VISÃO DE MUNDO Pedagogia Tradicional Pedagogia Nova Pedagogia Tecnicista Pedagogia Libertadora Algo pronto que é traduzido pelo conhecimento sistematizado e acumulado ao longo dos anos. O mundo é externo ao indivíduo, estático, pronto e acabado. Portanto, deve ser transmitido para quem aprende. O mundo é um fenômeno subjetivo, interpretado pelo homem que o reconstrói em si mesmo e o configura a partir dos significados que lhe dá. O mundo tem o papel de criar condições de expressão para a pessoa, cuja tarefa vital consiste no pleno desenvolvimento do seu potencial interior. A realidade contém em si mesma suas próprias leis, bastando aos homens descobri-las e aplicá-las. O mundo já é construído. A realidade não pode ser modificada, senão quando o homem descobre que é modificável e que ele pode fazê-lo. Através de uma aproximação com a realidade e da consciência crítica, o homem elabora e constrói o mundo que ele percebe. VISÃO DE HOMEM Pedagogia Tradicional Pedagogia Nova Pedagogia Tecnicista Pedagogia Libertadora Homem “ideal”, desvinculado de sua realidade concreta. Tabula rasa, onde são impressas as informações e conteúdos universalmente consagrados. Dotado de poderes individuais: liberdade, iniciativa, autonomia e interesses. Quando pode se manifestar, revela-se único. O homem cria a si próprio, num projeto permanente e inacabado. Homem e mundo estão em interação e atualização, já que ele se atualiza no mundo e, com isso, transforma o mundo. Não há um posicionamento claro sobre a visão de homem. Este é uma conseqüência das influências ou das forças existentes no meio ambiente. A ênfase não se coloca nos fins (valores, ideais, princípios), mas nos objetivos concretos, como os conteúdos, por exemplo. Na interação homem-mundo, é o homem quem ganha ênfase. O homem chega a ser sujeito por uma reflexão sobre sua situação, sobre seu ambiente concreto. Quanto mais reflete sobre a realidade, mais se torna consciente e comprometido a intervir para mudá-la. CONHECIMENTO Pedagogia Tradicional Conhecer é adquirir conteúdos culturais transmitidos de fora, conformando a personalidade do indivíduo. Preocupa-se com os grandes modelos, as grandes obras científicas, artísticas e literárias. Pela memorização dos modelos, o aluno se guia na vida moral e intelectual. Pedagogia Nova Pedagogia Tecnicista Pedagogia Libertadora O conhecimento é construído a partir da experiência. Não existem modelos prontos, nem regras a seguir, mas um processo de vir-aser. O que dá significado ao conhecimento é a experiência da pessoa. Cabe, portanto, ao homem, o papel central na elaboração e criação do conhecimento. A base do conhecimento é a experiência planejada a partir de objetivos bem determinados. O conhecimento é resultado direto da experiência e compõe-se de informações, princípios científicos e leis, estabelecidos por especialistas numa seqüência lógica. O ato de conhecer implica a unidade dialética subjetividadeobjetividade, onde a prática transformadora se caracteriza pela interação, pelo sentir e pela percepção que o homem tem ao estabelecer contato com a realidade. Essa compreensão é indutiva, e não, hipotéticodedutiva. A informação deve ser colada à realidade e interpretada por quem aprende. METODOLOGIA Pedagogia Tradicional Exposição e demonstração feitas pelo professor. O aluno é receptor das verdades universais que lhe são transmitidas. A ênfase nos exercícios, na repetição de conceitos ou fórmulas na memorização visa disciplinar a mente e formar hábitos. Pedagogia Nova Pedagogia Tecnicista Pedagogia Libertadora Embora critique a transmissão de conteúdos, não propõe sua exclusão. O importante é que o aluno tenha autonomia para pesquisa, crítica, aperfeiçoamento e até substituição dos conteúdos que não tenham significado para si. a) Identificar o tipo de desempenho almejado; b) B) identificar os procedimentos de ensino mais relevantes para ele; c) C) selecionar os recursos mais práticos dentre os mais apropriados. Ao invés de só pensar, o educando age e vivencia o mundo. É um trabalho ativo, dialógico e crítico, que procura criar programas e técnicas próprios. Privilegia o diálogo educador-educando, os trabalhos de grupo e o processo. O grupo determina a dinâmica, o ritmo do trabalho, através dos subsídios que oferece ao professor na avaliação. Trabalhar por seqüências. RELAÇÕES INTERPESSOAIS Pedagogia Tradicional Relação professor-aluno marcada pela verticalização. O professor é detentor de todo o saber, programa, recursos que o aluno recebe passiva e acriticamente. Para isso, deve ser muito bem preparado nas grandes áreas do conhecimento. Elementos emocionais ou afetivos são reprimidos. Pedagogia Nova O professor é um especialista em relações humanas, que deve assegurar um clima de relacionamento pessoal e autêntico. O professor deve ser capaz de viver os sentimentos e pensamentos de cada momento, respeitar o aluno, escutar com empatia e acreditar na capacidade do outro de crescer a aprender. Pedagogia Tecnicista O processo é que define o que professor e aluno farão, como e quando. Deve-se criar ambiente favorável à aprendizagem, delegar responsabilidade s e propiciar bom relacionamento, sempre tendo em vista que o papel do professor é administrar a fonte de aprendizagem. Pedagogia Libertadora Apóia-se no princípio da horizontalidade, onde educando e educador têm trocas a fazer, num processo de aprendizagem mútua, através da participação nas situações vividas cotidianamente. O diálogo é o meio de problematizar e criticar a realidade. O professor percebe cada aluno em suas características únicas, inserido na sua realidade. Questões que podem nos ajudar na reflexão e no relato Fundamentos Ético-políticos Fundamentos Epistemológicos Fundamentos Didático-pedagógicos 1) Que valores nortearam minha história de vida? 2) Como têm se estabelecido minhas relações pessoais? 3) Em que bases se construíram minhas relações profissionais? 4) Como tenho lidado com as relações de poder, nos grupos e instituições de que participo? 5) Quando olham para minha história, que ética as pessoas enxergam? 1) Como o conhecimento tem estado presente na minha trajetória de vida? 2) Nas minhas experiências de vida, o que o conhecimento tem provocado? 3) Como tenho lidado com o conhecimento nos grupos e instituições de que participo? 4) Quando olho para minha história, o que enxergo como conhecimento? 1) Que experiências de ensino e aprendizagem marcaram mais a minha vida como aluno? 2) Como poderia caracterizar a didática e/ou a pedagogia dessas experiências? 3) E como professor? 4) Quando olham para minhas práticas docentes, que didática/pedagogia as pessoas enxergam?