Delineamento da cognição de idosos de uma população de alta vulnerabilidade. Nome: Estefani Serafim Rossetti (Gerontóloga, mestranda do Programa de Pós Graduação em Enfermagem da Universidade Federal de São Carlos). Nome: Mariélli Terassi (Enfermeira, mestranda do Programa de Pós Graduação em Enfermagem da Universidade Federal de São Carlos). Nome: Ana Carolina Ottaviani (Gerontóloga, mestranda do Programa de Pós Graduação em Enfermagem da Universidade Federal de São Carlos). Nome: Sofia Cristina Iost Pavarini (Profª Departamento de Gerontologia da Universidade Federal de São Carlos). Nome: Karina Gramani-Say (Profª Departamento de Gerontologia da Universidade Federal de São Carlos). Nome: Marisa S. Zazzetta (Profª Departamento de Gerontologia da Universidade Federal de São Carlos). Nome: Fabiana de Souza Orlandi (Profª Departamento de Gerontologia da Universidade Federal de São Carlos). O envelhecimento populacional é um fenômeno mundial que gera desafios no cuidado da população idosa podendo apresentar comprometimentos em sua saúde cognitiva. O objetivo deste trabalho foi delinear a cognição de idosos cuidadores cadastrados em Unidade de Saúde da Família-USF em uma área de alta vulnerabilidade social. Métodos: A população foi composta por 73 idosos cuidadores, com idade superior a 60. As entrevistas foram realizadas no domicílio dos idosos, em dias e horários previamente agendados. Os instrumentos utilizados para a coleta de dados foram: Questionário Sociodemografico, The Addenbrooke’s Cognitive Examination Revised (ACE- R), Mini Exame do Estado Mental (MEEM). Resultados: Dos 73 idosos cuidadores 58 (73,45%) eram do sexo feminino e 15 (20,54%) do sexo masculino, com média de idade de 70,35 (±8,50) anos e escolaridade média de 2,31 anos. Com relação a avaliação cognitiva, a média total de pontos no ACE-R foi de 49,58 (±18,11) e do MEEM 19,9 (± 4,6). A média dos domínios do ACE-R foram: Atenção/orientação 11,84 (±3,15) pontos; Memória 10,45 (±6,05); Fluência verbal 4,32 (±2,84); Linguagem 14,9 (± 5,7) e Viso espacial 8,02 (±3,63). Do total de idosos 39 (53,42%) não apresentam alteração na cognição segundo o MEEM, utilizando a nota de coorte por escolaridade. No sexo feminino 48,27% apresentaram alterações cognitivas e no sexo masculino 40% dos idosos. Concluímos que a baixa escolaridade, a idade avançada do cuidador e a porcentagem de cuidadores com indícios de alteração cognitiva são fatores preocupantes na população idosa de alta vulnerabilidade. Palavras-Chave: Cognição, Idosos, Cuidador. Contato: [email protected]