIO NA ESPESSURA DA CORTICAL ÓSSEA EM IMAGENS DE TOMOGRAFIA DE FEIXE CÔNICO. Tiago de Barros de Melo e Silva Nascimento, Monikelly do Carmo Nascimento Marchini, Karla Faria de Vasconcelos, Frab Norberto Boscolo, Solange Maria de Almeida Boscolo. O presente estudo avalia a influência da rotação do aparelho e diferentes posições do crânio na mensuração da espessura da cortical óssea em TCFC. Após aprovação do estudo pela comissão de ética sob o protocolo S55619 Amostra de cinquenta e nove imagens de dentes anteriores foi adquirida no Accuitomo 170, modo standard. Quatro protocolos propostos em relação à rotação e posição do crânio tiveram cortes sagitais analisados por três observadores calibrados classificando-a como ausente, fina e espessa. Através dos resultados observados, concluiu-se que o diagnóstico da cortical óssea não apresentou fidedignidade nas imagens de TCFC, exceto na lingual em rotação total do aparelho. Houve maior dificuldade no diagnóstico da região vestibular comparada à lingual e quando mais fina a cortical, mais difícil o diagnóstico. Palavras-chaves: tomografia computadorizada de feixe cônico, ortodontia, periodontia. Trabalho completo: http://www.jabro2014.com.br/anais/31.pdf 25 ID/título: 32| AVALIAÇÃO MORFOLÓGICA DO PROCESSO CORONÓIDE EM DIFERENTES TIPOS FACIAIS E CLASSES ESQUELÉTICAS POR MEIO DE TOMOGRAFIA VOLUMÉTRICA. Danieli Moura Brasil, Nejaim Y, Gomes AF, Groppo FC, Caria PHF, Haiter-Neto F. O tecido ósseo sofre alterações estruturais, de acordo com as tensões que agem sobre ele. O Processo Coronóide Mandibular é uma estrutura óssea, onde se insere o músculo temporal, responsável pela elevação e retrusão mandibular durante os movimentos mastigatórios e de fonação. Alterações na morfologia do mesmo podem levar a uma limitação dos movimentos mandibulares, podendo gerar consequências clínicas ao indivíduo. O presente estudo foi realizado na Faculdade de Odontologia de Piracicaba UNICAMP, após aprovação pelo comitê de ética sob n° 065/2014, tendo como objetivo medir a altura e o volume do Processo Coronóide Mandibular, utilizando exames de Tomografia Computadorizada de Feixe Cônico, a fim de correlacioná-los com idade, gênero, classe esquelética e tipo facial de diferentes pacientes. Foram selecionados 132 pacientes para obtenção da amostra. Para a mensuração da altura do Processo Coronóide foi utilizado o software OnDemand 3D (Cybermed, Seoul, Republic of Korea), ao passo que o volume do mesmo foi obtido por meio do software InsightSNAP 2.4.0 (Cognitica, Filadélfia, PA). As medidas, realizadas em ambos os lados, foram submetidas à análise da co-variância (ANCOVA) entre os tipos faciais, classes esqueléticas, gênero e idade, com um nível de significância de 5%. Não houve diferença estatística significante em relação a idade, tipo facial e classe esquelética em nenhuma das variáveis estudadas, porém as medidas de altura e volume do gênero masculino foram maiores que aquelas no gênero feminino, apresentando diferença estatisticamente significante. Conclui-se que o gênero é o único fator que influencia a altura e volume do Processo Coronóide. Palavras-chaves: tomografia volumétrica, mandíbula, músculo temporal. Trabalho completo: http://www.jabro2014.com.br/anais/32.pdf 26 ID/título: 33| INFLUÊNCIA DOS FATORES DE OBTENÇÃO DAS IMAGENS DE TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA NA ACURÁCIA DE MODELOS PRODUZIDOS POR PROTOTIPAGEM RÁPIDA. Maria Augusta Portella Guedes Visconti, Francielle Silvestre Verner, Fábio Ribeiro Guedes, Andrea de Castro Domingos Vieira, Mariane Michels, Gláucia Maria Bovi Ambrosano. Este estudo foi previamente aprovado pelo CEP-FOP-UNICAMP, sob o parecer n. 030/2006, e avaliou a influência dos fatores de obtenção das imagens de tomografia computadorizada (TC) na acurácia de modelos produzidos por meio de prototipagem rápida (PR). Foram selecionados 10 ramos mandibulares humanos macerados, que foram submetidos a exames de TC com diferentes sequências de escaneamento: diâmetro do FOV de 200 mm, 250 mm e 300 mm; espessura de corte de 0,5 mm; 1,0 mm e 1,5 mm. Todas as imagens foram salvas no formato DICOM e enviadas ao Centro de Tecnologia da Informação Renato Archer (CTI) para confecção dos protótipos por dois processos: Sinterização Seletiva a Laser (SLS) e Impressão Tridimensional (3DP). Foram realizadas mensurações lineares em oito regiões dos protótipos e dos segmentos ósseos reais. Os valores obtidos foram comparados estatisticamente com os valores reais, sendo calculado o percentual de erro emcada um dos fatores estudados e comparando-os entre si, pela análise de Variância. Além disso, foi avaliada a acurácia das técnicas de prototipagem 3DP e SLS. Foi verificado que em sete das oito regiões selecionadas, os valores diferiram estatisticamente (p<0,05) do valor real para todos os fatores de imagem. Quanto à espessura de corte o erro foi de 8,97%, 10,70% e 11,49% respectivamente, havendo diferença estatística entre o grupo 0,5 mm e os demais. Quanto ao diâmetro do FOV o erro foi de 8,97%, 10,63% e 11,02%respectivamente, havendo diferença estatística entre o grupo 200 mm e os demais. Os protótipos produzidos por 3DP e SLS apresentaram diferenças médias quando comparados com o real de 1,58 mm e 1,19 mm, respectivamente. Pode-se concluir que para a obtenção de protótipos com dimensões mais próximas do real deve-se utilizar uma menor espessura de corte e um menor diâmetro do FOV, devendo-se os mesmos serem produzidos pelo método de SLS. Universidade Federal do Rio de Janeiro, UFRJ Faculdade de Odontologia de Piracicaba, FOP/UNICAMP Palavras-chaves: imagem tridimensional, mandíbula, tomografia computadorizada. Trabalho completo: http://www.jabro2014.com.br/anais/33.pdf 27 ID/título: 34| RADIOGRAFIAS PANORÂMICAS ANALÓGICAS E DIGITAIS: EFEITOS GENOTÍPICOS AVALIADOS PELO TESTE DE MICRONÚCLEOS. Geraldo Fagundes Serpa, Eliane Oliveira Serpa, Franciane Mendes Batista, Araújo NS, Ney Soares Araújo. O propósito deste trabalho foi avaliar as alterações genotóxicas das células epiteliais da mucosa jugal induzidas pela radiação X utilizada para realizar a radiografia panorâmica em aparelho analógico e digital. Para esta avaliação foi realizado o teste dos micronúcleos, após citologia esfoliativa da área em estudo. Coletamos material celular de 30 pacientes divididos em 2 grupos, idades de 19-23 anos, com indicação de exames panorâmicos pré-tratamento odontológico. A coleta foi realizada de ambos os lados da mucosa jugal antes e entre 7-10 dias após os exames. Pôde-se concluir através do teste dos micronúcleos, que entre a radiografia panorâmica analógica e a digital, não houve diferença estatisticamente significativa quanto aos efeitos genotóxicos, pois não houve maior formação de micronúcleos nas células da mucosa da bochecha, quando do uso da radiografia panorâmica analógica em comparação com a radiografia panorâmica digital. Protocolo no CEP SL Mandic - Campinas: 2012/0173 Palavras-chaves: radiografia panorâmica, micronúcleos, efeitos da radiação. Trabalho completo: http://www.jabro2014.com.br/anais/34.pdf 28 ID/título: 35| LEVANTAMENTO DE GRANULOMAS E CISTOS PERIAPICAIS EM RADIOGRAFIAS PANORÂMICAS DIGITAIS. Ana Paula Aranha de Barros Santoro, Ronaldo Benjamim Francisco alves, Michele Pereira Alves Busquet, José Luiz Cintra Junqueira, Francine Kull Panzarella, Milena Bortolotto Felippe Silva. As lesões periapicais são patologias frequentes no complexo maxilo-facial, resultantes da contaminação e necrose da polpa dental e progressão da infecção em direção ao ligamento periodontal e osso alveolar propriamente dito. O granuloma periapical é uma das sequelas mais comuns da pulpite. O cisto periodontal é definido como uma cavidade patológica revestida por epitélio comumente formado por restos epiteliais de Malassez. O exame radiográfico é de grande importância para o diagnóstico dessas lesões, pois são lesões assintomáticas. O objetivo do presente trabalho foi avaliar a prevalência do granuloma e cisto periapical em radiografia panorâmica digital associando idade, gênero e localização. A amostra foi composta por radiografias panorâmicas digitais de 800 pacientes, da Faculdade de Odontologia São Leopoldo Mandic, Campinas. As análises foram realizadas pela própria pesquisadora do trabalho. Observa-se na amostra a prevalência de granulomas periapicais com 8%. A região que apresentou maior prevalência de lesões periapicais foi a de molares inferiores, principalmente no elemento 46, seguida pelo elemento 44. Como conclusão, observamos que, embora os exames radiográficos possibilitem uma hipótese de diagnóstico, o exame histopatológico é primordial para o diagnóstico final. Esta pesquisa foi aprovada pelo Comitê de Ética em Pesquisa (CEP) da Faculdade de Odontologia e Centro de Pesquisas Odontológicas São Leopoldo Mandic, sob o número do parecer: 643.554 e data da relatoria: 14/04/2014. Palavras-chaves: granuloma periapical, cisto periodontal apical, radiografia panorâmica, radiologia digital. Trabalho completo: http://www.jabro2014.com.br/anais35.pdf 29 ID/título: 37| ANÁLISE DA MATURAÇÃO DAS VÉRTEBRAS CERVICAIS E SUA CORRELAÇÃO COM A IDADE ÓSSEA DA MÃO E PUNHO. Ronaldo Benjamim Francisco Alves, Ana Paula Aranha de Barros Santoro, Paullini Vanessa Ferrão Silva e Sousa, José Luiz Cintra Junqueira, Luiz Roberto Coutinho Manhães Jr, Milena Bortolotto Felippe Silva. O conhecimento do estágio de crescimento e desenvolvimento ósseo tem sido utilizado ao longo dos anos como um importante fator no correto diagnóstico, planejamento e tratamento ortodôntico e ortopédico funcional dos indivíduos. O principal meio adotado para se determinar a idade óssea dos pacientes é a radiografia da mão e punho. No entanto, com a preocupação em simplificar a obtenção da idade óssea e minimizar a exposição dos pacientes à radiação ionizante, diversos autores têm estudado outros métodos, dentre eles, a avaliação da maturação das vértebras cervicais visualizadas nas radiografias cefalométricas laterais, que são realizadas rotineiramente na prática ortodôntica. O objetivo desta pesquisa foi estimar a confiabilidade da análise morfológica das vértebras cervicais como um método de avaliação da maturação esquelética comparando-o com a radiografia de mão e punho. Foi utilizada uma amostra de 70 radiografias de mão e punho e 70 telerradiografias laterais, sendo 35 de indivíduos do sexo masculino e 35 do sexo feminino, com faixa etária entre 8 e 17 anos. As radiografias em questão foram avaliadas pelo mesmo examinador em dois tempos diferentes (T1 e T2), de forma aleatória. Os resultados sugerem que a metodologia descrita por Hassel e Farman (1989) mostrou-se subjetiva visto que foram obtidos diferentes resultados em T1 x T2. Estas diferenças foram observadas principalmente nos estágios de aceleração e transição, e desaceleração e maturação. Conclui-se que a avaliação radiográfica da maturação das vértebras cervicais, nas telerradiografias laterais, constitui-se em um parâmetro alternativo, porém esta metodologia não traz resultados tão precisos quanto a radiografia de mão e punho. Esta pesquisa foi aprovada pelo Comitê de Ética em Pesquisa (CEP) da Faculdade de Odontologia e Centro de Pesquisas Odontológicas São Leopoldo Mandic sob o número do parecer: 614.328 e data da relatoria: 14/04/2014. Palavras-chaves: tratamento, radiografia mão e punho, telerradiografias de normal lateral. Trabalho completo: http://www.jabro2014.com.br/anais/37.pdf 30 ID/título: 38| MÉTODOS DE DIAGNÓSTICO POR IMAGEM DE CÁLCULOS SALIVARES E DA SÍNDROME DE SJÖGREN. Mariane Michels, Alexandre Junqueira Marques, Thaiza Gonçalves Rocha, Maria Augusta Portella Guedes Visconti, Andrea de Castro Domingos Vieira, Fábio Ribeiro Guedes. A sialolitíase é uma afecção comum das glândulas salivares, caracterizada pelo depósito de cálcio no ducto de glândulas salivares maiores e menores ou dentro das próprias glândulas salivares que impedem ou restringem a saída de secreção salivar pelo ostium do ducto, sendo estas calcificações conhecidas como sialolitos ou cálculos salivares. Já a síndrome de Sjögren é uma desordem sistêmica crônica e auto-imune, que envolve principalmente as glândulas salivares e lacrimais, resultando em xerostomia (boca seca) e xeroftalmia (olhos secos). Com a utilização e interpretação correta dos métodos radiográficos para localização dos processos obstrutivos das glândulas salivares maiores, evita-se o erro de diagnóstico entre obstrução de ducto das glândulas salivares e outras patologias. Diferentes métodos por imagem estão disponíveis para o diagnóstico da síndrome de Sjögren, porém, a sialografia é o método de escolha para explorar o sistema ductal das glândulas salivares. Baseado nas possibilidades de diagnóstico destas duas condições que acometem as glândulas salivares, este trabalho tem o objetivo de apresentar os métodos por imagem mais indicados para o diagnóstico de cálculos salivares e da síndrome de Sjögren, discutindo as vantagens e desvantagens de cada um destes. Palavras-chaves: síndrome de Sjögren, cálculos Salivares, Sialografia. Trabalho completo: http://www.jabro2014.com.br/anais/38.pdf 31 ID/título: 39| SINUSITE MAXILAR RELACIONADA À COMUNICAÇÃO BUCO-SINUSAL COM TRÊS DÉCADAS DE EVEOLUÇÃO E PRESENÇA DE CORPO ESTRANHO INCOMUNS. Roberto Juns da Silva, Felipe Guarda Dallavilla, Jorge Esquiche León, Alexandre Elias Trivelato, Raphael Ramos da Silva, Christiano de Oliveira-Santos. Corpos estranhos no interior no seio maxilar são achados raros em exames de imagem e normalmente são associados a iatrogenias ou traumas de alto impacto. O presente trabalho tem como objetivo apresentar um caso clínico, com foco nos achados imaginológicos, de paciente do sexo masculino, 49 anos, com queixa de secreção purulenta nas cavidades oral e nasal e história de comunicação buco-sinusal pósexodontia há 30 anos, sem tratamento prévio. Foi realizado exame de tomografia computadorizada de feixe cônico da região de seios maxilares. Além da perda de continuidade do assoalho do seio maxilar direito em região correspondente ao dente 16 e preenchimento do seio maxilar direito, o exame tomográfico evidenciou a presença de corpo estranho hiperdenso incomum, com formato sinuoso (semelhante a um anzol), de secção transversal plana, estendendo-se desde a porção inferior do seio até a região do óstio sinusal. Observou-se ainda tecido ósseo maxilar adjacente ao seio com aumento da densidade habitual, compatível com esclerose reacional. O septo nasal apresentava-se desviado e o revestimento da fossa nasal direita encontrava-se aumentado, com redução do espaço aéreo nasal. O corpo estranho foi removido e a comunicação buco-sinusal foi fechada com corpo adiposo bucal, apresentando quadro favorável no pós-operatório de 2 meses. Palavras-chaves: tomografia, comunicação, buco-sinusal, sinusite, maxilar. Trabalho completo: http://www.jabro2014.com.br/anais/39.pdf 32 ID/título: 40| A RESSONÂNCIA MAGNÉTICA COMO EXAME COMPLEMENTAR NAS DISFUNÇÕES TEMPOROMANDIBULARES EM PACIENTES COM ARTRITE REUMATÓIDE. Felipe Pereira Marcos Marsan, Luciana Munhoz, Genesis C Guerra, Marlene Fenyo Soeiro Matos Pereira. A artrite reumatoide é uma doença sistêmica crônica, de causas desconhecidas, que afetam as articulações do corpo, causando a inflamação das membranas sinoviais e estruturas articulares. Inicia- se primeiramente nas articulações localizadas nas extremidades do corpo e posteriormente atinge outras regiões, como a articulação temporomandibular, causando alterações estruturais e funcionais do aparelho estomatognático, denominadas disfunções temporomandibulares. O envolvimento da articulação temporomandibular em pacientes com artrite reumatoide varia entre 2% e 86%. Exames radiográficos convencionais e tomografias computadorizadas realizados nesses pacientes permitem a avaliação de componentes ósseos, porém não é útil para o estudo dos discos articulares e tecidos moles, fazendo-se necessário o uso da ressonância magnética. O protocolo de estudo em RM consiste na obtenção de imagens coronais e sagitais oblíquas da ATM, as quais são originadas perpendicular ou paralelamente ao longo eixo do processo condilar. Por meio destas imagens, é possível se observar a morfologia do disco articular, bem como a sua posição e sua relação com as estruturas ósseas adjacentes Os sinais radiográficos mais característicos da AR na ATM são diminuição do espaço articular, proliferação sinovial, resultando em deformação do disco articular, fragmentação e destruição do mesmo. Destruição severa das corticais ósseas, podendo conduzir à perda quase completa dos processos condilares. Esclerose óssea e osteófitos também podem ocorrer. Trabalhos recentes encontrados na literatura, demonstraram por meio de imagens de ressonância magnética que houveram alterações em 82,7% das articulações temporomandibulares estudadas, sendo que 50% destas apresentavam perfurações no disco articular. O objetivo nesse trabalho foi, por meio da revisão de literatura, associar a ressonância magnética com os processos patológicos envolvidos na disfunção temporomandibular de pacientes acometidos por artrite reumatoide. Palavras-chaves: artrite reumatoide, disfunção temporomandibular, ressonância magnética. Trabalho completo: http://www.jabro2014.com.br/anais/40.pdf 33 ID/título: 41| ASPECTOS TOMOGRÁFICOS DE OSTEOMIELITE SUPURATIVA ASSOCIADA À HIPERPLASIA PSEUDOCARCINOMATOSA. Ana Caroline Ramos de Brito, Ana Carolina Fragoso Motta, Cássio Edvard Sverzut, Jorge Esquiche León, Maycon K F Amaro, Christiano de Oliveira Santos. Hiperplasia pseudocarcinomatosa (HP) caracteriza-se pela proliferação benigna de epitélio escamoso com atipias celulares e reativas, em resposta a estímulos crônicos como inflamação e infecção. A forma intraóssea é uma complicação rara de osteomielite supurativa crônica que se assemelha ao carcinoma de células escamosas e outras neoplasias escamosas. Apresenta-se um paciente do sexo masculino, 43 anos, com diagnóstico prévio (quatro meses) de osteomielite supurativa pós-exodontia em região anterior de mandíbula. Foi realizada TC para avaliar a extensão da destruição óssea, a qual foi refratária ao tratamento antimicrobiano com amoxicilina e remoção dos demais focos de infecção. Realizou-se biópsia incisional da área envolvida cujo diagnóstico foi de osteomielite supurativa crônica associada a hiperplasia pseudocarcinomatosa. Este trabalho tem como objetivo ressaltar os aspectos tomográficos e a relevância do diagnóstico correto de casos como o apresentado, no intuito de estabelecer a conduta adequada. Palavras-chaves: Tomografia pseudocarcinomatosa. computadorizada, osteomielite, hiperplasia Trabalho completo: http://www.jabro2014.com.br/anais/41.pdf 34 ID/título: 42| ACURÁCIA DE DIAGNÓSTICO DE RADIOGRAFIAS DIGITAIS E CONVENCIONAIS NA DETECÇÃO DE REABSORÇÃO RADICULAR INTERNA SIMULADA. Polyane Mazucatto Queiroz, Karla de Faria Vasconcelos, Débora de Melo Távora, Karla Rovaris Silva, Deborah Queiroz de Freitas, Solange Maria de Almeida, Frab Norberto Boscolo. Reabsorção radicular interna (RRI) é uma alteração patológica que pode comprometer a estrutura dentária. O diagnóstico precoce e acurado da reabsorção radicular interna é imprescindível para o tratamento adequado e o mesmo é feito através da avaliação de imagens radiográficas. Diferentes sistemas digitais disponíveis no mercado, além do sistema convencional, podem ser usados para obtenção de radiografias periapicais viabilizando o diagnóstico dessa alteração. O objetivo dessa pesquisa foi avaliar a acurácia, sensibilidade e especificidade de dois sistemas radiográficos digitais e da radiografia convencional, no diagnóstico de lesões que simulam reabsorção radicular interna (RRI). Após a aprovação do Comitê de Ética em Pesquisa da FOP-UNICAMP sob protocolo 124/2011, vinte dentes humanos unirradiculares foram cortados longitudinalmente em duas metades, e em seguida, as lesões foram simuladas na metade vestibular, nos terços cervical ou médio, utilizando brocas cilíndricas de 0.25mm de diâmetro. Após a realização das cavidades, as duas metades foram unidas e os dentes reposicionados em uma mandíbula humana macerada. As imagens foram obtidas com filme radiográfico e placas de fósforo de dois sistemas digitais, com posicionamento padronizado para todas as aquisições. Dois examinadores radiologistas, previamente calibrados, avaliaram as imagens. Os menores valores de diagnóstico foram observados quando utilizado o sistema convencional (sensibilidade: 0.45; especificidade: 0.60 e acurácia: 0.52). Quando comparados os sistemas de placas de fósforo digitais Digora Optime e VistaScan os mesmos apresentaram valores de acurácia de 0.57 e 0.65 respectivamente, no entanto, o teste de Kruskal Wallis não evidenciou diferenças estatísticas significantes entre os três métodos comparados (p= 0,067). Conclui-se que os dois sistemas digitais avaliados, VistaScan e Digora Optime, e o filme radiográfico convencional são indicados para diagnóstico de cavidades que simulam reabsorções radiculares internas. Palavras-chaves: reabsorção interna, radiografia digital, diagnóstico por imagem. Trabalho completo: http://www.jabro2014.com.br/anais/42.pdf 35 ID/título: 43| CANAL SINUOSO E PROCEDIMENTOS CLÍNICOS EM PRÉMAXILA. Reinaldo Abdala Junior, Baladi MG, Cortes ARG, Terra GTC, Arita ES, Oliveira JX. O canal sinuoso foi primeiramente descrito por Jones em 1939, o qual sugeriu o nome devido a seu aspecto tortuoso. Sua localização se inicia abaixo da abertura do forame infra-orbitário com trajetória para frente e para baixo no assoalho da órbita e posteriormente se inclina para medial com curso entre a cavidade nasal e o seio maxilar. O canal sinuoso permite a passagem do nervo alveolar superior anterior, que e ramo do maxilar, um nervo exclusivamente sensorial, ale de veias e artérias correspondentes. Paciente E.C.A. leucoderma, 57 anos de idade, gênero feminino compareceu a clínica radiológica, objetivando a realização de tomografia Cone Beam para avaliação de implante metálico na região do dente ausente 22. Foi observado implante metálico em íntima relação com a cortical externa do canal calibroso nos cortes parassagitais, bem como coronais, sagitais e axiais. Por meio de pesquisa na literatura, verificou-se tratarse do canal sinuoso. O exame tomográfico demonstrou que devido ao desconhecimento dessa estrutura por parte do cirurgião dentista responsável pelo paciente e principalmente por não ter sido realizado, exame apropriado para essa região antes do procedimento cirúrgico, por muito pouco não foi lesionado feixe vásculo-nervoso calibroso. É de suma importância ressaltar que esse canal pode ser detectado por exames de imagem como tomografia computadorizada, que enriquecem o planejamento e diagnóstico em procedimentos clínicos. A existência do canal sinuoso é negligenciada em procedimentos clínicos, mas podem ter influência direta no sucesso terapêutico. A identificação dessa estrutura, especialmente com o uso da CBCT pode evitar injúrias ao feixe vásculo-nervoso, não integração do implante, disfunção sensorial e hemorragias. Palavras-chaves: canal sinuoso, procedimentos clínicos, pré-maxila. Trabalho completo: http://www.jabro2014.com.br/anais/43.pdf 36 ID/título: 44| AVALIAÇÃO DA ARTICULAÇÃO TEMPOROMANDIBULAR POR MEIO DA UTILIZAÇÃO DOS PROGRAMAS DENTAL SLICE CONVERTER, MESHLAB E MESHVALMET. Eduardo Murad Villoria, Felipe de Assis Ribeiro Carvalho, Mario Sérgio Alves Carneiro, Aurelino Machado Lima Guedes, Alexandre Perez Marques. O presente trabalho tem por objetivo relatar o caso clínico de um paciente encaminhado a uma clínica radiológica para realização de exame de tomografia computadorizada de feixe cônico com o propósito de avaliar a articulação temporomandibular e a amplitude da movimentação côndilar. As imagens foram obtidas com o aparelho I Cat Classic, utilizando-se o FOV de 6cm, voxel de 0.3mm, 120Kv, 3mA e 20 segundos de exposição. Primeiramente o paciente realizou o exame em máxima intercuspidação habitual (MIH), e em um segundo momento a aquisição da imagem foi realizada com o indivíduo em máxima abertura de boca (MA). Após o estudo das imagens de reconstruções multiplanares, os arquivos DICOM das aquisições em MIH e MA foram exportados, separadamente, para o software Dental Slice Converter e convertidos em formato BPT. Neste software as imagens dos côndilos mandibulares foram segmentadas e selecionadas, criando-se os modelos virtuais 3D. Em sequência, foi utilizada a ferramenta de alinhamento presente no software Dental Slice Converter com o objetivo de criar a sobreposição dos componentes ósseos da ATM em MIH e MA. Para permitir a comparação das técnicas de pós-processamento, modelos virtuais 3D em MIH e MA foram criados com o auxílio do software ITK-SNAP 3.0. Para a realização da sobreposição dos modelos 3D, estes foram exportados para o formato STL e importados no software MeshLab 64-Bit v.1.3.3, o qual permite a realização de um registro das estruturas anatômicas baseado na melhor adaptação das fossas mandibulares. Ao final deste processo, os modelos registrados foram salvos em formato STL e convertidos em seguida para o formato IV (SGI Open Inventor) para que pudessem ser avaliados quantitativamente pelo software MeshValmet 3.0. As vantagens e desvantagens de cada método descrito serão discutidas neste trabalho. Palavras-chaves: tomografia computadorizada de feixe cônico, dental slice converter, meshLab, meshValmet, articulação temporomandibular. Trabalho completo: http://www.jabro2014.com.br/anais/44.pdf 37 ID/título: 45| INFLUÊNCIA DO TAMANHO DO VOXEL E DO GRAU DE ROTAÇÃO (180º/360º) DA TCFC NA MENSURAÇÃO DO NÍVEL ÓSSEO PERIODONTAL: ESTUDO IN-VITRO. Paulo De Tarso Silva De Macedo, Deborah Queiroz Freitas, Guilherme Monteiro Tosoni. O objetivo neste estudo foi avaliar a influência do tamanho do voxel e do grau de rotação da imagem de Tomografia Computadorizada de Feixe Cônico (TCFC) na mensuração do nível ósseo periodontal. O presente estudo foi realizado sob aprovação do Comitê de Ética em Pesquisa da FOP/Unicamp (#085/2012). Quatro crânios humanos macerados, contendo sítios com perda óssea horizontal, foram submetidos a exames de TCFC utilizando seis protocolos de aquisição, resultantes da combinação de diferentes tamanhos de voxel (0,20, 0,30 e 0,40mm) e graus de rotação (180 e 360º). O nível ósseo de um total de 64 sítios foi medido nas imagens de TCFC e nos crânios macerados (padrão-ouro). A comparação entre as médias de erro (diferença entre a medida tomográfica e a obtida no padrão-ouro) dos diferentes protocolos foi feita por meio da Análise de Variância (ANOVA) e Teste de Tukey. As médias de erro dos protocolos que utilizaram voxel de 0,40 mm foram significativamente maiores que as dos outros protocolos (p<0,0001). Os protocolos que utilizaram tamanhos de voxel de 0,20 e 0,30 mm, independente dos graus de rotação total (360º) ou parcial (180º), apresentaram a mesma acurácia na mensuração do nível ósseo periodontal. O grau de rotação não influenciou o resultado das mensurações do nível ósseo (p>0,05). Concluímos que o tamanho do voxel influenciou diretamente a medida do nível ósseo periodontal, devendo-se evitar a utilização do voxel de 0,40 mm. Com relação ao grau de rotação, este não influenciou as mensurações periodontais e pode-se optar pela rotação de 180º, considerando que esta permite uma redução de 40% na dose de exposição do paciente à radiação, sem prejuízo para a acurácia de mensuração. Palavras-chaves: tomografia computadorizada de feixe cônico, perda óssea, doença periodontal. Trabalho completo: http://www.jabro2014.com.br/anais/45.pdf 38 ID/título: 46| ASPECTOS IMAGINOLÓGICOS DO TUMOR ODONTOGÊNICO QUERATOCÍSTICO E DO CISTO DENTÍGERO POR MEIO DE RESSONÂNCIA MAGNÉTICA. Paulo De Tarso Silva De Macedo, Antonione Santos Bezerra Pinto, Moara e Silva Conceição Pinto, Sérgio Lúcio Pereira de Castro Lopes. Dentre as diversas categorias de lesões dos maxilares, as chamadas lesões odontogências apresentam um alto grau de ocorrência, dessas, entre as mais prevalentes, destaca-se o Tumor Odontogênico Queratocístico (TOQ) e o cisto dentígero (CD). Existem diversas modalidades de imagem utilizadas como meio complementar de diagnóstico para estas alterações, cita-se, porém, as imagens por ressonância magnética (IRM) como um método que fornece alta definição de tecidos moles, possibilitando diferenciação entre a natureza interna de lesões e portanto auxiliando com maior fidedignidade a elaboração da hipótese diagnóstica das imagens. Baseado nessa característica inerente das IRM, este trabalho valeu-se de dois casos clínicos ? um de TOK na mandíbula e o outro de CD na maxila? para enfatizar o papel desse exame em determinar o conteúdo interno das lesões: cístico (aquoso), no caso do CD, e sólido tumoral no TOQ, exibindo a gama de variações que este tipo de exame pode fornecer sobre o diagnóstico de uma lesão, ressaltando a vantagem de permitir uma ótima visualização de tecidos moles, além de não envolver a utilização de radiação ionizante. Palavras-chaves: tumor odontogênico queratocístico, cisto dentígero, imagens por ressonância magnética. Trabalho completo: http://www.jabro2014.com.br/anais/46.pdf 39 ID/título: 47| TRATAMENTO DE IMAGENS DIGITALIZADAS PARA AUXÍLIO DIAGNÓSTICO. RADIOGRÁFICAS Amanda Jaqueline Boldrim, Nathália Ribeiro Cruz, Marcelo Tarcísio Martins, Marcos Queiroz de Paula. Objetivo: Avaliar as ferramentas digitais para correção da qualidade da imagem de radiografias peiapicais. Material e Método: O trabalho foi aprovado pelo Comitê de Ética da UFJF pelo parecer nº 187/2007. Foram confeccionadas cinco radiografias periapicais sem padrão de qualidade, uma radiografia com qualidade ideal (Ouro) e uma de uma escala de densidade (ED). As imagens foram transferidas para um computador e corrigidas pelas ferramentas do software Picasa II (Google Co., EUA). Quinze acadêmicos e quinze profissionais confrontaram as imagens antes e após a correção digital com o “Ouro” e a “ED”. Resultados: As médias das avaliações dos dois grupos, quanto ao valor do “Ouro”, antes e após a correção e a “ED”, foram iguais (p<0,05). Formou-se então um grupo homogêneo de avaliadores (n=30). O software mostrou melhor eficiência na correção da superexposição e subfixação (p<0,05); e nas demais imagens não foi eficaz (p<0,05). Conclusão: O software Picasa II apresentou melhora das radiografias periapicais superexpostas e sufixadas. Palavras-chaves: radiografia intraoral, imagens digitalizadas, radiologia odontológica. Trabalho completo: http://www.jabro2014.com.br/anais/47.pdf 40 ID/título: 49| DIAGNÓSTICO DE LESÕES DE FURCA UTILIZANDO A TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA DE FEIXE CÔNICO: UMA REVISÃO SISTEMÁTICA DA LITERATURA. Paulo De Tarso Silva De Macedo, Antonione Santos Bezerra Pinto. As radiografias periapicais são muito utilizadas para avaliar a presença de lesões de furca. Entretanto, apresentam desvantagens tais como a sobreposição de estruturas anatômicas, a impossibilidade de se avaliar a extensão da lesão de furca no sentido vestíbulo-lingual, e a sua baixa sensibilidade em detectar lesões de furca em estágio incipiente. Diante disso, a Tomografia Computadorizada de Feixe Cônico (TCFC) vem se destacando como uma ferramenta eficiente para o diagnóstico de envolvimento de furca, permitindo uma avaliação tridimensional da lesão/defeito. O presente trabalho teve por objetivo revisar sistematicamente a literatura odontológica a cerca da utilização da TCFC no diagnóstico de lesões de furca. Uma busca sistemática foi realizada nas seguintes bases de dados: Medline (via Pubmed), Embase, Scopus e The Cochrane Library, utilizando os seguintes termos: (cone beam ct OR cone beam computed tomography OR dental cone beam ct) AND (furcation lesions OR furcation involvement OR furcation defects). Foram incluídos artigos publicados até Julho/2014, em língua inglesa, que avaliassem a TCFC na detecção de lesões de furca em estudos in-vitro ou in-vivo, e que apresentassem uma comparação com padrão-ouro. Após a aplicação da estratégia de pesquisa, os artigos selecionados foram avaliados criticamente. A revisão sistemática permitiu concluir que a TCFC é um método eficaz na detecção de lesões de furca, sobretudo em molares superiores, permitindo uma avaliação tridimensional dos defeitos quanto à sua localização e extensão, com uma boa sensibilidade para diagnóstico de lesões de grau I, e alta sensibilidade para detecção de lesões de furca graus II e III, além de ser uma ferramenta importante para o prognóstico, plano de tratamento e proservação das lesões. Palavras-chaves: lesão de furca, envolvimento de furca, tomografia computadorizada de feixe cônico. Trabalho completo: http://www.jabro2014.com.br/anais/49.pdf 41 ID/título: 51| AVALIAÇÃO DA PRESENÇA DE CANAIS VASCULARES NA REGIÃO ANTERIOR DE MANDÍBULA POR MEIO DE TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA DE FEIXE CÔNICO. Bruna Jussara Constantino Locks, Alanis LA, Ditzel AS, Bernardes SR, Claudino M, Fontão FNGK. Complicações transcirúrgicas como edema e hemorragia são relatadas na instalação de implantes na região anterior da mandíbula, sendo que variações anatômicas nestas regiões contribuem para a ocorrência de tais complicações. Os objetivos deste estudo foram avaliar a presença e a localização dos forames linguais e canais vasculares na região anterior da mandíbula bem como a morfologia mandibular por meio de Tomografias Computadorizadas de Feixe Cônico (TCFC). O delineamento experimental deste estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética PUC-PR (Protocolo 377.388). Foram selecionadas aleatoriamente 278 TCFC do acervo do ILAPEO (Instituto Latino Americano de Pesquisa e Ensino Odontológico, Curitiba-PR), obtidas no aparelho Galileos (Sirona, Bensheim, Alemanha). As análises e mensurações foram realizadas por meio do software Galaxis (Sirona), observando a presença, localização, diâmetro das foraminas linguais e canais vasculares, e classificação da morfologia mandibular anterior. Do total de 278 TCFC, foram identificadas 408 foraminas linguais em 246 pacientes (88%). Os canais vasculares foram detectados em 276 pacientes (75%). Na região de linha média 267 pacientes (96%) apresentaram formato de mandíbula do tipo I (base mais larga que o ápice da mandíbula). Na região dos dentes 33, 161 pacientes (57%), e dentes 43, 165 pacientes (59%) apresentaram formato do tipo III (paredes vestibular e lingual paralelas). Para a região dos dentes 43 o formato tipo II (ápice mais largo que a base) foi detectado em 21 pacientes (7,6%). Diante dos resultados obtidos que revelaram a alta prevalência de foraminas linguais (88%) e canais vasculares (75%), fica evidente a importância da análise criteriosa da região anterior da mandíbula no préoperatório dessas regiões por meio da TCFC. Palavras-chaves: anatomia, tomografia computadorizada de feixe cônico, implantes dentários. Trabalho completo: http://www.jabro2014.com.br/anais/51.pdf 42 ID/título: 53| DIAGNÓSTICO DE QUERATOCISTO ODONTOGÊNICO (TUMOR ODONTOGÊNICO QUERATOCÍSTICO): RELATO DE CASO. Flávia Souza Pereira De Jesus Almeida, Maria Augusta Visconti, Gustavo Nardone, Aline Correa Abrahão, Mário José Romañach. O queratocisto odontogênico é atualmente classificado pela OMS sob o termo tumor odontogênico queratocístico, um tumor odontogênico predominantemente cístico e com comportamento potencialmente agressivo. Acomete preferencialmente a região posterior da mandíbula de homens entre 10 e 40 anos de idade. Radiograficamente consiste em lesão radiolúcida unilocular ou multilocular bem-delimitada, com bordas festoneadas e com discreta expansão de corticais ósseas. O diagnóstico final é definido pela visualização das características microscópicas típicas e o tratamento consiste na ressecção cirúrgica, eventualmente com marsupialização prévia. Neste estudo o objetivo foi relatar um caso clínico de um paciente de 32 anos de idade, sexo masculino, que apresentou discreto aumento de volume assintomático na região posterior da maxila direita. A radiografia panorâmica revelou extensa imagem radiolúcida, projetada em região posterior de maxila, envolvendo toda região de seio maxilar direito, medindo cerca de 7 cm no maior diâmetro, e provocando o deslocamento superior do dente 18. O paciente foi submetido à biópsia incisional e microscopicamente observou-se a presença de cápsula cística revestida por epitélio estratificado paraqueratinizado com menos de 10 camadas, superfície corrugada e paliçada dos núcleos das células basais. O diagnóstico final foi de queratocisto odontogênico (tumor odontogênico queratocístico). Paciente foi submetida à ressecção cirúrgica e atualmente encontra-se sob acompanhamento clínico, sem sinais de recidiva 12 meses após a cirurgia. Queratocistos odontogênicos na região posterior da maxila podem apresentar tamanho considerável e proximidade com a base do crânio. Universidade Federal do Rio de Janeiro Palavras-chaves: cistos odontogênicos, técnicas e procedimentos diagnósticos, maxilares, radiografia. Trabalho completo: http://www.jabro2014.com.br/anais/53.pdf 43 ID/título: 54| DISPLASIA FIBROSA POLIOSTÓTICA: AVALIAÇÃO POR MEIO DE TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA CONE BEAM. Thaiza Gonçalves Rocha, Mariane Michels, Maria Augusta Portella Guedes Visconti, Andrea de Castro Domingos Vieira, Aurelino Machado Lima Guedes, Fábio Ribeiro Guedes. A displasia fibrosa e uma condição do desenvolvimento, onde o osso normal é substituído por uma proliferação excessiva de tecido conjuntivo fibroso entremeado com trabéculas ósseas irregulares. O objetivo deste painel é apresentar um caso de displasia fibrosa poliostótica na região maxilo-facial de um paciente do sexo masculino, leucoderma, 25 anos, que foi diagnosticado por meio de tomografia computadorizada Cone Beam, após discreto aumento e volume indolor do lado esquerdo da face. Com o exame de tomografia computadorizada Cone Beam, foi obtido reconstruções axiais, coronais, sagitais e tridimensionais, onde se pode observar um evidente aumento de volume ósseo proveniente uma massa radiopaca com aspecto de vidro despolido que acomete a região da maxila e osso zigomático esquerdo, causando redução do volume do seio maxilar esquerdo. Nenhum tratamento foi realizado, uma vez que foi adotado por parte do profissional o acompanhamento da evolução da lesão. Diante deste caso, foi possível concluir que os exames de tomografia computadorizada Cone Beam são fundamentais para uma análise detalhada de lesões do complexo maxilo-facial, aumentado consideravelmente a capacidade de diagnóstico em relação aos métodos radiográficos convencionais. Universidade Federal do Rio de Janeiro Palavras-chaves: displasia fibrosa poliostótica, tomografia computadorizada de feixe cônico, diagnóstico. Trabalho completo: http://www.jabro2014.com.br/anais/54.pdf 44 ID/título: 55| O USO DA TCFC PARA O DIAGNÓSTICO OSTEOSSARCOMA EM MANDÍBULA: RELATO DE CASO CLÍNICO. DE Sâmila Gonçalves Barra, Andréa de Castro Domingos, Mário José Romañach, Aline Correa Abrahão, Sandra Regina Torres, Maria Augusta Visconti. Osteossarcoma é uma neoplasia maligna de ossos longos, afetando frequentemente o fêmur distal e a tíbia proximal, com grande incidência de metástases. Esse tumor ósseo caracteriza-se pela produção de tecido osteóide e osso imaturo que se prolifera através do estroma celular. Osteossarcomas que afetam os ossos do crânio são bastante incomuns, ocorrendo na cabeça e pescoço em apenas 10% dos casos. Seus sítios mais comuns são: seio maxilar, cavidade nasal, e mandíbula. Vários métodos podem ser utilizados para a detecção dessas neoplasias como: radiografias convencionais (extrabucais e panorâmicas), tomografias computadorizadas multislice e de feixe cônico (TC e TCFC) e ressonância magnética. Radiografias bidimensionais apresentam limitações na avaliação dos osteossarcomas de cabeça e pescoço, devido à sobreposição de estruturas ósseas. A TC, e principalmente a TCFC, nos oferece significativa melhora na determinação de modificações morfológicas resultantes de doenças benignas ou malignas da cavidade oral, assim como alta qualidade de imagens, com resoluções anatômicas excelentes e redução dos artefatos. Proporciona a visualização das calcificações tumorais, do envolvimento das corticais ósseas, reações periosteais, e apresentam grande importância no diagnóstico, extensão da lesão e planejamento do tratamento, por mostrar claramente a extensão e profundidade da lesão. O objetivo deste trabalho é apresentar um caso clínico, de um paciente com osteossarcoma na mandíbula,cuja a TCFC foi um exame essencial para direcionar o diagnóstico. Universidade Federal do Rio de Janeiro. Palavras-chaves: mandíbula, tomografia computadorizada de feixe cônico, neoplasias ósseas, osteossarcoma justacortical. Trabalho completo: http://www.jabro2014.com.br/anais/55.pdf 45 ID/título: 56| ASPECTOS CLÍNICOS, RADIOGRÁFICOS E ANATOMOPATOLÓGICOS DO TUMOR ODONTOGÊNICO CERATOCÍSTICO E RELATO DE CASO. Thaiza Gonçalves Rocha, Mário José Romañach Gonzalez Sobrinho, Mariane Michels, Alexandre Junqueira Marques, Maria Augusta Portella Guedes Visconti, Fábio Ribeiro Guedes. O Tumor Odontogênico Ceratocístico é uma condição que ocorre, em sua maioria, na região posterior da mandíbula, próximo à região dos terceiros molares, ângulo e ramo mandibular. Eles ocorrem em uma ampla faixa etária, mas a maioria desenvolve-se durante a 2ª e a 3ª décadas de vida, com discreta predominância pelo sexo masculino. Geralmente é assintomático, porém, em alguns casos, pode haver relato de dor devido à presença de infecção secundária. Um leve aumento de volume também pode estar associado ao quadro clínico. Paciente do sexo masculino, 36 anos de idade, assintomático, durante exame radiográfico de rotina, apresentou imagem radiolúcida, unilocular, localizada na região posterior da maxila do lado direito, associada ao deslocamento ântero-superior do elemento 18 e à extensão alveolar severa do seio maxilar direito na mesma região. De acordo com os aspectos radiográficos, entre as possíveis condições que faziam parte do diagnóstico diferencial estavam o cisto dentígero, o ameloblastoma e o tumor odontogênico ceratocístico. Desta forma, apenas os aspectos radiográficos não foram suficientes para realizar o diagnóstico definitivo da condição e, o exame histopatológico foi necessário para a confirmação do diagnóstico. Universidade Federal do Rio de Janeiro. Palavras-chaves: tumores odontogênicos, maxila, diagnóstico. 46 ID/título: 57| IMPORTÂNCIA DO EXAME RADIOGRÁFICO DE ROTINA PARA O DIAGNÓSTICO DO ODONTOMA. Ana Carolina Amério Lavagna, Lavagna A C A, Lopes G, Cruz A, Manhães Júnior L R C, Silva M B, Lindenblatt R C R. O Odontoma consiste em um tumor odontogênico misto, que acomete preferencialmente crianças e adultos jovens. Sua prevalência excede a de todos os outros tumores odontogênicos combinados. O presente relato tem como objetivo relatar o caso do paciente EJSF, sexo masculino, 23 anos, melanoderma, encaminhado pelo dentista à clínica de Semiologia, para instalação de implantes dentários na região dos elementos 21 e 22 ausentes. Realizou-se anamnese e exame físico e, ao exame intrabucal, sendo observada retenção prolongada dos incisivos central e lateral esquerdos decíduos (61 e 62). Com o objetivo de melhor determinar o plano de tratamento para o paciente, procedeu-se com exame de radiografias panorâmica e periapical de rotina, sendo evidenciada imagem radiopaca delimitada por halo radiolúcido, composta por estruturas semelhantes a dentículos em região anterior de maxila, causando impactação do incisivo central superior esquerdo. Foi feita remoção cirúrgica da lesão e o diagnóstico histopatológico foi de Odontoma Composto. O paciente foi encaminhado à clínica de Implantodontia para reabilitação, sendo realizada uma prótese imediata para seu pronto-restabelecimento estético e funcional. Este caso enfatiza a importância da realização de criterioso exame clínico, para melhor planejamento e tratamento adequado do paciente, ressaltando a relevância do exame radiográfico na rotina da clínica odontológica. Palavras-chaves: odontoma, exame radiográfico, diagnóstico. 47 ID/título: 58| ALCANÇANDO INTEGRAÇÃO E INTEROPERABILIDADE EM CLÍNICAS DE RADIOLOGIA ODONTOLÓGICAS UTILIZANDO O PADRÃO DICOM. Nielsen Santos Pereira. Dalmati CF. A radiologia odontológica tradicional, baseada em filmes, vem migrando para a radiologia digital nos últimos 10 anos. No Brasil este processo vem ocorrendo com mais agilidade nos últimos 05 anos. Ao contrário do que acontece principalmente no mercado americano, onde a ADA (American Dental Association) se pronunciou oficialmente em 2000 e determinou a utilização do padrão DICOM (Digital Imaging and Communication In Medicine) como espinha dorsal para se alcançar interoperabilidade em imagens digitais na odontologia, o CFO (Conselho Federal de Odontologia), não mostrou até o presente momento nenhuma iniciativa nesse sentido. Apesar deste fato, há a Portaria Nº 2073 de 31/08/2011 do Ministério da Saúde – “Regulamenta o uso de padrões de interoperabilidade e informação em saúde”, que define em seu Capítulo II item 4.6. “Para representação da informação relativa a exames de imagem será utilizado o padrão DICOM”. Esta “lacuna” na Lei brasileira permite aos diversos vendedores nacionais de equipamentos radiográficos odontológicos, a comercialização destes com seus sistemas de imagem (software de captura), utilizando formatos de imagem radiográfica proprietários, ao invés do DICOM. Esta atitude vem causando uma vasta gama de problemas, como: falta de integração entre os vários sistemas heterogêneos, falta de interoperabilidade entre os sistemas de imagens, retrabalho e outros. Estes problemas tornam o processo de digitalização mais lento, mais oneroso, ineficiente e ineficaz, justamente o oposto do que se espera com esta modernização. O presente trabalho busca apresentar uma revisão da literatura sobre as iniciativas capazes de solucionar grande parte destes problemas com a utilização de padrões e normas internacionais, principalmente o padrão DICOM Palavras-chaves: radiologia dental digital, DICOM, integração, interoperabilidade. 48 ID/título: 59| AVALIAÇÃO IMAGINOLÓGICA DAS DISPLASIAS ÓSSEAS: ESTUDO RETROSPECTIVO UTILIZANDO TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA DE FEIXE CÔNICO. Eduarda Helena Leandro do Nascimento, Paulo Henrique Pereira Cavalcanti, Danyel Elias da Cruz Perez, Maria Luiza dos Anjos Pontual, MarcoAntônio Gomes Frazão, Flávia Maria de Moraes Ramos-Perez. O objetivo neste trabalho foi realizar um levantamento epidemiológico das displasias ósseas em uma amostra da população brasileira por meio de tomografia computadorizada de feixe cônico (TCFC). Para isso, foram analisados 112 exames de TCFC previamente identificados com displasias ósseas de pacientes que procuraram atendimento em uma Clínica de Radiologia da cidade do Recife entre janeiro de 2007 e julho de 2012 (CAAE: 02588812.1.0000.5208). As imagens foram adquiridas no tomógrafo de feixe cônico i-CAT e avaliadas por dois examinadores calibrados, utilizando o software do mesmo tomógrafo. Após a análise dos dados, estes foram submetidos à análise estatística descritiva. Dos exames avaliados, 22 (19,64%) pertenciam a pacientes do gênero masculino e 90 (80,36%), ao gênero feminino. Foram diagnosticados 82 (73,21%) pacientes apenas com displasia óssea periapical, seguido de 17 (15,18%) com displasia óssea focal, 8 (7,14%) com displasia óssea florida e 5 (4,46%) pacientes apresentaram tanto a displasia óssea periapical quanto a focal. A média de idade foi de 50,4 anos e o osso mais afetado foi a mandíbula. Na maioria dos exames, a lesão apresentou densidade mista, correspondente ao seu estágio intermediário do desenvolvimento. Todas as displasias ósseas apresentavam limites bem definidos e não foram evidenciados casos de deslocamento dentário. As lesões causaram expansão das corticais ósseas em 6 casos, e em 3 estiveram associadas a reabsorção radicular. Em conclusão, as displasias ósseas foram mais prevalentes no gênero feminino, com média de idade de 50 anos, e a mandíbula foi o osso mais afetado, sendo a displasia óssea periapical a lesão mais comum. A avaliação imaginológica é fundamental para o diagnóstico e o Cirurgião-Dentista deve estar atento a todas as características presentes na imagem para não gerar falsos diagnósticos e, consequentemente, tratamentos inadequados. Palavras-chaves: tomografia computadorizada de feixe cônico, prevalência, anormalidades maxilomandibulares. Trabalho completo: http://www.jabro2014.com.br/anais/59.pdf 49 ID/título: 60| DOENÇA DE GORHAM REVERTIDA E ESTABILZADA: RELATO DE CASO CLÍNICO. Gabriella Lopes de Rezende Barbosa, Jacob Dunn, Robert John Timothy, Solange Maria de Almeida, Donald Alton Tyndall. Doença de Gorham ou “doença do osso fantasma” é uma patologia rara, caracterizada por uma destruição espontânea e agressiva de um ou mais ossos, causada pela proliferação idiopática de canais vasculares. Qualquer osso pode ser afetado, contudo, tem maior predileção pela pélvis, úmero e ombro. Poucos casos foram descritos afetando os maxilares, assim, apresentamos um caso em que a doença foi revertida e estabilizada, fenômeno não relatado na literatura. Paciente do sexo masculino, 50 anos, portador de doença de Crohn controlada, procurou atendimento relatando aumento de volume e dor na região mandibular direita. Histórico de osteomielite após extração dentária na mesma região. Ao exame radiográfico panorâmico inicial, observou-se moderada reabsorção óssea se extendendo do primeiro pré-molar inferior direito até ângulo mandíbular. Foi prescrita medicação antibiótica e após 14 dias o paciente não apresentava mais inchaço nem dor. O acompanhamento radiográfico decorrido ao longo de um ano demonstrou uma progressão no processo osteolítico e o exame clínico, mobilidade dos dentes anteriores. No mesmo período, o paciente esteve sob tratamento para controle da doença de Crohn com esteróides. Contudo, após esta rápida progressão da doença, em nova radiografia panorâmica, observou-se aumento de densidade ao redor da lesão evidenciando nova deposição óssea. O acompanhamento do paciente durante os 6 anos seguintes, demonstrou a progressiva formação óssea na região, radiograficamente, e à palpação, bem como menor mobilidade dentária. Na última radiografia pode-se observar uma restituição da continuidade mandibular com reposição do osso, demonstrando a reversão do processo osteolítico e estabilização da doença. A avaliação radiográfica da doença de Gorham, bem como o acompanhamento, é de fundamental importância na detecção dessa lesão, que, apesar de ser uma condição rara, deve ser considerada como diagnóstico diferencial em casos de lesões osteolíticas dos maxilares. Palavras-chaves: gorham’s disease, osteolysis, mandible, idiopathic resorption. Trabalho completo: http://www.jabro2014.com.br/anais/60.pdf 50 ID/título: 61| ANTROLITO MAXILAR: RELATO DE CASO IDENTIFICADO POR MEIO DE TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA POR FEIXE CÔNICO. Mariane Michels, Alexandre Junqueira Marques, Andrea de Castro Domingos Vieira, Maria Augusta Portella Guedes Visconti, Marcela Rodrigues Alves, Fábio Ribeiro Guedes. Antrolitos são massas calcificadas resultantes de uma encrustação completa ou parcial de um corpo estranho localizado no interior do seio maxilar sendo descobertos por acaso em exames radiográficos. Os antrolitos aparecem a partir de um foco central, que pode ter origem endógena ou exógena. Com o desenvolvimento da Tomografia computadorizada de feixe cônico ocorreram melhorias na qualidade das imagens aumentando as chances de identificação de antrolitos. No entanto, antrolitos localizados no seio maxilar ainda são considerados raros e muitos profissionais não sabem identificá-los, e, na maioria dos casos estas lesões passam desapercebidas no momento do diagnóstico. O objetivo desse trabalho foi relatar um caso clínico de um antrolito em exame de tomografia computadorizada de feixe cônico. Paciente do gênero masculino, 28 anos, assintomático, foi encaminhado para o centro de radiologia para exame de tomografia computadorizada da região de maxila. Durante a avaliação do exame foi identificado uma imagem do tipo hiperdensa localizada no assoalho do seio maxilar sugestiva de antrolito. Foi realizado um acompanhamento por seis meses onde não foi constatada nenhuma alteração, sendo excluída a possibilidade de intervenção cirúrgica e a proservação radiográfica anual foi indicada. Conclusão: Antrolito em seio maxilar é raro, mas com o uso da tomografia computadorizada de feixe cônico a possibilidade de identificação desta patologia pode aumentar. O cirurgião-dentista deve estar preparado para identificar e diferenciar o antrolito de outras patologias dos seios maxilares. Universidade Federal do Rio de Janeiro Palavras-chaves: antrolito, tomografia computadorizada de feixe cônico, diagnóstico. Trabalho completo: http://www.jabro2014.com.br/anais/61.pdf 51 ID/título: 62| DIAGNÓSTICO RADIOGRÁFICO DO CISTO ODONTOGÊNICO GLANDULAR: RELATO DE CASO. Isadora Follak de Souza, Andrea de Castro Domingos Vieira, Maria Aparecida Cavalcante, Michelle Agostini, Bruno Augusto Benevenuto de Andrade, Márcia Grillo Cabral, Maria Augusta Visconti. O cisto odontogênico glandular é um cisto odontogênico incomum, descrito inicialmente em 1987 e que possui características microscópicas variáveis e comportamento potencialmente agressivo. Acomete usualmente a região anterior da mandíbula de pacientes de meia idade principalmente mostrando-se como aumentos de volume assintomáticos de evolução lenta, os quais podem apresentar grandes proporções. Os achados radiológicos incluem lesão de formato redondo ou oval, unilocular ou multilocular, com margens bem definidas e que expandem corticais ósseas e afastam dentes adjacentes. O diagnóstico diferencial imaginológico inclui outras lesões odontogênicas como cisto residual, tumor odontogênico queratocístico, lesão central de células gigantes e ameloblastoma. Paciente de 63 anos de idade, sexo feminino, apresentou como achado em radiografias panorâmica, oclusal e periapicais, imagem radiolúcida multilocular, de limites definidos e corticalizados, projetada inferiormente à região dos incisivos inferiores e mostrando ausência de expansão das corticais ósseas. O exame histopatológico mostrou a presença de cavidade cística revestida por epitélio estratificado não queratinizado exibindo espessura variável, células superficiais eosinofílicas e cuboidais, destacamento epitelial e áreas pseudoductais, confirmando o diagnóstico final de cisto odontogênico glandular. Paciente foi submetida à curetagem vigorosa da lesão e após 8 meses nenhum sinal de recidiva foi observado em radiografias periódicas de controle. Cisto odontogênico glandular deve ser incluído no diagnóstico diferencial radiográfico de lesões radiolúcidas multiloculares dos maxilares. Palavras-chaves: cisto odontogênico, lesões radiolúcidas, mandíbula, cisto odontogênico glandular. Trabalho completo: http://www.jabro2014.com.br/anais/62.pdf 52 ID/título: 65| IMPORTÂNCIA DOS EXAMES POR IMAGEM NO DIAGNÓSTICO DE LESÕES MALIGNAS: RELATO DE CASO CLÍNICO. Alexandre Junqueira Marques, Mariane Michels, Mario Romañach, Aline Correa Abrahão, Fábio Ribeiro Guedes, Andrea De Castro Domingos Vieira, Maria Augusta Visconti. O carcinoma mucoepidermóide é o tumor maligno mais comum das glândulas salivares, e representa a malignidade de glândula salivar mais comum na infância, podendo atingir tanto glândulas maiores, como as menores. O carcinoma mucoepidermóide apresenta etiologia desconhecida, no entanto pode estar associado a fatores genéticos, ao tabaco ou a exposição à radiação. Sendo a radiação ionizante um fator de risco definitivamente vinculado a etiopatogenia dessas lesões. O diagnóstico precoce e o correto manejo dessa enfermidade são fatores determinantes no prognóstico. Por ser uma patologia agressiva, deve ser considerada como hipótese de diagnóstico em lesões proliferativas da cavidade bucal, mesmo quando sua aparência clínica não sugere malignidade. O diagnóstico deve realizado por meio da associação de exames imaginológicos, clínico e histopatológico. No presente trabalho o objetivo foi relatar um caso clínico de uma paciente do sexo feminino, 33 anos, que procurou a FO da UFRJ apresentando aumento de volume na maxila e palato, lado direito, com evolução de um ano. A paciente apresentou uma radiografia panorâmica realizada há um ano na qual o laudo radiográfico não salientava para nenhuma possível lesão. Nesse momento foram então realizadas mais uma radiografia panorâmica e TCFC. Após biópsia incisional, o exame histopatológico mostrou massa tumoral constituída principalmente por células poliédricas com citoplasma claro, algumas das quais foram positivas para PAS e mucicarmim, confirmando o diagnóstico final de carcinoma mucoepidermóide. A paciente foi submetida à extensa ressecção cirúrgica e reabilitação oral. Atualmente encontra-se bem, sem sinais de recidiva 1 ano após a cirurgia. Os exames imaginológicos podem ser essenciais para determinação do tamanho e da conduta terapêutica de carcinomas mucoepidermóides intra-orais de grandes proporções. Palavras-chaves: tomografia computadorizada de feixe cônico, carcinoma mucoepidermóide, radiografia panorâmica. Trabalho completo: http://www.jabro2014.com.br/anais/65.pdf 53 ID/título: 66| AVALIAÇÃO TOMOGRÁFICA DA ANQUILOSE DA ATM E PROCESSO CORONÓIDE E RELATO DE CASO. Ana Márcia Viana Wanzeler, Alexandre Junqueira Marques, Andrea de Castro Domingos Vieira, Maria Augusta Portella Guedes Visconti, Fábio Ribeiro Guedes. A anquilose da ATM é uma condição caracterizada pela restrição de abertura bucal variando de redução parcial até imobilidade completa, podendo ter diferentes etiologias, sendo a mais freqüente o trauma na ATM associado com fratura do processo condilar durante o período de crescimento em crianças. Paciente do sexo feminino, 41 anos de idade, sofreu traumatismo por projétil de arma de fogo aos 12 anos causando anquilose da ATM esquerda, gerando acentuada deformidade facial e clinicamente uma severa limitação de abertura bucal. Durante este tempo realizou 4 cirurgias corretivas sem sucesso. A paciente foi encaminhada ao serviço de Radiologia para avaliação radiográfica. Foi realizada uma radiografia panorâmica onde se observou alteração morfológica da ATM esquerda e fratura do processo coronóide. A paciente apresentava um exame de tomografia computadorizada onde por meio de imagens axiais, coronais e tridimensionais, pôde ser constatado a anquilose da ATM, e além de fratura do processo coronóide e fusão do mesmo com o arco zigomático, o que não era possível de ser observado na radiografia panorâmica. Os aspectos clínicos e radiográficos são fundamentais para um adequado tratamento, porém para uma avaliação pré-operatória detalhada apenas a radiografia panorâmica normalmente subestima a extensão da anquilose óssea que é encontrada durante a cirurgia, sendo, indicado exames de tomografia computadorizada principalmente com as reconstruções tridimensionais, que possibilitam uma avaliação mais detalhada da região. Universidade Federal do Rio de Janeiro Palavras-chaves: tomografia computadorizada de feixe cônico, anquilose e ATM. Trabalho completo: http://www.jabro2014.com.br/anais/66.pdf 54 ID/título: 67| MANIFESTAÇÕES OROFACIAIS DA OSTEODISTROFIA RENAL: UM RELATO DE CASO. Eduarda Helena Leandro do Nascimento, Flávia Maria de Moraes Ramos-Perez, Jurema Freire Lisboa de Castro, Elaine Judite de Amorim Carvalho, Danyel Elias da Cruz Perez. A osteodistrofia renal é uma complicação sistêmica associada à insuficiência renal crônica, caracterizada por distúrbios na mineralização óssea. O objetivo neste trabalho é descrever um caso de osteodistrofia renal afetando os maxilares. Um homem de 35 anos de idade foi encaminhado para avaliação de extensas tumefações na maxila e na mandíbula com três meses de duração. A história médica revelou insuficiência renal crônica e aumento nos níveis sanguíneos de fosfato e do hormônio da paratireóide. Em adição às tumefações intra-orais, mobilidade dentária também foi observada. A radiografia panorâmica mostrou imagens mistas e difusas, com padrão de vidro fosco, envolvendo a maxila e a mandíbula. Áreas de esclerose óssea, ausência de lâmina dura e alargamento do espaço do ligamento periodontal também foram observados. Além disso, havia pobre definição dos reparos anatômicos e reabsorção da cortical óssea. Uma biópsia incisional foi realizada e o exame histopatológico revelou células fibroblásticas fusiformes permeadas por numerosas trabéculas de osteóide e uma distinta rima de osteoblastos, compatível com o quadro de osteíte fibrosa. A osteodistrofia renal apresenta semelhanças radiográficas e histopatológicas com outras lesões fibro-ósseas benígnas. Seu diagnóstico preciso é essencial para sua correta abordagem. Palavras-chaves: osteodistrofia renal, insuficiência renal crônica, hiperparatireoidismo. Trabalho completo: http://www.jabro2014.com.br/anais/67.pdf 55 ID/título: 68| INFLUÊNCIA DO MICROTOMOGRÁFICO (180°/360°) CARIOSAS. MODO DE ESCANEAMENTO NA DETECÇÃO DE LESÕES Leonardo Vieira Peroni, Liana Matos Ferreira, Karla Rovaris da Silva, Thiago Oliveira Sousa | Deborah Queiroz Freitas | Francisco Haiter-Neto. Este trabalho foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da FOP-UNICAMP sob o número 145/212, tendo por objetivo avaliar a influência do modo de escaneamento microtomográfico na detecção de lesões de cárie. Para isso, as coroas de 122 dentes foram escaneadas com o microtomógrafo Skyscan 1174 (Bruker, Kontich, Bélgica), utilizando o modo de escaneamento completo (360°). Foi realizada a reconstrução de 900 imagens base no software NRecon (Bruker, Kontich, Bélgica) para o modo completo e 450 imagens base foram utilizadas para reconstruir o modo de escaneamento parcial (180°). Três observadores analisaram as imagens reconstruídas em relação à presença e localização de lesões de cárie proximais (244 superfícies). Para validar a presença de cárie, o exame histológico foi realizado. As concordâncias intra-observador e inter-observador para ambos os métodos variou de moderada a excelente. Ambas as metodologias estudadas e o padrão-ouro apresentaram concordância em relação à presença de lesões (p> 0,05). No entanto, ambos os métodos descordaram do padrãoouro em relação à localização (p <0,05). A divergência ocorreu, principalmente, em casos com lesões em esmalte. Os valores mais elevados de diagnóstico correto foram encontrados para rotação de 180°. Conclui-se que o modo de varredura microtomográfica não influenciou a detecção de lesões cariosas; ambas as rotações (180º e 360º) tiveram um bom desempenho para detectá-las, mas não tão eficazes para avaliar a sua profundidade. Portanto, para a detecção de lesão cariosa através da microtomografia, o modo 180 º deve ser preferido ao 360°, visando economia de tempo de escaneamento, menor tamanho de arquivos digitais e redução do desgaste de equipamento. Palavras-chaves: microtomografia por raios X, cárie dentária, diagnóstico. Trabalho completo: http://www.jabro2014.com.br/anais/68.pdf 56 ID/título: 69| DIFERENTES TÉCNICAS RADIOGRÁFICAS NO AUXÍLIO DO DIAGNÓSTICO DO TUMOR ODONTOGÊNICO CÍSTICO CALCIFICANTE: RELATO DE CASO. May Anny Alves Fraga, Jessica Costa Reis, Martha, Martha Alayde Alcantara Salim Venancio, Daniela Nascimento Silva, Liliana Aparecida Pimenta De Barros, Rossiene Mota Bertollo | Priscila Dias Peyneau. O tumor odontogênico cístico calcificante (TOCC) é uma neoplasia cística benigna derivada do epitélio odontogênico remanescente da maxila ou da mandíbula. Possui uma prevalência baixa, podendo ser considerado raro quando comparado a outros tumores e cistos odontogênicos. O TOCC se apresenta intra-ósseo, ou extra-ósseo, sendo o primeiro de ocorrência mais comum podendo romper a tábua óssea e se espalhar pelo tecido mole. Relatos de casos do TOCC em associação com outras lesões, como ameloblastomas, tumores odontogênicos adenomatóides e principalmente odontomas, tem sido apresentados na literatura. Tal associação juntamente com a velocidade de desenvolvimento e o potencial de agressividade da lesão, são informações importantes para estabelecer um plano de tratamento adequado. Essa lesão possui uma característica histológica marcante, as “células fantasmas”, que podem conter calcificações e material hialino em seu interior, formando massas eosinofílicas. Radiograficamente observa-se imagem radiolúcida circunscrita, unilocular ou multilocular, podendo existir número variável de pontos radiopacos ou mesmo dentes rudimentares (odontomas). Deslocamento, reabsorção radicular e envolvimento de dentes impactados são achados frequentes. Neste trabalho será apresentado e discutido um caso de paciente do gênero feminino, 10 anos, com tumefação de aproximadamente 6 cm, coloração normal, superfície lisa, localizada na mucosa vestibular estendendo-se do dente 31 ao 37 e apagamento do fundo de vestíbulo. Foram realizadas radiografias panorâmica e periapicais e observou-se uma imagem radiolúcida unilocular circunscrita localizada em região anterior da mandíbula com projeção maior para o lado esquerdo, envolvendo os dentes 32 e 33, com deslocamento dos dentes 31 e 41. Pontos radiopacos foram melhor evidenciados por meio da radiografia oclusal, técnica que pode auxiliar a condução da hipótese diagnóstica. Palavras-chaves: tumor odontogênico cístico calcificante, cisto odontogênico calcificante, cisto de gorlin, radiografia oclusal. Trabalho completo: http://www.jabro2014.com.br/anais/69.pdf 57 ID/título: 70| ARTEFATO METÁLICO COMPUTADORIZADA DE FEIXE CÔNICO. EM TOMOGRAFIA Ronaldo Benjamim Francisco Alves, Ana Paula Aranha De Barros Santoro, Bruna Pinheiro Latorre, Nathália Cristine Da Silva, José Luiz Cintra Junqueira, Milena Bortolotto Felippe Silva. A tomografia computadorizada de feixe cônico (TCFC) tem sido cada vez mais utilizada no cotidiano do cirurgião dentista, pois permite visualização em diferentes planos e oferece ferramentas para manipulação das imagens que não eram possíveis em outras modalidades de exames auxiliares para o diagnóstico. A presença de metal na área a ser escaneada pode acarretar na produção de artefato. Os artefatos prejudicam a qualidade da imagem podendo interferir no processo diagnóstico, portanto é de fundamental importância que o cirurgião dentista saiba reconhece-los para que não seja induzido a um diagnóstico incorreto, estando cientes das limitações deste tipo de exame de imagem. O presente trabalho tem como finalidade esclarecer o que são os artefatos causados por materiais metálicos que são comumente encontrados na cavidade oral dos pacientes que realizam exame de TCFC. Palavras-chaves: tomografia computadorizada de feixe cônico, artefato, diagnóstico. Trabalho completo: http://www.jabro2014.com.br/anais/70.pdf 58 ID/título: 71| CORRELAÇÃO DO TIPO FACIAL E O VOLUME DA NASOFARINGE ATRAVÉS DE TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA DE FEIXE CÔNICO. Ana Marcia Viana Wanzeler, Maria Eduarda de Oliveira Pereira, Sergio de Melo Alves Junior, Fabrício Mesquita Tuji. Vários estudos, com o objetivo de definir fatores determinantes da morfologia do spaço aéreo, têm sido realizados. Entretanto observa-se que a influência do tipo facial sobre a morfologia do espaço aéreo é pouquíssima discutida. Com base nesta observação e na necessidade que o profissional de odontologia necessita conhecer a anatomia, o presente estudo tem por objetivo analisar 85 exames de tomografias de feixe cônico obtidos do arquivo de uma clínica particular no município de Belém do Pará, buscando uma possível influência do tipo facial sobre a morfologia da nasofaringe. No software InVivoDental na reconstrução da imagem cefalométrica foi avaliado o tipo facial (dólico, meso e braqui facial) determinada a partir das medidas cefalométricas indicadoras de direção de crescimento: Eixo y de Mcnamara, S. N. Gn e S.N.Go.Gn. No segundo momento no software (ITK-SNAP 4.0,2) para a delimitação da nasofaringe foi utilizado os limites superiores e inferiores previamente sugeridos por ABRAMSON et.al (2010), sendo o limite superior o osso do palato duro e Limite inferior a base a epiglote. Com os limites estabelecidos, foram realizadas as medições de volume total da nasofaringe. Para a comparação entre os pacientes dos três grupos faciais utilizou-se o teste de kruskal-wallis e este apresentou p=0,2244. Quanto à correlação entre o tipo facial e o volume da nasofaringe os grupos não apresentaram diferenças estatísticas entre si, uma vez que p>0,05. A pesquisa foi aprovada pelo CEP: 5271314.9.0000.0018 Palavras-chaves: tomografia computadorizada por feixe cônico, cefalometria e desenvolvimento maxilofacial. Trabalho completo: http://www.jabro2014.com.br/anais/71.pdf 59 ID/título: 74| AVALIAÇÃO DA QUALIDADE DAS RADIOGRAFIAS PANORÂMICAS REALIZADAS NA CLÍNICA DE RADIOLOGIA DA FOP/UNICAMP. Polyane Mazucatto Queiroz, Rafaela Argento, Caetano Polezi Martins, Deborah Queiroz de Freitas. A radiografia panorâmica é um importante instrumento de avaliação dos pacientes em Odontologia. Para que se realize um diagnóstico adequado, é imprescindível que o exame radiográfico seja de boa qualidade. Entre outros fatores, o adequado posicionamento do paciente para obtenção da radiografia influencia na qualidade do exame. A partir da análise das radiografias panorâmicas convencionais e digitais realizadas na clínica de Radiologia Odontológica da FOP-UNICAMP, os objetivos deste trabalho foram avaliar a qualidade dessas radiografias panorâmicas e comparar as modalidades convencional e digital quanto a necessidade de repetição. Após aprovação pelo Comitê de Ética em Pesquisa da FOP-UNICAMP sob protocolo 039Q2013, por um período de cinco meses, foram coletados dados referentes às radiografias realizadas e repetidas pelos alunos de programas de pós-graduação, totalizando 1584 radiografias. Essas radiografias panorâmicas foram classificadas quando a forma de obtenção – convencional ou digital – e quanto ao programa de pós-graduação ao qual o aluno que obteve a imagem pertence – latus sensu ou stitu senso. As imagens repetidas foram analisadas quanto a incidência de erro e quanto ao erro de posicionamento que gerou a necessidade da repetição. Erros de posicionamento foram encontrados em 11,82% das 1151 radiografias digitais e em 22,17% das 433 radiografias convencionais, apresentando diferença estatisticamente significante entre os dois métodos (p<0,05). Das imagens realizadas por alunos de programa latus sensu 17,11% apresentavam erros, e das realizadas pelos alunos de programa strictu senso 13,98% apresentavam erros. O erro mais comum foi o mau posicionamento da língua, seguido pelo deslocamento horizontal da cabeça do paciente. O uso da radiografia digital proporcionou menor índice de erros. Palavras-chaves: Radiografia panorâmica, radiografia digital, radiografia convencional, posicionamento do paciente. Trabalho completo: http://www.jabro2014.com.br/anais/74.pdf 60 ID/título: 75| RADIOGRAFIA DIGITAL INTRABUCAL: DESAFIO NO CONTROLE DE INFECÇÃO. Luciana Jácome Lopes, Eliana Dantas da Costa, Thiago Oliveira Gamba, Camila Pinelli Glaucia Maria Bovi Ambrosano, Deborah Queiroz de Freitas. A radiografia digital revolucionou o diagnóstico por imagem na Radiologia Odontológica, pois permite a manipulação da imagem, não utiliza soluções de processamento e geralmente necessita de menos radiação para a formação da imagem. Os receptores de imagem digitais podem ser de dois tipos: a placa de fósforo fotoestimulável e sensores de estado sólido (CCD ou CMOS). Entretanto, um desafio com relação ao controle de infecção ocorre com os receptores intrabucais, pois eles são reutilizáveis. Também existe risco de contaminação cruzada durante a exposição radiográfica intrabucal através do manuseio de equipamentos (cabeçote, cilindro localizador, painel de controle, botão de disparo do aparelho, monitor, CPU, teclado e mouse), e superfícies que possam ter contato com material ou mãos contaminadas durante a exposição radiográfica. O objetivo deste estudo foi investigar, com base na literatura, publicações sobre protocolos e recomendações sobre controle de infecção em receptores digitais. Realizou-se revisão da literatura na base de dados das Ciências da Saúde: Medline, Bireme e Lilacs, utilizando-se as palavras-chave em português – “controle de infecção”, “radiografia digital” - e inglês – “infection control”, “digital radiography”. Concluiu-se que a utilização de barreiras protetoras foi recomendação unânime para receptores digitais, pois eles não podem ser autoclaváveis e são sensíveis as soluções desinfetantes. Deve-se utilizar barreiras plásticas nas superfícies e equipamentos manuseáveis durante o exame radiográfico, com atenção especial ao scanner utilizado na placa de fósforo, e o cabo que conecta o sensor do estado sólido ao computador. Recomenda-se ainda o uso de posicionador radiográfico esterilizável e equipamento de proteção individual para os operadores. Apesar de não ter sido encontrada diretriz referente à manipulação do teclado e mouse, sugere-se a utilização de barreira protetora ou sobreluva. Palavras-chaves: odontologia, controle de infecções, radiografia digital. Trabalho completo: http://www.jabro2014.com.br/anais/75.pdf 61 ID/título: 77| CLASSIFICAÇÃO PARA TERCEIROS MOLARES INCLUSOS UTILIZANDO RADIOGRAFIAS PANORÂMICAS E TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA. Alexandre Junqueira Marques, Mariane Michels, Nathalia Ribeiro Cruz, Maria Augusta Visconti, Andrea De Castro Domingos Vieira, Fabio Ribeiro Guedes. Com o crescimento do crânio em detrimento dos maxilares, ocorre um aumento do número de dentes em uma arcada diminuída, ocasionando assim a inclusão de dentes, como os terceiros molares, sendo estes os que apresentam as maiores taxas de não erupção. Na Odontologia atual, os exames por imagem têm fundamental importância para o diagnóstico e planejamento do tratamento. Neste contexto, as radiografias panorâmicas e a tomografia computadorizada são fundamentais para avaliação de toda região dento-alveolar e estruturas adjacentes, além de facilitar a análise e classificação dos terceiros molares. O objetivo deste trabalho é apresentar por meio de apresentação de casos clínicos de terceiros molares não erupcionados as classificações propostas por Winter e Pell & Gregory. Para isso, foram selecionados casos clínicos de terceiros molares em radiografias panorâmicas e em exames de tomografia computadorizada com o objetivo de apresentar cada uma das classificações, bem como mostrar as possíveis relações existentes entre os elementos dentários inclusos e sua relação com estruturas adjacentes. Quando se trata de terceiros molares não erupcionados, as classificações mais utilizadas são: em relação à angulação do dente e quanto ao grau de impactação. De acordo com Winter, os terceiros molares podem encontrar-se na posição vertical, mesio-angular, disto-angular, horizontal, invertida e ainda em línguo-versão ou vestíbulo-versão. A Classificação de Pell e Gregory relaciona a superfície oclusal dos terceiros molares inferiores com relação ao segundo molar adjacente (posição A, B, C) e o diâmetro mesio-distal do terceiro molar em relação à borda anterior do ramo da mandíbula (Classe I, II e III). Desta forma pode-se concluir que a avaliação dos terceiros molares utilizando radiografias panorâmicas e exame de tomografia computadorizada é de extrema importância aos profissionais ter o conhecimento a fim de se proporcionar um melhor planejamento, com base na análise e classificação dos terceiros molares, evitando-se imprevistos no transoperatório. Universidade Federal do Rio de Janeiro. Palavras-chaves: tomografia, radiografia panoramica, terceiro molar. Trabalho completo: http://www.jabro2014.com.br/anais/77.pdf 62 ID/título: 78| CONTRIBUIÇÃO AO ESTUDO DO PSEUDOCISTO ANTRAL POR MEIO DE RADIOGRAFIAS PANORÂMICAS DIGITAIS. Estelamari Barbieri Elsemann, Milena Bortolotto Felippe Silva, Nátalia Zaffalon Casati, José Luiz Cintra Junqueira, Luiz Roberto Coutinho Manhães Júnior, Ricardo Raitz. O pseudocisto antral é um achado comum em radiografias panorâmicas apresentando-se levemente radiopaco, em forma de cúpula que se eleva a partir do assoalho do seio maxilar. Devido à grande ocorrência desta lesão na população, o objetivo deste estudo foi avaliar o comportamento da mesma por meio de radiografias panorâmicas digitais, verificando sua presença, predileção por gênero e a possibilidade de associá-la com focos odontogênicos próximos. A amostra foi composta por 18 mulheres (51,47%) e 17 homens (48,57%). Quando avaliada a evolução do pseudocisto antral, foi observado que em 62,86% dos casos, as lesões mantiveram seu tamanho inicial e em 22,86% desapareceram completamente. Analisando-se a presença de focos infecciosos odontogênicos associados ao pseudocisto, verificou-se que em 74,29% dos casos não havia nenhum sinal de infecção odontogênica visível próximo à lesão. Pode-se concluir que o pseudocisto antral não apresenta predileção por gênero, em geral não aumenta em extensão e embora a tendência seja a manutenção do tamanho, pode regredir espontaneamente. Além disso, parece não estar associado com a presença de focos odontogênicos. Protocolo do Comitê de Ética em Pesquisa: 2010/0331 - Faculdade de Odontologia São Leopoldo Mandic. Palavras-chaves: seios maxilares, radiografias panorâmicas, cistos. Trabalho completo: http://www.jabro2014.com.br/anais/78.pdf 63 ID/título: 79| OSTEOARTRITE INFECCIOSA CONDILAR: RELATO DE CASO. Eduarda Helena Leandro do Nascimento, Rafaella Maria Silva de Souza, Paulo Rogério Ferreti Bonan, Andréa dos Anjos Pontual, Flávia Maria de Moraes Ramos-Perez, Maria Luiza dos Anjos Pontual. A artrite infecciosa da articulação temporomandibular (ATM) é uma condição inflamatória que pode desenvolver-se pela propagação de micro-organismos através de uma disseminação hematológica, extensão direta de uma infecção contígua ou ato iatrogênico. Além das complicações pós-cirúrgicas, a infecção do ouvido médio tem sido considerada como a causa mais comum desta infecção. O diagnóstico envolve história pregressa, exames físicos e imaginológicos, sendo estes últimos fundamentais para a avaliação das alterações ósseas, tais como aplainamento das superfícies articulares, deformação, redução significativa do tamanho e desgaste do côndilo mandibular em forma de cogumelo. Quando o paciente apresenta a forma mais grave, observa-se a completa destruição do côndilo e, em crianças, pode ocorrer a anquilose fibrosa ou óssea ocasionando distúrbio de crescimento. Este trabalho tem como objetivo relatar caso clínico de paciente do sexo feminino, leucoderma, 24 anos, que compareceu à Clínica de Estomatologia da Universidade Federal da Paraíba com queixa principal de “ausência de encaixe mandibular”. A mesma não referia sintomatologia dolorosa. Entretanto, ao exame clínico, verificou-se deslocamento da mandíbula para o lado esquerdo durante abertura bucal. Na tomografia computadorizada de feixe cônico, observou-se destruição da cabeça da mandíbula e alteração da superfície do tubérculo articular do lado esquerdo. Após investigar história médica pregressa, a paciente relatou otite supurativa na infância, o que possibilitou determinar que esta alteração severa da cabeça da mandíbula deve-se ao histórico de artrite infecciosa da ATM. Dessa forma, quando não identificada, essa condição artrítica pode progredir e causar mordida aberta anterior ou unilateral e, em alguns casos, má oclusão de classe II. Palavras-chaves: osteoartrite, otite média supurativa, côndilo mandibular, diagnóstico por imagem. Trabalho completo: http://www.jabro2014.com.br/anais/79.pdf 64 ID/título: 80| ALTERAÇÕES OBSERVADAS EM RADIOGRAFIAS ODONTOLÓGICAS NOS PACIENTES PORTADORES DE INSUFICIÊNCIA RENAL CRÔNICA. Alessandra de Freitas e Silva, Laís Krejci de Souza Graciosa, Fábio Rodrigues, Belkiss Mármora Camara, Mariana TlachTiepo, José Luiz Cintra Junqueira, Luiz Roberto Coutinho Manhães Jr. A Insuficiência Renal Crônica é o estado de disfunção renal persistente, irreversível, geralmente decorrente de um processo patológico lentamente progressivo, acometendo indivíduos de qualquer idade, sexo ou raça. O termo Osteodistrofia Renal é utilizado para definir desordens esqueléticas, alterações metabólicas do cálcio e do fósforo e distúrbios de remodelação óssea caracterizados pelo desacoplamento do processo fisiológico contínuo de reabsorção e formação do tecido ósseo. Baseado na taxa de formação óssea, parâmetro obtido através da análise histomorfométrica, é possível classificar essa doença em alta e baixa remodelação óssea.Comumente são encontradas diversas manifestações orais da Osteodistrofiacomo halitose, xerostomia, mobilidade dental, alto índice de placa bacteriana, cálculo salivar, hipoplasia de esmalte e cáries (Klassen,Krasko, 2002). Antonelli &Hottel (2003) relataram que nas radiografias dos maxilares de pacientes com IRC em estágio final ocorrem mudanças na arquitetura óssea como aumento da densidade óssea, mineralização não específica, trabeculado anormal, lesões osteolíticas, alterações dentárias, estreitamento da câmara pulpar e hipercementose. Nas radiografias de mão e punho de pacientes com Insuficiência Renal Crônica podem ser observadas erosões subperiosteais nas falanges médias principalmente no segundo e terceiro dedos. Na região dos tufos nas falanges distais, as reabsorções em fases mais avançadas podem resultar em acrosteólise, onde há separação completa da extremidade distal da falange com sua porção proximal (Knett, Pollick, 1971). Através de um estudo de coorte, transversal, prospectivoem pacientes com IRC que realizamdiálise pesquisamos a presença de lesões ósseas através das radiografias panorâmicas, periapicais e de punho e mão onde encontramos alterações significativas. Ao correlacionarmos estas manifestações radiográficas com os níveis séricos dos pacientes, concluímos que tais achados apresentam significância estatística, sendo importante que estes achados em pacientes com IRC sejam divulgados dentro das especialidades odontológicas, a fim de aumentar a qualidade da sobrevida dos mesmos. (CISNEP 457986 / Recebimento CAAE: 006.0.334.001-11). Palavras-chaves: insuficiência-renal, crônica, alterações esqueléticas, alteraçõesradiográficas. Trabalho completo: http://www.jabro2014.com.br/anais/80.pdf 65 ID/título: 81| DESEMPENHO DA TOMOGRAFIA VOLUMÉTRICA E RADIOGRAFIA PANORÂMICA NA CORRELAÇÃO ENTRE QUALIDADE ÓSSEA MANDIBULAR E TERCEIROS MOLARES. Débora de Melo Távora, Mayara Zagui Dal Picolo, Maria Beatriz Carrazzone Cal Alonso, Deborah Queiroz de Freitas. O objetivo neste estudo foi analisar a qualidade óssea mandibular na presença e ausência de terceiros molares inferiores, por meio da radiografia panorâmica (RP) e tomografia computadorizada de feixe cônico (TCFC), verificando se a presença e posição desses dentes alteram a qualidade óssea da região. A amostra consistiu em imagens de RP e TCFC (cortes parassagitais) de pacientes entre 18 e 25 anos, de ambos os sexos, nas quais foi medida a espessura da cortical inferior da mandíbula na região de ângulo mandibular e 0,5 cm distalmente ao segundo molar inferior. Além disso, os terceiros molares foram classificados quanto ao seu posicionamento: vertical, horizontal ou angulado. O teste t revelou diferença estatística (p < 0,05) entre a RP e a TCFC, sendo as maiores medidas encontradas na TCFC. Na presença dos terceiros molares, a espessura óssea foi maior apenas na região do ângulo, na RP, enquanto que a posição dos mesmos não influenciou nas medidas da cortical mandibular (Anova e teste post hoc de Tukey). Houve baixa correlação entre as medidas obtidas nas duas modalidades de imagem e nas duas regiões avaliadas. O ICC foi excelente. Pôde-se concluir que a presença dos terceiros molares e a sua posição, não alteraram a qualidade óssea da cortical mandibular. Protocolo CEP #102/2013. Palavras-chaves: qualidade óssea, terceiros molares, radiografia panorâmica, tomografia computadorizada de feixe cônico. Trabalho completo: http://www.jabro2014.com.br/anais/81.pdf 66 ID/título: 82| ACHADO INCIDENTAL DE MUCOCELE ETMOIDAL EM TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA DE FEIXE CÔNICO. Roberta Heiffig Handem, Diogo Barbalho Cardoso, Marco Antonio Ferraz, Eduardo Sant'Ana, Izabel Regina Rubira Bullen, Ana Lucia Alvares Capelozza. As imagens obtidas por Tomografia Computadorizada de feixe cônico (TCFC) é cada vez mais solicitada no planejamento e diagnóstico na região craniofacial. Estes tomógrafos podem adquirir volumes que variam de pequenas regiões até a extensão completa da face. Nos exames onde um maior volume é obtido, imagens além da área solicitada pelo dentista são visualizadas e dentre elas estruturas crânio faciais que competem não só ao radiologista odontológico, mas também ao radiologista médico. Neste relato de caso apresentamos um exemplo da importância do trabalho em equipe: Uma paciente de 16 anos, assintomática, foi encaminhada a um centro de radiologia odontológica para obtenção de TCFC para avaliação inicial e planejamento de cirurgia ortognática. Foram obtidas imagens de toda a face, como protocolo solicitado para planejamento cirúrgico. Durante a interpretação das imagens, observamos uma extensa área hipodensa envolvendo o complexo ostiomeatal, com afastamento de estruturas adjacentes e que se entendia até o seio frontal. Foi solicitada então uma avaliação médica em que foi realizado nasofibroscopia e o diagnóstico foi mucocele. Considerada como uma lesão benigna expansiva a mucocele é um cisto de retenção mucoso que ocorre nos seios paranasais. Mais frequente no seio frontal e etmoidal e, menos frequente, no seio esfenoidal. A paciente foi então submetida à cirurgia para remoção da lesão. Após a experiência vivida neste caso, podemos concluir que a aquisição de imagens em exames tomográficos de maior volume obtêm-se informações de todo o complexo crânio facial, e em alguns casos a identificação de anormalidades pode exigir um conhecimento maior do radiologista, que é responsável pelo laudo de toda a extensão do exame. Palavras-chaves: mucocele, seio etmoidal, tomografia de feixe cônico, diagnóstico. Trabalho completo: http://www.jabro2014.com.br/anais/82.pdf 67 ID/título: 83| OSSIFICAÇÃO DO LIGAMENTO ESTILOHIOIDEO: AVALIAÇÃO EM IMAGENS OBTIDAS POR TCFC E A ASSOCIAÇÃO COM SÍNDROME DE EAGLE. Gabriela Moura Chicrala, Roberta Heiffig Handem, Wilson Gustavo Cral, Emanoele Paixão Da Silva Silva, Ana Lúcia Alvares Capelozza, Izabel Regina Fischer RubiraBullen. A Síndrome de Eagle foi introduzida na literatura em 1937 por Eagle e se refere a um aumento sintomático do processo estiloide ou mineralização do ligamento estilohioideo ou estilomandibular. Apesar de afirmar-se que até 5% da população apresenta o processo estiloide alongado, apenas 4% desses casos são sintomáticos. Sua etiologia permanece desconhecida e muitos autores afirmam maior incidência no sexo feminino, com idade superior a 30 anos, sem predileção pela uni ou bilateralidade. As imagens tomográficas utilizadas em Odontologia incluem a região de cabeça e pescoço e os cirurgiões-dentistas radiologistas devem reconhecer as alterações e variações anatômicas que envolvem a área laudada. O processo estiloide do osso temporal pode ser observado em imagens convencionais e tomográficas usadas pelos dentistas. Em algumas situações, a associação da ossificação dos ligamentos estilomandibular e estilohioideo com a síndrome de Eagle é feita quando sinais e sintomas cervicais e faríngeos são relatados pelo paciente. Neste trabalho há o relato de caso em que essa associação pode ser feita. A paciente de 65 anos foi encaminhada para obtenção de imagem de tomografia computadorizada de feixe cônico com queixa principal de dor na face e pescoço. Durante a anamnese, relatou dor irradiada na região de cabeça, lado direito da face e ouvido com duração de 10 anos. O alongamento do processo estiloide havia sido visualizado em imagem radiográfica panorâmica prévia. Sem histórico de trauma, a paciente é hipertensa e relata ter sido diagnosticada com bruxismo, utilizando placa para dormir. Ademais, relata só mastigar do lado esquerdo, devido à dor no lado direito e que a porção inferior do pescoço parece apresentar volume maior nesse lado. A paciente faz uso constante de analgésicos e até o momento nenhum tratamento específico foi realizado. Palavras-chaves: tomografia computadorizada de feixe cônico, diagnóstico, radiologia. Trabalho completo: http://www.jabro2014.com.br/anais/83.pdf 68 ID/título: 84| ANÁLISE DE FISSURAS LABIOPALATINAS PRÉ-FORAME INCISIVO UNILATERAIS COMPLETAS POR RADIOGRAFIA OCLUSAL E PANORÂMICA E TC CONE BEAM. Natália Marreco Weigert, Danilo Ibrahim, Cláiton Heitz, Robson Almeida de Rezende, Helena Willhelm de Oliveira, Daniela Nascimento Silva. A presente pesquisa analisou as fissuras labiopalatinas e suas estruturas anatômicas adjacentes através das técnicas radiográficas oclusal e panorâmica e da tomografia computadorizada de feixe cônico – Cone Beam (TCCB), com o objetivo de comparar e avaliar qual dos exames de imagem possibilita melhor planejamento cirúrgico quanto à quantidade óssea a ser utilizada nas reconstruções com enxerto ósseo alveolar secundário. Participaram do estudo 12 pacientes portadores de fissuras pré-forame incisivo unilaterais completas. As imagens foram manipuladas pelos softwares Sidexis®, Dental Slice® e iCAT Vision®, e mensurações lineares e volumétricas das áreas das fissuras foram calculadas nas três modalidades diagnósticas. Os resultados mostraram superioridade da TCCB sobre as radiografias oclusal e panorâmica na determinação das áreas das fissuras, com valores médios de 803mm2, 40,36mm2, 50,84mm2, respectivamente, apresentando diferença estatisticamente significativa (teste t-student, p≤0,05), e 889,9mm3 para as medidas de volume. A média de cobertura óssea radicular dos dentes mesiais e distais ao defeito foi de 73,73% e 86,38%, respectivamente. Concluiu-se que a TCCB revelou uma área de defeito ósseo na região da fissura significativamente maior do que as observadas radiograficamente; possibilitou medir com maior precisão da extensão das raízes dos dentes e suas respectivas cristas ósseas adjacentes às fissuras; permitiu a mensuração da espessura óssea ao redor das raízes dos dentes adjacentes às fissuras e reproduziu os detalhes da região da fissura com maior nitidez sem sobreposição das estruturas anatômicas. Número do protocolo de aprovação do Comitê de Ética em Pesquisa (CEP): 0056/2009 – Comissão Científica e de Ética da Faculdade de Odontologia da PUCRS. Universidade Federal do Espírito Santo Palavras-chaves: fissura palatina, radiografia panorâmica, tomografia computadorizada de feixe cônico. Trabalho completo: http://www.jabro2014.com.br/anais/84.pdf 69 ID/título: 85| ANÁLISE RADIOGRÁFICA DOS EFEITOS DA QUIMIOTERAPIA E DO TAMOXIFENO SOBRE O TRATAMENTO PERIODONTAL. Rahyza Inácio Freire de Assis, Silva-Junior MF, Pereira TCR, Feitosa ACR, deAzevedo-Vaz SL. A doença periodontal é caracterizada por uma inflamação crônica que pode levar à destruição dos tecidos de suporte do dente e conduzir à perda do mesmo. Sabe-se que a quimioterapia e a terapia antiestrogênio, utilizadas no tratamento do câncer de mama podem diminuir os níveis de estrogênio, com possíveis impactos à saúde bucal da mulher. Entretanto, dentre as drogas antiestrogênio, o Tamoxifeno parece favorecer a manutenção ou ligeiro aumento na densidade e massa óssea. O objetivo deste estudo foi comparar radiograficamente a evolução do tratamento periodontal em pacientes sob quimioterapia (QUIMIO) e terapia hormonal com Tamoxifeno (TAM). Após aprovação pelo Comitê de Ética em Pesquisa local (CAAE nº 17227913.4.0000.5060), este estudo longitudinal prospectivo foi realizado com 9 mulheres com doença periodontal e câncer de mama, divididas em dois grupos: QUIMIO (n = 4) e TAM (n = 5). O exame radiográfico foi composto por 4 radiografias interproximais dos dentes posteriores e 6 radiografias periapicais dos dentes anteriores superiores e inferiores segundo a técnica do paralelismo. As pacientes foram submetidas ao tratamento periodontal associado à causa, full-mouth. Após 3 e 6 meses foram submetidas a novos exames radiográficos. O nível ósseo alveolar na região interproximal de cada dente foi mensurado por um avaliador previamente treinado, com auxílio de paquímetro digital e lupa (QUIMIO = 116 sítios; TAM = 187 sítios). As diferenças entre as medidas encontradas nos 3 tempos do estudo foram submetidas ao teste T (?=5%). Não houve diferenças estatísticas entre as diferenças de nível ósseo nos três tempos do estudo (p>0.05), no entanto a maioria dos sítios analisados responderam positivamente ao tratamento periodontal. Concluiu-se que a evolução do tratamento periodontal em pacientes sob quimioterapia e terapia hormonal com Tamoxifeno não apresentou diferenças. Palavras-chaves: câncer de mama, quimioterapia, tamoxifeno, reabsorção óssea, periodontia. Trabalho completo: http://www.jabro2014.com.br/anais/85.pdf 70 ID/título: 86| DENS IN DENTE ASSOCIADO A UM MESIODENTE. Caio Belém Rodrigues Barros Soares, Pontual M L A, Ramos-Perez F M M, Santiago C M, Lima R M S, Neves F S. Dens in dente é uma anomalia do desenvolvimento com largo espectro de variações morfológicas. Trata-se de uma invaginação epitelial na coroa ou raiz de um dente em desenvolvimento, classificado em três categorias segundo a profundidade da invaginação. Odontoma dilatado é a variante mais severa do dens in dente, caracterizado pela dilatação do dente. Radiograficamente, um odontoma dilatado possui uma estrutura calcificada com formato arredondado e um centro radiolúcido. Contudo, radiografias convencionais são incapazes de permitir a visualização de estruturas tridimensionalmente. Para o correto diagnóstico e plano de tratamento de anomalias severas devemos realizar exames como a tomografia computadorizada de feixe cônico (TCFC). O presente trabalho tem como objetivo relatar os aspectos imaginológicos da associação entre um mesiodente e Odontoma dilatado através da TCFC. Paciente masculino, 14 anos, encaminhado à clínica de radiologia devido à erupção dentária anormal. A radiografia panorâmica indicou presença, dois mesiodentes na maxila. O mesiodente direito chamou a atenção por apresentar uma morfologia atípica: formato oval com uma invaginação radicular. Devido à morfologia incomum e à necessidade de se conhecer as relações dos dentes supranumerários com as estruturas anatômicas adjacentes, foi realizada uma TCFC. Reconstruções revelaram uma estrutura oval de dimensões mais amplas que os dentes adjacentes. Cortes coronais e sagitais mostraram uma invaginação com densidade semelhante à dentina se estendendo além da junção cemento-esmalte, sem comunicação com o periodonto lateral. Cortes axiais revelaram compressão do espaço pulpar que se encontrava com uma discreta comunicação com a invaginação na região mesial do terço médio da raiz do mesiodente. Nos cortes axiais e sagitais, visualizava-se imagem osteolítica periapical no mesiodente, sugerindo reação inflamatória. A indicação da TCFC permitiu avaliação detalhada do mesiodente, possibilitando a identificar a extensão e tipo de invaginação. Palavras-chaves: dens in dente, odontoma dilatado, mesiodente, tomografia computadorizada de feixe cônico. Trabalho completo: http://www.jabro2014.com.br/anais/86.pdf 71 ID/título: 87| PERFIL DE SOLICITAÇÕES DE EXAMES DE IMAGEM POR ORTODONTISTAS E ORTOPEDISTAS FACIAIS. Caio Belém Rodrigues Barros Soares, Lima E P A, Khoury H J, Ramos-Perez F M M, Pontual A A, Pontual M L A. O objetivo no presente trabalho foi avaliar o perfil de solicitações de exames imaginológicos nestas especialidades. A amostra foi composta por 251 profissionais especialistas em Ortodontia e Ortopedia Facial do Brasil, inscritos na Associação Brasileira de Ortodontia – Ortopedia facial. A coleta de dados se deu somente a partir da aprovação pelo da pesquisa pelo Comitê de Ética em pesquisa com seres humanos do Centro de Ciências da saúde da Universidade Federal de Pernambuco, sob o CAAE de número 15043513.5.0000.5208. Os profissionais responderam um questionário, sendo realizada uma análise. Na solicitação dos exames iniciais, 38% solicitam antes do exame clínico, 32,8% solicitam às vezes e, 28,4% nunca requerem. Radiografia panorâmica, lateral cefalométrica, ficha periapical completa, periapicais de dentes anteriores, interproximais de dentes posteriores, oclusal, carpal e tomografia computadorizada de feixe cônico (TCFC), são solicitados desde a fase de diagnóstico à proservação. Radiografia panorâmica (96,4%, 86,5% e 87%, respectivamente), lateral cefalométrica (94%, 2,8%, 20,5%) e periapicais dos dentes anteriores (39,4%, 32,7%, 15,8%), foram os exames mais solicitados, sendo a carpal e ou oclusal (6,8%, 0,4%, 0,5%), TCFC (4,8%, 4,4%, 2,1%) e frontal cefalométrica (8,8%, 2,8%, 1,6) os menos requisitados em pelo menos umas das fases (inicialmente, durante o tratamento e proservação, respectivamente). A maior parte dos profissionais solicita exames no intervalo de 6 a 12 meses (64,8%). Concluiu-se que, a maior parte dos profissionais solicita exames antes do exame clínico e a cada 6-12 meses. Dos exames, a radiografia panorâmica, telerradiografia lateral e radiografias periapicais são as mais solicitadas em pelo menos uma das fases do tratamento. Universidade Federal de Pernambuco - UFPE Palavras-chaves: ortodontia, ortopedia, radiografia, tomografia computadorizada por transmissão de raios X. Trabalho completo: http://www.jabro2014.com.br/anais/87.pdf 72 ID/título: 88| COMPARAÇÃO ENTRE DOIS SISTEMAS DIGITAIS INTRAORAIS COM DIFERENTES RESOLUÇÕES ESPACIAIS NO DIAGNÓSTICO DE FRATURAS RADICULARES. Amanda Farias Gomes, Yuri Nejaim , Raquel Werczler Queiroz de Castro, Amaro Ilídio Vespasiano Silva, Francisco Haiter Neto. Uma relação direta entre a qualidade da imagem radiográfica e a maior quantidade de pares de linha nos receptores tem sido divulgada pelos fabricantes de aparelhos de radiografias digitais. Assim, foram comparados dois sistemas radiográficos digitais intraorais no diagnóstico de fraturas radiculares, a fim de avaliar-se a correlação entre o número de pares de linha e a qualidade da imagem para fins de diagnóstico. Esse trabalho obteve aprovação no Comitê de Ética em Pesquisa da FOP-Unicamp sob o protocolo de número 135/2012. Foram utilizados 64 dentes humanos com fraturas radiculares horizontais, inseridos em alvéolos dentários de mandíbulas maceradas. Os mesmos foram radiografados individualmente, utilizando-se os sistemas: Digora Optime® (utiliza receptores do tipo placas de fósforo com 14,3 pares de linha) e VistaScan® (utiliza receptores do tipo placas de fósforo com 25,1 pares de linha). As imagens obtidas foram avaliadas por três examinadores previamente calibrados com experiência nesta modalidade de imagem. Os resultados foram analisados estatisticamente pelo método Kappa, para obter-se a concordância intraexaminadores. Foram realizados os testes de diagnóstico de acurácia, sensibilidade e especificidade para cada sistema. Apesar da diferença entre os dois sistemas analisados quanto à quantidade de pares de linha, notou-se que os valores encontrados de acurácia, especificidade e sensibilidade foram próximos, o que nos permite dizer que para a detecção de fraturas radiculares horizontais qualquer um dos sistemas é satisfatório. Palavras-chaves: diagnóstico por imagem, sensor, radiografia digital. Trabalho completo: http://www.jabro2014.com.br/anais/88.pdf 73 ID/título: 89| ANÁLISE MORFOLÓGICA DOS CANAIS RADICULARES DE DENTES ANTERIORES SUPERIORES E INFERIORES EM TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA DE FEIXE CÔNICO. Raquel Werczler Queiroz de Castro, Amanda Farias Gomes, Amaro Ilídio Vespasiano Silva, Yuri Nejaim, Emannuel João Nogueira Leal Silva, Francisco Haiter Neto. A anatomia do canal radicular dos incisivos e caninos pode apresentar grande diversidade e o seu desconhecimento pode ocasionar insucesso na terapia endodôntica. O objetivo deste trabalho foi estudar a morfologia radicular de incisivos e caninos superiores e inferiores com o auxílio de exames de tomografia computadorizada de feixe cônico. Esse estudo teve aprovação no CEP-FOP/UNICAMP 011/2014. Foram analisados para este estudo 400 exames de tomografia computadorizada de feixe cônico, de ambos os gêneros, pertencentes ao arquivo de imagens da Faculdade de Odontologia de Piracicaba - Unicamp. Foram analisados 400 incisivos inferiores, 200 caninos inferiores, 400 incisivos superiores e 200 caninos superiores, divididos em oito classificações baseadas no estudo de Vertucci et al. Foi possível observar que 64.5% dos incisivos centrais inferiores, 60.5% dos incisivos laterais inferiores e 90,5% dos caninos inferiores apresentavam um único e contínuo canal radicular. Assim como, 98% dos incisivos centrais superiores, 96% dos incisivos laterais superiores e 100% dos caninos superiores também apresentavam um único e contínuo canal radicular. Notou-se que 35.5% dos incisivos centrais inferiores, 39.5% dos incisivos laterais inferiores e 9,5% dos caninos inferiores apresentavam dois canais radiculares. Assim como, 2% dos incisivos centrais superiores e 4% dos incisivos laterais superiores também apresentavam dois canais radiculares. Dentre os que apresentavam dois canais radiculares, houve alta incidência de um único canal que deixa a câmara pulpar, dividese em dois dentro da raiz, e unem-se posteriormente, terminando em um único canal. Conclui-se que a anatomia interna dos incisivos e caninos superiores e inferiores são bastante variáveis, devendo então o cirurgião dentista analisar com cuidado os mesmos antes de realizar o tratamento endodôntico, a fim de minimizar a probabilidade de insucesso nessa terapia. Palavras-chaves: tomografia computadorizada de feixe cônico, cavidade pulpar, incisivo, dente canino. Trabalho completo: http://www.jabro2014.com.br/anais/89.pdf 74 ID/título: 90| DESLOCAMENTO DE IMPLANTE DENTÁRIO PARA O SEIO MAXILAR E FOSSA NASAL: ACHADO TOMOGRÁFICO. Isabela Vidal Zamprogno, Emanuelle Ambrosio Merlo Schems, Juliana Candotti, Karyn Chequetto Pereira, Lorenzo Carlo Oliveira Moulin, Ligia Buloto Shmidt. O seio maxilar é o maior dos seios paranasais, estando muitas vezes intimamente relacionado com os elementos dentais súpero-posteriores. O processo alveolar nessa região pode ser insuficiente para colocação de implantes dentários pelo fato de apresentar uma quantidade de tecido ósseo reduzida, aliada à baixa densidade óssea e à pneumatização do seio maxilar. Esses fatores podem levar à perfuração da membrana sinusal, lançando corpos estranhos na cavidade. Um paciente de 44 anos, masculino, realizou radiografia panorâmica para avaliação prévia de implantes na arcada inferior, na qual foi observado um implante alojado na fossa nasal esquerda. O paciente relatou a colocação dos implantes maxilares há cerca de 10 anos e não apresentava queixas respiratórias ou dor no presente momento, nem tampouco no decorrer deste período. Uma tomografia cone beam foi solicitada, revelando a presença de um implante alojado na região posterior da fossa nasal esquerda, no corneto nasal médio. Foram observados ainda seios maxilares pneumatizados e com aspecto hipodenso, sem velamento ou espessamento de mucosa. Uma radiografia panorâmica realizada 4 anos antes mostrou que este implante estava posicionado na região do dente 25, já deslocado para o seio maxilar esquerdo, e ainda em posição invertida, o que leva a sugerir que estivesse deslocado desde o procedimento cirúrgico para sua instalação. O paciente foi encaminhado para um otorrinolaringologista para avaliação e a conduta preconizada foi o acompanhamento tomográfico. Este caso revela a necessidade de um planejamento adequado para verificar a necessidade de enxertos ósseos na região de seios maxilares previamente à instalação de implantes. No caso de deslocamento acidental do implante para o seio maxilar, a literatura preconiza que estes corpos estranhos devem ser removidos, independentemente de haver infecção sinusal, a fim de evitar complicações futuras. Palavras-chaves: tomografia computadorizada cone beam, implante dentário, seio maxilar, complicações. Trabalho completo: http://www.jabro2014.com.br/anais/90.pdf 75 ID/título: 91| INFLUÊNCIA DO USO DA FERRAMENTA DE REDUÇÃO DE ARTEFATO NO DIAGNÓSTICO DE FRATURAS RADICULARES EM EXAMES DE TCFC. Ilana Sanamaika Queiroga Bezerra, Neves FS, Vasconcelos TV, Freitas DQ. A tomografia computadorizada de feixe cônico (TCFC) tem se mostrado útil no diagnóstico de fraturas radiculares verticais (FRV). Entretanto, os artefatos formados em decorrência dos materiais de preenchimento dificultam a identificação das FRVs. Métodos para redução do artefato são disponibilizados, mas ainda não se sabe ao certo sua real eficiência na detecção das FRVs. O objetivo deste trabalho foi verificar a influência da ferramenta de redução do artefato (FRA) no diagnóstico de FRVs em dentes com pino metálico intracanal. A amostra foi composta por trinta dentes unirradiculares que receberam tratamento endodôntico e posteriormente um pino metálico intracanal. Os dentes foram divididos em três grupos: controle, fratura radicular completa e fratura radicular incompleta. Cada dente foi escaneado duas vezes no tomógrafo Picasso Master 3D (Vatech, Hwaseong, Republic of Korea): a primeira vez com a utilização da FRA e outra sem. As imagens foram avaliadas por cinco avaliadores calibrados quanto a presença ou ausência de FRV em uma escala de 5 pontos. As concordâncias intra e interexaminador foram avaliadas pelo teste Kappa ponderado. A comparação dos resultados das avaliações com o padrão-ouro foi realizada pela curva ROC (Receive Operating Characteristic). Além disso, também foram calculados os valores de sensibilidade, especificidade e acurácia. Os valores da curva ROC, sensibilidade, especificidade e acurácia foram superiores sem a utilização da FRA, sendo os dois últimos estatisticamente significativos, para os casos de fratura completa e incompleta. Dessa forma, pôde-se concluir que a FRA prejudicou o diagnóstico de FRVs em dentes com pino metálico intracanal. Aprovado no Comitê de Ética da UEPB (protocolo no 650.253 CEP - UEPB). Palavras-chaves: fraturas dos dentes, tomografia computadorizada de feixe cônico, artefatos, diagnóstico. Trabalho completo: http://www.jabro2014.com.br/anais/91.pdf 76 ID/título: 92| DEFEITOS ÓSSEOS DE STAFNE: REVISÃO DE LITERATURA. Wilson Gustavo Cral, Roberta Heiffig Handem Abujamra, Gabriela Moura Chicrala, Emanoele Paixão da Silva Silva, Izabel Regina Fischer Rubira-Bullen, Ana Lúcia Alvares Capelozza. De variada nomenclatura, atualmente o chamado Defeito Ósseo de Stafne é caracterizado por uma depressão que ocorre predominantemente na superfície lingual da região posterior do corpo da mandíbula. As imagens radiográficas e tomográficas habitualmente nos permite a realização do diagnóstico. O reconhecimento deste defeito na imagem radiográfica é de fundamental importância, pois não há evidências clínicas, possibilidade de palpação e sintomatologia. Assim o Defeito de Stafne paz parte das imagens descobertas em radiografias ou tomografias realizadas para outros fins. Neste trabalho serão ilustradas diferentes imagens na região mandibular, que mantém características comuns e diferentes formatos, considerando que o reconhecimento do defeito minimiza erros no diagnóstico e o número de prescrições de imagens complementares e intervenções desnecessárias Mais comuns em homens entre quinta e sétima décadas de vida, apresentam-se na maior parte dos casos como áreas radiolúcidas ou hipodensas, redondas ou ovais, solitárias e unilaterais. Com imagem circunscrita e uniforme o defeito de Stafne, ocasionalmente, pode não apresentar contorno esclerótico em toda sua extensão o que resulta em áreas não claramente definidas. Embora considerada de baixa prevalência (0,1% a 0,48% na população em geral) e com diâmetro variando seu diâmetro entre 1 e 3 cm na maioria dos casos, com o aumento da prescrição de imagens radiográficas panorâmicas nas mais diversas especialidades é cada vez mais comum o aparecimento desta anomalia de desenvolvimento, e portanto, muito importante o seu conhecimento. Palavras-chaves: defeito ósseo de stafne, panorâmica, diagnóstico. Trabalho completo: http://www.jabro2014.com.br/anais/92.pdf 77 ID/título: 93| DENS IN DENTE TIPO III: DIAGNÓSTICO POR MEIO DA TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA DE FEIXE CÔNICO. Priscila Dias Peyneau, Verner FS, Almeida-Boscolo SM, Freitas DQ, Ambrosano GMB. Dens in dente é uma anomalia de desenvolvimento que resulta da invaginação do órgão do esmalte para dentro da papila dentária antes da fase de mineralização. Isso pode ocorrer tanto na coroa quanto na raiz, podendo envolver a câmara pulpar ou o canal radicular, resultando em deformidade na sua morfologia. Uma das formas mais acentuada dessa anomalia é conhecida como dens in dente tipo III, de acordo com a classificação de Oehlers (1958), e é representada quando a invaginação se estende até a raiz e se comunica com o ligamento periodontal. A incidência desta anomalia é de 0,04 a 10% afetando os dentes decíduos e permanentes, sendo que os dentes mais acometidos são os incisivos laterais superiores. No presente trabalho relata-se o caso de um paciente do sexo masculino, 20 anos de idade, que compareceu a clínica de Radiologia para a realização de um exame de Tomografia Computadorizada de Feixe Cônico (TCFC) pela presença de dor e de parúlide na região do dente 12. Ao examinar as imagens, observouse a presença de dens in dente tipo III em um dente supranumerário localizado nessa região. Foi visualizado uma invaginação do esmalte até o ápice radicular, comunicação com o ligamento periodontal e trajeto fistuloso até a tábua óssea vestibular. O dente apresentou grande área hipodensa no seu interior. O tratamento realizado foi a exodontia por se tratar de uma anomalia severa e com comprometimento pulpar extenso. Frequentemente este tipo de anomalia é encontrada ao acaso nos exames de imagem; porém, em casos mais severos o paciente pode relatar sintomatologia dolorosa e apresentar inchaço na face. Desta maneira, nesses casos mais severos, a TCFC pode ser um exame importante para o melhor planejamento do caso. Palavras-chaves: anomalia dentária, dens in dente, tomografia computadorizada de feixe cônico. Trabalho completo: http://www.jabro2014.com.br/anais/93.pdf 78 ID/título: 94| AVALIAÇÃO ÓSSEA TOMODENSITOMÉTRICA MULHERES EM DIFERENTES FAIXAS ETÁRIAS. DE Francine Kuhl Panzarella, Silveira V M, Panzarella FK, Junqueira JLC. A partir dos 45-50 anos ocorre uma redução da densidade mineral óssea, principalmente em mulheres devido à menopausa, ocasionando a osteoporose que contribui para o aumento da fragilidade óssea. Este trabalho mensurou os valores de tons de cinza de duas regiões ósseas na mandíbula, em mulheres de diferentes faixas etárias, em ambos os lados, por meio da tomografia computadorizada de feixe cônico. Foram avaliados exames do acervo da Clínica de Radiologia da instituição no ano de 2012, que foram divididos em 6 grupos de acordo com a idade: A (12 a 29 anos), B (30 a 39 anos), C (40 a 49 anos) e D (50 a 59 anos, E (60 a 69 anos) F (≥70 anos). Os valores de tons de cinza das regiões ósseas abaixo dos forames mandibular e mentual, de ambos os lados, foram mensurados através do software XoranCAT®. O valor no forame mandibular variou de 53,3 a 446,2 sendo a média geral de: 150,0 (DP= 57,3) no lado direito e de: 154,5 (DP= 58,6) no lado esquerdo. Observou-se um ligeiro aumento do valor médio quando comparado os grupos “12 a 29” e “30 a 39” anos; e um decréscimo a partir da faixa etária dos “50 a 59” anos. Não observou-se grande diferença quando comparados os valores médios dos dois lados mensurados. O coeficiente de correlação Pearson estimado foi igual a 0,4344 (p< 0,0001). Já em relação à faixa etária, observou-se efeito significativo em ambos os lados e o decaimento dos valores de tons de cinza com aumento da idade. Os resultados de ambas as regiões ósseas foram muito semelhantes. A partir da amostra estudada, a densidade óssea mandibular em mulheres diminui a partir da faixa etária de 50 a 59 anos. (protocolo CEP 2013/363.800). Palavras-chaves: densidade óssea, mandíbula, tomografia computadorizada de feixe cônico. Trabalho completo: http://www.jabro2014.com.br/anais/94.pdf 79 ID/título: 95| INFLUÊNCIA DOS TECIDOS MOLES NAS IMAGENS DE TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA DE FEIXE CÔNICO. Francine Kuhl Panzarella, Santos EPV, Panzarella FK, Junqueira JLC, Raitz R. A falta de tecidos moles tem sido reconhecida como uma limitação séria, uma vez que não reproduz a condição real do objeto a ser estudado. Já os estudos in vivo se tornam inviáveis quanto aos efeitos biológicos das radiações ionizantes, e quanto ao cumprimento de normas regulamentadoras de pesquisas envolvendo seres humanos. Este estudo avaliou a influência dos tecidos moles na identificação de lesões ósseas periapicais pequenas produzidas artificialmente em mandíbulas de suínos, em imagens de TCFC. Três lesões com 0,4; 0,8 e 1,2 mm de diâmetro foram criadas com broca esférica diamantada nos alvéolos dos segundos pré-molares de cinco mandíbulas de suínos. As imagens foram obtidas no estado fresca e, após remover os tecidos moles. Três radiologistas avaliaram a presença ou não das lesões nas imagens (com e sem tecidos) através do software XoranCAT em dois momentos com um intervalo de uma semana. A estatística Kappa revelou que a reprodutibilidade intra-examinadores foi ótima para os três avaliadores (0,933), e quanto à reprodutibilidade inter-examinadores, a concordância foi boa ou regular, em ambos os tempos. O teste de Wilcoxon demonstrou que não houve diferença entre mandíbulas com e sem tecidos moles quanto aos escores atribuídos à presença ou ausência de lesões periapicais (p=1,000). A sensibilidade da TCFC foi 0,53 (8/15) enquanto sua especificidade foi 0,60 (9/15). As taxas de falso-negativos e falso-positivos foram de 0,47 (7/15) e 0,40 (6/15), respectivamente. A curva ROC aplicada ao diagnóstico das lesões ósseas periapicais indicou que a acurácia da TCFC foi de 0,567, conforme revelou a área sob a curva. O teste de Kruskal-Wallis evidenciou que o tamanho da lesão não influenciou significativamente o diagnóstico (p=0,835). Não houve influência dos tecidos moles na identificação de lesões ósseas periapicais observadas em imagens de TCFC (protocolo CEUA 2011/0292). Palavras-chaves: lesão óssea, tecidos moles, tomografia computadorizada de feixe cônico. Trabalho completo: http://www.jabro2014.com.br/anais/95.pdf 80 ID/título: 96| PREVALÊNCIA DE AGENESIAS DENTAIS EM PANORÂMICAS DE INDÍVIDUOS DE 7 A 20 ANOS NA CLÍNICA DE RADIOLOGIA DA FACULDADE DE ODONTOLOGIA SÃO LEOPOLDO MANDIC. Francine Kuhl Panzarella, Meneguette AF, Junqueira JLC, Silva MBF, Panzarella FK. Agenesia dentária constitui uma das anomalias de número mais frequentes na dentição decídua ou permanente. A sua expressão pode variar desde a ausência de um único dente até a totalidade dos dentes, podendo comprometer a função e a estética. Este estudo avaliou a prevalência de agenesia em panorâmicas do acervo da Clínica de Radiologia da instituição, em relação à faixa etária, ao gênero e ao dente. A amostra foi selecionada incluindo imagens com qualidade satisfatória, de pacientes com idade entre 7 a 20 anos que tinham ausência do dente ou da cripta do 3°molar ou com início de tecido mineralizado (mais de 10 anos de idade). Foram excluídas imagens de pacientes sindrômicos. As imagens foram avaliadas uma única vez pela própria pesquisadora. Os dados coletados foram submetidos a abordagens estatísticas descritivas e inferenciais. O teste de X2 foi utilizado para comparar as frequências absolutas de pacientes com agenesias em função do gênero e da faixa etária. O nível de significância adotado foi de 5%. Foram analisadas 1.514 panorâmicas sendo que 254 (16,77%) apresentaram alguma ausência não causada por exodontia, sendo 137 casos no gênero feminino (53,9%) e 117 no 1,176; p=0,278). A faixa etária que apresentou maior frequência foi entre 11 e 14 anos (59,4% da amostra). Com relação às agenesias, os 3°molares foram os mais acometidos (média de 44,9% de todas as agenesias). A partir da amostra estuda, concluiu-se que a prevalência da agenesia se encontra semelhante aos valores descritos na literatura, não houve diferença entre os gêneros e é mais frequente entre 11 e 14 anos. Os 3°molares foram os mais acometidos, porém aos excluí-los, os mais afetados foram os segundos pré-molares (protocolo CEP 2013/453.947). Palavras-chaves: agenesia, panorâmica, terceiros molares. Trabalho completo: http://www.jabro2014.com.br/anais/96.pdf 81 ID/título: 97| IMPORTÂNCIA DOS EXAMES RADIOGRÁFICOS UTILIZADOS EM ODONTOLOGIA NA IDENTIFICAÇÃO DO ATEROMA EM ARTÉRIA CARÓTIDA. Eduardo Murad Villoria, Kyria Spyro Spyrides, Aurelino Machado Lima Guedes, Alexandre Perez Marques. O objetivo do presente trabalho é realizar uma revisão da literatura enfatizando a importância dos exames radiográficos utilizados na prática odontológica na identificação do ateroma em artéria carótida, indicando o risco de um acidente vascular isquêmico, ou tromboembólico, nestes indivíduos. Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), 17 milhões de pessoas morrem todo ano em consequência de doenças cardiovasculares, principalmente ataques cardíacos e acidente vascular cerebral. Ainda de acordo com a OMS, até 2020, a doença cardíaca e o acidente vascular cerebral serão as principais causas de morte e incapacidade no mundo, com um número de fatalidades projetado para mais de 20 milhões por ano, e até 2030, para mais de 24 milhões por ano. Os acidentes vasculares cerebrais (AVC) estão divididos em dois tipos: hemorrágico e tromboembólico. Na maioria dos casos (60%), os AVCs tromboembólicos originam-se de placas formadas na bifurcação da carótida. A formação das placas ateroscleróticas inicia-se com injúrias no endotélio, causadas pela obesidade, hipertensão arterial, história pregressa de isquemia transitória ou de AVC, hiperlipidemia, diabetes mellitus, alto índice do colesterol do tipo LDL, baixo índice do colesterol do tipo HDL, taxa de triglicerídeos elevada, doenças cardiovasculares, hábito de fumar, abuso do álcool, vida sedentária, idade avançada (superior a 55 anos) e menopausa. A partir do momento em que as lesões ateroscleróticas estão parcialmente calcificadas, podem ser observadas como achados em radiografias panorâmicas, projeções anteroposteriores e tomografia computadorizada por feixe cônico, solicitadas previamente ao tratamento odontológico. A imagem do ateroma, nestes tipos de exame, apresenta-se como uma massa radiopaca, ou hiperdensa, na região de tecido mole do pescoço, no espaço intervertebral C3 e C4. Ressalta-se a importância, por parte dos radiologistas odontológicos, da observação destas imagens quando da realização de seus laudos e relatórios. Palavras-chaves: ateroma; radiografia panorâmica, projeção anteroposterior, tomografia computadorizada de feixe cônico. Trabalho completo: http://www.jabro2014.com.br/anais/97.pdf 82 ID/título: 98| CONDIÇÃO PERIRRADICULAR E QUALIDADE DO TRATAMENTO ENDODÔNTICO EM UMA POPULAÇÃO BRASILEIRA AVALIADA ATRAVÉS DE TCFC. Flávia Medeiros Saavedra de Paula, Aline Cristine Gomes, Emmanuel João Nogueira Leal da Silva, Yuri Nejaim, Francisco Haiter Neto, Alexandre Augusto Zaia. Faculdade de Odontologia de Piracicaba – UNICAMP, São Paulo, Brasil O presente trabalho foi aprovado pelo comitê de ética e pesquisa da FOP-UNICAMP sob o número de protocolo: 123/2013. Este estudo transversal determinou a prevalência de periodontite apical em 1290 dentes tratados endodonticamente em uma população brasileira, assim como as variáveis associadas à saúde perirradicular, através da avaliação de Tomografia Computadorizada de Feixe Cônico(TCFC). Para isso, os dentes foram avaliados em TCFC quanto à presença de saúde perirradicular e às variáveis: gênero, qualidade do tratamento endodôntico, qualidade do tratamento restaurador, limite apical de obturação e presença ou ausência de pino intraradicular. Observou-se que 48,83 % dos dentes foram considerados saudáveis. O tratamento endodôntico foi adequado em 55,11 % dos dentes. A qualidade do tratamento endodôntico e da restauração coronária influenciaram as condições perirradiculares. Foi encontrada uma prevalência considerável de periodontite periapical, o que pode ser relacionada a uma elevada presença de tratamentos realizados fora do padrão considerado adequado, sendo a qualidade do tratamento endodôntico e o bom selamento apical os fatores mais determinantes para a condição periradicular saudável. Palavras-chaves: periodontite periapical, tomografia computadorizada de feixe cônico, obturação do canal radicular. Trabalho completo: http://www.jabro2014.com.br/anais/98.pdf 83 ID/título: 100| DESLOCAMENTO ACIDENTAL DE TERCEIRO MOLAR DURANTE EXODONTIA: USO DA TOMOGRAFIA CONE BEAM PARA LOCALIZAÇÃO. Patrick Arcangelo Pertel, Daniela Cristina Costa Santana, Ligia Buloto Schmitd. Os deslocamentos dentários acidentais para os espaços faríngeo-lateral, pterigomandibular, sublingual e submandibular são considerados complicações cirúrgicas raras. Os fatores mais comuns relacionados ao deslocamento são a presença de uma tábua óssea lingual fina, posição do terceiro molar, uso de força excessiva, falta de habilidade do operador e diagnóstico radiográfico inadequado. A perda de continuidade óssea das corticais, situação na qual os dentes se encontram localizados em tecido mole, é também um fator desfavorável. Para evitar essa intercorrência cirúrgica, é importante uma avaliação minuciosa dos fatores de risco, boa visibilidade e evitar forças exageradas no sentido lingual. Em alguns casos o paciente evolui sem sintomas, mas se houver trismo, dor e edema, a remoção do dente ou fragmento deslocado deverá ser imediata. Pode haver necessidade de tratamento sob anestesia geral, pois os movimentos involuntários do paciente atrapalham a remoção. A técnica tomográfica é importante no momento do planejamento cirúrgico para que uma avaliação dos fatores de risco relacionados possa ser realizada. Também a localização do dente ou fragmento deslocado é melhor realizada com o uso da tomografia computadorizada, que elimina sobreposições. Um paciente do sexo masculino de 33 anos de idade realizou exodontia do dente 48. No trans-operatório, uma das raízes foi deslocada para a região lingual. O paciente foi então encaminhado para a realização de tomografia cone beam, na qual foi possível observar uma porção radicular de cerca de 10mm e um pequeno fragmento de osso deslocado, localizados no espaço sublingual, em proximidade com a cortical mandibular. Este caso ilustra a utilização dos recursos de imagem na resolução de casos de complicações operatórias. Reforça ainda a solicitação de exames de imagem como a tomografia computadorizada para o planejamento das exodontias de terceiros molares. Palavras-chaves: tomografia computadorizada cone beam, exodontia, deslocamento dentário, complicações. Trabalho completo: http://www.jabro2014.com.br/anais/100.pdf 84 ID/título: 103| EFEITO DO SIMULADOR DE TECIDOS MOLES EM EXAMES DE TCFC. Vanessa Sousa Nazaré Guimarães, Bruna Pimentel, Ana Paula Lacerda, Thais Feitosa Leitão de Oliveira, Izabel Regina Fischer Rubira-Bullen, Viviane Almeida Sarmento. Este estudo teve como objetivo avaliar a influência do simulador de tecidos moles (STM) na acurácia de reformatações panorâmicas de tomografia computadorizada (TC) de feixe cônico (FC). Para isto, após aprovação no comitê de ética em pesquisa da FOUFBA com parecer número 235.032 e CAAE número 12250413.9.0000.5024, foram confeccionados defeitos ósseos padronizados em dez mandíbulas secas, que em seguida foram submetidas a exames de TCFC (i-CAT®), com dois tamanhos de voxel (0,3 e 0,4 mm), sem e com STM.Medidas lineares dos defeitos ósseos foram realizadas com paquímetro digital. O software DentalSlice® foi utilizado para criar as reformatações panorâmicas de TC nas quais as medidas lineares foram realizadas com a régua eletrônica do programa. As medidas foram realizadas duas vezes por dois examinadores, com um intervalo de sete dias entre as avaliações.Avaliando-se as diferenças entre as medidas lineares das mandíbulas secas, consideradas padrão-ouro, em relação às medidas obtidas nas reformatações panorâmicas de TC, realizadas com ou sem STM (ANOVA e teste post hoc de Dunnett), observou-se não haver diferença significante (p= 0,66) entre os grupos. Comparando-se as medidas das reformatações panorâmicas com e sem STM (teste t de Student para amostras pareadas), observou-se não haver diferença significante, tanto para as imagens de TCFC com voxel de 0,3 mm (p= 0,52) e 0,4 mm (p= 0,58). Os erros dimensionais dessas medidas foram de 0,55 mm (5,7%) e 0,57 mm (6,0%) para as TCFC com voxelde 0,3 mm, e de 0,42 mm (4,3%) e 0,44 (4,5%) para as de 0,4 mm, não havendo diferença significante entre os grupos (p= 0,63;ANOVA e post hoc de Tukey). Pode-se concluir, que independente da resolução espacial de captura do exame de TCFC, a presença ou não de STM não interfere na acurácia de medidas lineares nas reconstruções panorâmicas da TC. Palavras-chaves: tomografia computadorizada, simulador de tecidos moles, tomografia computadorizada de feixe cônico. Trabalho completo: http://www.jabro2014.com.br/anais/103.pdf 85 ID/título: 104| ASPECTO RADIOGRÁFICO DO TUMOR ODONTOGÊNICO CERATOCÍSTICO APÓS DESCOMPRESSÃO CIRÚRGICA. Samira Scandiani Tesch, André Heringer Reis, Lígia Buloto Scmittd. A descompressão é um procedimento cirúrgico comumente realizado como forma de tratamento em diversos cistos dos maxilares. O objetivo é diminuir o volume da cavidade cística, para facilitar a posterior enucleação, minimizando o trauma cirúrgico. A realização de descompressão e marsupialização são aceitas para o tumor odontogênico ceratocístico (TOC), pois já é reconhecido que não aumentam as chances de recidiva, assim como auxiliam a diminuir a agressividade da lesão. A evolução do tratamento é acompanhada com exames de imagem, principalmente a radiografia panorâmica, e o tempo médio para resolução completa da lesão varia de acordo com o seu tamanho. O objetivo deste trabalho é apresentar um caso clinico de TOC na qual foi realizada descompressão cirúrgica e acompanhamento radiográfico para posterior enucleação. O paciente D.A.S., masculino, 35 anos, branco, apresentou-se com queixa de odor fétido e secreção purulenta na região retromolar direita e com relato de exodontia do dente 48 há 4 anos. Ao exame clínico intra-oral, observou-se uma fístula na gengiva distal ao dente 47, sem tumefação associada. O aspecto em radiografia panorâmica foi de imagem radiolúcida unilocular alongada, circundada por halo radiopaco fracamente definido, medindo cerca de 3cm, localizada no ramo mandibular direito. Suspeitou-se tratar de TOC e foi realizada a descompressão cística, com colocação de um dispositivo circular semi-rígido para possibilitar a irrigação diária. A coleta de um fragmento da cápsula confirmou a hipótese de diagnóstico. A reavaliação radiográfica após 30 dias demonstrou mínima redução da lesão e um aspecto de preenchimento da cavidade por material com radiopacidade de tecidos moles. As alterações radiográficas esperadas após descompressão são a diminuição da cavidade, com remodelamento e neoformação óssea nas margens. Estes aspectos devem ser do conhecimento dos cirurgiões-dentistas. Palavras-chaves: tumor odontogênico ceratocístico, radiografia panorâmica, descompressão cirúrgica. Trabalho completo: http://www.jabro2014.com.br/anais/104.pdf 86 ID/título: 105| CISTO DO DUCTO NASOPALATINO: RELATO DE CASO CLÍNICO. Vanessa Sousa Nazaré Guimarães, Rafaela Bonfim Ribeiro, Manuela Torres Andion Vidal, Ludmila de Faro Valverde, Paula Messias de Figueiredo Oliveira, Iêda Margarida Crusoé-Rebello, Marianna Guanaes Gomes Torres. O cisto do ducto nasopalatino é o tumor não odontogênico, intra-ósseo, mais comum na cavidade oral. Sua etiologia é desconhecida, entretanto ocorre em maior frequência os homens, entre a quarta e sexta década da vida. Na maioria dos casos observa-se um crescimento lento e assintomático, descoberto através de exames clínicos e radiográficos de rotina. O diagnóstico diferencial pode ser feito com o forame incisivo hiperplásico, cisto radicular e o tumor odontogênico queratocisto. Os dados radiográficos, histopatológicos e clínicos ajudam na conclusão do diagnóstico. Este trabalho descreve um caso de cisto do ducto nasopalatino, identificado após um exame radiográfico convencional. A tomografia computadorizada foi utilizada para delinear melhor a lesão e estabelecer a sua relação com estruturas nobres, para com isso, estabelecer o diagnóstico e tratamento correto. O tratamento de eleição foi a enucleação cirúrgica. Palavras-chaves: Cisto do ducto nasopalatino, cistos não odontogênicos, cistos. Trabalho completo: http://www.jabro2014.com.br/anais/105.pdf 87 ID/título: 106| ODONTOMA COMPOSTO: RELATO DE CASO COM DIAGNÓSTICO TARDIO. Roberto Oliveira De Santana, Marianna Guanaes Gomes Torres. Os odontomas podem ser descritos como tumores odontogênicos e enquadram-se como uma anomalia de desenvolvimento denominada de hamartoma. Podem ser do tipo composto ou complexo, sendo que o primeiro tipo ocorre quando observamos padrão histológico de esmalte, dentina, cemento e polpa em arranjos similares a dentículos. É assintomático e sua presença normalmente é detectada durante a realização de exames radiográficos de rotina. O presente trabalho visa apresentar um caso clínico de odontoma composto, com ênfase em relação a características clinicas, radiográficas, com uso de tomografia computadorizada, e tratamento. Salienta-se, contudo, que este é um caso incomum visto que o diagnóstico foi tardio e motivado pelo aparecimento em boca de pequenas estruturas calcificadas ao redor de um dente que nunca havia erupcionado por completo. A realização de exames radiográficos, bem como tomografia computadorizada de feixe cônico, permitiu o diagnóstico de odontoma composto e, após adequado planejamento, o tratamento cirúrgico foi realizado. Dessa maneira, destacamos a importância de um adequado exame clínico, aliado a exames radiográficos, para um adequado diagnóstico e bom prognóstico para o paciente. Palavras-chaves: odontoma, tumores odontogênicos, erupção dentária, hamartoma, tomografia computadorizada de feixe cônico. Trabalho completo: http://www.jabro2014.com.br/anais/106.pdf 88 ID/título: 108| MIXOMA ODONTOGÊNICO UNILOCULAR: ACHADO RADIOGRÁFICO INCOMUM VERSUS DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL. Felipe de Mattos Rabi Morati, Barbosa ACL, Maia RMLC, Silva DN, Barros LAP, Peyneau PD, Pereira TCR. O mixoma é uma neoplasia benigna que quando ocorre nos tecidos ósseos manifesta-se quase que exclusivamente nos ossos gnáticos. É classificado pela OMS como tumor odontogênico, parece ser originário da papila dentária, folículo ou ligamento periodontal. Esta neoplasia apesar de ser benigna e de crescimento lento, é clinicamente mais agressiva e têm alta taxa de recorrência. Apresenta uma maior incidência no sexo feminino com predileção pela mandíbula, em especial na região posterior. O mixoma odontogênico desenvolve-se frequentemente como uma tumefação indolor de crescimento lento e progressivo. Lesões maiores, muitas vezes, encontram-se associadas com uma expansão indolor do osso envolvido. Em algumas ocasiões, o crescimento do tumor pode ser rápido, o que provavelmente se relaciona ao acúmulo de substância fundamental mixóide do tumor. Radiograficamente, apresenta-se como uma imagem radiolúcida multilocular ou unilocular (menos típica), exibindo menor tamanho quando unilocular e atingindo grandes proporcionalidades quando multilocular. Normalmente as imagens possuem limites bem definidos, com padrão de raquetes de tênis, favos de mel ou de bolhas de sabão, as lesões uniloculares são mais observadas em crianças e na região anterior dos maxilares. Este trabalho apresenta um particular relato de caso de mixoma odontogênico mandibular, cujo aspecto unilocular propiciou ao levantamento de outras hipóteses diagnósticas mais concernentes a essa característica radiográfica. A biópsia permitiu a conclusão do diagnóstico e atualmente o caso encontra-se em andamento na Universidade Federal do Espírito Santo. Palavras-chaves: mixoma, tumor odontogênico, diagnóstico diferencial, radiografia panorâmica, radiografia oclusal. Trabalho completo: http://www.jabro2014.com.br/anais/108.pdf 89 ID/título: 110| DIAGNÓSTICO DE CÁRIE PROXIMAL POR RADIOGRAFIA DIGITAL E POR TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA DE FEIXE CÔNICO: ESTUDO COMPARATIVO. Luciana Soares de Andrade Freitas Oliveira, Iêda Crusoé-Rebelo, Daniela Melo de Pita, Andréa dos Anjos-Pontual, Luana Costa Bastos, Marianna Guanaes Gomes Torres, Paulo Sérgio Flores Campos. Visto à dificuldade em realizar o diagnóstico clínico de cáries proximais incipientes, busca-se, estabelecer métodos de diagnóstico que permitam detectar essas lesões antes que seus sinais clínicos de cavitação sejam evidentes. Portanto, o objetivo deste trabalho foi o de avaliar a detecção de cárie proximal em esmalte por diferentes métodos de aquisição de imagem. Este trabalho foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Faculdade de Odontologia da UFBA (Protocolo 04/12). Foram selecionados 60 dentes humanos, os quais não deveriam apresentar cavitações ou restaurações em suas faces proximais. Eles foram montados em12 blocos de silicone, contendo: 1 canino, 2 prémolares e 2 molares. Como receptores de imagem digital foram selecionadas placas de armazenamento de fósforo dos sistemas VistaScanPerio Plus e DenOptix; e o tomógrafo computadorizado de feixe cônico (TCFC) utilizado foi o Kodak 9000 3D. As imagens foram avaliadas por três Radiologistas quanto à presença/ ausência de cáries nas faces proximais. Para obter o padrão-ouro, os dentes foram seccionados e avaliados em um microscópio estereoscópico. A concordância inter- e intra-avaliadores foi calculada pelo teste Kappa. Foi calculada acurácia, sensibilidade, especificidade para cada método, sendo definido como significante valores de p≤0.05. Observou-se que os métodos apresentaram uma baixa sensibilidade no diagnóstico de cáries, variando de 4,5% a 9,0% (p>0.05), sendo o Kodak 9000 3D em cortes sagitais o mais sensível. A especificidade dos métodos foi alta (89,1 a 100%) (p>0.05), assim como, a sua acurácia geral (70,8 a 78,1%). Conclui-se que os métodos testados apresentaram baixa sensibilidade para o diagnóstico de cáries proximais. Apesar da TCFC mostrar um melhor desempenho que radiografia digital, a maior dose de radiação inerente a este sistema de aquisição de imagem não justifica o seu uso. Palavras-chaves: cárie dentária, tomografia computadorizada de feixe cônico, radiografia dentária digital. Trabalho completo: http://www.jabro2014.com.br/anais/110.pdf 90 ID/Título: 111| AVALIAÇÃO DA QUALIDADE DE IMAGEM NA DETECÇÃO DE CÁRIES PROXIMAIS POR RADIOGRAFIA DIGITAL E TCFC. Luciana Soares de Andrade Freitas Oliveira, Andréa dos Anjos Pontual, Gabriela Queiroz Melo Monteiro, Maria Luiza dos Anjos Pontual, Paulo Sérgio Flores Campos, Daniela Pita de Melo. Muitos estudos foram realizados visando desenvolver métodos auxiliares ao diagnóstico de cáries proximais incipientes. Entretanto, poucos investigaram a interferência da qualidade de imagem nesta avaliação. O objetivo deste trabalho foi comparar a qualidade de imagem de dois sistemas de imagem digital (DigoraOptime e CR7400) e o tomógrafo computadorizado de feixe cônico (TCFC) i-CAT. Este trabalho foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade de Pernambuco (Protocolo 079/10). Foram selecionados 50 dentes humanos, os quais não deveriam apresentar cavitações ou restaurações em suas faces proximais. Eles foram montados em10 blocos de silicone, contendo: 1 canino, 2 pré-molares e 2 molares.Após a aquisição das imagens, elasforam avaliadas por três Radiologistas quanto à presença/ ausência de cáries nas faces proximais e quanto à sua qualidade de imagem, segundo os seguintes critérios: contraste, densidade, nitidez, definição do esmalte, dentina e junção cemento-esmalte (JCE). Para obter o padrão-ouro, os dentes foram avaliados por Tomografia de Coerência Óptica (OCT).O teste de ANOVA foi aplicado para avaliar o efeito da variável Az. Para avaliação da qualidade de imagem foram aplicados os testes ANOVA e Tukey. A acurácia no diagnóstico de cáries entre os sistemas digitais e o i-CAT foi similar (p>0.05). O DigoraOptime apresentou resultados superiores para todos os critérios na avaliação subjetiva das imagens. O i-CAT apresentou resultados similares ao DigoraOptime, com exceção nos critérios definição do esmalte e JCE, nos quais apresentou resultados inferiores. O CR 7400 apresentou resultados inferiores, porém não influenciou no diagnóstico de cáries. Conclui-se que o i-CAT e os sistemas de imagem digital apresentaram resultados similares no diagnóstico de cáries proximais.A OCT pode ser utilizado como um método de validação no diagnóstico de cáries incipientes. Palavras-chaves: cárie dentária, tomografia computadorizada de feixe cônico, radiografia dentária digital, tomografia de coerência óptica. Trabalho completo: http://www.jabro2014.com.br/anais/111.pdf 91 ID/Título: 112| RECUPERAÇÃO DA DVO EM USUÁRIO DE PRÓTESES TOTAIS COM USO DE MAGNETOS: VERIFICAÇÃO POR MEIO DE CEFALOMETRIA NORMA LATERAL. Mauricio Serejo Ribeiro, Fabiana Candido Oliveira Santos Lauer, Marine de Oliveira, Raquel Santangelo, Túlio Régis Souza de Faria, Cacio Lopes Mendes, Milena Bortolotto Felipe Silva. Todo paciente desdentado total apresenta uma série de características anatômicas que o diferem do indivíduo possuidor de dentes e, mesmo portador de próteses totais, é um candidato em potencial a apresentar alterações na dimensão vertical de oclusão (DVO). Considerando-se a reabsorção óssea alveolar isoladamente, constata–se que a reabsorção modeladora constante acomete os rebordos residuais, provocando uma mudança de relacionamento entre as próteses. Concomitantemente, as próteses totais com o decorrer dos anos apresentam um desgaste dos dentes artificiais, reduzindo a capacidade mastigatória, e com isso, o indivíduo desdentado total acaba projetando a mandíbula para frente com o intuito de compensar a perda em altura. Logo, indivíduos possuidores de próteses gastas e com excessivo espaço funcional livre apresentam atividade da musculatura temporal e massetérica, quando em repouso, em contraste com pacientes que possuam o espaço funcional livre normal que não apresentam atividade muscular excessiva, podendo levar a Distúrbios Têmporo-Mandibulares. A recuperação desta dimensão perdida permite um relaxamento muscular que ocasiona a remissão destes sintomas. Desta maneira, temos o objetivo de apresentar neste caso clínico, uma técnica a qual utiliza repulsão magnética entre as próteses, para contribuir de maneira significativa na recuperação da dimensão vertical de oclusão, confirmada por meio de telerradiografia de norma lateral. O paciente envolvido neste tratamento encontra-se aprovado pelo comitê de ética da Faculdade de Odontologia da USP- São Paulo sob protocolo n° 223/02. Palavras-chaves: DVO, magneto, prótese, cefalometria. Trabalho completo: http://www.jabro2014.com.br/anais/112.pdf 92 ID/Título: 113| DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL DE HIPEREXPANSÃO DO SEIO MAXILAR POR MEIO DE TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA DE FEIXE CÔNICO. Fabiana Candido Oliveira Santos Lauer, Maurício Serejo Ribeiro, Marine de Oliveira, Ivete Maria de Campos Marcelino, Juliana de Sá Mota, Milena Bortolotto Felipe Silva. Durante o desenvolvimento, o aparecimento dos dentes acontece em conjunto com a expansão dos seios maxilares. As paredes anterior, posterior e lateral da maxila apresentam em sua espessura os canalículos alveolares que levam o feixe vásculonervoso aos dentes superiores. Frequentemente podemos ob-servar, em radiografias intrabucais periapicais e em radiografias extrabucais panorâmicas, imagens das raízes dos molares e pré-molares projetadas no in-terior dos seios maxilares, devido o soalho desta cavidade contornar o ápice das raízes, por ser uma camada frágil de osso. O presente relato trata-se do paciente ACCS, 14 anos e 10 meses, que iniciou um tratamento ortodôntico para correção de maloclusão classe II e fechamento de diastemas ântero-superiores, porém, ao exame radiográfico extrabucal panorâmico observou-se uma divergência entre as raízes dos dentes 25 e 26 com a presença de uma imagem radiolúcida bem delimitada entre elas. Diante disto, foi solicitada uma TCFC buscando uma melhor visualização da região, comprovando através desta, o nítido contorno do soalho do seio maxilar, que raríssimas vezes provo-ca movimentação radicular dos dentes com o qual mantém contato. Somente por meio de imagens foi possível realizar o diagnóstico diferencial, enfocando assim a acuidade e efetividade da TCFC na conduta clínica dos profissionais da odontologia.CEP 0516-2014. Palavras-chaves: tomografia; seio maxilar, hiperexpansão. Trabalho completo: http://www.jabro2014.com.br/anais/113.pdf 93 ID/Título: 114| ANÁLISE DE ELEMENTOS FINITOS EM MODELOS OBTIDOS A PARTIR DE TCFC: AVALIAÇÃO DA REABSORÇÃO DENTÁRIA ASSOCIADA A DENTES IMPACTADOS. Anne Caroline Costa Oenning, Alexandre Rodrigues Freire, Felippe Bevilacqua Prado, Paulo Henrique Ferreira Caria, Lourenço Correr Sobrinho, Francisco Haiter Neto. A literatura sugere que a reabsorção que ocorre em dentes adjacentes a áreas de impactação dentária pode estar relacionada à pressão promovida pela força eruptiva do dente retido. As análises de elementos finitos têm como objetivo simular forças, bem como investigar a repercussão destas no tecido ósseo, dentes, implantes, restaurações e próteses. Diante disso, o presente estudo teve como objetivo avaliar a teoria da pressão mecânica da reabsorção que ocorre em segundos molares adjacentes a terceiros molares impactados por meio de análises de elementos finitos. Para tal, foi selecionada do banco de imagens do curso de pós-graduação em Radiologia da Unicamp (comitê de ética: 077/2011) uma tomografia de feixe cônico (TCFC) que apresentava o terceiro molar inferior impactado com inclinação mesioangular. Esse posicionamento foi eleito com base em estudos prévios que associaram o mesmo a uma alta prevalência de reabsorção. A segmentação da tomografia foi realizada a partir das variações entre os valores de HU (Hounsfield Units) no software InVesalius 3.0b, obtendo-se em formato STL (estereolitografia) as seguintes estruturas: osso cortical, osso esponjoso, côndilo mandibular, esmalte, dentina, polpa, ligamento periodontal e folículo pericoronário. Após a modelagem geométrica foi gerada a malha de elementos finitos para a simulação das cargas relacionadas à força eruptiva. Foram avaliadas as tensões equivalentes de von Mises (VM) e as tensões principais (P). As tensões VM apresentaram área de alta concentração na raiz distal ao nível cervical; as tensões P apresentaram áreas de compressão na mesma região. De acordo com a teoria proposta e os resultados biomecânicos concluiu-se que a região de alta tensão associada a áreas de compressão ocorreu pelo posicionamento do terceiro molar. Desta forma, pode-se sugerir a relação com o desencadeamento de lesões de reabsorção. Apoio: FAPESP. Palavras-chaves: terceiro molar, tomografia computadorizada de feixe cônico, reabsorção da raiz, método dos elementos finitos. Trabalho completo: http://www.jabro2014.com.br/anais/114.pdf 94 ID/Título: 115| RELAÇÃO ENTRE TERCEIROS MOLARES E CANAIS MANDIBULARES EM RADIOGRAFIA PANORÂMICA E TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA DE FEIXE CÔNICO. Katharina Alves Rabelo, Larissa Rangel Peixoto, Andrea dos Anjos Pontual, Maria Luiza dos Anjos Pontual, Saulo Leonardo Sousa Melo, Amanda Katariny Goes Gonzaga, Daniela Pita de Melo. Este trabalho visou avaliar os sinais de intima relação dos terceiros molares com o canal mandibular em imagem de Radiografia Panorâmica Digital (RPD) com e sem filtro, tendo-se como referência imagens de Tomografia Computadorizada de Feixe Cônico (TCFC). Setenta e três imagens de radiografias panorâmica foram analisadas nas modalidades sem manipulação e com manipulação (negativo e relevo), totalizando 219 imagens avaliadas por dois avaliadores em um monitor de 17 polegadas. Em caso de sinal de íntima relação do terceiro molar com o canal mandibular, o aspecto radiográfico foi classificado de acordo as opções: obscurecimento dos ápices; reflexão dos ápices; estreitamento dos ápices; ápice em ilha; ápices bífidos sobre o canal mandibular; desvio do canal mandibular e estreitamento do canal mandibular. Posteriormente, compararamse os resultados com aqueles obtidos nas 73 TCFCs correspondentes. O teste Kappa foi utilizado para análise da concordância entre cada modalidade testada com o padrão-ouro e as modalidades sem filtro, negativo e relevo obtiveram os seguintes resultados, respectivamente: 0.528, 0.551 e 0.528.Não houve diferença estatisticamente significativa (P=0.981) entre as três modalidades avaliadas neste estudo, resultando em uma concordância semelhante entre as RPD com e sem filtro. O obscurecimento e o estreitamento do ápice radicular foram os sinais mais frequentemente encontrados. A RPD não deve ser considerada um método preciso para se avaliar a relação entre as raízes dos terceiros molares e o canal mandibular. A presente pesquisa foi aprovada pelo Comitê de Ética, sob o número CAAE: 10764313400005187. Palavras-chaves: radiografia panorâmica, tomografia computadorizada por raios x, dente serotino. Trabalho completo: http://www.jabro2014.com.br/anais/115.pdf 95 ID/Título: 116| ESTUDO DA IDENTIFICAÇÃO HUMANA POR MEIO DA IMAGINOLOGIA DOS SEIOS FRONTAIS: MÉTODO FSS. Katharina Alves Rabelo, KarinyMilfont de Paiva, Maria Luiza dos Anjos Pontual, Daniela Pita de Melo, Fernanda Clotilde Mariz da Costa, Andrea dos Anjos Pontual. O objetivo deste estudo foi verificar a aplicabilidade de parâmetros de identificação humana por meio dos seios frontais, utilizados por Tatlisumak et al. (2007) adaptados por Almeida (2012), por meio de radiografias extrabucais. Este estudo, do tipo descritivo observacional de banco de dados, analisou as imagens radiográficas digitais impressas cefalométricas frontais e laterais de 43 pacientes (26 do sexo feminino, e 17 do sexo masculino) classificadas segundo a faixa etária em 20 a 30 anos, 31 a 40 anos, 41 a 50 anos e ? 51 anos, atendidos em um serviço de radiologia privado da cidade do Recife. As imagens foram avaliadas por dois examinadores previamente calibrados, em ambiente escurecido e em dois tempos distintos, com um intervalo mínimo de uma semana entre as avaliações. Para avaliação das imagens radiográficas extrabucais, foram realizados traçados em papel ultrafan sobreposto às radiografias utilizando negatoscópio de 600 lux com máscara e lápis com ponta 0.5 de diâmetro, para obtenção dos contornos dos seios frontais. Para obtenção das medidas físicas lineares, utilizou-se paquímetro digital de alta precisão Mitutoyo. As variáveis categóricas foram analisadas por meio do teste kappa. A concordância intra-examinador, para o avaliador 1 e 2, variou de Ótima a Perfeita (p<0,001). A concordância inter-avaliador nos tempos 1 e 2, utilizando o teste Kappa, controlando o método e o tempo, variou no tempo 1 de Boa a Perfeita (p<0,001) e no tempo 2 de Regular a Perfeita. Uma menor concordância inter-examinador foi observada na variável que determina a presença do septo intra-seio completo. Diante desses resultados, é possível afirmar que esse método realmente permite identificar o indivíduo. A presente pesquisa foi aprovada pelo Comitê de Ética em Pesquisa de seres humanos da Universidade de Pernambuco, sob o número CAAE: 0254009700011. Palavras-chaves: seio frontal, radiografia, odontologia forense. Trabalho completo: http://www.jabro2014.com.br/anais/116.pdf 96 ID/Título: 118| AVALIAÇÃO DA ALTURA E LARGURA DO ÓSTIO MAXILAR POR MEIO DE TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA DE FEIXE CÔNICO E SUA CORRELAÇÃO COM SINUSOPATIA. Henrique Maia Martins, Yuri Nejaim, Amaro Ilídio Vespasiano Silva, Danieli Moura Brasil, Solange Maria de Almeida Boscolo. A Tomografia Computadorizada de Feixe Cônico permite um melhor planejamento de procedimentos cirúrgicos. Sabe-se que os seios paranasais são cavidades cheias de ar dentro de estruturas ósseas e que eles podem ser acometidos por condições patológicas, principalmente por obstrução do óstio maxilar. O objetivo deste trabalho foi medir a altura e largura do óstio e avaliar a sua posição e correlacionar essas variáveis com as condições patológicas dos seios. Um estudo retrospectivo foi feito utilizando imagens tomográficas de 174 pacientes (87 homens e 87 mulheres) submetidos a tratamento na Clínica de Radiologia Odontológica da Faculdade de Odontologia de Piracicaba. O trabalho foi aceito pelo Comitê de Ética em Pesquisa (CEP-FOP) sob o número de protocolo 073/2014. Foi utilizado o software On demand 3D para as medidas. Os resultados foram submetidos a testes estatísticos. Não houve diferença estatística significativa entre as posições do óstio. Não houve diferença significativa entre a presença ou ausência de desvio do septo nasal e uma condição patológica. A presença de uma condição patológica no seio induziu um aumento tanto na altura quanto na largura do óstio. A largura do óstio é maior em pacientes que apresentam velamento, espessamento ou cisto no seio maxilar. A altura do óstio é maior em pacientes que apresentam velamento ou espessamento do seio maxilar. Pode-se concluir que há uma correlação entre o tamanho do óstio maxilar e a presença de condições patológicas. Palavras-chaves: tomografia computadorizada de feixe cônico- seio maxilar- patologia. Trabalho completo: http://www.jabro2014.com.br/anais/118.pdf 97 ID/Título: 119| ANÁLISE DA FORMAÇÃO ÓSSEA EM CALVÁRIA DE COELHO, UTILIZANDO BIO-OSS ASSOCIADO AO ALENDRONATO DE SÓDIO: ESTUDO RADIOMICROGRÁFICO. Douglas Bertazo Musso, Stela Maris Wanderley Rocha, Francisco de Assis Limeira Júnior, Fabiano Rodrigues Gonzaga, Roberta Moreira França, Silva DN. Buscando-se reduzir o tempo de integração do osso bovino liofilizado (Bio-Oss®) ao leito ósseo e partindo-se do princípio de que o alendronato de sódio (ALN) possui efeito anabólico mediado pelos osteoblastos, este estudo avaliou o efeito do ALN a 0,5 e 1%, associadas ou não ao Bio-Oss® no reparo de defeitos criados em calvária de coelhos. Após aprovação do protocolo pela CEUA-UFPB (0409/2011), os animais (n=40) foram distribuídos em 05 grupos: GI=Bio-Oss®; GII=Bio-Oss®+ALN 0,5%; GIII=BioOss®+ALN 1%; GIV=ALN 0,5%; GV=ALN 1%. Foram criados dois defeitos de 10 mm de diâmetro. A cavidade esquerda foi preenchida pela substância teste e a direita por coágulo sanguíneo (controle de cada grupo). Os animais foram mortos aos 30 e 60 dias após craniotomia. O percentual de osso neoformado foi avaliado por radiomicrografia, com auxílio dos softwares Image J e SPSS® para estatística inferencial (teste "t" Student e ANOVA/Tukey) Nos grupos GI, GII e GIII, o percentual de reparo foi significantemente mais elevad o no lado experimental em relação aos respectivos controles; nos grupos GIV e GV não foram observadas diferenças estatisticamente significativas. Percentual de neoformação óssea: Aos 30 dias: GI = 61,91% (± 10,61), GII = 80,39 (± 8,68), GIII = 81,60% (± 5,42), GIV = 48,45% (±± 6,54), GV = 41,45% (± 8,98); Aos 60 dias: GI = 83,23% (± 14,43), GII = 98,72% (± 2,54), GIII = 92,66% (± 9,22), GIV = 50,18% (± 3,03), GV = 37,46% (± 6,26). Concluise que a adição do ALN a 0,5 ou 1% ao Bio-Oss® aplicado localmente nos defeitos ósseos acelerou o processo de reparo ósseo, sendo mais significativo a 0,5%. O ALN isoladamente não alterou o processo de reparo ósseo. Palavras-chaves: bio-oss, alendronato, reparo ósseo. Trabalho completo: http://www.jabro2014.com.br/anais/119.pdf 98 ID/Título: 120| SIALOLITÍASE: ABORDAGEM CLÍNICA E RADIOGRÁFICA Flávia Correa Barcelos Sellos, Mariana Martins Reis de Oliveira, Fabiana de Freitas Bombarda Nunes. A sialolitíase, também conhecida como sialolito e cálculo salivar, é uma alteração que acomete o interior do sistema ductal salivar, levando ao comprometimento do fluxo salivar e consequentemente à formação de um cálculo. Sua etiologia ainda é desconhecida, mas a formação provém da deposição de sais de cálcio por acúmulo de restos orgânicos no lúmen do ducto. Em geral, a glândula salivar de maior incidência é a submandibular, em seguida a parótida e sublingual. Pode ocorrer em adultos de qualquer idade, porém sua prevalência é acima dos 40 anos. O tratamento vai depender do tamanho e da localização do cálculo e varia de estimulação da saliva até a remoção cirúrgica do sialolito com a glândula envolvida. Exames clínicos, como inspeção, palpação, verificação da quantidade e qualidade da saliva secretada e os exames e imagem são fundamentais para a confirmação do diagnóstico de sialolitíase. O presente trabalho descreve o caso clínico da paciente CLS, de 52 anos, cor parda, com queixa principal de dificuldade de alimentação, deglutição e fonação nos últimos três meses com piora significativa nos últimos três dias. Ao exame físico extra-bucal observou-se linfodenopatia cervical unilateral esquerda e clinicamente havia um nódulo endurecido apontando na região de soalho bucal, com coloração brancacenta. Realizou-se exame radiográfico oclusal de mandíbula cujo resultado foi de imagem radiopaca conclusiva para cálculo salivar. A paciente foi submetida à remoção cirúrgica e encontra-se em bom estado pós-operatório. Considerações sobre as características clínicas, diagnóstico, características radiográficas e a abordagem do caso serão discutidas nesse trabalho. Palavras-chaves: sialolito, cálculo salivar, glândula salivar. Trabalho completo: http://www.jabro2014.com.br/anais/120.pdf 99 ID/Título: 121| GRANULOMA DE CÉLULAS GIGANTES: A DIFÍCIL DIFERENCIAÇÃO ENTRE LESÃO PERIFÉRICA E CENTRAL - RELATO DE CASO. Jessica Costa Reis, May Anny Alves Fraga, Martha Alayde Alcantara Salim Venancio, Rosa Maria Lourenço Carlos Maia, Sergio Lins de-Azevedo-Vaz, Patricia Rocon Bianchi, Tânia Regina Grão Velloso. O Granuloma de Células Gigantes (GCG) pode ocorrer intra-ósseo, denominado granuloma central de células gigantes (GCCG) ou periférico, granuloma periférico de células gigantes (GPCG). Ambos são considerados lesões não neoplasicas resultantes de fatores irritantes locais ou decorrentes de lesões vasculares. Embora de etiologia incerta, entre as causas sistêmicas tem destaque o hiperparatireoidismo com o então relacionado tumor marrom do hiperparatireoidismo, e o querubismo. Histologicamente todas essas lesões são indistinguíveis, sendo necessários exames laboratoriais complementares, como dosagem sérica de cálcio, fosfato, fosfatase alcalina e paratormônio para se estabelecer o diagnóstico final. O potencial de agressividade dos GCG, central e periférico, é bastante variável e segundo a literatura a maioria das lesões não são agressivas. Porém, observa-se uma maior agressividade para as lesões maiores e intraósseas. A abordagem terapêutica dependerá da localização, tamanho e agressividade da lesão. Radiograficamente o GCCG apresenta-se como uma imagem radiolúcida, unilocular ou multilocular, em sua maioria com bordas bem definidas. O GPCG ocasionalmente revela reabsorção das estruturas ósseas subjacentes. Neste trabalho será apresentado e discutido um caso de paciente do gênero feminino, 26 anos, com nódulo em rebordo alveolar inferior posterior direito e laudo histopatológico de GCG. Ao exame radiográfico panorâmico foi observada imagem radiolúcida circunscrita na região do dente 47 com presença de raiz residual. Ainda foram observadas múltiplas imagens radiopacas pontuais em seu interior e acentuada perda óssea. Essa característica dificulta a diferenciação entre o GPCG e o GCCG que rompeu a tábua cortical, invadindo os tecidos moles gengivais. O presente caso demonstra a dificuldade na diferenciação entre lesão central e periférica, e consequente abordagem clínica. Palavras-chaves: tumor odontogênico cístico calcificante, cisto odontogênico calcificante, cisto de gorlin, radiografia oclusal. Trabalho completo: http://www.jabro2014.com.br/anais/121.pdf 100 ID/Título: 122| AVALIAÇÃO DA INTEGRIDADE DA CORTICAL SINUSAL EM PROXIMIDADE A LESÕES PERIAPICAIS SIMULADAS EM MAXILAS SUÍNAS MACERADAS PELA TCFC Oséas Santos Júnior, Pinheiro LR | Umetsubo OS . A detecção de periapicopatias comprometendo a cortical sinusal (fator de risco para sinusopatias) é subestimada em muitos casos pelas radiografias periapicais devido a sobreposição de estruturas. O propósito deste estudo foi testar a tomografia computadorizada por feixe cônico (TCFC)para avaliação da integridade da cortical sinusal próxima de lesões periapicais e detectarpossíveis comunicações oroantrais (COA)estabelecidas. O modelo utilizado como padrão-ouro foi a simulação de erosões na região periapical de molares superiores em 20 maxilas suínas maceradas (CEP-ICB 125/2012).Realizaram-se aquisições por meio de um tomógrafo com opções de múltiplos FOVsdas maxilas íntegras, objetivando familiarizar os observadores com a anatomia da maxila suína, selecionar o protocolo de aquisição de imagens para o estudo e excluir da amostra os sítios com defeitos ósseos pré-existentes. O protocolo escolhido foi de FOV 55 x 100 mm e voxel de 0.2 mm. Posteriormente, foram extraídos os primeiros-molares e lesões periapicais foram simuladas por ácido perclórico com a aplicação controlada em dois tempos: T1 visando gerar lesões incipientes e T2 lesões maiores. A COA foi estabelecida em 22 sítios. Os dentes extraídos foram reimplantados nos alvéolos e as maxilas foram submetidas ao exame de TCFC. Dois observadores avaliaram no software OsiriX MD os exames (em ordem aleatória) duas vezes, com intervalo de tempo de uma semana. Os dados demonstraram uma acurácia entre 66 e 78% e uma boa especificidade (70 a 98%) com índices moderados de concordância intraobservadores. Porém, os índices de sensibilidade foram inconstantes, variando de 41 a 78%, refletindo numa baixa concordância interexaminadores. Embasou-se a TCFC como bom método de avaliação da integridade da cortical do seio maxilar, pela boa capacidade de análise anatômica volumétrica. Porém, para detecção de COA no protocolo de aquisição adotado, o fator ruído na imagem prejudicou as análises. FOUSP Palavras-chaves: diagnóstico, tomografia computadorizada por raios x, seio maxilar, modelos animais, ápice dentário. Trabalho completo: http://www.jabro2014.com.br/anais/122.pdf 101 ID/Título: 125| UTILIZAÇÃO DA CLASSIFICAÇÃO DE KLEMETTI PARA O DIAGNÓSTICO DA OSTEOPOROSE NA TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA DE FEIXE CÔNICO. Luciana Jácome Lopes, Maria Beatriz Carrazzone Alonso, Monikelly do Carmo Nascimento Marchine, Taruska Ventorini Vasconcelos, Deborah Queiroz de Freitas. A identificação precoce para o risco de osteoporose em indivíduos assintomáticos é uma importante estratégia para diminuição da morbidade, mortalidade e consequentemente dos custos na saúde pública em todo o mundo. Como a classificação de Klemetti foi desenvolvida para a radiografia panorâmica(RP) e atualmente a tomografia computadorizada de feixe cônico(TCFC) é um exame bastante utilizado na Odontologia, este estudo teve como objetivo validar a TCFC na avaliação da qualidade óssea mandibular através da classificação deKlemetti. Após aprovação no comitê de ética em pesquisa da FOP/UNICAMP sob protocolo de número 138/2009, a morfologia do córtex inferior da mandíbula de 30 mulheres (60 hemi-mandíbulas) na pósmenopausa foi avaliada nas RPs e TCFCs (reconstruções panorâmicas e parassagitais). Os resultados foram comparados pela análise de variância com o teste post-hoc de Tukey.A RP e a reconstrução panorâmica na TCFC não apresentaram diferença significativa quanto a avaliação da morfologia do córtex mandibular inferior. No entanto, os cortes parassagitais diferiram dos demais, apresentando valores superiores. Foi possível concluir que a classificação de Klemetti não deve ser utilizada para avaliar a qualidade óssea nos cortes parassagitais de TCFC. Como esse exame parece ter um grande potencial para essa avaliação, sugere-se o desenvolvimento de uma nova classificação para avaliar a qualidade óssea da mandíbula na TCFC. Palavras-chaves: osteoporose, radiografia panorâmica, tomografia computadorizada de feixe cônico. Trabalho completo: http://www.jabro2014.com.br/anais/125.pdf 102 ID/Título: 126| DIAGNÓSTICO POR IMAGENS NA ORTODONTIA E ORTOPEDIA: EVOLUÇÃO COM RESPONSABILIDADE. Cléber Bidegain Pereira, Tavano O, Eid NL, Freitas NM, Accorsi M, Gribel MN. A Academia Brasileira de Odontologia, Associação Brasileira de Radiologia, Associação Latino Americana de Ortodontia, com o apoio da Sociedade Paulista de Ortodontia, em esforço conjunto realizaram debates sobre o tema: O USO DE IMAGENS PARA DIAGNÓSTICO EM ORTODONTIA E ORTOPEDIA FACIAL. Sendo a sua primeira parte pela internet, e dois encontros presenciais em São Paulo no ORTO 2012 e na JABRO 2012, em Foz do Iguaçu, colhendo as manifestações de Ortodontistas, Ortopedistas e Radiologistas interessados pelo assunto. As apresentações mostraram de maneira cabal que a Tomografia Computadorizada do Feixe Cônico representa um auxilio diagnóstico para a Ortodontia e Ortopedia, inestimável e preciso, satisfazendo as necessidades de avaliação das dificuldades e das complicações de tratamento nestas especialidades. Os radiologistas mostraram como se usa o equipamento, as técnicas, as instalações, a informática e a comunicação com os outros profissionais, relacionando o que se espera do uso da TCFC. Os Ortodontistas fizeram uma demonstração das ferramentas que podemos utilizar na imagem obtida em 3D, que aumentam a capacidade do profissional no diagnóstico e no planejamento de seus casos, principalmente com o uso de dos softwares especializados. Como conclusão foi sugerido que a Tomografia Computadorizada do Feixe Cônico (TCFC) não seja indiscriminadamente realizada em todos os casos. Com sabedoria, consideram que o exame clínico deve ter capacidade, consequentemente o profissional que realiza o exame tem soberania para solicitar os exames por imagens que entender necessários, para cada caso. Consideramos que, mesmo nos casos em que se utilizam a TCFC, as fotografias são indispensáveis, pois elas ajudam no diagnóstico e servem como documentação. Não nos parece sensato realizar apenas as radiografias convencionais e quando estas se mostram insuficientes para o diagnóstico é recomendável que o profissional com seu entendimento clínico e perspicácia, requisite direto a TCFC quando esta lhe parece imprescindível. Palavras-chaves: exame radiográfico, tomografia computadorizada do feixe cônico, ortodontia e ortopedia. Trabalho completo: http://www.jabro2014.com.br/anais/126.pdf 103 ID/Título: 127| AMELOBLASTOMA UNICÍSTICO: RELATO DE UM CASO CLINICO DIAGNOSTICADO TARDIAMENTE, COM ACOMPANHAMENTO E ÊNFASE NOS ACHADOS RADIOGRÁFICOS. Luciana Jácome Lopes, Thiago de Oliveira Gamba, Isadora Luana Flores, Solange Maria de Almeida Boscolo, Aline Alvarez Cabello, Paula Nascimento Moutinho, Sérgio Lúcio Pereira de Castro Lopes. Paciente de 16 anos, sexo masculino, leucoderma, foi encaminhado a uma clínica de Radiologia Odontológica, no ano de 2004, com o intuito de realização de Radiografia Panorâmica (RP), para instalação de aparelho ortodôntica (AO). No exame, observou-se uma imagem radiolúcida, unilocular, circunscrita, localizada na região de corpo, ângulo e ramo de mandíbula do lado direito, envolvendo o elemento 48 incluso. Porém, não houve relato da presença desta alteração pelos profissionais responsáveis. Em seguida foi instalado o AO. Em 2008, o paciente notou um edema na base da mandíbula do lado direito, após atendimento odontológico o paciente foi encaminhado para realização de uma tomografia computadorizada da região. As imagens revelaram a presença de uma extensa região hipodensa, de limites precisos e hiperdensos, acometendo região de corpo, ângulo e ramo mandibulares direito. A hipótese diagnóstica da lesão foi de Ameloblastoma Unicístico, sendo realizada biópsia incisional da lesão. Devido à grande extensão da lesão, optou-se pela instalação de drenos na região retromolar direita e corpo de mandíbula ipsilateral, com a finalidade de descompressão da mesma. Em maio de 2010, obteve-se uma neoformação óssea, confirmada por meio de nova RP, partindo então para a enucleação total da lesão e exodontia dos elementos 44, 45, 46 47 e 48 (incluso). Após a cirurgia, foi realizado novo exame anatomopatológico em que ficou comprovada a hipótese diagnóstica. Para o período pós-operatório foi proposto o controle clínico e radiográfico com intervalos anuais. Atualmente o caso apresenta-se com cinco anos de controle, estando o paciente, com a idade de 26 anos, aguardando o planejamento para colocação de implantes na região. A importância deste relato pode ser entendida tanto no que tange à importância da análise minuciosa das imagens e laudo radiográfico, independentemente de sua indicação. Palavras-chaves: tumores odontogênicos, ortodontia, tomografia computadorizada. Trabalho completo: http://www.jabro2014.com.br/anais/127.pdf 104 ID/Título: 128| DENTADURA FISIOLÓGICA. Cleber Bidegain Pereira, Cléber Bidegain Pereira, Nayene Leocadia M. Eid, Triuze Yano, Nelma Maria Freiras. A denominação "Dentadura fisiológica" parece ter sido usada pela primeirqa vez por Begg P.R, em seu trabalho "Stone Age Man's", em aborígenes australianos. A revisão da literatura encontrou, entre outros, o estudo realizado pela Universidade Federal de Santa Maria - Projeto Rondom, em que foi avaliada a dentadura dos índios Yanomamis, no ano de 1971, quando este índos eram isolados, com quase nenhuma influência de nossa cultura, tendo hábitos alimentares primitivos e constituindo um grupo relativamente homogêneo. Há farta documentação sobre este trabalho, em livro e artigos publicados no Brasil e no exterior, sendo que existem modelos em gesso destes Yanomamis que foram escaneados em 3D. Encontrou-se ainda bibliografia de Cranios Pré Colombianos de Sambaquis e indios Lemguas, do Chaco Paraguaio. Todos estes estudos relatam intenso desgaste nas faces oclusais e proximais dos dentes, eliminado as interferências indesejáveis na oclusão dinâmica, mostrando, de forma natural, a desejada inoclusão em balanceio e oclusão na área de trabalho. Esta revisão bibliográfica sugere a importância que há em se fazer o desgaste seletivo, nas finalizações do tratamento ortodôntico, em todos aqueles casos que não são concluídos com o primor e perfeição que poucos profissionais atingem, em alguns pacientes. E comprova que pequenos desgastes não fazem mal ao destes. Professora das disciplinas de Radiologia Odontológica, Diagnóstico Bucal, Dentística e Clínica Integrada, nas Faculdades de Odontologia do Centro Universitário UNIRG, (Gurupi/TO) e ITPACPorto (Porto Nacional/TO). Palavras-chaves: yanomamis, dentadura fisiológica, atrição dentária, desgaste oclusal, desgaste seletivo. Trabalho completo: http://www.jabro2014.com.br/anais/128.pdf 105 ID/Título: 129| CANAL MANDIBULAR BÍFIDO BILATERAL: ACHADO TOMOGRÁFICO EM DOIS CASOS CLÍNICOS. Stéphani Bitti Salazar, Giovanna Rodrigues Balenzio, Ligia Buloto Schmitd. O canal mandibular bífido é uma variação anatômica rara, de interesse ao cirurgiãodentista. A presença de um canal mandibular bifurcado tem importante impacto clínico, uma vez que o canal é preenchido por um feixe vásculo-nervoso verdadeiro. A principal complicação encontrada é a anestesia inadequada, uma vez que os bloqueios anestésicos do nervo alveolar inferior podem tornar-se mais difíceis nesses casos. Parestesia e sangramento também podem ser mais frequentes, quando realizada manipulação cirúrgica. A detecção desta variação, quando feita através de radiografias panorâmicas é baixa, de cerca de 1%. Ainda, o uso da radiografia panorâmica pode resultar em falsas imagens de canal bifurcado. Com o uso da tomografia computadorizada cone beam, o índice de diagnóstico pode aumentar para 20% a 30% e o detalhamento dos aspectos anatômicos melhora consideravelmente. São reconhecidas diferentes formas anatômicas para a bifurcação do canal mandibular, sendo descritas a presença mais de um forame mental ou não, e até mesmo trifurcações. O objetivo deste trabalho é apresentar dois casos clínicos de achado stomográficos de canais mandibulares bífidos bilaterais, em dois pacientes do sexo masculino que realizaram tomografia Cone Beam para avaliação prévia a implantes dentários. No primeiro caso, a bifurcação ocorreu posteriormente aos terceiros molares, com trajeto superior e paralelo ao canal principal, afetando a área na qual se planejava instalar implantes. No segundo caso, a bifurcação ocorreu de forma semelhante na região posterior ao terceiro molar, porém com trajeto ascendente e emissão de uma foramina na superfície do rebordo alveolar posterior. Os casos apresentados ressaltam a importância de exames de imagem como a tomografia Cone Beam para planejamento de cirurgias bucais, a fim de evitar complicações relacionadas à presença de variações anatômicas. Palavras-chaves: tomografia computadorizada cone beam, canal mandibular bífido, nervo alveolar inferior, variação anatômica. Trabalho completo: http://www.jabro2014.com.br/anais/129.pdf 106 ID/Título: 130| DIAGNÓSTICO DE SÍNDROME POR EXAMES DE IMAGEM. Bruna Portela Andrade Cardoso, Pagin O, Carvalho Imm, Pires Cac, Centurion Bs. As anomalias craniofaciais e as fissuras labiopalatinas, podem vir associadas a diversas síndromes. A síndrome de Gorlin-Goltz (SGG) apresenta muitas características que envolvem a região craniofacial, tais como múltiplos carcinomas nevóidesbasocelulares, tumores odontogênicos queratocísticos (TOQs) e anormalidades esqueléticas. Os TOQs apresentam altas taxas de recorrência e na SGG 80% dos indivíduos apresentam esse tipo de tumor, com o maior acometimento na mandíbula. As malformações congênitas dentre elas as fissuras labiopalatinas são características consideradas como critérios menores dentro dessa síndrome. Indivíduo do gênero feminino, 17 anos de idade, com fissura labiopalatina compareceu à Seção de Diagnóstico Bucal do Hospital de Reabilitação de Anomalias Craniofaciais – Universidade de São Paulo para a realização de radiografia panorâmica e foram identificadas áreas radiolúcidas de grandes proporções, associadas aos dentes 28, 38 e 48 não irrompidos. Após a realização da biópsia confirmou-se o diagnóstico de TOQs. Para o planejamento cirúrgico foi realizada a Tomografia Computadorizada de Feixe Cônico (TCFC) e informações adicionais foram obtidas, tais como: velamento total do seio maxilar do lado esquerdo, adelgaçamento das corticais que limitam as paredes do seio maxilar, envolvimento do canal mandibular bilateralmente. Para o diagnóstico da SGG ser concluído é necessário haver 2 critérios maiores e 1 menor, ou 2 critérios menores e 1 maior descritos pela literatura. Para esse caso, foram identificados 2 critérios maiores: TOQs e na radiografia de tórax a presença de costelas bífidas; e 1 critério menor: fissura labiopalatina. Portanto nesse relato de caso apenas os exames de imagem fizeram o diagnósticoda síndrome. Para o diagnóstico de síndromes com componentes genéticos, além de exames laboratoriais os exames por imagem são muito importantes. O estudo e a observação das características físicas associados à história médica e exames por imagem formam um importante conjunto para conduzir a um diagnóstico correto. Palavras-chaves: síndrome do nevo basocelular, tomografia computadorizada de feixe cônico, diagnóstico, anormalidades craniofaciais. Trabalho completo: http://www.jabro2014.com.br/anais/130.pdf 107 ID/Título: 131| AVALIAÇÃO RADIOGRÁFICA INTEGRAL EM DIAGNÓSTICO DE REABSORÇÃO RADICULAR CERVICAL INVASIVA. Simone Gomes Marsaioli, Claudia Gomes Alves, Marcelo Augusto de Oliveira Sales, Jefferson Xavier de Oliveira. Reabsorções radiculares cervicais invasivas (RRCI) correspondem a uma forma nãocomum de lise da superfície radicular em sua porção externa. Histologicamente há invasão da região cervical por tecido conectivo com origem no ligamento periodontal. O diagnóstico radiográfico é muitas vezes realizado como achado incidental e já em estágios avançados. Dada a semelhança com lesões semelhantes a processos cariosos e reabsorções radiculares internas, muitas vezes o problema é negligenciado ou tratado de maneira incorreta, levando à perda do elemento dentário envolvido. No presente trabalho é evidenciada a importância do exame radiográfico convencional aliado ao uso da TCFC para diagnóstico e tratamento de um caso de RCCI em um molar superior permanente. Relato de caso: Paciente gênero masculino, 16 anos, leucoderma, compareceu ao serviço de radiologia para análise radiográfica pré tratamento ortodôntico. Ao exame radiográfico periapical e panorâmico foi visualizada extensa área radiolúcida comprometendo terço cervical de dente 16. Para avaliação da severidade da lesão, optou-se por avaliação por meio de TCFC onde observou-se reabsorção radicular cervical invasiva, associada a comprometimento da polpa coronária e radicular. Adicionalmente, foi observada presença de linhas hipodensas na face vestibular que correspondiam a existência de fratura patológica. O paciente retornou ao endodontista para tratamento e proservação. Com base nas imagens e na literatura, reforça-se a necessidade de análise radiográfica complementar e integral em casos de suspeita de RRCI, com amplo emprego de imagens multiplanares obtidas por meio de TCFC, onde a ausência de superposição de imagens, possibilidade de reconstruções multiplanares e facilidade de visualização dos reparos anatômicos torna o diagnóstico preciso e acurado, tornando esta técnica crucial no diagnóstico de casos de RRCI. Palavras-chaves: reabsorção radicular,TCFC, diagnóstico radiográfico. Trabalho completo: http://www.jabro2014.com.br/anais/131.pdf 108 ID/Título: 132| EMPREGO DA TCFC DE ALTA RESOLUÇÃO PARA ANÁLISE DE CANAIS RADICULARES MV2 EM PRÉ-MOLARES SUPERIORES PERMANENTES. Claudia Rezende Gomes Alves, Simone Rezende Gomes Marsaioli, Marcelo Augusto de Oliveira Sales, Cesar Angelo Lascala. A evolução dos sistemas de Tomografia computadorizada por feixe cônico (TCFC) tem sido constante. O uso de voxels de menor tamanho aliado à maior quantidade de projeções adquiridas, bem como melhorias nos algoritmos de pós-processamento tem tornado as imagens tomográficas de excepcional valia para a odontologia. Neste contexto, a avaliação da porção radicular é de fundamental importância para áreas como a endodontia. Vantagens como a possibilidade de visualização multiplanar, baixa dose de radiação e crescente acesso ao profissional tornam a TCFC o padrão-ouro para avaliação de variações anatômicas radiculares. É objetivo do presente trabalho relatar por meio de caso clínico a presença de variações anatômicas radiculares (canal radicular MV2), bem como a importância da TCFC no diagnóstico radiográfico. Caso 1: paciente M.L, gênero feminino, leucoderma, 34 anos de idade, compareceu ao serviço de radiologia com queixa de dor em região do 24. Ao exame de TCFC foi visualizada área hipodensa radicular correspondente a canal radicular MV2 não tratado. Adicionalmente, observou-se área hipodensa apical relacionada a raiz MV correspondente a lesão apical. No caso relatado, o uso da TCFC foi evidenciado como método de análise radiográfica sensível e específico para avaliação de presença de canais MV2, sendo desta maneira de indicação precisa para avaliação de casos de lesões endodônticas apicais refratárias. Palavras-chaves: canal radicular, TCFC, endodontia. Trabalho completo: http://www.jabro2014.com.br/anais/132.pdf 109 ID/Título: 133| ASPECTOS RADIOGRÁFICOS ECTODÉRMICA E RELATO DE CASO. DA DISPLASIA Joanna Rodrigues da Silva, Araujo Lc, Costa Vs. A displasia ectodérmica é uma anomalia hereditária rara, de caráter recessivo, onde uma ou mais estruturas anatômicas derivadas do folheto ectodérmico não se desenvolvem apresentando atraso ou desenvolvimento incompleto. Apresenta inúmeras alterações na cavidade bucal, como alterações de número e forma de dentes, lábios protrusos e redução da dimensão vertical. Este trabalho tem o objetivo de apresentar um relato de caso enfatizando as características clínicas, radiográficas e tomográficas da displasia ectodérmica. Palavras-chaves: displasia ectodérmica, anomalia hereditária, aspectos radiográficos. Trabalho completo: http://www.jabro2014.com.br/anais/133.pdf 110 ID/Título: 134| DIFERENÇA! DIREITO AUTORAL: CRIE, COMPARTILHE, FAÇA Paula Messias de Figueiredo Oliveira, Ribeiro PR, Sarmento VA, Pinto RLS. O direito autoral se refere à obra intelectual e o direito que seu criador desempenha sobre ela. Considera-se Autor como a pessoa física criadora da obra. Por obra intelectual se entende “criação do espírito, expressa por qualquer suporte, tangível ou intangível”. Nesta categoria se enquadram as obras científicas e literárias, e é justamente aí que ocorre violação dos direitos dos Autores. Após quase doze anos de existência do conjunto de licenças internacionais de direitos autorais, muitos ainda desconhecem e até possuem duvidas do que fazer e como fazer para que suas produções possam ser vistas e utilizadas por distintas pessoas sem ocorrência de danos. Antes, o padrão internacional usado era Copyright, que expressa “todos os direitos reservados” da obra ao criador. A partir da criação da Creative Commons no Brasil, em dezembro de 2012, um novo modelo despontou proporcionando múltiplas alternativas aos autores, a fim de flexibilizar a utilização de textos, vídeos, desenhos, pinturas, fotografias, reportagens, projetos, inclusive na internet, local onde os autores preferem compartilhar para divulgar suas produções, principalmente, por vivermos em um mundo conectado e assim serem visualizadas em tempo real. O projeto Creative Commons tem por base a filosofia copyleft, ou seja: utilizar a legislação existente dos direitos autorais no intuito de remover dificuldades para a difusão do conhecimento de uma obra, sua recombinação e compartilhamento. Diante do exposto, o objetivo desse trabalho é explanar e comentar sobre as licenças Creative Commons, como elas funcionam, suas características e possibilidades para os autores disponibilizar ao público alguns direitos sobre a sua criação, assegurando para si principalmente o direito original. Palavras-chaves: direito autoral, obra científica, direito original. Trabalho completo: http://www.jabro2014.com.br/anais/134.pdf 111 ID/Título: 135| AMELOBLASTOMA TOMOGRÁFICOS. MULTICÍSTICO E ASPECTOS Joanna Rodrigues da Silva, COSTA VS. O ameloblastoma é um tumor odontogênico, de crescimento lento, de curso benigno, na maioria dos casos, e localmente invasivo. Representa cerca de 10% dos tumores odontogênicos, sendo a mandíbula a região mais acometida. Geralmente é encontrado em exames de rotina devido à sua evolução assintomática. Este trabalho visa relatar os aspectos tomográficos de um caso de ameloblastoma multicístico. Palavras-chaves: ameloblastoma multicístico, lesões ósseas, tumores odontogênicos. Trabalho completo: http://www.jabro2014.com.br/anais/135.pdf 112 ID/Título: 136| LEONTÍASE ÓSSEA URÊMICA: IMAGINOLÓGICOS DESSA CONDIÇÃO RARA. ASPECTOS Rafael Mendes Del Queiroz, Sergio Lins de Azevedo Vaz, Patricia Rocon Bianchi, Tânia Regina Grão Velloso, Maíra Gaglianone Ferreira, Rossiene M Bertollo, Teresa Cristina R Pereira. A insuficiência renal crônica leva aos centros de hemodiálise mais de 70 mil brasileiros todos os anos. Aqueles com um déficit acentuado da função renal podem vir a desenvolver uma desordem conhecida como Osteodistrofia Renal, sendo persistente mesmo naqueles que fazem hemodiálise. Nessa condição as atividades osteoclástica e osteoblástica apresentam-se desordenadas, devido ao aumento da secreção de paratormônio (PTH), quadro denominado Hiperparatireoidismo Secundário. Em casos severos podemos observar graves alterações nos ossos da face e crânio, como a dismorfia e a hiperostose, quadro esse descrito na literatura como Leontíase Óssea. A Leontíase Óssea é considerada extremamente rara, pois geralmente detectam-se anomalias paratireoidianas antes que as complicações se instalem, através de exames laboratoriais e biópsia óssea. O presente relato abordará o caso de um homem, 34 anos, portador de hepatite C, hipertensão e insuficiência renal crônica tendo necessidade de realizar hemodiálise. Ele procurou a clínica de Estomatologia da UFES apresentando assimetria facial, tumefações nas regiões de soalho bucal, palato e mucosa jugal, além de uma fístula no lado esquerdo da face com drenagem de material purulento. Exames laboratoriais mostraram níveis extremamente elevados de PTH (2.694 pg/mL) e fosfatase alcalina (3.852 U/L). Na radiografia Panorâmica foi observada expansão hipertrófica acentuada e irregular da maxila e da mandíbula, trabeculado ósseo com aspecto de “Flocos de algodão” e “Vidro despolido”, imagem de lâmina dura pouco identificável, região posterior esquerda mandibular com rarefação óssea delimitada e perda óssea vertical. A terapia indicada para o paciente foi o tratamento cirúrgico, a paratireoidectomia e, após, a coleta de material de biópsia para tratamento da fístula. Embora o caso ainda não esteja concluído, sua importância remete a necessidade de difundir o conhecimento do aspecto radiográfico observado para auxiliar no diagnóstico diferencial com imagens semelhantes. Palavras-chaves: Leontíase óssea, osteodistrofia renal, hiperparatireoidismo, fosfatase alcalina, radiografia panorâmica. Trabalho completo: http://www.jabro2014.com.br/anais/136.pdf 113 ID/Título: 137| DETECÇÃO DE LESÕES DE CÁRIE PROXIMAIS EM MOLARES DECÍDUOS POR MEIO DE RADIOGRAFIAS CONVENCIONAIS, DIGITAIS E TCFC. Marine de Oliveira, Falcão K, Panzarella FK, Oliveira M de | Junqueira JLC | Oliveira LB. Com a introdução de novos métodos de diagnóstico, a odontologia ampliou suas possibilidades de investigação da doença cárie. O objetivo desta pesquisa foi avaliar in vitro, a precisão por meio da sensibilidade e especificidade dos exames radiográficos convencional, digital e tomografia computadorizada de feixe cônico na detecção de lesões de cárie proximais em dentes decíduos, em comparação com a microtomografia computadorizada. A amostra foi composta por 35 dentes decíduos posteriores extraídos, podendo ou não apresentar lesões cariosas em esmalte ou dentina. Os dentes foram fixados de forma aleatória, no manequim odontológico com cera utilidade, com contatos proximais para simular condições clínicas. As RC foram executadas com filme Insight™ e as RD com placas de fósforo fotoestimuláveisDenOptix® n° 0, ambas de modo padronizado, em idênticas condições geométricas. Para as aquisições das imagens de TCFC utilizou-se o i-CAT®. As imagens de microTC foram adquiridas em um microtomógrafo de alta resolução Skyscan® e serviram como padrão ouro. Dois radiologistas com mais de 10 anos de experiência avaliaram e classificaram as imagens de acordo a presença e ausência de lesões de cárie. Os dados foram analisados por meio do teste Kappa, adotando-se o nível de significância de 5% (p<0.05). A avaliação intraexaminadores foi ótima para ambos os avaliadores (0.909 e 0.941). A concordância interexaminadores foi maior nas imagens da RC (ótima concordância, 0.940), seguida da RD (boa concordância, 0.648) e TCFC (boa concordância, 0.613). As sensibilidades obtidas com a RC e com a TCFC foram idênticas, de 0.355. Já com a RD, a sensibilidade foi de 0.387. A especificidade com a RC foi de 0.590, enquanto com a RD foi de 0.692 e com a TCFC foi de 0.641. Independentemente do tipo de exame imaginológico, as taxas de falso-negativos foram mais expressivas que as taxas de falsopositivos. Número do protocolo (CEP): 2011/0025. Palavras-chaves: cárie, radiografia, tomografia computadorizada de feixe cônico. Trabalho completo: http://www.jabro2014.com.br/anais/137.pdf 114 ID/título: 138| O USO DA TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA DE FEIXE CÔNICO NA IDENTIFICAÇÃO DE CALCIFICAÇÕES EM TECIDOS MOLES. Gabriela Moura Chicrala, Bárbara Fortunato Prohmann, Bruna Stuchi Centurion, Otávio Pagin, Izabel Regina Fischer Rubira-Bullen. A Tomografia Computadorizada de Feixe Cônico (TCFC) tem sido cada vez mais utilizada por cirurgiões-dentistas, resultando em maior incidência de achados incidentais como calcificações em tecidos moles na região de cabeça e pescoço. As principais calcificações nesta região são tonsilólitos, sialólitos, linfonodos, flebólitos, ateromas calcificados de artéria carótida, ossificação do complexo estilo-hioideo e as calcificações das cartilagens da laringe. Esse trabalho objetiva reconhecer em exames de TCFC calcificações na região sub-hioidea, sendo elas: ateromas calcificados de artéria carótida (ACAC), calcificação da cartilagem tritícea (CCT), ossificação do ligamento tireo-hioideo lateral (OLTL), calcificação da cartilagem tireoide (CCTi) e calcificação do corno maior da cartilagem tireoide (CCMTi). Foram selecionados 96 exames de TCFC do banco de Imagens do Departamento de Estomatologia da Faculdade de Odontologia de Bauru. O projeto foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da FOB-USP (Processo nº 172/2011). Todas as análises foram feitas por dois observadores nos softwares i-Cat Vision® e Dolphin 3D Imaging®. Os resultados foram analisados descritivamente. Foram encontrados no software i-Cat Vision®: 2,08% de ACAC, 41,73% de CCT, 11,97% de OLTL, 14,06% de CCTi e 2,08% de CCMTi, e no software Dolphin 3D Imaging®: 1,5% de ACAC, 16,6% de CCT, 9,3% de CCTi, 6,2% de OLTL, 23,9% de CCMTi. Foi considerada a reformatação 3D do software Dolphin 3D Imaging® padrão ouro para identificação das estruturas estudadas. O software i-Cat Vision® apresentou 62,04% em média de sensibilidade, 94,24% em média de especificidade e 89,29% em média de acurácia em relação ao Dolphin 3D Imaging®. Deve-se levar em consideração que a TCFC não possui resolução de contraste adequada para os tecidos moles e que as calcificações em tecidos moles em regiões próximas podem ser confundidas umas com as outras, o que acarreta um desafio à interpretação. Palavras-chaves: tomografia computadorizada de feixe cônico, calcificação fisiológica, diagnóstico por imagem. Trabalho completo: http://www.jabro2014.com.br/anais/138.pdf 115 ID/título: 139| CANAL DA MANDÍBULA DUPLO E FORAME MENTUAL TRIPLO: DETECÇÃO DESTA RARA COMBINAÇÃO DE VARIAÇÃO ANATÔMICA POR TCFC. Francielle Silvestre Verner, Maria Augusta Portella Guedes Visconti, Priscila Dias Peyneau, Mariana Michels, Rafael Binato Junqueira, Gláucia Maria Bovi Ambrosano, Solange Maria de Almeida-Bóscolo. O canal da mandíbula (CM) é um ramo da terceira divisão do nervo trigêmeo, e representa um conduto para o feixe vásculonervoso alveolar inferior. Ele origina-se no forame da mandíbula, localizado na face medial do ramo da mandíbula, e dirige-se inferior e obliquamente no ramo e corpo da mandíbula, até se exteriorizar no forame mentual (FM). O CM e FM podem apresentar variações em sua anatomia ou trajetória como duplicação, bifurcação ou até mesmo trifurcação. A correta localização e configuração do CM e FM são importantes para realização de anestesias intrabucais e em procedimentos cirúrgicos como exodontias, reabilitações com implantes osteointegráveis e cirurgias ortognáticas. Exames por imagens como radiografias periapicais e panorâmicas, podem detectar as variações anatômicas, no entanto, a sobreposição da imagem pode não levar a um diagnóstico correto. O advento da Tomografia Computadorizada de Feixe Cônico (TCFC) melhorou de forma significativa a precisão do planejamento pré-operatório de cirurgias orais, uma vez que é uma técnica não invasiva e permite imagens de alta resolução com dose de radiação relativamente baixa. O objetivo no presente estudo é relatar o caso clínico de uma paciente do sexo feminino, 45 anos, que apresenta variações anatômicas no CM e FM do lado direito, detectadas num exame de TCFC pré-operatório. Ao se avaliar as reconstruções multiplanares foi possível observar uma bifurcação do CM ao nível do ramo da mandíbula do lado direito, e a presença de três FM no mesmo lado. Pode-se concluir que as variações anatômicas na mandíbula podem ser detectadas por TCFC, permitindo definir as suas características, localização e extensão de forma acurada. Palavras-chaves: tomografia computadorizada de feixe cônico, variação anatômica, canal da mandíbula, forame mentual. Trabalho completo: http://www.jabro2014.com.br/anais/139.pdf 116 ID/título: 140| NEUROVASCULARIZAÇÃO DA REGIÃO ANTERIOR DA MAXILA: VARIAÇÕES ANATÔMICAS DETECTADAS EM TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA DE FEIXE CÔNICO. Ana Caroline Ramos De Brito, Priscila Dias Peyneau, Francielle Silvestre Verner, Gláucia Maria Bovi Ambrosano, Solange Maria Almeida Bóscolo, Christiano de Oliveira Santos. A realização de cirurgias na região anterior da maxila representa, em muitos casos, um desafio para o cirurgião-dentista. A presença do feixe vásculo-nervoso nasopalatino nesta região é de extrema importância e deve ser levado em consideração para não acarretar em acidentes no transcirúrgico, nem complicações no pós-operatório. O correto planejamento cirúrgico é necessário para que não haja injúrias dessas estruturas. Radiografias convencionais, como as panorâmicas e periapicais, tem sido largamente utilizada, porém casos em que variações anatômicas estejam presentes, a acurácia desses exames pode ficar comprometida. Com o advento da Tomografia Computadorizada de Feixe Cônico (TCFC) é possível realizar uma avaliação completa e precisa de todo trajeto e morfologia do canal incisivo que abriga o feixe vásculonervoso nasopalatino. O presente estudo tem como objetivo apresentar quatro casos clínicos de diferentes variações anatômicas que podem acometer a região anterior da maxila, de dois pacientes do sexo masculino e dois do sexo feminino, detectadas em exames de TCFC, realizados para planejamento cirúrgico, ressaltando-se a importância deste exame na visualização de variações anatômicas. Pode-se concluir que as variações anatômicas na região anterior da maxila podem ser detectadas em TCFC, podendo-se definir as suas características de localização e extensão de forma acurada. Palavras-chaves: maxila, tomografia computadorizada de feixe cônico, neurovascularização, variação anatômica. Trabalho completo: http://www.jabro2014.com.br/anais/140.pdf 117 ID/título: 141| REABILITAÇÃO ORAL EM PACIENTE COM AGENESIA MÚLTIPLA. Raquel Santangelo, Panzarella FK, Lauer FCOS, Ribeiro MS, Faria TRSde, Karia RH. As agenesias dentárias reduzem a capacidade mastigatória, maloclusões, problemas fonoaudiológicos e ainda, comprometimentos estéticos. O diagnóstico precoce permite ao profissional traçar a melhor forma de tratamento. O sinal clínico mais freqüente da agenesia é o atraso na esfoliação do dente decíduo antecessor. Por meio de imagens radiográficas pode-se observar ausência do germe dentário e obter o diagnóstico e plano de tratamento mais adequado a esse paciente. A conduta clínica é ampla e está baseada na interdisciplinaridade da radiologia, ortodontia, dentística e implantodontia. O paciente RR, iniciou seu tratamento aos 18 anos, apresentando como queixa principal a lenta esfoliação dos decíduos. Pelo exame radiográfico observou-se ausência dos dentes 18, 15, 14, 12, 22, 23, 24, 25, 26, 38, 32, 42, 48, erupção ectópica do dente 13, anomalia de forma dos 11 e 21, desvio da linha mediana devido a presença de diastemas entre 13, 11 e 21 e demais dentes dentro da normalidade. O tratamento proposto foi a remoção dos dentes 53, 54 e 55 com instalação de implantes nesta região correspondentes ao dentes 13, 14 e 15, re-anatomização do dente 13 em 12 (já realizados), aumento do tamanho mésio-distal do dente 11 e 21, distalização do elemento 11 e mesialização do elemento 21 através de movimentação ortodôntica para futura instalação de implantes no hemi-arco maxilar esquerdo pós exodontia dos dentes 62, 63 e 64 substituindo-os por implante correspondentes aos 12, 13, 14 e 15. No arco inferior será feita exodontia do dente 82 e implantes dos dentes correspondentes aos 32 e 42. Na anamnese não foi relatada nenhuma hereditariedade genética de agenesia, nem observou-se características sindrômicas. A paciente encontra-se na fase de re-anatomização conforme mostra a radiografia panorâmica mais recente. A avaliação por meio de imagens radiográficas foi de grande relevância para o diagnóstico e planejamento desse paciente. Palavras-chaves: agenesia dentária múltipla, implante, movimentação ortodôntica. Trabalho completo: http://www.jabro2014.com.br/anais/141.pdf 118 ID/título: 142| COMPARAÇÃO DE TÉCNICA DE CLARK E TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA DE FEIXE CÔNICO NA DETECÃO DE REABSORÇÃO RADICULAR INTERNA SIMULADA IN VITRO. Karla Rovaris da Silva, Sousa TO | Ferreira C, Vasconcelos KF, Almeida SM, Boscolo FN, Haiter-Neto F. O objetivo dos autores foi comparar a técnica de Clark (TC), utilizando-se de 3 sistemas radiográficos diferentes, com a tomografia computadorizada de feixe cônico (TCFC) na detecção de cavidades que simulam reabsorções radiculares internas incipientes. Após a aprovação pelo comitê de ética em pesquisa da FOP/UNICAMP sob o protocolo de número 124/2011. Foram realizadas aquisições radiográficas e tomográficas de 20 dentes humanos anteriores posicionados em uma mandíbula humana macerada. Foram realizadas aquisições radiográficas utilizando-se filme radiográfico e placas de fósforo dos sistemas digitais VistaScan e Digora pela TC. As imagens de TCFC foram obtidas com o tomógrafo Picasso Trio. Em seguida, foram preparadas cavidades na parede do canal utilizando brocas cilíndricas de 0.5mm de diâmetro, nos terços médio ou cervical das raízes. Após a realização das cavidades novas aquisições foram realizadas. Três radiologistas, previamente treinados, avaliaram as imagens quanto à presença ou ausência das cavidades. Analisando cada sistema individualmente, no VistaScan foram encontrados valores de sensibilidade de 51%, especificidade de 61% e acurácia de 56%. Para o Digora foram encontrados valores de sensibilidade de 60%, especificidade de 65% e acurácia de 62%. Para as imagens convencionais obteve-se 56% de sensibilidade, 63% de especificidade e 60% de acurácia. A TCFC apresentou resultados superiores de sensibilidade 60%, especificidade 90% e acurácia 75% sobre a TC nos 3 sistemas estudados. Conclui-se que a TC, independentemente do sistema utilizado, apresentou resultados pobres para a detecção de lesões incipientes quando comparada com a TCFC. Palavras-chaves: reabsorção da raiz, tomografia computadorizada de feixe cônico, radiografia digital. Trabalho completo: http://www.jabro2014.com.br/anais/142.pdf 119 ID/título: 144| AVALIAÇÃO DA POSIÇÃO DE TERCEIROS MOLARES INFERIORES POR MEIO DE RADIOGRAFIAS PANORÂMICAS DE INDIVÍDUOS DE 12 A 30 ANOS. Nathalia Cristine da Silva, Manoel Viana Jadijisky Júnior, Francine Kühl Panzarella, José Luiz Cintra Junqueira, Silva MBF, Manhães Jr LR, Ricardo Raitz. Os terceiros molares inclusos, sob tecido duro ou mole, impactados ou não, contribuem para um aumento das dificuldades na remoção cirúrgica. Este estudo avaliou a distribuição da posição de 3º molares inferiores segundo a Classificação de Pell & Gregory (1933) e de Winter (1929), em relação ao gênero e à faixa etária. As unidades experimentais foram constituídas de imagens de radiografias panorâmicas do acervo da Clínica de Radiologia da instituição do ano de 2013, divididas entre adolescentes (12 a 18 anos) e adultos jovens (19 a 30 anos). As imagens foram avaliadas uma única vez pelo próprio pesquisador através do monitor do computador onde estavam arquivadas. Foram incluídas radiografias panorâmicas, com qualidade satisfatória, que tivessem 3° molares inferiores uni ou bilaterais, inclusos ou semi-inclusos ou em formação. Foram excluídas de pacientes com má formação óssea, ou com alterações patológicas na região. Informações como idade, gênero eposição do 3° molar, segundo as classificações de Winter (1929) e de Pell e Gregory (1933), foram coletadas e inseridas em uma planilha. Os dados coletados foram submetidos a abordagens estatísticas descritivas e inferenciais com nível de significância em 5%. Foram analisadas 764 panorâmicas, sendo 427 do sexo feminino (55,9%) e 337 do sexo masculino (44,1%); num total de 1411 dentes inclusos ou semi-inclusos avaliados, sendo 701 do lado esquerdo (dente 38) e 710 do lado direito (dente 48). A partir da amostra estudada, concluiu-se que houve uma maior prevalência pelo sexo feminino e pela faixa etária dos 12 aos 18 anos; a posição mais encontrada foi a 3C seguida de 2A, 3B e 2B, e a posição mais encontrada dos dentes inclusos foi a mesioangulada, seguida da vertical e da horizontal. A posição mais encontrada nos dentes semi-inclusos foi a vertical, seguida da mesioangulada e horizontal. Protocolo de aprovação do Comitê de Ética em Pesquisa: 2013/525.443 Palavras-chaves: terceiros molares inferiores, radiografia panorâmica, posicionamento. Trabalho completo: http://www.jabro2014.com.br/anais/144.pdf 120 ID/título: 145| DOSE EFETIVA DA PRÉ-VISUALIZAÇÃO DO APARELHO ICAT NEXT GENERATION. Bruna Stuchi Centurion, Otávio Pagin, Izabel Maria Marchi de Carvalho, Carlos Alberto Carvalho Pires, Clodoaldo Suave Pinto, Izabel Regina Fischer Rubira-Bullen. Hospital de Reabilitação de Anomalias Craniofaciais da Universidade de São Paulo Introdução: A discussão acerca da dose de radiação efetiva dos diferentes protocolos dos exames de TCFC sempre é muito abordada por diversos artigos científicos. O objetivo dos radiologistas sempre é advertir aos demais clínicos que as radiações ionizantes estão associadas ao efeito estocástico. Novos aparelhos com protocolos diferenciados vêm atualmente diminuindo a dose trazendo uma maior segurança para os pacientes. Entretanto deve-se lembrar que no cálculo da dose efetiva já está incluída a dose do Scout (pré-visualização), que todo aparelho possui para identificar o correto posicionamento do paciente previamente a realização do exame. Revisão de Literatura: Não há na literatura dados que mostrem a dose isolada do Scout para o aparelho i-Cat next generation, entretanto existe o conhecimento da mas do protocolo Full (37,10) desse aparelho e o mAs máximo (0,6) do Scout. De acordo com o trabalho de Davies, J. e colaboradores em 2012, a média de dose efetiva desse aparelho para o protocolo Full é de 76µSv. Com esses dados é possível obter o valor médio do Scout para um protocolo Full que seria de 1,22 µSv. Conclusão: Conhecer as doses efetivas de radiação dos diversos protocolos dos aparelhos de TCFC e também dos seus Scouts é válido principalmente para lembrar aos profissionais que o posicionamento correto dos pacientes é extremamente importante, visto que ele previne uma exposição desnecessária. Mesmo a dose do Scout sendo considerada mínima e irrisória quando comparada a outras doses, ela deve ser considerada, pois sabemos que elas são cumulativas e que muitos efeitos biológicos são desconhecidos e não proporcionais. Palavras-chaves: Tomografia computadorizada de feixe cônico, radiação ionizante, dose efetiva. Trabalho completo: http://www.jabro2014.com.br/anais/145.pdf 121 ID/título: 146| ACHADO INCIDENTAL EM SEIO ETMOIDAL: RELATO DE CASO. Otávio Pagin, Bruna Stuchi Centurion, Izabel Maria Marchi de Carvalho, Carlos Alberto Carvalho Pires, Ana Lúcia Alvares Capelozza. Hospital de Reabilitação de Anomalias Craniofaciais da Universidade de São Paulo Introdução: A utilização crescente de exames de Tomografia Computadorizada de Feixe Cônico (TCFC) na Odontologia leva a um aumento de achados incidentais muitas vezes localizados em regiões que não fazem parte da rotina do cirurgião-dentista. Os seios paranasais apresentam uma anatomia característica onde eventualmente surgem tais achados que podem levar o profissional que a interpreta a um desafio em termos de diagnóstico. Relato de Caso: Individuo do gênero feminino com 17 anos de idade, foi submetido ao exame de TCFC com indicação médica para a avaliação dos seios paranasais, onde durante a interpretação foi possível observar uma imagem sugestiva de cisto de retenção mucoso no seio maxilar do lado direito e extenso velamento parcial do seio maxilar do lado esquerdo. Na região das células etmoidais foi observada uma área hiperdensa bem delimitada com hipótese de diagnóstico de sinólito e o paciente foi encaminhado a um otorrinolaringologista para avaliação. Conclusão: A necessidade do reconhecimento anatômico de áreas fora da região maxilofacial bem como do diagnóstico de eventuais achados nessas regiões exigem treinamento e atenção por parte dos profissionais. É importante que esses achados sejam relatados e quando necessário seja feito o encaminhamento do paciente para a especialidade adequada. Questões éticas e legais podem ser discutidas frente a falhas durante o processo de diagnóstico, seja pela falta de conhecimento em relação à área estudada ou pela não interpretação de todo o volume obtido durante o exame. Palavras-chaves: tomografia computadorizada de feixe cônico, seios paranasais, responsabilidade profissional. Trabalho completo: http://www.jabro2014.com.br/anais/146.pdf 122