Comissão de Espiritualidade e Patrimônio Marista Celebração para a Festa de São Marcelino Champagnat – 6 de junho 1. Motivação Animador/a: Hoje nos reunimos por uma razão muito especial: celebrarmos a memória de nosso Fundador e Pai, São Marcelino Champagnat. Não o celebramos sozinhos, mas unidos a milhares de outras pessoas que, ao redor do mundo, o admiram e se identificam com seu carisma. Felizes por pertencermos à Família Marista, demos graças a Deus pela vida, pela vocação e pela santidade do Padre Champagnat. Todos/as: Senhor, estamos felizes por podermos compartilhar este momento tão especial para nossa família e, por isto, te damos graças pela vida, pela vocação e pela santidade de Marcelino Champagnat! Canto: “Esta história que todos amamos...” 2. Recordação da vida (fato da vida de Champagnat) L1: O garoto se chamava João Batista Berne e era filho de mãe solteira, pobre e doente. Quando esta veio prematuramente a falecer, o Pe. Champagnat, comovido, o acolheu como pensionista gratuito numa das escolas dos Irmãos. O pequeno contava, então, nove anos de idade e “não tendo recebido formação moral e religiosa, vivera como vagabundo, contraíra vícios, e deixara‐se levar pelos maus caminhos”. L2: Como era de se esperar, João Batista não tardou em se tornar um incômodo na vida dos Irmãos que, inutilmente, tentavam educá‐lo. Diz‐se que não aceitava conselhos, era malcriado, ingrato e rebelde e que fugiu várias vezes da escola, preferindo mendigar comida e viver na rua. Numa tal situação, a paciência dos Irmãos esgotou‐se completamente e pediram ao Pe. Champagnat que o abandonasse. O Fundador, contudo, “convidou‐os, num primeiro momento, a ter mais paciência e rezar pelo malandrinho”. Entretanto, como os Irmãos insistiam em exigir a expulsão, ponderou‐lhes: L3: “Meus amigos, se o problema é simplesmente ver‐nos livres do pobre órfão, nada mais fácil. Mas que mérito haveria em jogá‐lo na rua? ... Se vocês o mandarem embora, Deus dará a outros o cuidado e a graça de educá‐lo, e vocês vão lamentar terem perdido, por impaciência, esta gloriosa missão... “Com Maria, ide depressa para uma nova terra.” (XXI Capítulo Geral) Devemos trabalhar sem desanimar e rezar por esse menino; tenho plena certeza de que, em breve, lhes dará tanta consolação quanto é o desgosto que lhes está causando agora” (Vida, p. 478). L1: E o menino foi poupado da expulsão, certamente, não de todo injusta. O Ir. João Batista Furet encerra as duas páginas que dedica ao “caso Berne”, na biografia do Fundador, dizendo: “pouco tempo depois, aquele menino impossível que, por anos a fio, causara tanto desgosto aos Irmãos, mudou completamente: tornou‐se calmo, dócil, ajuizado, parecia um anjo”. L2: Após sua primeira comunhão, Berne solicitou admissão ao noviciado, “vindo a ser um Irmão piedoso, regular e obediente”. Termina, assim, sua breve biografia: “faleceu como um santo na idade de 21 anos, nos braços do Pe. Champagnat, cheio de gratidão pelo grande bem que lhe fizera”. João Batista Berne passou pela história Marista com o nome de Irmão Nilammon. O Fundador olhou para esse menino de rua, o viu e o resgatou! Canto: “Uma lágrima...” 3. A palavra de Deus nos ilumina Lc 15, 11‐32 (o pai misericordioso) ou Jo 10, 11‐18 (Jesus, o bom pastor). 4. Reflexão pessoal a. Quem é João Batista Berne para mim? Quem, em meu contexto, necessita ser visto, amado e resgatado? b. Em que o exemplo de Champagnat me desafia na missão que realizo hoje como Irmão, Leiga, Leigo, estudante e colaborador Marista? 5. Preces A.: Celebrando a festa de São Marcelino Champagnat, nosso Fundador, e iluminados pelo Espírito Santo, elevemos por Cristo nossas preces ao Pai, cheio de misericórdia. T ‐ Senhor, escutai a nossa prece. L: Nós vos agradecemos, Senhor, o dom da pessoa e santidade de São Marcelino Champagnat, para que, a seu exemplo, possamos estar sempre abertos à ação do Espírito Santo e sermos sinais da presença de Deus no mundo, nós vos pedimos. T ‐ Senhor, escutai a nossa prece. “Com Maria, ide depressa para uma nova terra.” (XXI Capítulo Geral) L: Pelos Padres, Irmãs e Irmãos Maristas e seus formandos, pelos colaboradores, leigas e leigos, os estudantes e seus familiares, para que, acolhendo e praticando os ensinamentos de São Marcelino Champagnat, vivam na alegria do espírito de família, nós vos pedimos. T ‐ Senhor, escutai a nossa prece. L: Pela segunda Assembleia Internacional da Missão Marista, que se realizará em setembro próximo, no Quênia, África, para que inaugure um novo tempo na vida e na missão Maristas, a fim de concretizarmos hoje o sonho de Champagnat, nós vos pedimos. T ‐ Senhor, escutai a nossa prece. (Preces espontâneas) 6. Oração final Todos: Deus de amor e de bondade, de Ti nos vem a vida e a motivação para cuidarmos dela. Nós te agradecemos pela vida, pela missão e pela santidade de teu servo São Marcelino Champagnat. Ele aprendeu de teu Filho Jesus a cuidar da vida humana ferida e abandonada. Por amor aos teus filhos mais pobres e indefesos, ele gastou generosamente suas energias, sua saúde e seu tempo. Homem de coração universal, soube amar sem fronteiras. Faze de nós, Senhor, a exemplo de Champagnat, apaixonados cuidadores da vida. Que não percamos nenhum daqueles que nos confias, dia a dia, nos espaços onde realizamos a missão Marista. Isto te pedimos por meio de Jesus, teu Filho, na unidade do Espírito Santo. Amém. Canto final: Boa Mãe. 7. Sugestões a. A celebração pode ser realizada na perspectiva da solidariedade para com os mais frágeis e pobres. Marcelino deve ser apresentado como um modelo cristão que nos inspira a também agirmos como ele agiu. b. Ambientar o espaço celebrativo com imagens que remetam ao tema da solidariedade. c. O texto celebrativo pode – e deve – ser adaptado à realidade dos participantes (linguagem, extensão, dinâmicas etc). d. Talvez o vídeo ‘Maristas Novos em Missão – AIMM’ (http://www.youtube.com/watch?v=nJwvouSmjBc) possa ser útil à celebração, sobretudo para dar a ideia de que a missão iniciada com Champagnat continua viva e dinâmica. “Com Maria, ide depressa para uma nova terra.” (XXI Capítulo Geral)