Jurandir Zullo Junior Processo Fapesp 2008/58160-5 - Site: www.cpa.unicamp.br/alcscens Expansão Potencial, Pressão, Demanda, Interesse Econômico, Tecnologia, Disponibilidade de Terras Restrições e Impactos Ambiente, Segurança Alimentar, Infraestrutura, Carga Tributária, Dinâmica Demográfica, Saúde Humana, Previsão de Safras Motivações dos Trabalhos - 2001 1. O que poderá acontecer com o zoneamento agrícola (de riscos climáticos) caso ocorram mudanças climáticas na forma como têm sido anunciadas? Motivações dos Trabalhos - 2001 Programa de Zoneamento Agrícola de Riscos Climáticos - MAPA Calendários de plantio, por município, períodos de 10 dias, três tipos de solos e três cultivares (em média); Objetivo: minimizar os riscos climáticos relativos à falta de água na época crítica (fase de florescimento e enchimento de grãos) e excesso na colheita, responsáveis por 90% das perdas agrícolas no país; Início: 1995/1996; Culturas iniciais: arroz, feijão, milho e soja; Culturas atuais: > 40; Motivações dos Trabalhos - 2001 2. Cenários IPCC 2001 Fonte: Climate Change 2001 – IPCC/WGII/TAR – Impacts, Adaptation and Vulnerability Motivações dos Trabalhos - 2001 3. Importância do Agronegócio brasileiro 40% do PIB nacional 40% das exportações 37% dos empregos Fase I Modelos Simples de Anomalias de Temperatura e Chuva ABRANGÊNCIA REGIONAL Zoneamento do Café – São Paulo Café – São Paulo – Mudança Climática (+1ºC na temperatura e +15% de chuva) Fase I Modelos Simples de Anomalias de Temperatura e Chuva ABRANGÊNCIA REGIONAL Zoneamento do Café – São Paulo Café – São Paulo – Mudança Climática (+3ºC na temperatura e +15% de chuva) Fase II Modelos Simples de Anomalias de Temperatura e Chuva ABRANGÊNCIA NACIONAL Solo de Textura Média (50mm) – Período de Plantio: 01 a 10 de Novembro Fase II Modelos Simples de Anomalias de Temperatura e Chuva ABRANGÊNCIA NACIONAL Solo de Textura Média (50mm) – Período de Plantio: 01 a 10 de Novembro Fase III Modelos mais Detalhados de Anomalias de Temperatura e Chuva ABRANGÊNCIA NACIONAL Variation in production value in A2 scenario, compared to current IBGE values for 2006 Reference: Pinto, H.S. & Assad, E.D. Global Warming and the New Geography of Agricultural Production in Brazil. British Embassy, 2008. Fase IV Novas anomalias de chuva e temperatura e incorporação de mais variáveis, além das utilizadas anteriormente Escolha de Modelos Fonte: Dissertação de Mestrado – Celso Macedo Filho – Unicamp - 2011 Cenários Climáticos (2010-2039) Modelos HadCM3 e MIROCmed – IPCC 2007 – Anomalias de Temperatura Legenda: BAIXO RISCO CLIMÁTICO - IRRIGAÇÃO RECOMENDADA - ALTO RISCO CLIMÁTICO AUSÊNCIA DE ESTAÇÃO SECA - RISCO DE GEADAS - RISCO DE TEMPERATURAS BAIXAS Cenários Climáticos (2010-2039) Modelos HadCM3 e MIROCmed – IPCC 2007 – Anomalias de Precipitação Legenda: BAIXO RISCO CLIMÁTICO - IRRIGAÇÃO RECOMENDADA - ALTO RISCO CLIMÁTICO - AUSÊNCIA DE ESTAÇÃO SECA - RISCO DE GEADAS - RISCO DE TEMPERATURAS BAIXAS Cenários Climáticos (2010-2039) Modelos HadCM3 e MIROC – IPCC 2007 – Anomalias de Temperatura e Precipitação Legenda: BAIXO RISCO CLIMÁTICO - IRRIGAÇÃO RECOMENDADA - ALTO RISCO CLIMÁTICO AUSÊNCIA DE ESTAÇÃO SECA - RISCO DE GEADAS - RISCO DE TEMPERATURAS BAIXAS Cenários Climáticos (2020-2050) Modelos ETA e MIROC5 – IPCC 4 e IPCC 5 1976-2005 ETA – 2020-2050 MIROC5 – 2020-2050 Legenda: BAIXO RISCO CLIMÁTICO - IRRIGAÇÃO RECOMENDADA - ALTO RISCO CLIMÁTICO - AUSÊNCIA DE ESTAÇÃO SECA - RISCO DE GEADAS - RISCO DE TEMPERATURAS BAIXAS Cenários de Expansão da Cana Disponbilidade de Áreas de Baixo Risco Climático Descontando áreas urbanas e plantios permanentes (café e laranja), anuais (arroz, feijão e milho) e pastagens (naturais e em boas condições). Cenários de Expansão da Cana 500000 Evolução da área plantada com cana-de-açúcar, por Região de Governo. 450000 hectares 400000 350000 300000 250000 Fonte: Elaboração própria com dados do IBGE. 200000 150000 100000 50000 2010 2009 2008 2007 2006 2005 2004 2003 2002 2001 2000 1999 1998 1997 1996 1995 1994 1993 1992 1991 1990 0 ano RG de R. Preto RG de Piracicaba RG de Araçatuba RG de P. Prudente 80,0 Evolução da porcentagem de área agricultável plantada com cana-deaçúcar, por Região de Governo. 60,0 40,0 Fonte: Elaboração própria com dados do IBGE. 20,0 RG de Araçatuba RG de Piracicaba RG de P. Prudente 2010 2009 2008 2007 2006 2005 2004 2003 2002 2001 2000 0,0 RG de R. Preto Cenários de Expansão da Cana Comparação entre a evolução da área plantada com cana-de-açúcar e outras culturas na Região de Governo de Ribeirão Preto. 305000 205000 105000 cana- de-açúcar ano 2010 2009 2008 2007 2006 2005 2004 2003 2002 2001 2000 1999 1998 1997 1996 1995 1994 1993 1992 1991 1990 5000 Fonte: Elaboração própria com dados do IBGE outras culturas Comparação entre a evolução da área plantada com cana-de-açúcar e outras culturas na Região de Governo de Piracicaba. 405 305 205 105 cana- de-açúcar outras culturas 2010 2009 2008 2007 2006 2005 2004 2003 2002 ano 2001 2000 1999 1998 1997 1996 1995 1994 1993 1992 1991 5 1990 mil hectares hectares 405000 Fonte: Elaboração própria com dados do IBGE Cenários de Expansão da Cana Comparação entre a evolução da área plantada com cana-de-açúcar e outras culturas na Região de Governo de Araçatuba. 305000 205000 105000 Fonte: Elaboração própria com dados do IBGE cana- de-açúcar ano 2010 2009 2008 2007 2006 2005 2004 2003 2002 2001 2000 1999 1998 1997 1996 1995 1994 1993 1992 1991 1990 5000 outras culturas Comparação entre a evolução da área plantada com cana-de-açúcar e outras culturas na Região de Governo de Presidente Prudente. 405 305 205 105 cana- de-açúcar ano outras culturas 2010 2009 2008 2007 2006 2005 2004 2003 2002 2001 2000 1999 1998 1997 1996 1995 1994 1993 1992 1991 5 1990 mil hectares hectares 405000 Fonte: Elaboração própria com dados do IBGE Mão de Obra Mão de Obra Cenários de Expansão da Cana – Cidades Canavieiras Mais resultados disponíveis em: http://www.nepo.unicamp.br/textos/publica coes/livros/colecaosp/VOLUME_06.pdf Mapeamento de Área Plantada Mapeamento de Área Plantada Mapeamento de Área Plantada Mapeamento de cana-de-açúcar 2 Clusters Clusterização para selecionar cana-deaçúcar de outros alvos Variáveis : NDVI, albedo, temperatura de superfície Projetos Parceiros SCAF/MacroPrograma-1/Embrapa http://www.macroprograma1.cnptia.embrapa.br/scaf AgroDataMine/Fapesp/Microsoft http://www.gbdi.icmc.usp.br/agrodatamine/ Indústria, Matéria-prima e Planejamento Políticas de Inovação PRÓS Capacitação do país na produção de cana-de-açúcar, com crescimento da produção e produtividade, em 30 anos de pesquisas que fortaleceram o setor. CONTRAS Quedas importantes na produção e produtividade da cultura nas últimas safras, com explicações relacionadas a aspectos políticos, econômicos e climáticos; Destruturação por falta de política setorial adequada (isto é, linhas de crédito acessíveis aos pequenos, médios e grandes produtores); Falta de profissionalização dos produtores e fornecedores de cana, no sentido de aplicar técnicas de manejo do canavial adequadas; Impacto importante do clima para a referida queda de produtividade. Políticas de Inovação • Variedades de cana consolidadas têm tido dificuldades de diversas grandezas: expansão de doenças (ferrugem alaranjada), florescimento, seca prolongada, chuvas intensas em fases inadequadas ao desenvolvimento da planta, e geadas em algumas regiões onde o fenômeno não ocorria com grande intensidade. • Melhoramento Genético – Desenvolvimento de novas variedades • Busca por conhecimento básico que permita ajustar a cana-de-açúcar às condições edafoclimáticas Políticas de Inovação • Os programas possuem capacitação para responder a demanda frente às mudanças climáticas, mas essa questão não aparece de maneira contundente na preocupação da maioria deles; • RIDESA: necessidade de resposta a demandas mais urgentes dos produtores, tais como variedades que respondam adequadamente ao plantio e colheita mecanizados e resistam a pragas. Consideram que a seleção natural dará conta de responderem às mudanças climáticas; • IAC: tem trabalhado a questão de forma indireta na busca por atender as necessidades de produtores na região Centro-Oeste, com pesquisas de solo e matriz de plantio; • EMBRAPA e o CTC: através da biotecnologia, têm experimentos focados na questão; Políticas de Inovação • Outras limitações para a adaptação da cultura frente as mudanças climáticas: 1. No melhoramento convencional, o tempo de recursos para a colocação da variedade no mercado é longo, varia entre 12 e 15 anos; 2. Há dificuldades estruturais, como a falta de recursos para contratação de pessoal qualificado e a compra de equipamentos mais modernos, no caso do IAC e da RIGESA; 3. Desconhecimento por parte dos produtores dos efeitos e do impacto das mudanças climáticas no setor, sendo que, talvez, a discussão ainda esteja restrita por demais ao meio acadêmico; Políticas de Inovação 4. Falta de apoio financeiro do poder público, fazendo com que os programas se envolvam com as necessidades imediatas dos produtores associados, financiadores do programa, e que o desenvolvimento de variedades adaptadas às mudanças climáticas não recebam recursos suficientes para desenvolvimento; 5. Há dificuldades ao melhoramento, tanto o convencional como a transgenia, impostas pela própria planta por possuir uma estrutura biológica complexa; 6. Elevado índice de concentração varietal: quatro variedades da década de 80 representam mais 50% da área cultivada de cana no Brasil - aumento da susceptibilidade da produção ao clima, a pragas e doenças; 7. Lenta adoção, pelos produtores, das novas variedades disponíveis, pois 27% da área plantada com cana em 2012 foi com a mesma variedade da década 80. BASE DE DADOS ARQUIVO RELAÇÕES ENTRE SOCIEDADE E UNIVERSIDADE Divulgação Científica e Políticas Públicas A prática da divulgação científica REFLEXÕES SOBRE A elaboração de instrumentos de divulgação científica (pensamos em sentido amplo os instrumentos: como ferramentas, mas também modos de se fazer acontecer uma teoria que sustenta uma posição frente à divulgação científica); a relação entre ciência e políticas públicas (como um modo de circulação da ciência, na sua apropriação pelo Estado). EPUB (abreviação de Electronic Publication - Publicação Eletrônica) significa que a tela de texto pode ser otimizada de acordo com o dispositivo usado para leitura (celular e tablets) Multimídia: PODCAST Podcasts Página de acesso aos podcasts produzidos pelo projeto. São arquivos de áudio com informações sobre as principais atividades do projeto. Página do projeto no Facebook Fan Page Uma Fan Page é uma interface específica para a divulgação de marcas, produtos, empresas, bandas, entre outros. Seu sucesso depende do engajamento dos usuários. E isso depende de um bom planejamento em mídias sociais. Manifestações artísticas para transmitir e compartilhar conceitos e ideias de ciências, artes e mudanças climáticas. Amanda e Larissa “Não sabia da relação dos efeitos das mudanças no clima com a região. A apresentação de dados e informações locais a fez perceber que “todos fazem parte do problema e também da solução”. A amiga Larissa também não imaginava que os impactos no clima estavam tão próximos. “O problema é sempre mostrado lá fora. Não faz parte do cotidiano. Jurandir mostrou a nossa realidade, os pastos, os cupinzeiros, a plantação de cana, o furacão em Indaiatuba”. Ilustração de acessos ao portal Núcleo Temático Divulgação Científica e Políticas Públicas EQUIPE: Aline Emi Naoe, Claudia Pfeiffer , Elena M. de Oliveira, Fernanda S. Avelar, Helen C. da S. Camillo, Mariana V.C. Barbosa, Tainá C. Chicão, Fernanda Pestana, Germana Fernandes Barata, Marcos Rogério Pereira, Peter Schulz,Tainá Mascarenhas de Luccas, Thiago la Torre, Susana Oliveira Dia, Vera Regina Toledo Camargo. PALAVRAS-CHAVE: análises de divulgação científica; elaborações de instrumentos de divulgação científica; análises de imagens; elaborações de imagens; políticas públicas; ciência; estado; estética e política. Núcleo Temático - Modelagem EQUIPE: Ana Maria Heuminski de Ávila (Cepagri), Andrea Koga Vicente (PD Fapesp), Balbino Antonio Evangelista (Embrapa), Celso Macedo Filho (Fapesp e Cepagri), Chou Sin Chan (Cptec/Inpe), Cristina Rodrigues Nascimento (Cepagri e UFMG), Luciana Alvim Santos Romani (Emprapa), Camila Giorgi Lazarim (CNPq e Cepagri), Jurandir Zullo Junior (Cepagri), Renata Ribeiro do Valle Gonçalves (CNPq e Cepagri), Wanderson Luiz da Silva (Imecc), Priscila Pereira Coltri (Cepagri), Daniela Lins (Unicamp e CNPq), Ana Flavia da Cunha Lima (Unicamp e Fapesp) PALAVRAS-CHAVE: mudanças climáticas, modelagem, sensoriamento remoto, monitoramento agrícola, previsão de safras, cana-de-açúcar Núcleo Temático Demografia e Segurança Alimentar e Nutricional EQUIPE: Brunna Isabela C.Martelli (IC Fapesp, Nepa), Joyce Meneghim (IC Fapesp, Nepo), Maria Rita Donalisio Cordeiro (FCM), Rosana Baeninger (Nepo), Tirza Aidar (Nepo), Walter Belik (Nepa), Bruno Perosa (Nepa e PD Fapesp), Andrea Young (Cepagri), Verônica Grau Luz (FCM) PALAVRAS-CHAVE: substituição de culturas, ocupações agrícolas, processamento agroindustrial. Núcleo Temático Políticas de Inovação EQUIPE: André Tosi Furtado (IG), Anete Pereira de Souza (Cbmeg), Martha Delphino Bambini (IG e Embrapa), Silvia Angélica Domingues de Carvalho (PD Fapesp e IG) e Thiago Gibbin Marconi (Cbmeg), Estela Araújo Costa (Cbmeg) PALAVRAS-CHAVE: melhoramento genético, cana-de-açúcar, esforço tecnológico, setor sucroenergético, políticas de ciência, tecnologia e inovação. Geração de cenários de impactos de mudanças climáticas para a formulação de políticas públicas Jurandir Zullo Junior 1ª Conferência Nacional de Mudanças Climáticas Globais 12 de setembro de 2013