RESPOSTAS — UNIDADE 4 «Poesia: mistério e revelação» Página 236 ANTES DE LER... Fernando Pessoa 1. 1.1 A imagem retrata um soldado que jaz morto e o poema fala também de um jovem, por quem a família espera, mas também está morto em resultado da guerra. 1.2 Resposta livre. 2. plaino: planície; exangue: que ficou sem sangue; langue: inerte. Páginas 236-237 «O menino da sua mãe» 1. 1.1 A figura que se destaca é um soldado que «Jaz morto, e arrefece». 1.2 Cf. segunda estrofe. 2. 2.1 A fragilidade da vida humana (morte prematura do soldado) é contraposta à cigarreira oferecida pela mãe e ao lenço dado pela criada velha que persistem, apesar da passagem do tempo. 2.2 A cigarreira é associada à mãe, e o lenço, à criada velha. 2.3 A partir da terceira estrofe, a figura adquire identidade, uma vez que passa a ser o «menino da sua mãe». 3. 3.1 O último verso do poema vai ao encontro do desejo formulado pela mãe, expressando o amor e a saudade que sente pelo filho ausente. 3.2 A variação da palavra «arrefece» para «apodrece» acentua a efemeridade da vida humana (os sentimentos, os afetos) face à decadência do corpo. 4. 4.1 «Agora que idade tem?»; «(Malhas que o Império tece!)». 5. 5.1 a) Seis estrofes; b) Quintilhas; c) Cruzada, interpolada e emparelhada; d) Sete sílabas métricas (redondilha maior). Página 238 ANTES DE LER 1. 1.1 Corresponde ao entardecer. 1.2 Cata-vento e sino. 1.2.1 Resposta livre. 1.3 Espaço rural. © Santillana • Entre Nós e as Palavras • Português 10.o ano 1 «Ó sino da minha aldeia» 1. 1.1 «Ó sino da minha aldeia,» 1.1.1 Ao sino. 1.2 O som do sino faz com que o sujeito poético regresse ao seu interior, às suas memórias e experiências. 2. 2.1 O eu lírico revela-se nostálgico, sonhador e errante: «[…] triste da vida,»; «Soas-me na alma distante.». 3. 3.1 O presente é representado pelas badaladas do sino, ao passo que o passado se relaciona com os efeitos dessas badaladas, transportando o sujeito poético para um tempo mais longínquo. 3.2 Repetição da forma verbal «sinto», realçando a sua aguda consciência da saudade do passado, despoletada pela badalada do sino. 3.3 O sujeito poético encontra-se saudoso, nostálgico, consequência das memórias que vai revivendo. 4. O poema possui quatro quadras, com sete sílabas métricas e rima cruzada (redondilha maior). Página 239 ANTES DE LER... Irene Lisboa 1. 1.1 A imagem mostra alguém que escreve e que tem também a mão completamente escrita. 1.2 A mão que escreve está escrita como forma de mostrar que escrever é passar para o papel o que está escrito em nós. 2. Resposta livre. Páginas 239-240 «Escrever» 1. 1.1 «[T]ransformar as palavras em clava», «escrever rijamente» e «atirar palavras». 1.1.1 O sujeito poético encara a escrita como uma forma de expressão privilegiada e imediata, como se de uma arma se tratasse. 1.2 Os versos destacam a inutilidade de tudo aquilo que é artificial na escrita. 1.2.1 A relação que tem com a escrita e o modo como esta, não sendo natural e imediata, pode tornar opaca a realidade. 2. 2.1 As reticências marcam frases inacabadas, ou seja, ideias que ficam por concluir. 2.2 Anáfora, colocando o enfoque no desejo de a escrita ser mais branda, «em oposição com a braveza do jogo da / pedrada». 2.3 O sujeito poético gostaria que a sua escrita fosse mais descomprometida, não deixasse marca nem fosse destemida. © Santillana • Entre Nós e as Palavras • Português 10.o ano 2 3. 3.1 «infinitamente delicadas coisas / do espírito…»; «o fio da água». 3.1.1 A intenção é explicitar aquilo que ficou por dizer na estrofe anterior, concretizando os dissabores e as desventuras que a vida traz. 3.2 A apóstrofe «Ó infinitamente delicadas coisas espírito!» serve como síntese dos aspetos que vai enumerar a seguir. 3.3 «Amor que se não tem, se julga ter. / Desejo dispersivo. / Vagos sofrimentos. / Ideia sem contorno. / Apreços e gostos fugitivos.» 3.4 A interjeição «Ai!» representa a impossibilidade de concretização do desejo, deixando transparecer a frustração do eu lírico. 3.5 As interrogações finais fazem com que as dúvidas do sujeito poético persistam face ao ato da escrita. 4. a) Irregular, alternando versos curtos com longos, composto por estrofes desiguais quanto ao número de versos. b) Branca, dado que não há qualquer rima. c) Apesar de a métrica ser irregular, o poema é musical devido à alternância dessa mesma métrica, às perguntas retóricas, exclamações, interjeições, etc. 5. a) «delicadas», «certas», «negadas», «fino» e «medroso». b) Indica uma suspensão do discurso, deixando, assim, em aberto outras possibilidades de preenchimento. c) «Gostava», «traçasse». 6. a) «Ai!» b) «rijamente», «transparentemente». Página 241 ANTES DE LER... José Gomes Ferreira 1. 1.1 Destacam-se as nuvens no céu azul. 1.2 A expressão «andar nas nuvens» significa ser sonhador, abstrair-se da realidade. 2. 2.1 Resposta livre. Páginas 241-242 «Aquela nuvem» 1. 1.1 A didascália corresponde ao primeiro verso entre parênteses e em itálico. 1.2 Podem-se considerar duas personagens em cena. Primeira personagem: primeiro dístico e monóstico; segundo monóstico; segundo terceto e última estrofe. Segunda personagem: primeiro terceto e quintilha. 1.3 A interação verbal poderia ser acompanhada por um cenário que remetesse para o espaço da praia e por um fundo sonoro em que se ouvisse o som do mar. © Santillana • Entre Nós e as Palavras • Português 10.o ano 3 2. 2.1 Primeiro é um cavalo, depois é uma barca à vela e finalmente uma Torre Amarela. 2.2 Os desejos expressos são: montar num cavalo; embarcar na barca; ter asas e, finalmente, voar numa nuvem para ter mil formas. 2.2.1 A ideia comum desses desejos é a ideia de sonho e de liberdade. 3. 3.1 Comparação: «Aquela nuvem / parece um cavalo…»; metáfora: «Mas já não é um cavalo, / é uma barca à vela.»; anáfora: «Mas já […]» 3.2 O sujeito poético expressa o desejo de se lançar no mar para voar em nuvens com sabor a sal, tomando múltiplas formas, ou seja, embarcar num mundo de sonho em que as coisas concretas e irreais se entrecruzam. 4. 4.1 (1) «aquela»; «nela»; (2) «parece um cavalo…»; «no céu de água-sol-vento-luz concreto e irreal…»; (3) «Aquela?»; (4) «Vá, lancem-me no mar»; (5) «Ah! Se eu pudesse montá-lo!»; (6) «Ah!». 5. a) Irregular, alternando versos curtos com longos, composto por estrofes desiguais quanto ao número de versos, verificando-se, no entanto, algumas regularidades (dísticos e tercetos). b) Rima emparelhada e cruzada, havendo também versos soltos. c) Apesar de a métrica ser irregular, há um predomínio do verso em redondilha menor. A alternância entre versos curtos e versos mais longos, a existência de anáforas e de repetições conferem musicalidade ao poema. 6. 6.1 «Ah!»: tendo em conta o contexto, indicia uma expressão de desejo. 6.2 «Mas». 6.3 «Lancem-me». Página 243 ANTES DE LER... Jorge de Sena 1. 1.1 Luís Vaz de Camões. 1.2 É uma estátua jacente que assinala o túmulo de Luís de Camões e fica no Mosteiro dos Jerónimos. 1.3 Luís de Camões representa o génio épico que celebrou em verso o povo português. É um símbolo da maturidade da nossa língua e o seu nome está associado à expansão da língua portuguesa no mundo. Páginas 243-244 «Camões dirige-se aos seus contemporâneos» 1. 1.1 Camões dirige-se aos seus contemporâneos, o que é notório pela utilização da segunda pessoa do plural. © Santillana • Entre Nós e as Palavras • Português 10.o ano 4 2. 2.1 A acusação mais geral é de roubo de ideias, de palavras, de efeitos de estilo e de responsabilidade pela afirmação de uma língua em plena maturidade. 2.1.1 A consequência será terrível, pois tudo o que foi roubado continuará em nome do poeta e passará para a posteridade como seu. O castigo será ainda a não criação de memória, porque mesmo o pouco que tiverem feito será atribuído a Camões. Finalmente, até os restos mortais dos seus contemporâneos serão venerados como sendo do poeta. 3. 3.1 «roubar-me»; «ladrões»; «castigo»; «pilhais»; «roubo». 3.2 A obra de Camões não foi muito bem aceite, não tendo a receção que posteriormente obteve; no entanto, influenciou muitos dos seus contemporâneos, que o imitaram. Por outro lado, há dúvidas quanto à autoria de textos que lhe são atribuídos. 4. 4.1 «[…] que um vosso esqueleto há de ser buscado, / para passar por meu. E para outros ladrões, / iguais a vós, de joelhos, porem flores no túmulo.» 5. 5.1 Ele refere o facto histórico de não se saber ao certo de quem são os restos mortais que jazem no memorial que é o seu túmulo nos Jerónimos. Durante a época salazarista, o túmulo foi utilizado para simbolizar uma ideia de nação. Jorge de Sena, através do sujeito poético, chama ainda ladrões aos que, cumprindo o ritual de celebrar a memória do poeta, lhe colocam flores no túmulo. 6. (1) «as ideias, as palavras, as imagens, / e também as metáforas, os temas, os motivos, os símbolos, […]»; (2) «Podereis […] / E podereis […]»; (3) «[…] não me citar, / suprimir-me, ignorar-me, […]»; (4) «E mesmo será meu, / tido por meu, contado por meu,»; (5) «pouco e miserável». 7. 7.1 Primeiro introduzem uma enumeração; no segundo e terceiro casos, uma explicação. 8. 8.1 Enumerações; repetições e uso da pontuação. 9. 9.1 «Podereis roubar-me»; «tudo o que laboriosamente pilhais, / reverterá para o meu nome». Página 245 ANTES DE LER... Sophia de Mello Breyner Andresen 1. 1.1 Está associado ao 25 de Abril. 1.2 O valor em causa é a liberdade. 2. Resposta livre. Páginas 245-246 «Porque» 1. 1.1 «Porque os outros»; «mas tu não». 1.2 Anáfora. © Santillana • Entre Nós e as Palavras • Português 10.o ano 5 2. 2.1 É verdadeira porque o tu está explícito na repetição «mas tu não». 2.2 O tu tem qualidades e os outros não são íntegros nem verdadeiros. 2.2.1 Mas. 2.3 O sujeito poético e o seu interlocutor são próximos porque existe um tratamento por «tu». Por outro lado, há uma clara admiração do sujeito poético pelo tu. 3. (1) «Porque os outros são os túmulos caiados […].»; (2) «Porque os outros têm medo mas tu não.»; (3) «Onde germina calada a podridão.» 4. 4.1 (1) Virtude; (2) «Porque os outros usam a virtude / Para comprar o que não tem perdão.»; (3) Coragem; (4) «Porque os outros têm medo mas tu não.»; (5) Integridade; (6) «Porque os outros são os túmulos caiados / Onde germina calada a podridão.»; (7) Liberdade; (8) «Porque os outros se calam mas tu não.». 4.2 Os outros são mentirosos, cobardes, não têm integridade, são corruptos e calculistas. 5. a) Ao longo do poema verificam-se versos de onze e dez sílabas métricas. b) O esquema rimático é: abaa / caa / dea / ffa, o que significa que predomina a rima emparelhada e interpolada, havendo ainda quatro versos soltos. c) Quanto à estrutura estrófica, o poema apresenta uma certa regularidade, tendo uma quadra e três tercetos. 6. (1) perdoado; (2) perdoar; (3) cal; (4) caiar; (5) gérmen; (6) germinado; (7) podre; (8) apodrecer; (9) abrigado; (10) abrigar; (11) cálculo; (12) calculado. Página 247 ANTES DE LER... 1. 1.1 Trata-se de Jesus a expulsar do Templo os vendedores. 1.2 A figura que se destaca tem um manto vermelho e é Jesus. Mostra firmeza e de braço levantado exige que saiam do Templo. Páginas 247-248 «As pessoas sensíveis» 1. 1.1 O paradoxo advém do facto de as pessoas sensíveis não matarem galinhas, mas comerem galinhas, o que prova a sua insensibilidade. 1.2 O sujeito poético pretende criticar a insensibilidade de algumas pessoas. 2. 2.1 De acordo com a afirmação inicial, o dinheiro cheira a pobre e à roupa do corpo deste. E a explicação que se lhe segue fala sobre o trabalho dos que muito suam e nada têm porque nem sequer têm mais roupa para mudar. © Santillana • Entre Nós e as Palavras • Português 10.o ano 6 2.1.1 Estabelece-se uma oposição entre o dinheiro que representa a riqueza e o trabalho desenvolvido pelos pobres que não lhes dá riqueza, unicamente suor. 2.1.2 O sujeito poético pretende criticar os que enriquecem à custa do trabalho dos pobres. 3. 3.1 Jesus Cristo. 3.1.1 As aspas são utilizadas porque se trata de uma citação bíblica. 3.2 «Ó vendilhões do templo / Ó construtores […] / Ó cheios de devoção e de proveito». 4. 4.1 O dístico final é uma reformulação das palavras de Jesus Cristo na cruz. O sujeito poético retirou a negação, querendo com isto dizer que todos os que exploram sabem que estão a explorar. Trata-se de uma ironia que só ganha sentido pela relação que estabelece com o título. 5. 5.1 O título «As pessoas sensíveis» transforma-se, no fim da leitura do poema, num título claramente irónico. De facto, estas pessoas sensíveis são as que exploram os mais fracos, sendo, por isso, verdadeiramente insensíveis. 6. a) «porém»; b) «porque». 7. a) «vendilhões», «construtores», «estátuas», «devoção», «templo»; b) «grandes», «balofas», «pesadas»; c) «Ó»; d) «Perdoai»; e) «lhes»; f) «porque»; g) «sabem», «fazem». Página 249 ANTES DE LER... Carlos Oliveira 1. Respostas livres. «Quando a harmonia chega» 1. 1.1 O título do texto e o título da obra têm em comum a palavra «harmonia». 1.2 Harmonia. 2. 2.1 O sujeito poético vê o acordar das gentes, as crianças que passam a rir e que são a certeza de que a vida continua na sua plenitude. 2.2 Essa realidade transfigura-se pela utilização da metáfora. As gentes e as crianças são «construtores terrenos», «forças surgindo da terra inesgotável». Também a comparação é utilizada, esse movimento humano é comparado a «um rio lento e irrevogável». © Santillana • Entre Nós e as Palavras • Português 10.o ano 7 3. 3.1 A humanidade é aproximada a um rio porque o seu percurso é para o futuro e nunca para o passado — comparação. 4. 4.1 O último parágrafo une, no mesmo estado de tranquilidade e harmonia, o sujeito poético e as pessoas que ele vê como forças da terra, esperançosas, no seu movimento de retomar o dia a dia e a vida. 5. 5.1 A mancha gráfica do texto é em prosa, mas a sua linguagem, pelo poder transfigurador das metáforas e das comparações, é uma linguagem poética. Página 250 ANTES DE LER... Ruy Belo 1. O poema centra-se na temática do sonho e da sua importância para o progresso e renovação do mundo; do mesmo modo, a imagem mostra uma criança feliz, livre, segurando uma bola colorida que representa o mundo, como se o mundo estivesse nas suas mãos. 2. Resposta livre. (Sugere-se a ingenuidade; a pureza; a capacidade de imaginação; o otimismo.) Páginas 250-251 «E tudo era possível» 1. 1.1 O sujeito poético começa por conhecer o mundo através do que lê e depois parte de casa dos pais disposto a viajar: «Na minha juventude antes de ter saído / da casa de meus pais disposto a viajar […].» 1.2 A juventude e a infância. 1.2.1 O tempo da independência e da procura autónoma do mundo e o tempo da ingenuidade e da fantasia. 2. 2.1 Trata-se do tempo da primavera, aqui representando a infância, associada ao sonho. 2.2 O modo conjuntivo representa o irreal, o desejável, o hipotético; logo, remete para a capacidade de sonhar. 3. 3.1 O verso em causa remete para um tempo passado e longínquo que nada tem que ver com o presente. 3.2 É um tempo tão distante que nem o sujeito poético o consegue identificar com segurança. 4. 4.1 Resposta livre. 4.2 Naquele tempo, havia uma ligação profunda e confiante entre o sujeito poético e o que o rodeava, parecendo que tudo era possível acontecer, desde que o desejasse (confiança ingénua das crianças). © Santillana • Entre Nós e as Palavras • Português 10.o ano 8 5. a) O poema é um soneto (duas quadras e dois tercetos). b) A rima é interpolada e emparelhada. c) A métrica é irregular. 6. Resposta livre. Página 252 ANTES DE LER... Herberto Helder 1. (1) sempre; (2) lembre; (3) procuro; (4) sonho; (5) noite; (6) sinal; (7) espero; (8) esqueci; (9) sinais; (10) vão; (11) antigos; (12) volta; (13) perdi. Páginas 252-253 «Não sei como dizer-te...» 1. 1.1 O sujeito poético não consegue comunicar. Ao revelar tal impossibilidade, ele assume não ter palavras para expressar o seu amor. 2. 2.1 «quando sucede a noite / esplêndida e vasta.»; «longamente»; «dizer-te que cem ideias, / dentro de mim, te procuram.» 2.2 Auditiva: «os homens entoam a vindima»; visual: «brilho precioso»; táctil: «estremeces como um pensamento chegado». 3. 3.1 O objeto poético exerce sobre o eu fascínio, sedução e afeto. 3.2 O sujeito poético revela pelo objeto poético um amor puro e verdadeiro. 4. «Porque não sei como dizer-te sem milagres». 5. Natureza: florir, centeio, vindima, semente, girassol. Tempo: noite, dia, tempo, sol, primavera. 6. (1) «esplêndida e vasta»; (2) «tu arrebatas; os caminhos da minha solidão / como se toda a cara ardesse pousada na noite.»; (3) «o coração é uma semente inventada»; (4) «eu não sei como dizer-te que cem ideias, / dentro de mim, te procuram.»; (5) «Não sei»; (6) «o sol, o fruto, / a criança, a água, o deus, o leite, a mãe, / o amor» Página 254 ANTES DE LER... Nuno Júdice 1. 1.1 As personagens têm uma relação de grande proximidade, carinho e cumplicidade. 1.2 Resposta livre (amor; paixão; intimidade; harmonia). © Santillana • Entre Nós e as Palavras • Português 10.o ano 9 Páginas 254-255 «Contas» 1. 1.1 O objeto poético é associado a uma ilha. 1.1.1 Olhos, corpo e cabelo. 2. 2.1 A anáfora realça a importância do momento do encontro entre ambos. 2.2 «estrela»; «céu»; «cometa»; «planeta». 2.2.1 Imensidão, paz e infinito. 3. 3.1 Resposta livre. 3.1.1 Pequena peça furada arrumada em terço ou rosário. 3.2 Resposta livre. 4. 4.1 Soneto. 4.2 Decassílabos. 4.3 Cruzada e emparelhada. 5. Pretérito perfeito: «contei», «incendiou», «encalhou», «desejaram», «contaram»; pretérito imperfeito: «acabava», «brilhava». 6. (1) dita; (2) beijo; (3) defeito; (4) dique; (5) tic e tac; (6) dique; (7) tic e tac; (8) defesa; (9) bomba-relógio; (10) dita; (11) ponteiros; (12) pérola; (13) pique; (14) baque; (15) pique; (16) baque; (17) bomba-relógio; (18) dita; (19) horários; (20) desejo; (21) intensifica; (22) tic e tac; (23) destaque; (24) bomba-relógio. Página 256 ANTES DE LER... Carlos Drummond de Andrade 1. 1.1 Fogo de artifício, iluminando a cidade e a marina, com um navio de cruzeiro em primeiro plano. Pode associar-se à passagem de ano. 1.1.1 Abrir champanhe, comer as doze passas, formulando desejos para o novo ano. Páginas 256-257 «Receita de ano novo» 2. 2.1 Resposta livre. 3. 3.1 «Para você ganhar»; «mas»; «não precisa»; «novo»; «ano»; «Ano Novo». 3.1.1 Resposta livre. © Santillana • Entre Nós e as Palavras • Português 10.o ano 10 3.2 O sujeito poético dá vários conselhos ao leitor, dizendo que este não precisa de beber champanhe, de enviar nem de receber mensagens, de fazer lista de boas intenções, de chorar arrependido pelos erros que cometeu, nem de acreditar que, a partir de janeiro, tudo muda. 3.2.1 Colocar em destaque os erros que cometemos usualmente ao celebrar o novo ano. 4. Frases afirmativas. 4.1 «meu caro». 4.1.1 Vocativo. 4.2 Cada um de nós. 4.2.1 Resposta livre. 5. 5.1 «champanha»; «birita»; «besteiras»; «cochila»; «você». 6. 6.1 Os parênteses servem para especificar ou clarificar o que foi dito anteriormente. 7. (1) «novo nas sementinhas do vir-a-ser;»; (2) Adjetivação; (3) «até no coração das coisas»; (4) Enumeração; (5) «planta recebe mensagens?» Páginas 258-259 LER MAIS «A última porta antes da noite», António Lobo Antunes 1. A morte de Manuel António Pina. 1.1 Admiração e gosto pessoal pela sua poesia. 1.2 O cronista acha que a poesia de Manuel António Pina é sintética e extraordinária pela liberdade de expressão e criatividade estilística. 2. O romancista diz que os artistas são pessoas excecionais dignas de um tratamento extraordinário, e, para fundamentar a sua opinião, conta a história do Mestre de seu pai, o Nobel Egas Moniz, que nunca levava dinheiro por qualquer consulta a um artista, de tal modo os venerava. 3. A história que Lobo Antunes conta é uma história da sua juventude, de quando ficava extasiado a observar um grupo de escritores que se reunia num restaurante por onde passava antes de ir para casa. Páginas 260-261 FICHA INFORMATIVA 8 — O texto poético «O recreio» 1. 1.1 O poema tem três quadras. 1.2 Na primeira estrofe, a rima é cruzada, rica e grave. 1.3 Este verso tem sete sílabas (heptassílabo ou redondilha maior). © Santillana • Entre Nós e as Palavras • Português 10.o ano 11 Páginas 262-263 FICHA INFORMATIVA 9 — O estilo «O silêncio» 1. 1.1 (1) «Pego num pedaço de silêncio. Parto-o»; (2) Metáfora; (3) «licor de remorso»; (4) «inteiro, sem nada por dentro.» 1.1.1 Resposta livre. Páginas 264-267 TESTE FORMATIVO GRUPO I Parte A 1. (A) V (B) F; humor e complexidade. (C) F; tinha também um cariz político. (D) F; (França e Suíça). (E) V (F) V 2. 2.1 (B); 2.2 (D); 2.3 (B) 3. (C)-(F)-(B)-(D)-(A)-(E) Parte B 4. A estrutura interna do poema corresponde a dois momentos distintos: o primeiro, em tom interrogativo, diz respeito às três primeiras quadras; o segundo, em que predominam as frases afirmativas, estende-se pelas três últimas quadras. No primeiro momento, o sujeito poético questiona-se e, no segundo momento, apresenta as respostas para suas questões. 5. «rio»; «terra»; «pedra»; «manhã»; «margens»; «folhas»; «lodo»; «charco»; «água»; «hera». 6. Na quarta e quinta estrofes, o sujeito poético faz referências ao universo de escrita do poema através das expressões «linha», «dedos», «traça o sentido», «fio de versos e verbos», «canta». 7. Aos significados pedidos pelas interrogações das estrofes iniciais, o poeta responde com a certeza de que é o próprio poema que é a «chave das coisas» porque permanece no tempo como expressão de um instante fugidio. 8. Resposta livre. 9. a) Seis quadras. b) Verso branco. c) Irregular. © Santillana • Entre Nós e as Palavras • Português 10.o ano 12 Parte C 10. Resposta livre. GRUPO II 1. (1) «O que significa.»; (2) Terceira estrofe; (3) O último verso das três primeiras estrofes; (4) «e um fio de versos e verbos / canta»; (5) «coro de arbustos»; (6) «sombria abóbada». 2. 2.1 (C); 2.2 (D); 2.3 (A). © Santillana • Entre Nós e as Palavras • Português 10.o ano 13