REGULAMENTO | SETEMBRO DE 2015 OBJETO Art. 1º – Este regulamento é o conjunto de normas e disposições que regem o 1º Torneio de Bocha da Associação dos servidores da FURB – ASEF. Art. 2º – O 1º Torneio de Bocha visa desenvolver a prática da modalidade e promover a integração entre servidores associados e familiares dependentes; incentivar a prática de atividades físicas, elementos importantes para o bem-estar físico e mental. DAS INSCRIÇÕES E REALIZAÇÃO DOS JOGOS Art. 3º - O período de inscrição será de 21 de setembro a 30 de setembro. Art. 4º - As inscrições serão feitas individualmente e por categoria (masculino e feminino). O sorteio para formação de duplas e data dos jogos será realizado na quinta feira (30 de setembro), a partir das 18h30, na sede da ASEF. Não alcançando a formação de quatro duplas na categoria masculina, esta estará cancelada. Art. 5º - Os jogos ocorrerão sempre às sextas feiras a partir das 19horas, com início no dia 02 de outubro. DOS PONTOS Art. 6º - O placar ou marcador de pontos deve ser colocado em local visível a todos, de fácil acesso para as marcações. Art. 7º As partidas serão disputadas a 24 (vinte e quatro) pontos, com contagem de 2 (dois) pontos por bola. DO DESAFIO AO PONTO DADO Art. 8º - Caso o árbitro não tenha absoluta certeza visualmente da menor distância entre o bolim e as bolas, deverá fazê-lo por meio de régua, indicando a bola em vantagem. Nesse momento, o capitão de qualquer uma das equipes poderá solicitar conferência. Art. 9º - Numa partida, cada equipe poderá solicitar a conferência da vantagem por até 2 (duas) vezes. Depois de duas solicitações equivocadas, se confirmando a vantagem apontada pelo árbitro, não poderá mais pedir conferência, devendo se submeter, qualquer que seja, a decisão do árbitro, ou seja, se na 1ª conferência for constatado erro de medição a equipe continuará com direito as duas solicitações, caso contrário passará a ter direito de apenas mais um desafio. Art. 10 - Em havendo necessidade de jogada extra para a decisão da partida, mesmo que a equipe já tenha esgotado as duas conferências, neste lance terá direito a mais uma solicitação. Caso não tenha utilizado as 2 (duas) solicitações de direito durante a partida essas serão válidas para jogada extra. DO INíCIO DAS JOGADAS Art. 11 - No início de cada jogada o bolim será entregue, pelo árbitro ao jogador, que irá arremessá-lo. Após o seu lançamento, sem cometer numa infração, nenhum dos atletas poderá ultrapassar a linha de ponto antes de a primeira bola ser lançada a ponto. Caso isso aconteça, a equipe do atleta infrator será advertida na 1ª vez e na reincidência terá uma bola desclassificada. Art. 12 - A equipe que marcou o ponto na jogada anterior, sempre ponteará primeiro, após a autorização do árbitro e com todas as bolas no concho. DO ARREMESSO DO BOLIM E SUAS PENALIDADES Art. 13 - Para iniciar a partida, o jogador da equipe sorteada, deverá colocar o bolim em jogo, dentro das medidas regulamentares. Art. 14 - Todos os arremessos de bolim deverão ultrapassar a faixa do meio da cancha , não poderão ENCOSTAR na faixa da zona morta da cabeceira oposta ao lançamento e nem ficar a menos de 20 (vinte) centímetros das laterais da cancha, caso contrário, o bolim estará fora de jogo. Art. 15 - Esgotados os arremessos de uma equipe, seu adversário terá o direito de fazê-lo e se também arremessar o bolim irregularmente, o Árbitro de ponto o colocará no meio da faixa oposta de ponto. Art. 16 – Se o jogador pisar na faixa de ponto ao arremessar o bolim, o Árbitro de linha deverá desclassificar o bolim, ou se for no arremesso das primeiras jogadas e perceber que o atleta está querendo levar vantagem para obter novo arremesso, o árbitro deverá adverti-lo e, se o bolim estiver na zona de jogo, permitir a continuidade do jogo. Caso contrário, desclassificar o bolim e passar o direito de arremesso ao adversário. Ainda assim, o jogador que perdeu o direito ao arremesso do bolim é quem ponteará primeiro. Art. 17 – O jogador não poderá arremessar o bolim com a bola na mão, sob pena de desclassificar a bola. DAS JOGADAS E SUAS PENALIDADES Art. 18 – O jogador poderá jogar apenas duas bolas, se por algum equívoco fizer outra jogada, a bola será desclassificada e seus efeitos anulados. Art. 19 – Se o jogador, por equívoco, jogar a bola do adversário ao invés da sua, a bola do adversário voltara ao concho, sendo desclassificada uma bola da equipe infratora e seus efeitos anulados. Art. 20 - É permitida a verificação da jogada somente uma vez por equipe, não sendo permitida a nova verificação enquanto não for jogada pelo menos uma bola a ponto ou a tiro. O infrator será advertido na primeira vez e na reincidência a equipe terá uma bola desclassificada. Art. 21 - Se for constatado empate durante as jogadas, a equipe que não conseguiu superar o ponto voltará a jogar em seguida. Art. 22 - Se for constado o empate após todas as bolas terem sido jogadas, a equipe que marcou pontos na jogada anterior arremessara o bolim e ponteará primeiro na jogada subsequente. Art. 23 - Se uma bola já jogada se mover sozinha, por defeito do piso ou outra natureza, a mesma deverá ficar onde parou após o movimento. Caso isto aconteça quando uma bola lançada estiver em movimento, a jogada será considerada normal. Art. 24 - Quando um atleta for executar um tiro, piumbo ou uma jogada de risco, o Árbitro de ponto determinara a colocação dos atletas que estão na cabeceira oposta para não atrapalharem a jogada e ficarem em uma posição segura, podendo nas jogadas a ponto permanecerem fora da zona morta desde que não interfiram ou prejudiquem a jogada. Art. 25 - Se no decorrer de uma jogada, o bolim parar próximo a faixa de tiro, onde se iniciou a jogada, este não poderá ser diretamente deslocado aquém dessa faixa, a não ser por uma puxada ou batida na cabeceira oposta. A bola será desclassificada e seus efeitos anulados. Art. 27 - Se a bola se quebrar no decorrer de uma partida, valera para efeito da jogara a parte maior da mesma sendo validos os seus efeitos, devendo a bola ser reposta imediatamente. Art. 28 – Qualquer interferência externa, seja por barulho ou gestos, fará com que a jogada possa ser anulada. Caso a bola lançada alcance o seu objetivo e não favoreça o infrator a jogada será considerada válida, se favorecer o infrator seus efeitos serão anulados e poderá ser executado novo arremesso. Art. 29 - Após uma bola ou bolim ser lançado, todas as decisões anteriormente tomadas não poderão mais voltar atrás. (Ex: atleta ter jogado 3 bolas e não apontado na hora, posicionamento de bolas em locais errados após terem sido recolocadas em seus lugares, etc.). Art. 30- É permitido umedecer a bola ou a mão com agua, com esponja ou material similar para efetuar qualquer tipo de jogada, a ponto ou a tiro. DA ANULAÇÃO DA JOGADA Art. 31 -Quando o bolim, por efeito de uma jogada, retornar e ultrapassar ou encostar na faixa de tiro da cabeceira de onde iniciou a jogada. Art. 32 - Quando o bolim atingir qualquer coisa fora das marcações normais de jogo da cancha, teto ou cocho e voltar à mesma. Art. 33 - Quando o bolim bater num dos árbitros ou atletas, mesmo que involuntariamente. Art. 34 - Quando o bolim ficar suspenso em qualquer saliência, por defeito da prancha ou laterais. Art. 35 - Quando a cancha for literalmente invadida, antes de o árbitro dar por encerrada a jogada ou a partida (por uma ou mais pessoas). Art. 36 - Quando um atleta ou torcedor chegar a interferir na trajetória de uma bola ou bolim jogada desde a saída ou em movimento, neste caso também haverá a expulsão do atleta caso esta interferência tenha sido intencional. DO JOGO E PENALIDADES DO JOGO Art. 37 - O atleta terá 30 segundos para dar início a jogada, esgotado este prazo o mesmo sera avisado pelo árbitro (se houver árbitro) por apito, gestos ou palavras e terá mais 10 segundos para realizar sua jogada. Não atendendo às advertências, a equipe terá uma bola desclassificada. Art. 38 - Se o jogador ou árbitro involuntariamente deslocar alguma bola jogada, que esteja no chão, o árbitro deverá recolocá-la imediatamente em seu lugar. Art. 39 - A partida será suspensa automaticamente quando a cancha não apresentar condições de jogo em decorrência de fenômenos naturais (raios, enchentes, desabamento etc.), falta de energia elétrica ou quando a luz natural do local não for suficiente para o prosseguimento da mesa. Art. 40 -No caso de falta de energia elétrica, será dado um prazo de 30 minutos, findo este prazo e não havendo retorno da energia para o reinicio da partida, a mesma será automaticamente transferida pera a próxima semana. Art. 41 - No caso de interrupção pelos motivos acima, a partida transferida deverá ser realizada antes da rodada seguinte e, não havendo acordo entre os disputantes, o departamento técnico determinará a data para a sua realização. Será iniciada com o mesmo placar e mesmos atletas que assinaram a súmula da partida interrompida. Poderá haver substituição de acordo com o regulamento da competição, caso as mesmas ainda não tenham sido efetuadas. Art. 42 - Em caso de tumulto ou desentendimento de qualquer natureza que impeça a continuidade do jogo, o árbitro deverá dar o prazo de 30 minutos para que haja entendimento entre as partes, findo este prazo deverão encerrar a partida e anotar todas as ocorrências na súmula com o conhecimento e assinatura dos representantes. DO ARREMESSO DE TIRO OU RAFADA Art. 43 - O arremesso do tiro poderá ser executado com vários passos ou saltos, desde que com os pés firmes no solo e faça o arremesso da bola de forma equilibrada, parando antes da faixa do tiro. Art. 44 - Se ao preparar-se para o tiro o jogador deixar cair a bola involuntariamente e pegá-la dentro da área de tiro, esta poderá ser recuperada para o arremesso, mas se a bola ultrapassar a faixa de tiro será desclassificada. Art. 45 - Se ao executar uma jogada alguma bola retornar e ultrapassar ou encostar na faixa de tiro da cabeceira de onde iniciou a jogada será desclassificada e seus efeitos serão válidos. Art. 46 - Toda a bola lançada da linha do tiro (atirada ou forçada) deverá atingir bola, bolim ou prancha de fundo, caso contrário será desclassificada. DO ARREMESSO DO PONTO Art. 47 - Ao jogar a ponto não é permitido pisar na faixa de ponto antes de lançar a bola. O atleta que depois de falar para o árbitro que vai jogar a ponto, pisar na faixa de ponto, não poderá fazer nova jogada (querer bater a bola) e a bola estará automaticamente desclassific ada. Art. 48 - Após o lançamento da bola a ponto todos os atletas estarão liberados para se movimentarem à vontade, com respeito ao adversário, dede que não interfiram na jogada ou atrasem o jogo. Art. 49 - Se ao tentar jogar a ponto o jogador deixar cair a bola involuntariamente, desde que não ultrapasse a faixa de ponto, esta poderá ser recuperada para o arremesso, se ultrapassá -la será desclassificada. Art. 50 - Se o atleta, ao pontear, passar a mão ou parte do braço além da faixa de ponto e ficar com a bola em cima da mão será normal, porém, se o mesmo se desiquilibrar e apoiar-se no solo ou na bola sem movimento no solo posterior a faixa, será considerada jogada. Art. 51 - Se ao jogar a primeira bola a ponto, esta for desclassificada por qualquer infração, deverá jogar novamente a mesma equipe e assim continuará até que tenha conseguido marcar o ponto. No caso da primeira bola jogada ser golpeada pela ação de uma rafada e ambas saírem da cancha, seguirá jogando a equipe que atirou a bola, por não ter conseguido marcar o ponto. PENALIDADES DO TIRO E DO PONTO Art. 52 - Umedecer a abola ou a mão com saliva, tanto para jogar a ponto como no tiro. A bola será desclassificada e seus efeitos anulados. Art. 53 - Tanto a ponto como no tiro, jogar bolas além das determinadas nesta regra (3ª Bola), na mesma jogada. Se for a bola do seu parceiro, esta será desclassificada e seus efeitos anulados. Se for a bola do seu adversário, esta volta ao cocho, sendo desclassificada uma bola do infrator e seus efeitos anulados. Art. 54 - Tanto a ponto como no tiro não poderá ser jogada nenhuma bola enquanto não estiver totalmente parado o bolim e todas a s bolas jogadas anteriormente. A bola será desclassificada e seus efeitos anulados. Art. 55 - Jogar a bola de outra equipe em vez da sua. A bola do adversário volta para o cocho e o infrator terá uma bola desclassificada. DAS SUBSTITUIÇÕES Art. 56 - Poderá ser feita a substituição mediante aviso prévio de no máximo 1(um) dia de antecedência. Sendo assim, ficará totalmente restrito a substituição de jogadores durante as partidas, somente se um jogador se lesionar poderá ser feita a substituição do mesmo. DOS JOGADORES Art. 57 - Compete aos jogadores: acatar as decisões do árbitro; executar o arremesso obedecendo às regras do jogo; Não proferir palavras de baixo calão, não provocar seus adversários, assistentes ou companheiros da sua equipe de forma ofensiva. Caso qualquer uma das ações ocorra, o infrator será expulso da cancha após a devida advertência, e sua equipe jogará com um jogador a menos e somente com duas bolas até o final da partida. Art. 58 – O jogador não poderá abandonar a cancha sem o consentimento dos árbitros e, se o fizer será caracterizado o abandono de cancha e sua equipe jogará com um jogador a menos e somente com duas bolas até o final da partida. Blumenau, 21 de setembro de 2015. João Gabriel Magnanin Diretor de Esportes ASEF Gestão 2014-2016