Estrutura e atuação do setor saúde na área de desastres Flávio Pereira Nunes SECRETARIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE MINISTÉRIO DA SAÚDE Novembro - 2004 Contexto nacional • Perfil demográfico • Transição epidemiológica • Urbanização • Industrialização • Pobreza Risco à Saúde relacionado ao Ambiente • A OMS estima que 30% dos danos a saúde estão relacionados aos fatores ambientais decorrentes de inadequação do saneamento básico (água, lixo, esgoto), poluição atmosférica, exposição a substâncias químicas e físicas, desastres naturais, fatores biológicos (vetores, hospedeiros e reservatórios), dentre outros Áreas centrais da saúde ambiental: 1. Produção e proteção da água potável 2. Recursos hídricos e poluição – qualidade da água 3. Poluição atmosférica – qualidade do ar 4. Qualidade e sanidade dos alimentos 5. Drenagem, esgotos e eliminação de resíduos sólidos 6. Proteção e Poluição do solo 7. Planejamento urbano e uso da terra 8. Ecologia humana e hábitat 9. Saúde e segurança do trabalhador 10. Segurança de transporte - Acidentes “Guidelines for Strengthening Environmental Health Services”, draft, Geneva, may 1998, WHO. Áreas centrais da saúde ambiental: 11. Saúde pública veterinária 12. Radiações ionizantes e não-ionizantes 13. Controle de ruídos 14. Substâncias e resíduos perigosos 15. Qualidade dos medicamentos 16. Luta antivetorial 17. Energia 18. Fortalecimento institucional em saúde ambiental 19. Ambientes e estilos de vida favoráveis à saúde 20. Gestão de desastres “Guidelines for Strengthening Environmental Health Services”, draft, Geneva, may 1998, WHO. Vigilância Ambiental em Saúde Conjunto de ações que proporciona o conhecimento, e a detecção de qualquer mudança dos fatores determinantes e condicionantes do meio ambiente que interferem na saúde humana FINALIDADE Recomendar e adotar medidas de prevenção e controle dos fatores de riscos relacionados às doenças e outros agravos à saúde Áreas de VAS em implantação • • • • • • VIGIÁGUA VIGIAR VIGISOLO VIGIFISI VIGIAPP VIGIDESASTRES ESTRUTURAÇÃO DO VIGIAPP VIGIAPP MODELO DE ATUAÇÃO PLANO DE AÇÃO INSTRUÇÃO NORMATIVA SISTEMA DE INFORMAÇÃO ESTRUTURAÇÃO DO VIGIAPP A estruturação do VIGIAPP envolve discussões com 6 UF: BA, MG, RJ, SP, RS e DF MODELO DE ATUAÇÃO e INSTRUÇÃO NORMATIVA Documentos elaborados PLANO DE AÇÃO - Em elaboração SISTEMA DE INFORMAÇÃO - Pactuação intersetorial nos estados do projeto piloto SISTEMA DE INFORMAÇÃO PROTOCOLO BÁSICO DE REGISTRO Localização do acidente Data de ocorrência Empresa (s) envolvida (s) Tipo de acidente (capotamento, colisão, etc) Tipo de transporte Substâncias envolvidas (nome, número ONU, etc) SISTEMA DE INFORMAÇÃO PROTOCOLO BÁSICO DE REGISTRO Consequências Óbitos de trabalhadores Óbitos de membros da comunidade Hospitalizados, lesionados, intoxicados Danos ambientais (fauna, flora, extensão, etc) Evacuação (total de membros da comunidade) Interrupção de tráfego de veículos Descrição do acidente Causas do acidente RESULTADOS RESULTADOS • Regiões que já promoveram os Seminários intersetoriais para discutir o tema: Região Centro Oeste: Distrito Federal (80 participantes) Região Nordeste: Bahia (50) Região Sudeste: São Paulo (50); Minas Gerais (160) Região Sul: Rio Grande do Sul (540) • Regiões que estão organizando Seminários em 2005: Região Sudeste: Rio de Janeiro Região Nordeste: Alagoas ESTRUTURAÇÃO DO VIGIDESASTRES VIGIDESASTRES MODELO DE ATUAÇÃO PLANO DE AÇÃO INSTRUÇÃO NORMATIVA SISTEMA DE INFORMAÇÃO ESTRUTURAÇÃO DO VIGIDESASTRES Estruturação de Comitê representação intersetorial Técnico-assessor com MODELO DE ATUAÇÃO, INSTRUÇÃO NORMATIVA e PLANO DE AÇÃO – Elaboração em 2005 SISTEMA DE INFORMAÇÃO - Fase de articulação intersetorial com os Órgãos Federais (SEDEC, INMET, Casa Civil; IBAMA) RESULTADOS RESULTADOS • Área de desastres naturais está contemplada competências institucionais do Setor Saúde Saúde nas • Estabelecimento de fluxo de informação sobre situações de calamidade pública visando a tomada de decisão no âmbito do Governo Federal (intersetorialidade; resposta rápida) • Cooperação com instituições desenvolvimento da área no país internacionais para o LIMITAÇÕES Precariedade das informações em tempo real nas situações de calamidades Dificuldade do trabalho intersetorial em situações de calamidades sobretudo no nível municipal (ações humanitárias, ações educativas, planos de contigência, saúde mental) Descontinuidade das ações de vigilância em saúde após os eventos