Centro Curso Comunicação e Artes Comunicação Social Título: Jornalismo, apuração e Ética no Rádio Autor(es): Camyla da Silva Oliveira, Janaína Cristine Francisco Ribeiro, Lucas de Oliveira Ignacio, Tatiane Campos Cardoso, Aline S Correa Maia E-mail para contato: [email protected] IES: FESJF Palavra(s) Chave(s): Jornalismo. Apuração. Rádio. .RESUMO Este artigo é resultado de uma atividade realizada na disciplina Técnicas de Apuração e Pesquisa Jornalística, no primeiro semestre de 2013, no curso de Jornalismo da FESJF, como parte da nota da AV1. O grupo, formado pelos alunos Camyla Oliveira, Janaína Cristine, Lucas Oliveira e Tatiane Cardoso, orientados pela professora da disciplina Aline Maia, visitou a Rádio Solar (que atua em Juiz de Fora nas frequências AM e FM) a fim de acompanhar, na prática, o processo de apuração de notícias. O objetivo foi buscar respostas para questões como: Como é a rotina de apuração? Que instrumentos de apuração e pesquisa são utilizados? Como é o uso da internet para o trabalho de apuração? Apuram via e-mail e redes sociais? O que acham sobre esta prática? Como a redação age / se posiciona diante da dificuldade de obter determinada informação ou resposta de uma fonte? Como a redação trabalha para evitar erros de apuração / informação? Para isso, foram entrevistados os jornalistas Ricardo Ribeiro (editor) e Maurício Oliveira (repórter). O resultado desta visita e das entrevistas foi apresentado em sala, aos colegas e, posteriormente, reunido neste artigo, onde organizamos, em um texto científico, os conceitos apreendidos em sala, relacionando-os ao trabalho de campo realizado na Rádio Solar. Para a fundamentação teórica, utilizamos a revisão bibliográfica dos conteúdos de aula. A partir dos conceitos apresentados em sala na disciplina e da visita realizada na rádio, compreendemos que a apuração é uma das ferramentas mais importantes no jornalismo. O profissional deve usá-la a seu favor. Pegar a pauta, apurar e cruzar os dados. Nós observamos que no rádio nada pode esperar, e aí entra a questão: essa pressa pode justificar um erro de apuração do repórter que entra ao vivo? Como fica a questão da ética? Da credibilidade? O que percebemos nas redações de rádio é a agitação. O repórter está sempre correndo e sua luta é contra o tempo. É um veículo muito complexo, tirando o maior proveito possível do profissional. Cuidados devem ser tomados, pois informações podem ser plantadas na redação. O profissional deve estar atento e preparado para o que for acontecer, levando em consideração que uma pauta pode cair. Com as novas tecnologias, a internet tem sido um grande instrumento de apuração, facilitando assim a busca por informações, principalmente pelo profissional de rádio. Por isso, também abordamos o cuidado no relacionamento com as fontes. Entraves durante a apuração podem surgir, pois a dependência não é apenas do jornalista para que se obtenha uma informação, mas muitas vezes de órgãos, instituições, etc. É preciso estar lidando sempre com as fontes, e não é uma tarefa fácil porque a relação entre o entrevistador e a fonte não pode chegar ao nível de intimidade, uma vez que isso pode influenciar na reportagem ou a pessoa pode tentar fazer uso do repórter para “se dar bem”. Também discutimos no artigo a diferença entre as emissoras Solar AM e FM. Percebemos que a frequência AM “sacia” a fome dos ouvintes em obter a notícia, e a FM é mais voltada para música. Ao fim, concluímos que o jornalismo é uma profissão que exige amor e dedicação de quem pratica. No comunicador do rádio, notamos claramente a paixão pelo papel que está exercendo, e quando ouvimos alguém que está há muito tempo no veículo, é nítido o brilho nos olhos da pessoa. Dando voz à comunidade, este veículo tem um grande poder. Enfim, o processo de apuração no rádio é muito corrido, dinâmico, assim como o próprio veículo é dinâmico. A adrenalina é incrível. O profissional de rádio entra na casa das pessoas diariamente, fazendo companhia, levando informação e entretenimento.