ARTIGO ORIGINAL CONHECIMENTO E PRÁTICA NA REALIZAÇÃO DO EXAME DE PAPANICOLAOU E INFECÇÃO POR HPV EM ADOLESCENTES DE ESCOLA PÚBLICA1 KNOWLEDGE AND PRACTICE IN DOING THE PAP SMEAR AND HPV INFECTION IN ADOLESCENTS PUBLIC SCHOOL Felipe da Silva ARRUDA2, Felype Martins de OLIVEIRA2, Rafael Espósito de LIMA2 e Adrya Lúcia PERES3 RESUMO Objetivo: identificar o conhecimento relacionado ao exame preventivo do câncer cervical, infecção pelo Papilomavírus Humano (HPV) e suas consequências, além de observar a prática das adolescentes sexualmente ativas. Método: tratase de um estudo quantitativo, analítico e transversal realizado em uma escola pública. Um questionário foi aplicado a 223 adolescentes entre 14 e 19 anos, as quais responderam perguntas relacionadas aos aspectos sócio-demográficos, econômicos, características sexuais, reprodutivas e conhecimento sobre o câncer de colo uterino e infecção pelo HPV. Resultado: a média de idade para o início da atividade sexual foi de 15,96 anos. Um percentual de 44,8% das adolescentes não apresentou conhecimento sobre o exame preventivo, como também 46,2% não demonstraram informações relacionadas à infecção pelo HPV. Conclusão: a iniciação sexual está acontecendo precocemente. O conhecimento a cerca do exame preventivo e infecção pelo HPV é limitada. Contudo é necessário haver mais orientações relacionadas à educação sexual para as adolescentes nos serviços de saúde públicos ou instituições de ensino, objetivando orientá-las sobre a importância do exame de Papanicolaou como também sobre os riscos que a infecção pelo HPV pode trazê-las. DESCRITORES: Câncer, colo uterino, citologia, HPV. INTRODUÇÃO O câncer de colo uterino apresenta-se como a segunda neoplasia mais prevalente na população feminina, responsável por cerca de 250.000 mortes a cada ano no mundo¹. Essa neoplasia representa a segunda causa de morte de mulheres por câncer no Brasil, superada apenas pela neoplasia da mama. Apesar de constituir um problema de saúde pública, é uma doença passível de ser prevenida². O HPV é um fator etiológico bem estabelecido para o câncer cervical. Esse vírus de DNA, infecta primariamen- te o epitélio e pode induzir lesões benignas ou malignas na pele e na mucosa. Alguns HPV são considerados de alto risco, responsáveis pela progressão das lesões precursoras até câncer cervical. Cerca de 40 tipos atingem a região anogenital, dos quais aproximadamente, 18 são oncogênicos: HPV16, 18, 26, 31, 33, 35, 39, 45, 51, 52, 53, 56, 58, 59, 63, 66, 68 e 82. Os demais tipos genitais, HPV 6, 11, 42, 43 e 44 são considerados de baixo risco ou sem qualquer risco oncogênico3. Alguns fatores contribuem para a etiologia desse tumor como: tabagismo, multiplicidade de parceiros Trabalho realizado na Faculdade ASCES -Associação Caruaruense de Ensino Superior. Caruaru, Pernambuco, Brasil Graduado em Biomedicina pela Faculdade ASCES-Associação Caruaruense de Ensino Superior. Caruaru, Pernambuco, Brasil. 3 Graduada em Biomedicina pela Universidade Federal de Pernambuco/UFPE. Professora de citologia clínica da Faculdade ASCES, Mestre em Patologia pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) e doutoranda em Biologia Aplicada à Saúde-UFPE. 1 2 59 Revista Paraense de Medicina - V.27 (4) outubro-dezembro 2013 sexuais, uso de contraceptivos orais, multiparidade, baixa ingesta de vitaminas, iniciação sexual precoce e coinfecção por agentes infecciosos como o Vírus da Imunodeficiência Humana (HIV) e Chlamydia trachomatis4. Estudos descrevem a prevalência do câncer de colo uterino em mulheres com início precoce da atividade sexual e multiplicidade de parceiros sexuais. Outro fator relacionado ao aumento do risco para o desenvolvimento deste câncer é o uso de contraceptivos orais, as baixas condições socioeconômicas e o uso irregular de preservativos6. As adolescentes nem sempre usam métodos contraceptivos que as proteja contra gravidez indesejada e Infecções sexualmente transmissíveis (IST) na sua primeira relação sexual. Estudos revelam que o contágio pelo HPV ocorre no início da vida sexual, na adolescência ou por volta dos 20 anos5. O início precoce da atividade sexual pode promover maior risco de transformação neoplásica no colo do útero na presença do HPV. Um estudo mostrou que, se houver maior incidência desse vírus nesta fase da vida, existe um risco futuro de câncer, embora o câncer invasor de colo uterino seja raro na adolescência6. OBJETIVO Avaliar o conhecimento sobre o exame preventivo do câncer cervical, infecção pelo HPV e suas consequências, observando também a prática das adolescentes sexualmente ativas. um formulário aplicado em local privativo, onde as alunas responderam individualmente seu questionário e em seguida depositaram as respostas em uma urna. Foram excluídas do estudo as adolescentes que se encontravam fora da faixa etária de 14 a 19 anos ou que não apresentavam o TCLE assinado pelos responsáveis, no caso de menor idade. O questionário aplicado apresentava perguntas sócio-demográficas e econômicas, características sexuais e reprodutivas e conhecimento sobre o câncer de colo uterino e infecção pelo o HPV. O conhecimento relacionado ao exame de prevenção do câncer de colo uterino e infecção pelo HPV foi considerado como adequado (ou existente) quando a adolescente sabia da existência do exame e tinha conhecimento da infecção pelo HPV. Para esta análise foi considerado a definição para o termo “conhecimento”, o qual significa: ter ideia ou noção de “alguma coisa”; ato ou efeito de conhecer; onde conhecer é fazer ideia de algo7. A prática na prevenção do câncer do colo uterino foi considerada quando as adolescentes sexualmente ativas já haviam realizado o exame de prevenção. Os dados das amostras foram organizados em planilhas eletrônicas no Excel 2007 for Windows, transportados para o programa Epi Info (versão 6.04b) e analisados estatisticamente, utilizando o teste de Fisher ou Quiquadrado na associação dos resultados. Foi considerado estatisticamente significante o valor de p<0,05. RESULTADOS MÉTODO Trata-se de um estudo quantitativo, analítico e transversal, realizado no período de fevereiro a março de 2013, conduzido na escola pública de referência em ensino médio (EREM) do município de Bezerros – PE. O cálculo da amostra mínima necessária a se obter resultados com significância estatística foi feito por meio do programa estatístico SampleXS for Windows. Sendo levada em consideração uma população de 481 adolescentes do sexo feminino de 14 a 19 anos de idade, matriculadas na escola. A prevalência estimada foi arbitrariamente estabelecida em 50% pelo fato de haver um desconhecimento da taxa de prevalência deste processo na população em estudo. Foi considerado um erro máximo de 5% e efeito de delineamento igual a 1. Assim sendo, um número mínimo de 220 adolescentes foi estabelecido para que os resultados obtidos tivessem um grau de confiança de 90%. Os sujeitos envolvidos na pesquisa foram consultados a participar e assinaram um termo de conhecimento livre e esclarecido (TCLE), no caso das menores de 18 anos, foi solicitado ciência dos pais ou responsáveis legais. Os dados foram coletados pelos pesquisadores por meio de Revista Paraense de Medicina - V.27 (4) outubro-dezembro 2013 Tabela I: Estudo da Distribuição das adolescentes na Escola Pública de Referência de Bezerros - PE, de acordo com as características biológicas e sócio-demográficas em 2013. Idade F Fr (%) 14 a 15 anos 117 52,5% 16 a 17 anos 97 43,5% 18 a 19 anos 9 4,0% Estado civil Casada 1 0,4% Solteira 222 99,6% Renda Familiar até um salário mínimo* 77 34,5% dois salários mínimos 86 38,6% Três Salários 39 17,5% Acima três salários 21 9,4% * Valor do salário mínimo (SM) do Brasil na época da pesquisa: R$ 678,00 60 Tabela II: Estudo do Perfil sexual e reprodutivo das adolescentes na Escola Pública de Referência de Bezerros -PE, 2013 Início da atividade sexual N Fr(%) Sim 59 26,5% Não 164 73,5% Total 223 100% Sim 51 22,9% Não 172 77,1% Total 223 100% Faz uso de métodos contraceptivos Tabela III: Estudo do conhecimento sobre o exame preventivo, na Escola Pública de Referência de Bezerros -PE, 2013 Relação sexual na adolescência Conhecimento do exame papanicolau N Sim 32 Não 27 Total 59 Sim Total Não % N % N % (54,2) 91 (55,5) 123 (55,2) (45,8) 73 (44,5) 100 (44,8) 164 223 100,0 RR = 0,96 (0,62 – 1,49) X2 = 0,00 p = 0,98 Tabela IV: Estudo do conhecimento relacionado à infecção pelo HPV e suas consequências, na Escola Pública de Referência de Bezerros -PE, 2013 Tem conhecimento sobre a infecção por HPV? Iniciou Não iniciou atividade sexual atividade sexual Sim 28 57,5% 92 56,1% Não 31 52,5% 72 43,9% 59 100,0% 164 100,0% Total Conhecimento das consequências da infecção pelo HPV? Sim 29 49,2% 82 50,0% Não 30 50,8% 82 50,0% 59 100,00% 164 100,0% Total 61 Revista Paraense de Medicina - V.27 (4) outubro-dezembro 2013 Tabela V. Estudo do Perfil e prática das adolescentes sexualmente ativas, na Escola Pública de Referência de Bezerros -PE, 2013 Idade N Fr(%) 14 e 15 anos 23 39,0% 16 e 17 anos 30 50,8% 18 e 19 anos Estado civil 6 10,2% Casada 1 1,7% Solteira Idade do início da primeira atividade sexual 58 98,3% Menos 12 anos 0 0,0% 12 a 14 anos 24 40,7% 15 a 19 anos Número de parceiros no último ano 35 Até dois 51 86,4% Mais de dois Faz uso de contraceptivos 8 13,6% Sim 46 78,0% Não 13 22,0% DISCUSSÃO Em estudos como o realizado na cidade de São Paulo em 2010, envolvendo 134 adolescentes de 14 a 19 anos, foi identificado que o estado civil predominante era de solteiras, com 90,3% 5, corroborando com os achados deste atual estudo, onde as adolescentes eram em sua maioria solteiras, ficando evidente o início da atividade sexual em jovens solteiras. Quanto foi avaliado a renda familiar, um estudo na cidade de São Paulo, encontrou uma renda máxima de 2 a 4 salários mínimos nas famílias das adolescentes5, estando em proximidade com o presente estudo, onde a renda mensal da maioria das famílias das adolescentes foi de até dois salários mínimos. É evidente uma semelhança entre estas populações comparadas, tendo em vista os dois estudos envolverem adolescentes de escolas públicas, fica evidente que o padrão da renda familiar em adolescentes de escola pública é mantido em diferentes regiões do país. Em um estudo realizado por Martins e col (2007)8, aproximadamente 20% das mulheres relataram início da atividade sexual com idade igual ou menor a 15 anos, sendo que a maioria referiu o início entre 14 e 20 anos (76,4%). No presente estudo foi observado que 59,3 % tiveram o início da atividade sexual entre 15 a 19 anos, além de outras que demonstrarem frequência no início sexual abaixo de 15 anos. O início precoce da atividade sexual torna-se uma condição constante, sendo possível verificar em um estudo realizado na cidade do Rio de Janeiro com adolescentes de Revista Paraense de Medicina - V.27 (4) outubro-dezembro 2013 59,3% 11 a 19 anos em um ambulatório de Ginecologia, 59,1% iniciaram suas atividades sexuais na faixa etária de 15 a 19 anos9. A antecipação sexual entre as adolescentes já se torna um fator de risco, pois na adolescência a ectopia cervical que representa uma condição fisiológica normal, torna o colo do útero propício a várias doenças sexualmente transmissíveis, sendo a infecção pelo HPV uma das mais comuns. Isto ocorre porque a junção escamo-colunar (JEC) estando mais exposta poderá favorecer a infecção pelo HPV, o qual poderá atingir diretamente as células basais, facilitando sua replicação e o desenvolvimento de lesões cervicais pré-neoplásicas ou neoplásicas10. Em um estudo sobre o conhecimento relacionado ao uso de métodos anticoncepcionais em uma população de 15 anos ou mais de uma cidade do Sul do Brasil, foi encontrado que 75,3% das participantes da pesquisa utilizaram algum método anticoncepcional, alguma vez na vida, sendo relatado que é limitado o conhecimento sobre uso correto e adequado dos métodos mais utilizados11. Neste estudo foi evidenciado que das 59 adolescentes que já iniciaram a atividade sexual, 78,0% delas faziam uso de métodos contraceptivos, predominantemente com o uso de preservativos, sendo observado que existe uma prevenção em grande parte da população exposta a possíveis riscos. A falta de informação sobre o exame de Papanicolaou e os riscos da infecção pelo HPV, podem acarretar o aumento do número dos casos de câncer cervical, onde se62 gundo estimativas do Instituto Nacional do Câncer (INCA) em 2012, estão previsto a ocorrência de 17.540 novos casos de câncer de colo uterino12. Em relação ao conhecimento relacionado ao exame de Papanicolaou foi observado em estudo realizado em determinada cidade do Rio Grande do Norte que 98,1% das entrevistadas tinham conhecimento adequado sobre o exame13. Neste estudo apenas 55,2% das pesquisadas sabiam da existência do exame, porém, não foi observada correlação entre o conhecimento a cerca do exame e o início da atividade sexual. Em relação ao conhecimento sobre a infecção pelo HPV, 53,8% das adolescentes estudadas afirmaram conhecer a infecção pelo vírus. Quando foi observado o estudo de Panobianco e col (2013)14, 46,7% das adolescentes sabem o que o HPV pode causar. Com isto, torna-se possível verificar que ainda existe certa falta de conhecimento sobre o HPV entre as adolescentes, tornando possível observar que muitas delas, não usam métodos de prevenção e não sabem a gravidade da infecção pelo vírus. Pôde-se observar ainda que 49,8 % das adolescentes conhecem as consequências da infecção pelo HPV independente de terem ou não iniciado a vida sexual. A educação aumenta o nível para a importância da realização de exames preventivos e melhoras no modo como o indivíduo compreende a informação sobre avaliações de rotina e interpretação dos resultados15. É preciso refletir sobre a importância de se repensar os objetivos, a metodologia e a preparação dos profissionais para desenvolver educação sexual, sendo muito importante educar sobre métodos contraceptivos16. Tornar-se evidente a importância em oferecer uma educação contínua aos estudantes, relacionando as doenças sexualmente transmissíveis e métodos preventivos, consequentemente contribuir para minimizar possíveis riscos para infecções e suas consequências relacionadas. CONCLUSÃO Quanto ao conhecimento das adolescentes na escola pública, o início da vida sexual aconteceu predominantemente em uma idade inicial da adolescência e um percentual significativo destas adolescentes nunca chegou a realizar o exame preventivo do câncer de colo uterino. O conhecimento a cerca do exame preventivo por parte da população estudada é moderado. Um percentual significativo das adolescentes que iniciaram a atividade sexual não demonstrava conhecimentos relacionados a este exame, por falta desse conhecimento, grande parte não realiza o exame, deixando muitas vezes de diagnosticar possíveis alterações precocemente. O conhecimento das adolescentes sexualmente ativas relacionado ao HPV é limitado, tendo em vista que grande parte destas, não reconhece seu poder oncogênico no desenvolvimento do câncer de colo uterino. A iniciação sexual está acontecendo precocemente e com isso aumenta as chances das adolescentes adquirirem doenças sexualmente transmissíveis, entre elas o HPV. O suporte educacional das instituições de ensino ou serviços públicos de saúde, buscando estratégias educacionais nas escolas que incentivem adolescentes a realizarem o exame preventivo após a primeira relação sexual, além de orientações a respeito do uso de métodos contraceptivos torna-se de grande relevância entre este público de adolescentes. SUMMARY KNOWLEDGE AND PRACTICE IN DOING THE PAP SMEAR AND HPV INFECTION IN ADOLESCENTS PUBLIC SCHOOL Felipe da Silva ARRUDA, Felype Martins de OLIVEIRA, Rafael Espósito de LIMA e Adrya Lúcia PERES Objective: This study aimed to identify the knowledge related to the Pap smear for cervical cancer, HPV infection and its consequences, and to observe the practice of sexually active teens. Method: This is a quantitative, analytical and cross conducted in a public school. A questionnaire was administered to 223 adolescents between 14 and 19 years, who answered questions related to the socio-demographic, economic, sexual characteristics, reproductive and knowledge about cervical cancer and HPV infection Result: The average age for first sexual intercouser was 15.96 yars. A percentage of 44.8% of the adolescents did not have knowledge of preventive screening, as well as 46.2% do not show information related to HPV infection. Conclusion: sexual initiation is happening early. The Knowledge about the Pap and HPV 63 Revista Paraense de Medicina - V.27 (4) outubro-dezembro 2013 infection is limited. However there needs to be more guidance related to sexuality education for adolescents in public health services or educational institutions, aiming to educate them about the importance of Pap smear as well as the risks that HPV infection can bring them. KEYWORDS: Cancer of the cervix, Pap smear, HPV Knowledge. REFERÊNCIAS. 1. 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