Ministério da Educação
UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ
Câmpus Curitiba
PLANO DE ENSINO
CURSO Licenciatura em Matemática
MATRIZ
674
FUNDAMENTAÇÃO LEGAL Resolução nº. 117/10-COEPP
DISCIPLINA/UNIDADE CURRICULAR
CÓDIGO PERÍODO
MA73F
Tecnologias no Ensino da Matemática
3
o
AT
34
CARGA HORÁRIA (aulas)
AP
APS
AD
APCC
00
03
0
17
Total
54
AT: Atividades Teóricas, AP: Atividades Práticas, APS: Atividades Práticas Supervisionadas, AD: Atividades a Distância, APCC: Atividades
Práticas como Componente Curricular.
PRÉ-REQUISITO
Sem pré-requisito.
EQUIVALÊNCIA
Não existem disciplinas equivalentes.
OBJETIVOS
Estudar as tecnologias da informação e da comunicação aplicadas à educação matemática, como possibilidade de orientação
da postura didática e investigativa do professor de matemática.
EMENTA
As tecnologias da informação e comunicação (TIC) no processo ensino e aprendizagem de conceitos matemáticos; a
aprendizagem da matemática em ambientes informatizados; a informática como recurso auxiliar para o docente de matemática;
análise e propostas de utilização de softwares educacionais para o ensino e aprendizagem da matemática no ensino básico;
análise de sites web da área educacional e suas possíveis utilizações no dia-a-dia da sala de aula.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
ITEM
EMENTA
CONTEÚDO
1.
1
2
3
4
5
1.1 reflexões acerca da presença e do ´papel das tecnologias na
produção de conhecimento contemporâneo.
As tecnologias da informação e comunicação
1.2 A informática como uma tendência de ensino em Educação
(TIC) no processo ensino e aprendizagem de
matemática: possibilidades dos computadores, softwares e calculadoras
conceitos matemáticos
para as aulas de matemática.
As1.3 1.3 A sala de aula e as TIC’s: oportunidades e desafios.
1.4 Pesquisa em educação matemática no contexto das TIC’s.
2.1 As calculadoras na educação básica: da instrumentação à
aprendizagem de conteúdos.
2.2 Utilização de softwares no ensino de Matemática.
A aprendizagem da matemática em
2.3 Utilização de sites da Web no ensino da Matemática.
ambientes informatizados
2.4 A Matemática e os ambientes colaborativos de aprendizagem.
2.5 Uso de redes sociais no ensino da Matemática: oportunidades e
desafios.
3.1 Possibilidades e oportunidades da informática na formação inicial e
continuada do professor da educação básica
A informática como recurso auxiliar para o
3.2 Prática Docente em Matemática pautada no uso de Tecnologias
docente de matemática
3.3 Tecnologias educacionais e educação tecnológica: um campo aberto
ao ensino e a pesquisa
4.1 Análise de propostas educacionais e políticas publicas para o uso de
tecnologias em sala de aula.
Análise e propostas de utilização de
4.2 Softwares livres de Matemática.
softwares educacionais para o ensino e
4.2 Critérios para análise e seleção de softwares educacionais de
aprendizagem da matemática no ensino
Matemática.
básico
4.3 Elaboração de projetos para o ensino e a aprendizagem de
conteúdos matemáticos da educação básica com o uso de softwares
educacionais.
Análise de sites web da área educacional e 5.1 Análise crítica de textos e sites educacionais de Matemática
suas possíveis utilizações no dia a dia da sala veiculados na internet.
de aula
5.2 Critérios para análise e seleção de sites educacionais de
Matemática.
5.2 Estudo de ambientes virtuais como espaços de interlocução
sociocultural
5.3 Construção de ambientes de aprendizagem em espaços virtuais.
PROFESSOR
TURMA
Marco Aurélio Kalinke
S83
ANO/SEMESTRE
2015/2
AT
34
CARGA HORÁRIA (aulas)
APS
AD
3
AP
APCC
17
Total
54
AT: Atividades Teóricas, AP: Atividades Práticas, APS: Atividades Práticas Supervisionadas, AD: Atividades a Distância, APCC: Atividades
Práticas como Componente Curricular.
DIAS DAS AULAS PRESENCIAIS
Dia da semana
Segunda
0
Número de aulas no semestre
Terça
0
Quarta
0
Quinta
0
Sexta
17
Sábado
0
PROGRAMAÇÃO E CONTEÚDOS DAS AULAS (PREVISÃO)
Dia/Mês
Número
ou
Conteúdo das Aulas
de Aulas
Semana
3
21/08
Participação na Semana Acadêmica da Licenciatura em Matemática da UTFPR.
3
Apresentação da disciplina, programa, referências, método de avaliação e APCC. Novas tecnologias e
28/08
desenvolvimento do pensamento.
3
04/09
O impacto das TIC`s na sala de aula atual. Pierre Lévy e suas ideias gerais.
3
11/09
A Educação Matemática e as TIC`s. Possibilidades e desafios. Tikhmirov e a reorganização do pensamento.
3
18/09
Uso de calculadoras no ensino de Matemática.
3
25/09
Uso de softwares no ensino de Matemática.
3
02/10
Uso de sites no ensino de Matemática.
3
O professor de Matemática frente às novas tecnologias. Perspectivas e desafios. A prática docente pautada pelo
09/10
uso de tecnologias.
3
16/10
Práticas docentes inovadoras apoiadas em novas tecnologias.
3
23/10
Formação continuada e educação tecnológica sob a perspectiva das novas tecnologias.
3
06/11
Softwares livres e softwares licenciados. A relação custo benefício de cada modelo.
3
13/11
Objetos de Aprendizagem e sua relação com o ensino da Matemática.
3
20/11
A EAD no Brasil. Legislação e possibilidades.
3
As redes sociais como espaço para aprendizagem, interlocução sociocultural e socialização do conhecimento
27/11
matemático.
3
04/12
Os problemas do uso da linguagem matemática em ambientes web.
3
11/12
Apresentação dos trabalhos finais e avaliação da APCC.
3
18/12
Avaliação de Recuperação.
3
19/12
Atividades Práticas Supervisionadas.
PROCEDIMENTOS DE ENSINO
Ações que possibilitem ao licenciando adquirir conhecimentos matemáticos específicos, estudar e experimentar modelos
didáticos e de pesquisa vivenciando situações que o capacitem para a sua futura prática profissional.
AULAS TEÓRICAS
Aulas expositivas e/ou dialogadas, realizadas com a presença de docentes e discentes, com utilização de recursos didáticos
variados.
Aulas expositivas com uso constante de recursos gráficos e computacionais em especial no LIMAT.
AULAS PRÁTICAS
NÃO HÁ
ATIVIDADES PRÁTICAS SUPERVISIONADAS
São as atividades desenvolvidas sob a orientação e supervisão de docentes e realizadas pelos discentes, em horários
diferentes daqueles destinados às atividades presenciais. As atividades devem ser planejadas pelo docente, observando a
carga horária prevista.
Os alunos serão orientados a encontrar e apresentar à turma cases de sucesso ou fracasso no uso de tecnologias na
educação e analisar os motivos que levaram aos resultados de cada situação. Eles realizarão entrevistas com professores de
Ensino Fundamental e Médio que utilizem recursos tecnológicos em suas aulas e apresentarão as entrevistas para a turma
durante as aulas, em data previamente agendada.
ATIVIDADES A DISTÂNCIA
NÃO HÁ
ATIVIDADES PRÁTICAS COMO COMPONENTE CURRICULAR
São as atividades desenvolvidas sob a orientação e supervisão de docentes e realizadas pelos discentes, com ênfase na
reflexão sobre a atividade profissional, de modo a contribuir na formação da identidade do professor como professor-
educador, professor crítico-reflexivo, professor pesquisador e professor gestor. As atividades devem ser planejadas pelo
docente, observando a carga horária prevista, articulando teoria e prática, tendo como horizonte a transversalidade dos
saberes que envolvem os conhecimentos para a formação básica comum das Ciências e em particular no da Matemática.
As APCC`s da disciplina estarão permanentemente inseridas nos conteúdos trabalhados e se farão presentes ao longo de
todas as atividades desenvolvidas. Assim, não serão trabalhadas de forma estanque e separadas do restante da disciplina.
Em virtude do seu caráter de formação para o futuro docente, elas serão direcionadas às atividades práticas nas quais os
licenciandos poderão se aproximar da realidade do cotidiano escolar. Para desenvolvê-las os alunos deverão elaborar um
objeto de aprendizagem para a Lousa Digital, e apresentá-lo à turma. Este objeto de aprendizagem deverá ser, na finalização
da disciplina, disponibilizado para uso coletivo, em ambientes específicos para tanto, tais como sites governamentais, de
ONG`s, de escolas parceiras, etc. Esta etapa terá duração aproximada de 10 aulas para desenvolvimento e 2 aulas para
apresentação dos objetos. As orientações, formas de avaliação, acompanhamento e demais aspectos das APCC`s serão
apresentadas aos alunos no primeiro dia de aula, juntamente com os outros aspectos da disciplina.
PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO
O rendimento escolar será apurado através de:
I.
verificação da frequência, quando couber;
II.
avaliação do aproveitamento acadêmico.
A aprovação nas disciplinas presenciais dar-se-á por Nota Final, proveniente de avaliações realizadas ao longo do semestre
letivo, e por frequência.
A avaliação de desempenho acadêmico pode ser realizada por intermédio de diversos mecanismos, dentre eles: avaliações
objetivas, avaliações dissertativas, avaliações práticas, palestras, seminários, projetos, relatórios, trabalhos individuais e em
grupo.
Considerar-se-á aprovado na disciplina, o aluno que tiver frequência igual ou superior a 75% (setenta e cinco por cento) e
Nota Final igual ou superior a 6,0 (seis), consideradas todas as avaliações previstas no Plano de Aula do Professor da
Disciplina.
Atendendo ao parágrafo terceiro, do artigo 34, do capítulo VII, da Resolução número 112/10/COEPP, de 29 de novembro de
2010, que estabelece que: para possibilitar a recuperação do aproveitamento acadêmico, o professor deverá proporcionar
reavaliação ao longo e/ou ao final do semestre letivo, a avaliação da disciplina será dividida em duas formas as quais passam
a ser identificadas como: Avaliação Normal e Avaliação de Recuperação.
A Avaliação de Recuperação ocorrerá após a Avaliação Normal e tais avaliações não guardarão entre si quaisquer formas de
relacionamento que estejam associadas aos conceitos de médias ou de proporções. Cada uma destas avaliações ocorrerá
independentemente uma da outra e cada uma terá valor máximo de 10 (dez) pontos.
A Avaliação Normal será obtida através da média das avaliações parciais dispostas conforme as datas previstas
antecipadamente com os alunos. As avaliações serão realizadas com a apresentação de trabalhos, projetos de pesquisa,
estudos de caso, escrita de artigos, desenvolvimento de propostas inovadoras, APCC`s, APS (com valor equivalente a 10%
da nota), etc. O aluno que obtiver, na Avaliação Normal, nota igual ou superior a 6 (seis) pontos e tenha 75% ou mais de
presença estará aprovado na disciplina, estando liberado da Avaliação de Recuperação (se assim o desejar). A nota da
Avaliação Normal deverá ser divulgada antes da realização da Avaliação de Recuperação.
Qualquer um dos alunos, tanto os reprovados (com nota menor que 6 na Avaliação Normal) quanto os já aprovados (com
nota igual ou superior a 6 na Avaliação Normal) poderão realizar a Avaliação de Recuperação (cuja nota variará de 0 até 10
pontos), mas que não estará atrelada, de forma alguma, à nota da Avaliação Normal, pois são duas situações distintas, dois
momentos avaliativos diferentes, que não estarão relacionados por médias ou quaisquer outras formas de vinculação. A
Avaliação de Recuperação será realizada através de uma prova formal escrita de valor 10,0.
Assim, ao término do semestre letivo, conforme as possibilidades, os alunos poderão ter as duas notas: a da Avaliação
Normal e a da Avaliação de Recuperação. Tendo estas duas notas será tomada como a nota do aluno na disciplina aquela
de maior valor. Contudo, há de se enfatizar que se o aluno não tem o mínimo de presença estabelecido regimentalmente,
não poderá realizar a Avaliação de Recuperação, pois já estará reprovado na disciplina. A nota dos alunos com frequência
mínima que não realizarem a Avaliação de Recuperação será aquela obtida na Avaliação Normal.
Esse modelo tanto permite a recuperação de resultados daqueles alunos que já estejam reprovados por nota (na Avaliação
Normal) quanto garante a recuperação daqueles alunos que embora tenham média para passar (com aquela nota da
Avaliação Normal) poderão aumentar (com a melhor nota na Avaliação de Recuperação) seus coeficientes de rendimento.
Neste sentido, no sistema de avaliação aqui considerado, se um aluno tiver nota zero na Avaliação Normal ainda assim
poderá ser recuperado se na Avaliação de Recuperação obtiver 6 ou mais que 6. Já os alunos com notas iguais ou superior a
6 também poderão ter suas notas recuperadas se realizarem a Avaliação de Recuperação, pois no final do processo se
registrará a maior nota entre as notas da Avaliação Normal e da Avaliação de Recuperação.
REFERÊNCIAS
Referências Básicas:
BORBA, M. C; MALHEIROS, A. P.S; ZULLATO, R. B.A. Educação a distância online. 3 ed. Belo Horizonte: Autêntica, 2011.
KALINKE, M. A. Internet na Educação. Curitiba: Chain, 2003.
KENSKI, V. M. Tecnologias e ensino presencial e a distância. 9 ed. Campinas: Papirus, 2010.
LÉVY, P. Tecnologias da Inteligência. São Paulo: Editora 34, 1993.
Referências Complementares:
BICUDO, Maria Aparecida Viggiani; ROSA, Mauricio. Realidade e Cibermundo: horizontes filosóficos e educacionais
antevistos. Canoas, RS: Editora da Ulbra, 2010.
BORBA, Marcelo de Carvalho & PENTEADO, Miriam Godoy. Informática e Educação Matemática. Coleção tendências em
Educação Matemática. 4 ed. Belo Horizonte: Autêntica, 2010.
DEMO, Pedro. Formação permanente e tecnologias educacionais. Petrópolis, RJ: Vozes, 2006.
KENSKI, V. M. Educação e tecnologias: o novo ritmo da informação. Campinas: Papirus, 2008.
MACHADO, S. D. A (Org.). Educação matemática: uma (nova) introdução. São Paulo: EDUC, 2008.
PENTEADO, M. G. Redes de Trabalho: expansão das possibilidades da Informática na Educação Matemática da escola
básica. In: BICUDO, M. A. V.; BORBA, M. de C. (Orgs.). Educação Matemática: pesquisa em movimento. São Paulo:
Cortez, p. 283-295, 2004.
ORIENTAÇÕES GERAIS
É recomendável que os alunos dispensem uma carga horária semanal de estudos de duas horas para leituras dos textos
indicados e desenvolvimento das atividades solicitadas.
Assinatura do Professor
Assinatura do Coordenador do Curso
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