Movimento Filiado à Ano V - Nº 383 17 a 31de julho de 2008 Jornal quinzenal do Sindicato dos Trabalhadores do Serviço Público Federal/Rio de Janeiro CONGRESSO APROVA MP 431 Congresso aprova MP 431, que trata do reajuste de 800 mil servidores civis e de 600 mil militares, mas cerca de 260 emendas, resultado de problemas apontados na MP, ficam de fora da votação e só serão analisadas depois do recesso parlamentar. GOVERNO ROMPE ACORDOS Fotos: Nando Neves Com a aprovação da MP 431, Governo promete mais uma vez assinar MP do segundo pacotão e encaminhá-la ao Congresso. Mas como acreditar? Fazenda, Agências Reguladoras, Ibama e Ciência e Tecnologia aguardam a assinatura da segunda MP Ibama - Governo confisca DAS Página 3 Encontro da Cultura indica para GT Página 3 Já não é de hoje que os trabalhadores estão ressabiados com o Governo Lula e com os negociadores do MPOG. Os mais de 800 mil trabalhadores pertencentes às categorias que estavam no primeiro pacotão tiveram de esperar por quatro meses para verem no contracheque os minguados reajustes, em sua maior parte perdida para a sanha do Leão. Muitos erros nas folhas deixaram boa parte dos trabalhadores contrariados. Como em um filme que volta a cartaz, neste caso um filme de horror, a cena se encaminha para acontecer com os servidores que estão no segundo pacotão. O Governo descumpriu o que acordou com os trabalhadores. Não encaminhou a segunda MP até o dia 5 de julho, segura o documento e debocha do trabalhador que acreditou na seriedade dos acordos e na palavra dos seus representantes. Para Josemilton Costa, o Governo ao descumprir prazos e acordos estabelecidos com as Centrais e com os trabalhadores contamina o processo de negociação (Ler artigo Nota/Negociações – página 2). Seminário da diretoria faz avaliação positiva Página 4 2 Movimento Condsef se movimenta A Condsef encaminhou ofício ao Ministério do Planejamento em que cobra do Governo o respeito às tabelas referentes aos acordos fechados com o Instituto Nacional de Propriedade Industrial – INPI e InMetro. Para Josemilton Costa, não se pode mudar as regras do jogo em andamento. “O governo mudou a tabela remuneratória desses dois órgãos, não vamos aceitar isso”, protestou. Outra questão central para a Condsef, disse ele, é a reabertura das negociações com o DNIT. “Há precedentes que nos autorizam a cobrar do Governo a reabertura imediata das negociações”, explicou. O Governo ao propor uma nova tabela para os engenheiros, desrespeitou frontalmente os acordos assinados com a Confederação e com os trabalhadores, disse. Além do que, o novo parecer da AGU que desmistificou o “prazo eleitoral” para o fechamento dos acordos, deixou claro que se tratava de uma estratégia do próprio governo para jogar a base dos servidores contra os dirigentes e espremer as negociações. DNIT SE MOVIMENTA TAMBÉM - De camisas pretas com a inscrição “S.O.S. DNIT”, servidores do Dnit, diretores do Sintrasef e da Asdner fizeram protesto em Brasília no dia 8 de julho durante o seminário Propostas para o Crescimento Sustentado da InfraEstrutura de Transporte no Brasil, organizado pela Frente Parlamentar em Defesa da Infra-Estrutura de Transporte Nacional. O objetivo foi sensibilizar os parlamentares, entre eles os presidentes do Senado e da Câmara Arlindo Chinaglia e Garibaldi Alves, para o fato de que não é possível o crescimento da infraestrutura nacional sem investimento nos servidores do Dnit. Para se ter uma idéia da situação em que se encontra o Dnit, apesar dos R$ 14 bilhões destinados anualmente ao órgão, a carência de servidores faz com que apenas R$ 7 bilhões sejam aplicados na conservação das malhas ferroviária, rodoviária e hidroviária do país. Enquanto isso, o governo continua encaminhando o processo de privatização dos trechos capazes de gerar lucros para concessionárias que lucram fortunas com pedágios. E os poucos concursos que faz não conseguem suprir a necessidade do órgão, porque as vagas oferecidas são em número reduzido e muitos concursados deixam o Departamento por conta dos baixos salários. Para o diretor da Asdener, Antônio Oliveira, o acordo que o governou fechou com os engenheiros é uma clara tentativa de dividir a categoria. E deixou claro que os servidores do Dnit não vão fazer o jogo do governo, mas sim “lutar para que os demais servidores tenham reajustes proporcionais aos oferecidos para os engenheiros”. EXPEDIENTE Movimento Endereço Eletrônico:[email protected] Nossa Página:www.sintrasef.org.br Às Entidades filiadas NOTA / NEGOCIAÇÕES Desde o início deste governo, a CONDSEF apostou no processo de negociação como um instrumental que pudesse estabelecer uma nova relação entre os trabalhadores e os governos de plantão. A partir de 2003, com a instalação oficial das mesas de negociação permanente, realizamos diversas reuniões e como resultado de muito diálogo celebramos vários acordos. Reconhecemos a conquista de alguns avanços ao longo deste processo que trouxeram ganhos para nossas categorias. Ao mesmo tempo, causa-nos estranheza o fato de o governo utilizar-se deste processo para embutir armadilhas prejudiciais a milhares de trabalhadores. Prova recente disso é a medida provisória (MP) 431, que ao trazer reajustes para diversos setores, traz também uma série de problemas que ora desrespeitam o que foi negociado ou sequer incluem o que foi discutido nas mesas de negociação. Ignorando as entidades legítimas que negociam para os servidores, o governo mostra seu lado arbitrário. Com todo autoritarismo impõe suas armadilhas deixando os servidores públicos reféns de interesses políticos e à mercê das vontades de poucos, descaracterizando toda a legitimidade de um processo de negociação. Na MP 431, por exemplo, foi garantido em negociação que servidores cedidos a outros órgãos teriam mantidos 80 pontos em gratificação de desempenho. Acordo que não foi para o texto da MP, deixando os cedidos em situação complicada. Outro absurdo. Além de descumprir o que tinha garantido à Condsef, afirmando que nenhum servidor teria Vencimento Básico (VB) com valores inferiores ao salário mínimo, o governo desvinculou o VB da complementação salarial, mas não garantiu aos servidores que ganhavam complementação a incorporação dos valores desta no VB. Como resultado, muitos amargaram prejuízo já que a complementação passou a ser considerada Vantagem Pessoal Nominalmente Identificada (VPNI) e os valores que incidiam sobre o VB, como GAE e complemento do mínimo, deixaram de ser contabilizados. Golpeando os servidores ativos, o governo manteve em 30 pontos a gratificação mínima a que eles teriam direito em um processo de avaliação. A Condsef briga para que este valor suba para 40 pontos este ano e passe a 50, a partir de 2009, acompanhando os valores negociados para os servidores aposentados. Assim, além de não garantir a paridade entre ativos e aposentados, o governo retira dos servidores ativos a referência mínima desses pontos que sempre acompanhou o valor fixo concedido aos aposentados. Com tudo isso, o governo contamina o processo de negociação. Exemplos não faltam de categorias que se sentiram enganadas num processo de negociação no qual depositaram máxima confiança. Servidores do DNIT foram uma das vítimas da quebra de acordos. Quando já haviam assinado e aceitado a proposta de reajuste negociada com a participação da Condsef e da CUT, o governo apresenta para alguns engenheiros uma proposta diferenciada. Sem se preocupar em desrespeitar entidades sindicais e trabalhadores, o governo também quebrou acordos já assinados com INPI e Inmetro, mudando a tabela remuneratória desses dois setores, aceitando imposição do diretor-presidente do Inmetro. Essas mudanças trouxeram prejuízos para Inmetro, INPI e IBGE. Tendo tudo para padronizar as tabelas remuneratórias e corrigir distorções históricas que prejudicam o serviço público brasileiro, o governo preferiu dividir os servidores em duas castas: a casta do subsídio e a casta da remuneração. Dando salários melhores ao subsídio e precarizando a outra casta, o governo continua aumentando distorções e promovendo o sucateamento de carreiras essenciais para o desenvolvimento do Estado. A Condsef não irá compactuar com esta política e exige soluções que busquem a isonomia entre as tabelas remuneratórias. Abaixo a diferença entre as carreiras e as distorções salariais. “ISONOMIA JÁ, COM PARIDADE ENTRE ATIVOS E APOSENTADOS” Josemilton Costa Secretário-geral / CONDSEF DIRETOR RESPONSÁVEL - Alex da Silva Lima • Conselho Editorial: Alex Lima, Antonio Carlos Castilho, Victor Madeira, Vânia Espinheira dos Santos, Arlene dos Santos, Vera Lúcia Macedo, Cirlene Bianna, Mércia Correia • Editoria e Reportagem: Júlio Cesar Rocha - DRT/RJ 17299/79 • Repórter: Bruno Cruz - DRT/RJ 27876/07 Projeto Gráfico: Claudio V. Rocha (DRT/RJ 15.940) • Diagramação e Editoração Eletrônica: L.C. 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O Encontro, que pretendia discutir a situação do Ibama e do Instituto Chico Mendes e a reestruturação da carreira, aprovou Moção de Repúdio e mobilização nos Estados em protesto à decisão. A medida antidemocrática torna clara a política do Governo Lula de desmon- tar o Ibama, desmobilizar os trabalhadores e dar continuidade a um plano, gestado no seio do poder central, de tirar do controle do estado e entregar à iniciativa privada as decisões relativas à questão do meio ambiente no país. A chefe do Escritório de Cabo Frio, Lísia Vanacôr Barroso, vai além. Para ela, a ação do governo de extinguir as unidades descentralizadas foi tomada de maneira unilateral. “Perder o DAS é o de menos”, disse ela, para complementar, “o pior e mais grave é o fechamento de uma unidade de 16 anos, com o comprometimento de um trabalho realizado por este escritório de apoio e parceria com o Ministério Público Federal, Polícia Federal e Varas Federais de Justiça”, denunciou. Para Lísia, depois do fechamento, os infratores farão a festa. “Áreas de restinga à mercê da especulação, queimadas, pesca predatória, fora os mananciais e lagoas que vão correr sério risco de sumir”, lamenta. Lísia esclarece que hoje o importante é fortalecer a política naci- Encontro da Cultura em Brasília indica para GT Reunidos em Brasília nos dias 10 e 11 de julho, para um Encontro Extraordinário, que contou com a participação dos diretores do Sindicato Mércia Correia Freire, Vicente Oliveira do Carmo e Ivanil Germano, representantes de sete estados indicaram os nomes de três servidores para o Grupo de Trabalho que vai tratar da reestruturação da carreira. O Encontro definiu ainda que a base da discussão no futuro GT será a proposta de Plano de Carreira de 2005. Foram aprovados também dois encontros ordinários nos meses de setembro de 2008 e março de 2009. Segundo entendimento dos servidores reunidos em Brasília, a análise do termo de compromisso assinado com o Governo será feita por parte. Desta maneira, um representante dos trabalhadores no GT cuidará da Racionalização, outro vai tratar da Titulação e um terceiro do Desenvolvimento da Carreira. O Encontro Extraordinário da Cultura decidiu pela retomada da negociação com o Governo, com ênfase na repactuação dos prazos acordados e a revisão das tabelas no sentido da aproximação entre os níveis, já que está claro que os níveis médio e auxiliar saíram prejudicados nesta negociação. Reposição das horas assusta – Item da Cláusula Nona do Termo de Compromisso assinado com o Governo, a reposição das horas referentes aos dias parados na greve da Cultura pode virar uma dor de cabeça para os servidores. A esta altura, o Governo já deveria ter informado o calendário de reposição. Não o fez. Como a reposição deverá ser feita até 31 de dezembro de 2008, a Diretora do Sintrasef Mercia Freire acredita que se não houver uma mobilização para tratar do assunto, os servidores correm um sério risco de terem descontados os dias no mês de janeiro de 2009. Assédio – Apesar de não ter sido pautado para o Encontro, a questão do assédio moral nos órgãos da Cultura, sobretudo aos servidores de nível intermediário e auxiliar, mostra que a discriminação não se restringe aos contracheques. As denúncias não param de chegar ao Sintrasef, no último dia 30 de junho foi a vez de uma servidora aposentada do MNBA, que relatou que a prática da direção de colocar servidores em disponibilidade ou mesmo transferi-los arbitrariamente e sem motivo justo é antiga no órgão, data desde o governo Collor. onal de meio ambiente, que em Cabo Frio envolve os três poderes, prefeitura, estado e união, e não esvaziar um órgão, como estão fazendo com o Ibama. DAS – Segundo Lísia, para explicar a decisão, o Governo informa que os DAS foram devolvidos ao Instituto Chico Mendes. Ela desmente. “O DAS daqui foi criado junto com o escritório, através da Portaria 51/91, de 23 de agosto daquele ano. Isso que o Governo fez foi confisco. Estão confiscando os DAS e comprometendo perigosamente a política Nacional do Meio Ambiente,” alertou. Sintrasef Protesta - Para a diretora do Sintrasef Vânia Espinheira, a decisão contraria frontalmente o pensamento dos trabalhadores. “O ministro Carlos Minc fez ouvidos moucos aos pedidos e solicitações do Sintrasef e da Condsef, no sentido de brecar este plano e abrir um canal de discussão entre as partes”, reclamou. “Entendemos o meio ambiente como questão de segurança nacional. Estamos muito preocupados com os rumos dessa decisão e não ficaremos parados”, concluiu a diretora. ENTENDENDO A CRISE - Há cerca de dois meses, Vânia recebeu denúncia dos trabalhadores das unidades descentralizadas de Campos e de Cabo Frio, no sentido de que havia decisão do Governo de extinguir a grande maioria dos escritórios para transferir os DAS do Ibama para o Instituto Chico Mendes. Imediatamente a diretoria do Sindicato encaminhou ofício ao Ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, com cópias para a presidência do Ibama, para que fosse revista a decisão até que se abrisse um canal de negociação e discussão entre a autoridade e os trabalhadores. Num claro desrespeito às normas de civilidade, o Sindicato sequer recebeu uma comunicação do Gabinete do Ministro. A resposta veio através do DO, do dia 10 de julho, com as exonerações dos trabalhadores. O Sintrasef, assegura Vânia, vai trabalhar ininterruptamente junto aos trabalhadores para denunciar e rever esta decisão do Governo. Servidores da Funasa na luta pela inclusão dos 5 mil Em reunião entre o Ministério do Planejamento e a Condsef, no dia 14 de julho, o governou se negou a fazer as emendas a MP 431 com a finalidade de incluir os 5.566 servidores que ficaram de fora da GACEN. A contra-proposta do Planejamento é encaminhar um PL ao Congresso Nacional com a extensão da Gacen para mais 9 cargos, o que significa a inclusão de apenas 1.600 servidores. Além disso, se comprometeu a revogar a Portaria 138 e editar nova portaria para que cerca de 2 mil servidores voltassem a receber a indenização de cam- po. Com isso, deixa ainda 2 mil servidores no limbo, ou seja, sem Gacen e sem indenização de campo. A partir de então, a Condsef aguarda a realização das assembléias das entidades filiadas para saber qual a posição da base dos servidores da Funasa sobre a questão. O entendimento da Condsef e do Sintrasef sobre a questão permanece o mesmo, o de lutar por cada servidor excluído das conquistas da categoria e de que trabalhadores expostos a rotinas e riscos semelhantes devem receber os mesmos benefícios. Encontro Nacional dos Servidores da Saúde contou com participação da base O Encontro Nacional dos Servidores da Saúde, promovido pela Condsef no dia 5 de julho, em Brasília, contou com a participação de 117 servidores federais da Saúde de 22 estados diferentes. Entre as deliberações tiradas no Encontro se destacam a denúncia do descaso da Presidência da Funasa, a luta para que o cargo de Presidente da FNS seja ocupado por servidor do quadro e a restituição, ainda em julho, de três indenizações (em torno de R$1.500,00) que deixaram de ser pagas aos servidores. Eleição CAPESESP - O Encontro aprovou ainda, uma moção de repúdio a postura da direção da CAPESESP, que há décadas manobra a CAPESAÚDE, pela forma autoritária e antidemocrática com que conduziu as últimas eleições. Centenas de associados, no Brasil todo, deixaram de receber as senhas e foram impedidos de votar. Dentre eles, o diretor do Sintrasef, Cecílio Moura Lago, que criticou a postura adotada pela direção eleita: “não mandaram senhas para muitos servidores do Rio porque sabem que aqui somos oposição a eles! Isso é vergonhoso!”. Os servidores da Funasa, representados no encontro, repudiaram ainda a falta de pluralidade do pleito e concordam que a votação por senha é uma maneira que o atual grupo usa para se manter de forma antidemocrática na direção da instituição que cuida dos planos de previdência e saúde dos servidores da Funasa. 4 Movimento Endereço Eletrônico:[email protected] Nossa Página:www.sintrasef.org.br Nando Neves SINTRASEF DEFENDE Inclusão de todos os servidores da TVE na Cultura sem preconceitos Em recente reunião com a Condsef, o Ministério do Planejamento revelou que o plano do governo é incluir, por etapa, os servidores da TVE na Cultura. Segundo o coordenador de RH do Ministério da Cultura Gilton Medeiros, serão feitas entrevistas e avaliações de currículos para que os servidores sejam integrados ao novo órgão, considerado o perfil do Ministério. O Sintrasef, desde já, se posiciona contrário a este tipo de expediente, que tem precedentes catastróficos para os trabalhadores na história recente do serviço público federal, e exige a inclusão de todos os servidores da TVE, ativos, aposentados e pensionistas, nos órgãos da Cultura. RESPEITO AO SERVIDOR – A proposta do MPOG é no mínimo indecente para servidores que há tantos anos constroem a TV pública no país. A estabilidade tem que ser respeitada e a absorção tem que ser completa para que esses servidores ativos e aposentados das extintas TVE e Rádio MEC possam ter a possibilidade de novas perspectivas no campo profissional. Seminário – encaminhamento das lutas A diretoria eleita do Sintrasef reunida no dia 12 de julho, em Seminário na sede do sindicato, fez uma avaliação positiva dos seis primeiros meses da gestão. A reunião ressaltou que a diretoria tem trabalhado no sentido de cumprir as promessas de campanha, entre elas a promoção das reuniões com as associações, a eleição de novos núcleos sindicais de base e principalmente a criação de delegacias sindicais, como política do sindicato de interiorizar a luta. Avaliou ainda que a entidade está encaminhando os pleitos da categoria, que as conquistas recentes não foram as ideais e que só com a intensificação das mobilizações será possível avançar na luta. DELEGACIAS SINDICAIS - A diretoria eleita do Sindicato inaugurou no dia 4 de julho a delegacia sindical de Macaé, com intensa participação dos diretores da casa. A próxima delegacia a abrir as portas aos filiados será a de Campos dos Goytacazes, no dia 14 de agosto. O endereço do novo posto avançado do sindicato que cobrirá as regiões norte e nordeste do Estado é Avenida Presidente Vargas, nº 116, Centro. CAMPANHA DE FILIAÇÃO – Sob o lema Sintrasef Trabalha, a campanha tomou as ruas com 30 outdoors (14 dias) e 100 busdoors (30 dias) espalhados pela cidade. Em agosto começa a companha nas TVs Globo, Record, SBT e Band. Serão 26 comerciais de 30 segundos, distribuídos entre as emissoras durante 20 dias. A LUTA CONTINUA – Sintrasef e Condsef Nando Neves Campanha de divulgação do Sintrasef nas ruas do Rio retormam a luta por subsídios. Reajuste dos auxílios alimentação, renovação e aumento da participação do Governo para os planos de saúde. PARIDADE – Bandeira histórica do Sindicato, a luta pela paridade vai receber do Sintrasef no segundo semestre toda a atenção que merece, com realização de reuniões, encontros e palestras sobre o tema. Entre os eixos aprovados pelo Seminário ficou o entendimento de que apesar dos avanços nas negociações com o Governo é necessário intensificar a luta para garantir a vitória histórica para o sindicalismo: a paridade plena. O Conselho dos Núcleos de Base e a Reunião Mensal das Associações são outras duas promessas de campanha que já são realidade. Apesar dos poucos meses da nova diretoria eleita, foram realizadas duas reuniões com a associações, que movimentaram o sindicato.