Cálculo C (03220): Prova 2 Soluções Prof.: Martin Weilandt 25 de outubro 2011 1. (a) Nós temos que a união S das superfícies S 1 , . . . ,S 4 é exatamente a fronteira de E (com as orientações N1 , . . . ,N4 apontando para fora de E). Agora observamos que div F(x,y,z) = x2 2y − x2 y = x2 y = f (x,y,z). Portanto, o Teorema do Divergente implica ZZZ ZZZ ZZ I1 = f dV = div F dV = F dS = I2 . E E S (b) 2 Z 1 Z 1−y 2 Z x2 y dz dy dx I1 = −1 0 2 Z = x 2 Z 0 1 2 Z 3 (y − y ) dy dx = −1 0 x 2 0 y4 y2 − 2 4 1 y=−1 dx =0 (c) S 1 é o gráfico da função g(u,v) = 1 − v 2 , com domínio D = [0,2] × [−1,1]. Observamos ∂g/∂u = 0, ∂g/∂v = −2v e obtemos (para R(u,v) = ui + vj + (1 − v 2 )k) ZZ ZZ F dS = (−(F1 ◦ R)∂g/∂u − (F2 ◦ R)∂g/∂v + F3 ◦ R) dA S1 Z D 2Z 1 = Z 2 u2 = = Z 1 (2v 3 + v − v 3 ) dv du −1 4 0 Z (−0 − u2 v 2 (−2v) + u2 v(1 − v 2 )) dv du −1 0 2 2 u 0 v2 v + 4 2 1 v=−1 dv = 0 Para S 2 observamos que para (x,y,0) ∈ S 2 temos hF(x,y,0),N2 (x,y,0)i = hx2 y 2 j, − ki = 0 e, portanto, ZZ ZZ F dS = hF,N2 i dS = 0. S2 S2 1 2 Observamos que N3 = i e N4 = −i são perpendiculares a F e concluimos ZZ ZZ F dS = F dS = 0. S3 S4 Somando os resultados acima, obtemos I2 = 0 √ 2. (a) S é o gráfico de g(u,v) = u2 + v 2 com domínio D = {(u,v) ∈ R2 |a2 ≤ u2 + v 2 ≤ b2 }. Portanto s 2 ZZ ZZ 2 ∂g ∂g A(S) = dS = + + 1 dA ∂u ∂v S D ZZ √ ZZ r v2 u2 + 2 + 1 dA = 2 dA = u2 + v 2 u + v2 D √D √ = 2[A(disco de raio b) − A(disco de raio a)] = 2π(b2 − a2 ) (b) Para a = 1, b = 2 obtemos A(S) = √ √ 2π(4 − 1) = 3 2π. 1 3. (a) Para y(x) = x + C−x verificamos (para todo x diferente de C) que ao lado esquerdo da EDO temos y 0 (x) = 1 − (−1)(C − x)−2 = 1 + (C − 1 x)−2 . O lado direito da EDO dá 1+(x−y(x))2 = 1+(x−x− C−x )2 = −2 −2 1 + (−C + x) ) = 1 + (C − x) . Em outras palavras a função 1 y(x) = x + C−x satisfaz a EDO acima. 1 (b) 3 = y(1) = 1 + C−1 , e portanto C − 1 = nosso PVI é y(x) = x + ( 32 − x)−1 . 1 2 e C = 32 . A solução do (c) Escrevemos f (x,y) = 1+x2 −2xy +y 2 e observamos que f e ∂f /∂y = −2x + 2y são funções contínuas. O Teorema de Picard implica que a solução de (b) do PVI é única. 4. Separamos variáveis e obtemos y = ex−sen x . 5. Usando que a EDO é exata ou separando variáveis, obtemos y = − cos4 x .