A IMPORTÂNCIA DA MOTIVAÇÃO PARA OS PROFISSIONAIS DO AGRONEGÓCIO Amandio Almeida Junior1 Prof. Esp. Rodrigo Silva de Santana (Orientador) RESUMO As empresas estão continuamente a buscar estratégias para se diferenciarem no mercado para que maneira positiva possa estar posicionada diante do cliente. Em meio a um mundo de negócios muito competitivo, ser estratégico e motivado é algo, de extrema importância para que o negócio seja sustentável. Nesta perspectiva, este trabalho estuda a importância da motivação para os profissionais do agronegócio, apresentando como objetivo analisar a importação da motivação para os profissionais que atuam no ramo do agronegócio. Para isso foi realizado um estudo bibliográfico com diversos autores que abordam sobre os determinados temas. Nos resultados pode-se observar que é muito importante motivar os profissionais que atuam no agronegócio, pois todos precisam ser motivados para desempenhar as atividades organizacionais com maior eficiência e eficácia, rendendo as instituições maiores e melhores resultados e buscando continuadamente atingir os objetivos e as metas da empresa. Palavras-chave: Agronegócio. Autoestima. Motivação. Qualidade de vida. ABSTRACT Companies are continually seeking strategies to differentiate themselves in the market for positive manner can be positioned in front of the customer. Amid a world very competitive business, be strategic and motivated is something extremely important for the business to be sustainable. In this perspective, this paper studies the importance of motivation for agribusiness professionals, with the objective to analyze the import of motivation for professionals working in the agribusiness sector. For this we conducted a bibliographic study with several authors that discuss about certain topics. The results can be observed that it is very important to motivate the professionals who work in agribusiness, as all need to be motivated to perform organizational activities more efficiently and effectively, yielding larger institutions and better results and seeking continually achieve the objectives and goals company. Keywords: Agribusiness. Self-esteem. Motivation. Quality of life. 1 INTRODUÇÃO As empresas estão continuamente a buscar estratégias para se diferenciarem no mercado para que maneira positiva possa estar posicionada diante do cliente. Em meio a 1 Amandio Almeida Junior – Bacharel em Administração de Empresa pela Faculdade José Augusto Vieira, Lagarto/Se. E-mail: [email protected] 225 um mundo de negócios muito competitivo, ser estratégico e motivado é algo, de extrema importância para que o negócio seja sustentável. Nesta perspectiva, este trabalho estuda a importância da motivação para os profissionais do agronegócio. Sendo que esta modalidade de negócio está há muito tempo no contexto econômico do Brasil, pois o país é um dos que investem de maneira significativa em agronegócios. Diante desta abordagem, este trabalho apresenta como objetivo geral analisar a importação da motivação para os profissionais que atuam no ramo do agronegócio. Já como objetivos específicos buscam-se: identificar a contribuição da autoestima para motivação pessoal; verificar se a qualidade de vida influencia na motivação; além de analisar se a motivação contribui para os colaboradores aumentarem a eficiência em seus serviços. Sabe-se que todas as organizações são constituídas por pessoas e os administradores só podem ser bem-sucedidos se estiverem atentos e compreenderem bem os sentimentos, as necessidades e as motivações destas pessoas. Lacombe (2005, p.138), diante desta abordagem, compreende e assume “a importância que as pessoas têm como também mostra que é de vital importância a observação das questões humanas, pois são fatores determinantes para o resultado do trabalho que as pessoas executam”. Então, para realização dessa pesquisa foi utilizado um estudo bibliográfico com os principais e mais renomados autores que abordam a motivação humana como algo indispensável para o sucesso de toda e qualquer organização, independente de seu ramo. O que motiva a escolha de tal tema é a identificação do pesquisador com a área dos agronegócios, além do entendimento de que a motivação também apresenta muita importância no ramo. Para a área acadêmica e de negócios o tema mostra-se bem atual, buscando mostrar que a motivação é de suma importância, independente do ramo da organização. No ramo do agronegócio, pode-se destacar que a motivação nessa área se faz necessário, pois quando colaboradores estão motivados, produzem mais e com melhor qualidade, aumentando dessa forma, a eficiência organizacional. 226 2 REFERENCIAL TEÓRICO 2.1 Motivação dos Recursos Humanos Motivar pessoas não é uma tarefa fácil, principalmente dentro das organizações, que atualmente conta com diversas pessoas todas com crenças, valores e comportamentos diferentes, sendo que essas diferenças são comuns e pode ser decorrentes de valores culturais, orientação religiosa, além de fatores socioeconômicos. As pessoas não fazem as mesmas coisas pelas mesmas razões. Os motivos humanos variam de pessoa para pessoa, o que determina uma significativa diferença individual de comportamento, não somente em termos de metas e propósitos, como também na intensidade de comportamento característica de cada um em buscar atingir esses objetivos. (BERGAMINI, 2007, p. 29). Bergamini (2007) ainda revela em relação a motivação no trabalho, que as organizações representam para as pessoas, o produto da intenção de se obter determinado resultado, ou seja, representa o ambiente onde o colaborador interno, emprega sua energia física e ou intelectual, estabelecendo uma relação de troca, que proporciona ao indivíduo se empenhar, no sentido de atingir seus objetivos individuais e manter-se motivado. Nesse caso, muitos acham que motivação é um traço da personalidade de cada indivíduo, que uns têm e outros não. Contudo, Chiavenato (2004, p. 476), nos mostra que a “motivação funciona como resultado da interação com o indivíduo e a situação que o envolve. O nível de motivação varia de pessoa para pessoa e o indivíduo pode estar mais motivado em um momento do que em outro”. Chiavenato (2004, p. 476), ainda diz que: “motivação é o desejo de exercer altos níveis de esforço em direção a determinados objetivos organizacionais, condicionados pela capacidade de satisfazer algumas necessidades individuais”. Assim sendo, pode-se dizer que a motivação pode ser considerada como um processo que leva o indivíduo a se comportar para atingir os objetivos organizacionais e, ao mesmo tempo, atingir seus objetivos. Observa-se que cada indivíduo reage de forma diferente. O que motiva uma pessoa pode ser diferente do que motiva outra pessoa, por 227 isso, é muito importante compreender as diferenças de cada indivíduo no tocante às suas habilidades e necessidades no trabalho. De acordo com Minicucci (2005, p.215) “motivação é a força impulsionadora do indivíduo para um objetivo. Essas forças podem ser positivas ou negativas, sendo que as positivas iniciam e mantêm a motivação do comportamento e as negativas afastam a pessoa do objeto”. Para Chiavenato (2004, p. 476) motivação é um processo contínuo de satisfação de necessidades individuais e se essas necessidades não existissem não se falaria sobre motivação humana e “é imprescindível que os requisitos das necessidades individuais da pessoa, sejam compatíveis e consistentes com os objetivos organizacionais”. Já para Certo (2005) motivação é um conjunto psicológico de motivos e causas que faz com que as pessoas se portem de modo que assegure a realização de alguma meta, ou seja, ela mostra por que os indivíduos agem da maneira como o fazem. O autor ainda complementa dizendo que quanto melhor um gerente entender o comportamento dos membros de uma organização, mais capaz ele será de influenciar esse comportamento para torná-lo mais consistente com relação das metas organizacionais. A palavra motivação é usada com diferentes significados. Pode-se falar em motivação para estudar, ganhar dinheiro, viajar e até mesmo para não fazer nada. A palavra motivação indica as causas ou motivos que produzem determinado comportamento, seja ele qual for. A motivação é a energia ou força que movimenta o comportamento e que tem três propriedades, a direção, intensidade e permanência. (MAXIMIANO, 2002, p. 275). De acordo com Minicucci (2005, p.215) “Motivação é a força impulsionadora do indivíduo para um objetivo. Essas forças podem ser positivas ou negativas, sendo que as positivas iniciam e mantêm a motivação do comportamento e as negativas afastam a pessoa do objeto”. A partir desses conceitos pode-se verificar que a produtividade organizacional é resultado do comportamento dos membros de uma organização e motivá-los é fundamental para atingir essas metas e objetivos organizacionais. Com esses conceitos é possível observar que a motivação constitui um importante campo do conhecimento da natureza humana e da explicação do comportamento 228 humano. Então, para compreender-se o comportamento das pessoas torna-se necessário conhecer sua motivação. (CHIAVENATO, 2003, p.89). Segundo Ribeiro (2005, p.36) a motivação pode ser caracterizada da seguinte maneira: “aquilo que é capaz de levar alguém a determinada forma de comportamento”. No entanto, as pessoas dentro da organização podem ser estimuladas ou talvez não, isso não somente está a depender dos fatores pessoais internos, mas também a fatores externos. Também entendida como o ato de motivar; espécie de energia psicológica ou tensão que põe em movimento organismo humano, “a motivação ainda pode ser conceituada como intrínseca, isso quando a pessoa é automotivada”. (ARAÚJO, 2006, p.50). Ainda para Araújo (2006), os responsáveis pelas organizações precisam ter em mente que ninguém motiva ninguém e, sendo assim, o que devem fazer é proporcionar condições que satisfaçam ao mesmo tempo necessidades, objetivos e perspectivas das pessoas e da organização. Diante desta teoria, os gestores necessitam entender as demandas pessoas dos colaboradores e alinharem as estratégicas de gestão de pessoas para que atendem aos diferentes tipos de pessoas e suas diferentes necessidades. Por esse motivo que Chiavenato (2005) afirma que a empresa somente conseguirá atingir seus objetivos estratégicos se as pessoas envolvidas estiverem motivadas e satisfeitas. Neste contexto, todas as operações de negócios podem ser resumidas em três fatores: pessoas, produtos e lucros. As pessoas Vêm em primeiro lugar. Se você não tiver uma boa equipe, não poderá fazer muito com o resto. Nesse contexto a motivação se apresenta com a única capaz de fazer com qe a empresa mantenha-se ativa meio a competitividade, pois colaboradores motivados são capazes de produzir mais e atingir seus objetivos organizacionais. 2.1.1 Importância da Motivação na Atualidade O estudo da motivação humana é algo muito complexo, sendo que a cada dia as pessoas se deparam com novas pesquisas e artigos relacionando as experiências vivenciadas nas organizações e repassando novos conceitos para que se compreenda a interação entre as pessoas e seu ambiente de trabalho. 229 Segundo Chiavenato (2005, p. 227) “a motivação está contida dentro das próprias pessoas e pode ser amplamente influenciada por fontes externas ao individuo ou pelo seu próprio trabalho na empresa.” Ainda de acordo com o autor, na motivação atual, para que haja eficiência é necessário que a organização conte com um líder que utiliza uma ponte de apoio para potenciar e alavancar a satisfação e a motivação das pessoas. Para que as pessoas possam se tornar colaboradores motivados, Chiavenato (2002, p. 228) mostra que a organização precisa ofertar estímulos e incentivos no trabalho, tais como: • Receber reconhecimento pelo trabalho feito; • Receber prêmios pelo alcance de metas e resultados; • Receber prestígio e sinais de status pela contribuição feita à organização; • Receber apoio e retaguarda do chefe ou dos colegas; • Receber encorajamento do chefe ou dos colegas; • Receber orientação do chefe quanto aos rumos que deve tomar no futuro; • Receber informações necessárias para tomar decisões corretas. (CHIAVENATO, 2002, p. 228). Dessa forma, pode-se verificar que para que uma organização possa obter o máximo de um colaborador, atualmente é necessário motivá-lo, pois somente através de benefícios, de reconhecimento, de orientações é que os indivíduos podem chegar a desenvolver suas atividades com maior eficiência. 2.2 Métodos de Motivação dentro das Organizações Em virtude da busca para melhoria do ambiente de trabalho tende-se a buscar novos métodos que auxiliem a motivar as pessoas despertando suas qualidades e proporcionando uma melhoria no desempenho de suas atividades. Baseado nesta questão, Robbins (2005) relata sobre algumas premissas para motivar um ambiente de trabalho: • Trabalho desafiador: funcionários tendem a preferir trabalhos que lhes deem maiores oportunidades para usar suas habilidades e capacidades e ofereça uma variedade de tarefas, liberdade e retorno de seu desempenho perante as atividades. 230 • Recompensas justas: quando o pagamento é visto como justo com base nas exigências do trabalho, de acordo com o nível de habilidade do individuo e nos padrões de pagamento do mercado, o resultado obtido será a motivação. Porém alguns funcionários não se satisfazem somente com o dinheiro, e buscam ambientes onde são respeitados. • Condições de trabalho apoiadoras: as pessoas se preocupam com seu ambiente de trabalho tanto por boas condições quanto pela facilidade da realização de um bom trabalho. Muitas vezes, procuram trabalhar próximo de casa, num ambiente agradável. • Colegas que deem apoio: pesquisas geralmente descobrem que a motivação do empregado é alta quando o supervisor imediato é compreensivo e amigável, oferece elogios pelo bom desempenho, ouve as opiniões dos seus colaboradores e mostra um interesse pessoal por eles. Além desses, é claro que existem diversas outras maneiras de motivar pessoas dentro de uma organização, existem várias pesquisas que comprovam isso e ao contrario do que muitos pensam, nem sempre é o dinheiro ou bons salários que motivam, mas sim o conjunto de ações desenvolvidas pela organização que proporcionem uma boa qualidade de vida para seus colaboradores. 2.3 Qualidade de Vida no Trabalho De acordo com Silva (2001, p.440) “qualidade é a totalidade de aspectos e características de um produto ou serviço que propiciam a habilidade de satisfazer dadas necessidades”. A qualidade voltada para os recursos humanos é algo indispensável, pois é através dela que a motivação de um indivíduo se torna possível. Um conjunto de definições traça a QVT – qualidade de vida no trabalho com a existência de algumas práticas organizacionais tais como cargos enriquecidos, participação dos colaboradores na tomada de decisões, melhores condições na execução das atividades como também de trabalho o que resulta no crescimento e desenvolvimento do colaborador. França (apud Vasconcelos, 2001, p. 25), conceitua a QVT da seguinte forma: 231 Qualidade de vida no trabalho (QVT) é o conjunto das ações de uma empresa que envolve a implantação de melhorias e inovações gerenciais e tecnológicas no ambiente de trabalho. A construção da qualidade de vida no trabalho ocorre a partir do momento em que olha a empresa e as pessoas como um todo... Portanto, a qualidade de vida no trabalho torna-se importante por que traz para a empresa a capacidade de motivar pessoas e sabemos que pessoas motivadas se tornam mais dedicadas e apresentam melhores resultados, buscando assim, atingir os objetivos organizacionais. 2.4 Auto Estima Outro fator que influencia diretamente no âmbito motivacional é a presença da autoestima, pois todo indivíduo tem no seu âmago sentimentos que, segundo sua personalidade, pode se despontar de diferentes formas. Muitas vezes estas manifestações pendem de outros instrumentos, a saber: sociais, espirituais, emocionais e educacionais influenciando positivamente ou negativamente na constituição do indivíduo, bem como na sua autoestima. O mundo todo vem despertando para o fato de que, se o ser humano não pode esperar a realização de seu potencial sem uma autoestima saudável, o mesmo acontece com uma sociedade cujos membros não se respeitam não se valorizam e não confiam nas próprias ideias. (BRANDEN, 2000, p. 16). Dessa forma, a autoestima se fundamenta como um dos principais elementos de apoio à construção de uma organização sólida e rentável, posto que, inelutavelmente, é através da autoestima ou autoconhecimento irretocável que o empregado dará o melhor de si em benefício da organização, tornando-se um colaborador dedicado e motivado. 2.5 O Agronegócio no Brasil O agronegócio também é conhecido no Brasil como agribusiness, com relação à economia, são todas as negociações relacionadas à agricultura e a pecuária, sendo considerada desde a cadeia produtiva, até a industrialização e comercialização dos 232 produtos derivados da agropecuária. Alguns pesquisadores e estudiosos da área apresentam algumas definições sobre o agronegócio, conforme citações abaixo. De acordo com Oliveira et al (2012, p. 02) o “agronegócio, hoje, se apresenta com um dos principais setores da economia brasileira, tanto em termos de geração de renda e emprego quanto da contribuição para o desempenho da balança comercial do país”. Segundo Godoy (2009, p. 03) o agronegócio “é toda relação comercial e industrial envolvendo a cadeia produtiva agrícola ou pecuária. No Brasil, o termo, agropecuária é usado para definir o uso econômico do solo para o cultivo da terra, associado com a criação de animais”. Nesse caso, para entendermos, Ramos et al (2007, p. 20) destaca a agropecuária: Como se sabe, a atividade agropecuária pode ser considerada uma parte do que se convencionou chamar de “setor primário” de uma economia. A outra parte era a atividade extrativa ou a mineração. A diferença básica entre elas e obvia: enquanto a agropecuária é composta da produção vegetal e da produção animal e reprodutiva, ou seja, pode-se afirmar que sua capacidade de oferta e inesgotável, já que depende fundamentalmente do trabalho humano, a atividade extrativa e não reprodutível, pois a obtenção de bens minerais encontra seu limite no estoque disponível, o qual e passível de exaustão. Dessa forma, a agropecuária está diretamente ligada ao agronegócio, pois um tem a função de completar o outro. Portanto, costuma-se dividir o estudo do agronegócio em três partes: • A primeira parte trata dos negócios agropecuários propriamente ditos, ou de "dentro da porteira", que representam os produtores rurais, sejam eles pequenos, médios ou grandes, constituídos na forma de pessoas físicas (fazendeiros ou camponeses) ou de pessoas jurídicas (empresas). • Na segunda parte, os negócios à montante da agropecuária, ou da "préporteira", representados pelas indústrias e comércios que fornecem insumos para a produção rural como, por exemplo, os fabricantes de fertilizantes, defensivos químicos, equipamentos. • E na terceira parte estão os negócios à jusante dos negócios agropecuários, ou de "pós-porteira", onde estão a compra, transporte, beneficiamento e venda dos produtos agropecuários até o consumidor final. Enquadram-se nesta definição 233 os frigoríficos, as indústrias têxteis e calçadistas, empacotadores, supermercados, distribuidores de alimentos. (GODOY, 2009, p. 04-06). Assim sendo, o agronegócio é de suma importância para a economia nacional e mundial, pois representa grande parte das economias de um país. Somente através do agronegócio, segundo Oliveira et al (2012), torna-se possível a movimentação das cadeias produtivas do agronegócio brasileiro que englobam atividades de produção agrícola (lavouras, pecuária, extração vegetal), de fornecimento de insumos, de processo agroindustrial e de todas as áreas que dão suporte ao fluxo de produtos até o consumidor final (transporte, comercialização, entre outros). 3 METODOLOGIA DA PESQUISA Segundo Vergara (2007) método é um caminho, uma forma ou uma lógica de pensamento e pode ser dividida em três grandes tipos metodológicos. O primeiro é o hipotético-dedutivo, o segundo e o fenomenológico, e por fim, o dialético. No entanto, a metodologia ainda pode utilizar outros como a etnografia, a análise de conteúdo, a técnica Delphi, o método comparativo, o sistemático, as técnicas descritivas estatísticas, entre outros. No caso dessa pesquisa, foi realizado um estudo bibliográfico, onde foram levantados temas que abordam questões referente a motivação no agronegócio, conforme o objetivo da pesquisa. Segundo Rodrigues (2007, p. 05) uma pesquisa pode ser classificada quanto aos objetivos, aos procedimentos e ao objeto. Este último por sua vez pode ser dividido em: pesquisa bibliográfica, pesquisa de laboratório e pesquisa de campo. Quando bibliográfica a pesquisa busca recuperar o conhecimento científico acumulado sobre um problema. Esse tipo de pesquisa tem por objetivo conhecer as diferentes contribuições científicas disponíveis sobre determinado tema. A pesquisa bibliográfica é fundamentada nos conhecimentos de biblioteconomia, documentação e bibliografia; sua finalidade é colocar o pesquisador em contato com o que já se produziu a respeito do seu tema de pesquisa. Ela requer conhecimento de termos técnicos e sinônimos; é imprescindível para qualquer pesquisa científica; registra e organiza os 234 dados bibliográficos referentes aos documentos obtidos e empregados na pesquisa científica; e tem os objetivos de desvendar, recolher e analisar as principais contribuições sobre um determinado fato, assunto ou ideia. (TOGNETTI, 2006, p. 19). Segundo Vergara (2007) a pesquisa bibliográfica deve reunir um conjunto de autores, ou seja, os mais renomados possíveis para a discussão da questão que tenham publicado conteúdos que fundamentem uma discussão teórica. Na visão da autora, o pesquisador deve saber articular as informações coletadas, articulando-as com um nível de análise critica, não meramente descritiva. 4 CONCLUSÃO A busca por motivar pessoas dentro das organizações é algo cada vez mais presente, independente do tipo de do ramo do negócio. Dentro do agronegócio essa busca não é diferente. Para que um indivíduo sinta-se motivado, segundo pesquisas realizadas por Abraham Maslow, é necessário que todas suas necessidades sejam supridas de forma hierárquica, tais como a auto realização, a autoestima, necessidades de integração social, de segurança, além das necessidades fisiológicas. Portanto, a partir do objetivo dessa pesquisa que buscou analisar a importação da motivação para os profissionais que atuam no ramo do agronegócio. Observar-se que é muito importante motivar os profissionais que atuam no agronegócio, pois todos precisam ser motivados para desempenhar as atividades organizacionais com maior eficiência e eficácia, rendendo as instituições maiores e melhores resultados e buscando continuadamente atingir os objetivos e as metas da empresa. Todo profissional deve ter dentro da organização dois fatores básicos, que são a autoestima e a qualidade de vida. O primeiro pode auxiliar ao colaborador desempenhar o trabalho em equipe com maior dedicação, já o segundo faz com que o individuo sinta-se motivado dentro e fora da organização para que o mesmo possa desenvolver suas tarefas com maior segurança e confiança. Então, sugere-se que toda e qualquer organização, independente do ramo de atuação, busque incentivar e motivar seus colaboradores, pois colaboradores motivados 235 produzem mais e com maior qualidade, além de tornar os resultados da organização mais positivo. Para que esses colaboradores sintam-se motivados é possível que as organizações venham oferecer uma melhor qualidade de vida, melhores remunerações, ofertas de plano de saúde para o colaborador e para a família, vale alimentação, transportes, participações nos lucros, além dos direitos assegurados por lei. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ARAUJO, Luis César G. de. Gestão de pessoas. São Paulo: Atlas, 2006. BERGAMINI, Cecília Whitaker. Avaliação de Desempenho Humano na Empresa. 4. ed. São Paulo: Atlas, 2007. BRANDEN, Natahaniel. Auto-Estima e seus Seis Pilares. 6. ed. São Paulo: Saraiva, 2000. CERTO, C. Samuel, PETER J. P. Administração estratégica: planejando e implantação da estratégia. 2. ed. São Paulo: Pearson Prentice hall, 2005. CHIAVENATO, Idalberto. Administração de recursos humanos: fundamentos básicos. São Paulo: Atlas, 2003. ______________. Gerenciando com as pessoas: Transformando o executivo em um excelente gestor de pessoas. Rio de Janeiro:Elsevier, 2005. ______________. Gestão de pessoas: e o novo papel dos recursos humanos nas organizações/ Idalberto Chiavenato. Rio de Janeiro: Elsiver , 2004. ______________. Recursos humanos: o capital humano das organizações. São Paulo: Atlas, 2002. FRANÇA, Ana Cristina Limongi. Comportamento organizacional: conceitos e práticas. São Paulo: Saraiva, 2006. GODOY, João Gama. Controle de riscos nas Agroindústrias. São Paulo: SENAC, 2009. LACOMBE, Francisco José Masset. Recursos humanos: princípios e tendências. São Paulo: Saraiva, 2005. MAXIMIANO, Antonio Cezar Amaru. Teoria geral da administração: da revolução urbana a revolução digital. 3. ed. São Paulo: Atlas, 2002. 236 MINICUCCI, Agostinho. Psicologia aplicada à administração. São Paulo: Atlas, 2005. OLIVEIRA, Edson Aparecida de Araujo Querido. A importância do agronegócio como propulsor do crescimento econômico de Rio Verde – GO. São Paulo: Quarto Congresso Internacional de Indústrias e Universidades, Dezembro de 2012. RAMOS, Pedro (org.); et al. Dimensões do agronegócio brasileiro: políticas, instituições e perspectivas. Brasília-DF, MDA, 2007. RIBEIRO, Antônio de Lima. Gestão de pessoas. São Paulo: Saraíva, 2005. ROBBINS, Stephen P. Comportamento organizacional. 9 ed. São Paulo: Prentice Hall, 2005. RODRIGUES, William Costa. Metodologia Científica. Paracambi: FAETEC/IST, 2007. SILVA, Reinaldo Oliveira da. Teorias da administração. São Paulo: Pioneira, 2001. TOGNETTI, Marilza Aparecida Rodrigues. Metodologia da Pesquisa Científica: Serviço de Biblioteca e Informação. São Paulo: USP, 2006. VERGARA, Sylvia Constant. Projetos e relatórios de pesquisa em administração. 8. ed. São Paulo: Atlas, 2007. 237