3ª. idade e motivação para realização Autores: Fany Tchaicovsky – docente Jacqueline da Silva - docente Marcos Jardim Freire – docente Fátima Melca – colaboradora Luiz Fernando Mesquita – estudante Thais Silva – estudante Amanda Ferreira de Oliveira – estudante Introdução: O Brasil, assim como muitos países, atravessa acelerada mudança demográfica - para 2050 estima-se uma população de 20 milhões de pessoas acima de 60 anos. Estes idosos representam valioso recurso devido à experiência acumulada, educação, treinamentos diversos, rede de relacionamento – isto é conhecido como capital social. A ausência de um projeto de vida para esta nova etapa, quando os idosos estão aposentados ou em limiar próximo, tem várias conseqüências, algumas danosas para a saúde, pois muitos idosos têm condição de permanecer em atividade. O Projeto de Valorização do Envelhecimento – PROVE, do Instituto de Psicologia, através dos anos tem trabalhado com idosos em diversos aspectos relacionados ao processo de envelhecimento, visando compreender melhor as demandas desta população e as políticas públicas e ações que contemplam estas necessidades. O presente estudo foi realizado em parceria com a Associação Brasileira de Recursos Humanos – Seccional Rio de Janeiro. Objetivo: O objetivo foi conhecer o perfil da motivação para a realização do aposentado – orientação empreendedora. Com fundamentação na Teoria das Facetas, considerando a faceta de modalidade comportamental – aspectos afetivo, cognitivo e instrumental; a faceta enfrentamento pessoal e a faceta perspectiva de tempo eram focadas 7 componentes: enfrentamento de incertezas, enfrentamento de dificuldades, responsabilidade pessoal, risco calculado, solução de problemas, competitividade e perfeccionismo. Procedimento metodológico: Foi aplicado um questionário de Tomada de Decisão, adaptado às condições brasileiras por Tchaicovsky, com 21 questões situacionais e respostas tipo escala Likert. A amostragem foi 129 indivíduos, com idade acima de 50 anos, distribuídos em 6 grupos, combinando estar ou não aposentado, trabalhar com ou sem remuneração, exercendo a mesma atividade ou atividades culturais ou voluntárias. Foram consideradas as características dos respondentes em relação a gênero, nível educacional, atividade profissional, número de pessoas supervisionadas e se aposentado ou não. Principais resultados: Os dados preliminares apontam componentes de motivação para a realização mais baixas no grupo de aposentados exercendo atividades culturais ou voluntárias, sem remuneração e mais alto, não significativamente, nos grupos formados por aposentados ainda em atividade por prazer e aposentados que optaram por desfrutar vida confortável. Conclusões: Estes resultados sugerem a continuidade do estudo para melhor avaliar a perda do capital humano e suas implicações no plano individual. Área temática: Trabalho Palavras-chave: motivação; empreendedorismo; aposentadoria; trabalho. Trabalho apresentado: 7º.Congresso de Extensão da UFRJ - 2010