GABARITO
DISCIPLINA: MAT. / HIS. I E II
1º
ANO
COLÉGIO MONS. JOVINIANO BARRETO
“52 ANOS DE HISTÓRIA”
ENSINO E DISCIPLINA
“QUEM NÃO É O MAIOR TEM QUE SER O MELHOR”
Nº
TURNO:
MANHÃ
Rua Frei Vidal, 1621 – São João do Tauape/Fone/Fax: 3272-1295
www.jovinianobarreto.com.br
ENSINO: MÉDIO
PROFESSOR:
ALUNO(a)
GABARITO – 3ª ETAPA
MATEMÁTICA - AMORIM
1º ANO
1.
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B
E
D
D
E
C
C
C
B
B
TURMA:
ÚNICA
DATA: ___/09/2013
09.
Dessa forma, cada caixa devera ser vendida por: 30 − 5 = R$ 25,00.
GABARITO – 3ª ETAPA
HISTÓRIA - ANTERO
1º ANO
11 - (A) Despotismo Esclarecido, governantes absolutistas que se utilizaram das ideias
iluministas para melhorar o seu Estado absolutista.
12 - (A) Principalmente o século XVIII que ficou conhecido como o séculos das grandes
transformações.
13 - (E) Em sua obra o Contrato Social, Jean Jacques Rousseau dizia que “o bom governante
deve conduzir o Estado conforme a vontade do povo”.
14 - (C) Mês explicação da questão 1.
15 - (A) Segundo Barão de Montesquieu o poder deveria ser divido em três: Legislativo,
Executivo e Judiciário.
16 - (B) O governo para o povo sem a participação do povo.
17 - (A) Fisiocracia, o poder oriundo da natureza (terra).
18 - (C) Despotismo esclarecido.
19 - (C): A metrópole inglesa procurou de todas as formas conter o comércio existente em suas
colônias.
20 - (C) Os objetivos das grandes navegações portuguesas eram chegar às Índias contornando
a costa oeste africana (Périplo Africano).
GABARITO – 3ª ETAPA
HISTÓRIA - CHRISTIAN
1º ANO
21. "Apesar dos exageros e incorreções, a Lettera de Américo Vespúcio para Piero
Soderini com certeza continha várias passagens verídicas. Uma delas é o trecho no
qual, referindo-se à sua primeira viagem ao Brasil, realizada entre maio de 1501 e
julho de 1502, Vespúcio afirma: 'Nessa costa não vimos coisa de proveito, exceto uma
infinidade de árvores de pau-brasil (...) e já tendo estado na viagem bem dez meses, e
visto que nessa terra não encontrávamos coisa de metal algum, acordamos
despedirmo-nos dela.' Deve ter sido exatamente esse o teor do relatório que Vespúcio
entregou para o rei D. Manoel, em julho de 1502, logo após desembarcar em Lisboa,
ao final de sua primeira viagem sob bandeira portuguesa. O diagnóstico de Vespúcio
selou o destino do Brasil pelas duas décadas seguintes. Afinal, no mesmo instante em
que era informado pelo florentino da inexistência de metais e de especiarias no
território descoberto por Cabral, D. Manoel concentrava todos os seus esforços na
busca pelas extraordinárias riquezas do Oriente. (BUENO, Eduardo.
Náufragos,traficantes e degredados: as primeiras expedições ao Brasil. Rio de
Janeiro: Editora Objetiva, 1998, p. 65.)
A descoberta do Brasil não alterou os rumos da expansão portuguesa voltada
prioritariamente para o Oriente, o que explica as características dos primeiros anos da
colonização brasileira, entre as quais se inclui o (a):
a) caráter militar da ocupação, visando à defesa das rotas atlânticas;
b) escambo com os indígenas, garantindo o baixo custo da exploração;
c) abertura das atividades extrativas da colônia a comerciantes das outras potências
europeias;
d) migração imediata de expressivos contingentes de europeus e africanos para a
ocupação do território;
e) exploração sistemática do interior do continente em busca de metais preciosos.
Resposta: Letra B. O escambo realizado com os índios exemplificava a falta de
interesse dos portugueses em investirem grandes capitais na exploração do espaço
colonial brasileiro. Mais interessados em consolidar laços econômicos com o mundo
oriental, Portugal limitou-se a explorar a extensa quantidade de pau-brasil, que
poderia ser empregado na indústria têxtil, na fabricação de embarcações e na
construção de residências e móveis.
22. Assinale a alternativa correta a respeito do período pré-colonial brasileiro:
a) Os franceses não reconheciam o domínio português, tanto que chegaram a se
estabelecer no Rio de Janeiro e no Maranhão.
b) O trabalho intenso de Anchieta e Nóbrega na catequese dos índios tinha o objetivo
de impedir a escravização do gentio.
c) A ocupação temporária europeia, por meio de feitorias, deveu-se à inexistência de
organização social produtora de excedentes negociáveis.
d) A cordialidade dos indígenas contrastava com a hostilidade europeia dos
portugueses, cujo objetivo metalista conduzia sempre à prática da violência.
e) A cordialidade inicial entre europeus e índios deveu-se ao fato de que o objetivo
catequético superava os fins materiais da expansão marítima.
Resposta: Letra A. Vista como uma das mais graves consequências do desinteresse
português em relação às terras brasileiras, a invasão dos franceses revelou o
desenvolvimento de uma concorrência de outras nações europeias no processo de
colonização do continente americano. Sem reconhecer a validade do Tratado de
Tordesilhas, os franceses realizaram o contrabando do pau-brasil e tentaram
consolidar algumas colônias no litoral brasileiro
23. Não tendo capital necessário para realizar a colonização do Brasil, pois
atravessava uma série crise econômica, Portugal decidiu adotar o sistema de
capitanias hereditárias.
É correto afirmar que:
a) as capitanias foram entregues a capitães-donatários, com o compromisso de
promoverem seu povoamento e exploração; contudo, poucos eram os direitos e os
privilégios que recebiam em troca.
b) o sistema foi adotado devido à presença de estrangeiros no litoral, à péssima
situação econômico-financeira de Portugal e ao seu sucesso nas Ilhas do Atlântico.
c) as capitanias eram pessoais, transferíveis, inalienáveis e não podiam ser passadas
para seus herdeiros.
d) o sistema era regulamentado por dois documentos: a Carta de Doação e o Foral,
sendo que na Carta de Doação vinham detalhados os direitos e deveres dos
donatários, além dos impostos e tributos a serem pagos.
e) a administração política da colônia tornou-se centralizada, assim como a da
Metrópole.
Resposta: Letra B. De fato, podemos ver que o sistema de capitanias hereditárias
vinha responder a uma série de demandas do governo português. Entre estas,
destacamos as ameaças de invasão, figuradas principalmente pelos corsários
franceses; o fracasso no comércio oriental que impossibilitava o imediato investimento
português em terras brasileiras; e o fato de o sistema de capitanias hereditárias ter
funcionado bem em colônias menores do Império Português.
24. Entre os donatários das capitanias hereditárias (1531-1534), não havia nenhum
representante da grande nobreza. Esta ausência indica que:
a) a nobreza portuguesa, ao contrário da espanhola, não teve perspicácia com relação
às riquezas da América.
b) a Coroa portuguesa concedia à burguesia, e não à nobreza, os principais favores e
privilégios.
c) no sistema criado para dar início ao povoamento do Brasil, não havia nenhum
resquício de feudalismo.
d) na América portuguesa, ao contrário do que ocorreu na África e na Ásia, a Coroa foi
mais democrática.
e) as possibilidades de bons negócios aqui eram menores do que em Portugal e em
outros domínios da Coroa.
Resposta: Letra E. A ausência de representantes da nobreza indicava que o Brasil
não era visto como uma oportunidade de negócio atrativa. Afinal de contas, o
desenvolvimento de atividades lucrativas (como o plantio de cana-de-açúcar) exigia o
emprego elevado de capitais. Além do risco financeiro, muitos nobres não se
dispunham a deixar o conforto de sua terra natal para enfrentar as dificuldades
inerentes ao processo de colonização do Brasil.
25. Os senhores poucos, os escravos muitos; os senhores rompendo galas, os
escravos despidos e nus, os senhores banqueteando, os escravos perecendo à
fome...
Estas palavras, do padre Antônio Vieira, descrevem bem a situação da sociedade
colonial à época do apogeu açucareiro. A respeito, considere as afirmativas:
I. Os senhores eram os donos dos engenhos e da riqueza neles gerada; logo, podiam
comer bem e vestir-se luxuosamente.
II. Os escravos eram uma propriedade dos senhores, como qualquer outro objeto de
sua lavoura e de seu engenho, não precisando de roupas e comendo apenas o
mínimo necessário.
III. A Igreja Católica, inclusive os padres da Companhia de Jesus, admitiu em geral a
escravidão africana, embora tenha combatido com coragem e tenacidade a
escravização do indígena.
IV. A minoria dos senhores de terras e escravos temia as ações dos jesuítas, tal como
haviam feito os holandeses em Pernambuco, em prol da libertação dos escravos dos
engenhos e plantações.
Assinale:
a) Se somente as alternativas I e II estão corretas.
b) Se somente as alternativas II e III estão corretas.
c) Se somente as alternativas I, II e II estão corretas.
d) Se somente as alternativas II, III e IV estão corretas.
e) Se todas as alternativas estão corretas.
Resposta: Letra E. Durante o período colonial, principalmente no auge do ciclo da
cana de açúcar, os senhores de engenho, que representavam o ápice da pirâmide
social, mesmo com as limitações locais, adotavam uma vida de luxo e ostentação. Na
base desta pirâmide social estavam os escravos de origem africana, que eram
“coisificados”. No meio desta tensão, atuavam os padres jesuítas, que resguardavam
os indígenas da escravidão, mas não tinham uma posição clara quanto os negros.
26. "Os que trazem [o gado] são brancos, mulatos e pretos, e também índios, que com
este trabalho procuram ter algum lucro. Guiam-se indo uns adiante cantando, para
serem seguidos pelo gado, e outros vêm atrás das reses, tangendo-as, tendo o
cuidado para que não saiam do caminho ou se amontoem". (ANTONIL, Cultura e
opulência do Brasil, 1711.)
O texto expressa uma atividade econômica característica
a) do sertão nordestino, dando origem a trabalhadores diferenciados do resto da
colônia.
b) das regiões canavieiras onde se utilizava mão de obra disponível da entressafra do
açúcar.
c) de todo o território da América portuguesa, onde era fácil obter mão de obra
indígena e negra.
d) das regiões do nordeste, produtoras de charque, que empregavam mão de obra
assalariada.
e) do sul da colônia, visando abastecer de carne a região açucareira do Nordeste.
Resposta: Letra A. A pecuária, atividade que ganhou ênfase inicialmente no
nordeste da colônia, empregava uma mão-de-obra diferenciada dos padrões
normativos vigentes à época.
27. Entre as mudanças ocorridas no Brasil Colônia durante a União Ibérica (1580 1640), destacam-se:
a) a introdução do tráfico negreiro, a invasão dos holandeses no Nordeste e o início da
produção de tabaco no Recôncavo Baiano.
b) a expansão da economia açucareira no Nordeste, o estreitamento das relações com
a Inglaterra e a expulsão dos jesuítas.
c) a incorporação do Extremo-Sul, o início da exploração do ouro em Minas Gerais e a
reordenação administrativa do território.
d) a expulsão dos holandeses do Nordeste, a intensificação da escravização indígena
e a introdução das companhias de comércio monopolistas.
e) a expansão da ocupação interna pela pecuária, a expulsão dos franceses e o
incremento do bandeirismo.
Resposta: Letra E. Com a invalidação do Tratado de Tordesilhas, a União Ibérica
reforçou as ações coloniais que promoveram a interiorização do nosso território. Sob
esse aspecto, destacamos a grande contribuição dada pelo bandeirantismo e o
desenvolvimento da atividade pecuarista. Paralelamente, destacamos o processo de
expulsão dos colonos franceses que tentaram invadir as terras brasileiras na região do
Rio de Janeiro.
28. Um dos principais problemas brasileiros da atualidade é a questão da
concentração da propriedade da terra. Os meios de comunicação de massa (rádio,
televisão, jornal) trazem, todos os dias, matérias sobre invasões promovidas por
camponeses sem-terra, mas a falta de terra para quem realmente trabalha nela não é
um problema atual. Um instrumento de distribuição de terra do período colonial que
comprova a longa duração deste problema no Brasil é:
a) o Regimento Geral.
b) a Carta de Sesmaria.
c) os Tratados de Saragoça.
d) o Tratado de Tordesilhas.
Resposta: Letra B. As cartas de sesmarias eram documentos que garantiam a posse
de terra a um particular que desenvolveria atividades econômicas lucrativas no espaço
colonial. A grande extensão das terras era uma prática condizente às exigências do
sistema monocultor, inaugurado pela plantação de cana-de-açúcar no Brasil.
Historicamente, vemos que o repasse desses grandes lotes de terra configuram uma
das práticas que legitimaram ao longo do tempo, a questão da concentração de terras
no território brasileiro.
29. A distribuição de capitanias hereditárias como sistema de povoamento e
colonização das terras do Novo Mundo, desenvolvido por Portugal, foi um
empreendimento planejado, respondendo a uma necessidade nova, decorrente da
expansão ultramarina. Sua montagem obedecia a determinadas prescrições que
contavam, essencialmente, com as cartas de Doação e de Forais, peças básicas da
solução das donatarias. Portanto, a respeito da administração do Estado português na
Colônia brasileira, através do sistema de donatarias, é incorreto afirmar que:
a) interessava à Coroa deixar às mãos de particulares a ocupação das terras, visto
que ela não poderia, sem risco de perder as Índias Orientais, desviar capitais para
essa nova empresa que iniciava.
b) numa perspectiva econômica, as capitanias funcionavam, nos quadros da
colonização, como grandes empresas, tendo à frente o donatário como empresário,
diretamente responsável pelo investimento inicial.
c) a centralização político-administrativa da Colônia, através do sistema de donatarias,
correspondia aos interesses gerais dos donatários.
d) as doações hereditárias de vastas províncias brasileiras, com o seu sistema de
sesmaria gratuitas, faziam parte do próprio sistema colonial. "O Estado doava títulos e
terras para receber divisas".
e) os amplos poderes dados aos donatários não entravam em contradição com a
tendência da política portuguesa, pois importava oferecer condições para o efetivo
desenvolvimento da colonização das terras portuguesas.
Resposta: Letra C. A afirmação mostra-se errada ao colocar que o uso do sistema
de donatarias, mais conhecido como “sistema de capitanias hereditárias”,
representava um modelo administrativo de natureza centralizada. De fato, ao realizar a
doação de terras, o governo português repassava toda a responsabilidade para a mão
de particulares que deveriam articular todo o processo de ocupação do espaço
colonial.
30. Trabalho escravo ou escravidão por dívida é uma forma de escravidão que
consiste na privação da liberdade de uma pessoa (ou grupo), que fica obrigada a
trabalhar para pagar uma dívida que o empregador alega ter sido contraída no
momento da contratação. Essa forma de escravidão já existia no Brasil, quando era
preponderante a escravidão de negros africanos que os transformava legalmente em
propriedade dos seus senhores. As leis abolicionistas não se referiram à escravidão
por dívida. Na atualidade, pelo artigo 149 do Código Penal Brasileiro, o conceito de
redução de pessoas à condição de escravos foi ampliado de modo a incluir também os
casos de situação degradante e de jornadas de trabalho excessivas. (Adaptado de
Neide
Estergi.
A
luta
contra
o
trabalho
escravo,
2007.)
Com base no texto, considere as afirmações abaixo:
I. O escravo africano era propriedade de seus senhores no período anterior à
Abolição.
II. O trabalho escravo foi extinto, em todas as suas formas, com a Lei Áurea.
III. A escravidão de negros africanos não é a única modalidade de trabalho escravo na
história do Brasil.
IV. A privação da liberdade de uma pessoa, sob a alegação de dívida contraída no
momento do contrato de trabalho, não é uma modalidade de escravidão.
V. As jornadas excessivas e a situação degradante de trabalho são consideradas
formas de escravidão pela legislação brasileira atual.
São corretas apenas as afirmações:
A)
B)
C)
D)
E)
I, II e IV
I, III e V
I, IV e V
II, III e IV
III, IV e V
Resposta: B O conceito de escravidão, muito para além do trabalho excessivo, (que
poderia não ser uma realidade universal), do trabalho não remunerado, aplica-se a
perca da condição do sujeito de sua individualidade, ou seja, ele passa a ser
considerado como um objeto, que pertencia integralmente ao seu senhor.
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1. B 2. E 3. D 4. D 5. E 6. C 7. C 8. C 9. B 10. B