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©2014 Viviane de Oliveira Barbosa
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em qualquer forma ou meio, seja eletrônico, de fotocópia, gravação, etc., sem a
permissão da editora e/ou autor.
B238 Barbosa, Viviane de Oliveira.
Na Terra das Palmeiras: Gênero, Trabalho, e Identidades no Universo das
Quebradeiras de Coco Babaçu no Maranhão/Viviane de Oliveira Barbosa.
Jundiaí, Paco Editorial: 2014.
220 p.
ISBN:978-85-8148-633-8
1. Gênero 2. Identidade 3. Movimentos sociais no campo 4. . Conflitos
sociais no campo I. Barbosa, Viviane de Oliveira.
CDD:300
Índices para catálogo sistemático:
Ciências Sociais
Estrutura social - Grupos sociais
Conflito social
IMPRESSO NO BRASIL
PRINTED IN BRAZIL
Foi feito Depósito Legal
300
305
303.6
Dedico esta obra a todos os moradores de Monte Alegre, em
São Luís Gonzaga do Maranhão, em especial à Maria de Jesus
Ferreira Bringelo – a Dona Dijé – quebradeira de coco, mulher
negra quilombola, uma das pessoas mais sábias que já conheci.
AGRADECIMENTOS
Agradeço à Fundação de Amparo à Pesquisa e ao Desenvolvimento Científico e Tecnológico do Maranhão (FAPEMA) pelo
auxílio financeiro que possibilitou a publicação deste livro, fruto
de uma pesquisa realizada entre 2005 e 2007 para conclusão do
curso de mestrado em Estudos Étnicos e Africanos da Universidade Federal da Bahia.
Agradeço ainda a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) pela bolsa concedida, durante
aquele curso.
Além disso, existem algumas pessoas com as quais devo
compartilhar a alegria da realização deste trabalho e, para as
quais, remeto meus agradecimentos.
Em primeiro lugar, quero agradecer a dedicação, o amor e o
incentivo de Antonio Evaldo Almeida Barros, um amor inexplicável, um companheiro especial e um eterno amigo. Não há palavras
para expressar os meus agradecimentos e o meu infinito carinho.
Só tenho a dizer muitíssimo obrigada à Maria da Glória Guimarães Correia, professora do Departamento de História da Universidade Federal do Maranhão, pois os caminhos iniciais desta
obra foram gestados na graduação, com sua orientação e incentivo.
Agradeço às pessoas que fizeram parte do meu ambiente de
estudos, com todas as inquietações e aprendizados que tive durante os dois anos de mestrado: aos meus colegas de turma, aos
funcionários e ao corpo docente do Programa Multidisciplinar de
Pós-Graduação em Estudos Étnicos e Africanos (PÓS-AFRO).
Agradeço especialmente aos amigos e colegas que fiz em Salvador: Ana Elizabeth Gomes, Tatiana Lima de Siqueira, Darlane
Andrade, Renato Macedo, Jucélia Bispo dos Santos, Jaime Pinto
Ramalho, Paulo Mahumani, Nadja Pinheiro e Valdinéa Sacramento. Agradeço também a constante amizade de Tatiana Raquel Reis Silva, amiga de longas datas com quem tenho tido o
prazer de dividir alegrias.
Meu muito obrigada a Carlos Miranda pelas conversas, pelos
serviços prestados e pela amizade enquanto esteve na secretaria
do PÓS-AFRO. Agradecimentos também a Nádia Tavares e Lindinalva Barbosa, sempre muito prestativas, amigas e carinhosas.
Sou especialmente grata aos professores Cláudio Pereira e
Ângela Figueiredo pelas pacientes leituras e pelas dicas a este
texto quando ainda era inicial. Ao professor Valdemir Zamparoni pelas majestosas contribuições, pela leitura cuidadosa e pela
sensibilidade ao avaliar e apontar caminhos. Agradecimentos
também à professora Maria Gabriela Hita pelas significativas
contribuições e críticas que somaram muitíssimo a este texto
quando se encontrava em fase de definições e aprofundamentos. Questões teóricas foram suscitadas pela grande e excelente
oportunidade de tê-la conhecido.
Com entusiasmo, agradeço ainda aos meus pais Francisca
Ferreira de Oliveira e Inocencio Barbosa Filho. Minha mãe, em
especial, faz sempre questão de me mostrar que Deus existe e
que “tudo posso naquele que me fortalece”. Muito obrigada
também aos meus irmãos Vivian de Oliveira Barbosa e Vagner
de Oliveira Barbosa pela confiança em mim depositada e por me
fazerem crer que posso prosseguir com esperança.
Agradeço, incondicionalmente, às quebradeiras de coco e trabalhadores rurais do estado do Maranhão pela sua preciosa história de luta e resistência, cuja beleza me instigou a fazer a pesquisa.
Meus profundos e verdadeiros agradecimentos aos moradores de
Monte Alegre em São Luís Gonzaga do Maranhão que, com seus
gritos de esperança, encheram as páginas deste livro!
MEU GRITO
Ninguém escuta meu grito
Desconhecem o meu sufoco
Escondida lá no mato
Com fome quebrando coco
(REFRÃO)
Dentro do babaçual
Vou perdendo a minha infância
O machado é o meu brinquedo
Cortando minha esperança
Derrubando o meu sonho
De um mundo diferente
Que não seja por lazer
Que presta conta o patrão
O jagunço ou capataz
que ainda achando pouco
Se diz o dono do coco
toma a minha produção
Tenho direito à escola
saúde alimentação
De brincar e ser feliz
Tudo isso é lei quem diz
Mas continuo escondida
Sem nenhuma proteção
Neste trabalho pesado
Sem um pedaço de chão
(Música do MIQCB)
sumário
Introdução............................................17
Capítulo 1.
Domínios da pesquisa...........................21
Capítulo 2.
A caminho dos babaçuais:
da importância socioeconômica
do babaçu às representações das
palmeiras..............................................39
Capítulo 3.
Conflitos sociais no campo....................81
Capítulo 4.
Mulheres em movimento.....................107
Capítulo 5.
Em terras de monte alegre:
cotidiano, gênero e etnicidade............157
Considerações finais...........................201
Referências.........................................205
LISTA DE FIGURAS
Figura 1:
Homem quebrando coco........................17
Figura 2:
Meninas quebrando coco.......................18
Figura 3:
Mulher quebrando coco........................41
Figura 4:
Modelo de máquina para quebrar
coco babaçu..........................................53
Figura 5:
Tipo de máquina utilizada para
quebrar o coco babaçu..........................60
Figura 6:
Babaçu..................................................62
Figura 7:
Vista de um palmeiral à
margem do rio Mearim..........................65
Figura 8:
Reunião de
quebradeiras organizadas...................133
Figura 9:
Área de babaçuais
em Monte Alegre.................................157
Figura 10:
Formato de moradia............................158
LISTA DE SIGLAS
ACR: Animação dos Cristãos no Meio Rural
AMTR: Associação de Mulheres Trabalhadoras Rurais.
AMQCB: Articulação das Mulheres Quebradeiras de Coco Babaçu
ASSEMA: Associação em Áreas de Assentamento no Estado do
Maranhão.
CEBS: Comunidades Eclesiais de Base
CENTRU: Centro de Educação e Cultura do Trabalhador Rural
COSIPAR: Companhia Siderúrgica do Pará
CPT: Comissão Pastoral da Terra.
EIQCB: Encontro Interestadual das Quebradeiras de Coco Babaçu.
FASE:Federação de Assistência Social e Educacional
GT: Grupo de Trabalho
IBAMA: Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis
INCRA: Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária
INEB: Instituto Estadual do Babaçu
ITERMA: Instituto de Terras do Maranhão
MDA: Ministério do Desenvolvimento Agrário
MIQCB: Movimento Interestadual das Quebradeiras de Coco
Babaçu.
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agradecimentos - Paco Editorial