Equipe 1: Ádria Araujo, Glenna Xavier, Kátia Gomes, Lilia Mota AMT, sexo masculino, foi admitido em unidade hospitalar de município da Santarém, após 55 min de um acidente por animal peçonhento, ocorrida às 16h, em membro inferior direito. Encontrava-se no peridomicílio de sua residência, localizada na zona rural da Vista Alegre do Rio Moju. O enfermeiro da unidade fez contato telefônico, com o CIT-PA (Centro de Informações Toxicológicas) para solicitação de conduta para o caso. De acordo com os registros na ficha de admissão, a criança estava com quatro marcas, dor local, edema moderado, equimose, sangramento local e gengivorragia, além de formação de bolhas sanguíneas pequenas. Relatou que usou procedimentos de sucção, e aplicação de contaminantes, tais como, pó de café e ingestão de querosene. O animal não foi capturado. A soroterapia foi iniciada 30min após a notificação do caso e 90min após o acidente, e foi realizada em um período de duas horas. Durante a infusão do soro não foi relatado reação adversa, porém, houve aumento na intensidade da dor e progressão do edema. A criança foi transferida para serviço de referência para melhor acompanhamento. Além da soroterapia, o paciente foi medicado com antibiótico, analgésico e antiinflamatório. Tabela 1 -Valores dos exames laboratoriais realizados durante a permanência hospitalar. Equipe 2: Francisca Josilane, Cassia Cristina, Nathalia Evelin Paciente do sexo masculino, 19 anos de idade, ao capinar mato em uma trilha com floresta densa foi acidentado por um animal peçonhento no antebraço direito, cerca de 14:50h. apresentando, inicialmente, dor e edema discreto no local acidente. Procurou atendimento médico no Hospital Municipal de Santarém onde foi admitido e internado, 25 minutos após o envenenamento, apresentando edema discreto no antebraço direito, sangramento local, dor intensa no local, náuseas e vômitos, que coincidiam com cólicas abdominais paroxísticas, além de sudorese, visão turva e discreta epistaxe; a freqüência cardíaca apresentava-se com 108 batimentos por minuto, e pressão arterial em 130/80 mmHg. A medida da circunferência dos antebraços (realizada a 10 cm da linha do pulso) às 16:45h: antebraço direito em 24,5cm e antebraço esquerdo em 23 cm; às 17:45h, em nova medida: antebraço direito em 26cm e antebraço esquerdo em 23 cm. Como tratamento, foi realizadas pré-medicações com hidrocortisona endovenosa e prometazina intramuscular e 20min após, se iniciou a soroterapia endovenosa infundido em 1h, sem nenhuma ocorrência adversa ao soro. Ao término da soroterapia, apresentava freqüência cardíaca em 62 batimentos/minuto e uma hora após 84 batimentos/minuto. Houve episódios de cólicas abdominais acompanhadas de duas evacuações diarréicas, tendo as fezes aspecto amarelado e líquido. Após a soroterapia, o paciente evoluiu com diminuição da intensidade e frequência das cólicas abdominais. Na manhã seguinte ao acidente, estava assintomático, apenas com discreto edema no antebraço direito, frequência cardíaca em 82 batimentos/minuto e pressão arterial em 140/ 70 mmHg. Foram realizados exames laboratoriais no dia 11 (antes da soroterapia) e 12/12/2006, cujos resultados constam na tabela abaixo. Continuou assintomático até receber alta curada, aos dias 13 de dezembro de 2006, com Tempo de Coagulação: 5' e Tempo de Sangria: 1'45". Quadro 1. Exames Laboratoriais Exames 11/12/2006 Hemácias 5.980.000 Hemoglobina 16,9 Hematócrito 49,9 Leucócitos 24.500 Neutrófilos 80 Monócitos 8 Linfócitos 12 Tempo de Sangria 4’ 15" Tempo de Coagulação >15’ Tempo de Protrombina >1’ Tempo de Atividade da < 11% Protrombina Plaquetas 392.000 TGP (ALT) TGO (AST) Uréia 44 Creatinina 1,3 Glicemia 12/12/2006 4.340.000 12,1 35,7 12.700 73 3 24 2’ 30" 9’ 15” 67% Valor de referência 4.200.000 a 6.300.000M/uL 12 a 18,0 g/dL 37 a 51% 4.100 a 10.900k/uL 55 a 65% 4 a 8% 20 a 30% 1 a 5’ 3 a 9’ 11 a 15” 70 a 100% 272.000 49 34 56 1,0 191 mg/dL 140.000 a 450.000 k/uL 4 a 40 UI/mL 4 a 40 UI/mL 10 a 45mg/dL 0,8 a 1,2mg/dL 70 a 110 mg/dL Equipe 3: Delvania, Milena, Juliane, Nadja. Um jovem de 18 anos, sexo masculino, estudante de Biologia, andando em mata fechada para praticas esportivas na FLONA do Tapajós – Belterra/PA, encontrou um aninamal peçonhento. Em uma tentativa de capturar o animal, ele foi acidentado no dedo polegar esquerdo. Ele não se queixou de ter qualquer dor, mas ele mencionou parestesia no local do acidente, que subiram ao longo de todo o membro poucos minutos após o acidente . Ele foi encaminhado para o hospital de referência, onde chegou em 20 minutos após o acidente, trazendo com ele o espécime. Na chegada, ele se queixou de visão turva e dificuldade em falar , andar e abrir as pálpebras . No exame: ele estava em dificuldade respiratória (40 mpm), espumando pela boca e nariz, consciente, mas incapaz de falar. Ele não estava cianotico ou em estado de choque. A taxa de pulso e pressão arterial estava normal (100/ 80 mmHg ). Ele foi entubado e transferido para a Unidade de Terapia Intensiva (UTI), onde foi imediatamente colocado em um respirador artificial , seguido pela administração IV de neostigmine metilsulfato (0,5 ml = 5 mg), precedido por sulfato de atropina (1 ml = 0,25 mg) e antiveneno. Na UTI o paciente foi considerado inconsciente. O pulmão estava com ausculata limapa e sons cardíacos normais. Estudos laboratoriais iniciais foram normal. Cerca de 12 horas após o desenvolvimento de sintomas neurológicos , o paciente obedeceu comandos de alerta e seguiu com um exame físico normal. Administração de neostigmina aparentemente não reverteu qualquer manifestação neurológica. O paciente pôde ser desmamado da ventilação artificial de 48 horas após a infusão antiveneno. Nenhuma outra medicação foi necessária eo paciente recebeu alta em boas condições no dia 3. Equipe 3: Paula, Alana, Thamyê, Barbara Paciente do sexo masculino, de 19 anos de idade, residente na Comunidade de Arapiuns do Município de Santarém, Estado do Pará, foi acidentado por um animal peçonhento na face lateral da perna direita, quando caçava em campo aberto com seu pai, cerca de 15:00 h, inicialmente não apresentou nenhuma sintomatologia. Procurou atendimento médico após 12 horas do acidente no Hospital do Município, por estar apresentando ptose bipalpebral, oftalmoplegia, artralgias, mialgias e referindo ser o animal agressor. Foi realizado a aplicação de soro antiofídico. Logo após, foi transferido ao Hospital do Pronto Socorro Municipal (HPSM), onde o acidente classificado de acordo com a gravidade, pois se apresentava com as seguintes manifestações clínicas: parestesia no local da picada, sem dor ou edema, sonolento, com fácies neurotóxicas, ptosebipalpebral, oftalmoplegia, visão escura, mialgias, artralgias e sem alteração do volume e cor da urina. Foram administradas soro e realizado exames laboratoriais, cujos valores encontram-se no Quadro I. Paciente evoluiu bem no decorrer dos dias, e recebeu alta curada. Quadro I: Exames Laboratoriais Exames CPK TGO TGP 9.616 340 729 Valor de Referência <7171 U/L 4 a 40 UI/ml 4 a 40 UI/ml Equipe 5: Lilian Cristina, Aurea, Maria de Nazareth Deu entrada no HMS por volta de 18 horas, doméstica de 55 anos, vítima de acidente por animal peçonhento. Segundo relato, descreve que estava na sua residência por volta de 16 horas, quando fora acidentado ao tentar calçar seu sapato. Quando recebeu o atendimento em nível hospitalar, a paciente não soube descrever que animal teria o acidentado. No entanto, apresentava dor local, náuseas, vômito, sudorese, agitação, taquipneia e mioclonia. O quadro se agravou, causando, prostação, sonolência, arritimias cardíacas e confusão mental. Solicitado exames laboratoriais, enzimas cardíacas e Raio-X de tórax. Feito tratamento específico para o possível acidente, além do sintomatológico e profilático. Equipe 6: Kelly, Larissa, Jaqueline, Andrea Deu entrada no HMS por volta de 18 horas, jovem de 15 anos, vítima de acidente por animal peçonhento. Segundo relato, descreve que estava na sua residência há 2 dias, quando fora acidentado ao tentar empurrar seu guarda roupas. Quando recebeu o atendimento em nível hospitalar, a paciente não soube descrever que animal teria o acidentado. No entanto, apresentava edema endurado, equimose, placas marmórea e necrose tecidual. A febre, vômitos e prurido surgiu neste dia, por isso procuro assistência hospitalar. Solicitado exames laboratoriais, eletrólitos e exame de urina rotina. Feito tratamento específico para o possível acidente, além do sintomatológico e profilático. GABARITO 01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12 13 14 15 16 17 18 B E B C ANULADA E A A A C C C C D D C B D 19 – Trauma esportivo ou por queda, com possíveis lesões de clavícula, costelas, cervical e TCE. Complicação choque hipovolêmico. Conduta ABCDE. 20 – Impacto rotacional, com presença de todos os traumas possíveis, complicação de choque hipovolêmico. Conduta ABCDE TITULO AUTORES RESUMO XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXOBJETIVOXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX Material e métodos xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxRESULTADOS XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX XXXXXXXXDISCUSSÃO XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXCONCLUSÃO XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX Espaço simples INTRODUÇÃO: Xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx METODOLOGIA: xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx RESULTADO: xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx xxxxxxxxxxxxxxxxx DISCUSSÃO: xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx xxxxxxx CONCLUSÃO: Xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx