Metodologia Reflexiva de Gestão de Projetos com Simuladores Gerenciais Mestrando: César Augusto Delmas C. do Nascimento |[email protected]| Orientador: Hermano Perrelli de Moura |[email protected]| Co-orientador: Antônio Carlos Valença |[email protected]| Tópicos • • • • Introdução Educação Reflexiva e Teoria de Ação Laboratório Reflexivo Dinâmica de Sistemas e Simuladores Gerenciais • Considerações finais Dinâmica de Projetos Variáveis: internas (de projeto) externas (da organização) Interligação das variáveis: causalidade temporalidade Exemplos: (1) atrasos; (2) escopos mal definidos; (3) alocação de RH; (4) cultura organizacional; (5) estilos gerenciais; (6) preferências dos stakeholders; (7) etc, etc, etc... Formação do Gerente de Projetos Pesquisa do PMI • • • 30 Programas de Graduação 120 Programas de Certificação 7 Programas de treinamento In-Company Conclusões da Pesquisa: • A profissão é baseada em carreiras e formação técnica • • • • • • 35% dos gerentes tem mais de 15 anos de experiência 12% dos gerentes possuem formação superior na área 55% dos gerentes são de engenharia e ciências A maioria dos gerentes (59%) não estão satisfeitos com sua formação Importância de um programas de “mentoring”, complementando a formação “em sala”. Programas formais voltadas para o PMP Crise da Educação Profissional Segundo (Schön, D. 1990), os modelos de eficácia organizacional estão baseados na racionalidade técnica e currículos profissionais normativos. Ainda na visão do mesmo autor, os modelos de educação profissional passa por uma crise de confiança, devido ao seguinte dilema: Conhecimento Profissional X Educação Profissional Problemática central Insuficiência das metodologias de formação profissional para Gestão de Projetos que desenvolva competências reflexivas em ações eficazes de situações dinâmicas e complexas. Referencial Teórico Educação Reflexiva Teoria de Ação Dinâmica de Sistemas Simuladores Gerenciais Educação Reflexiva e Teoria de Ação Educação Reflexiva Forma de ensino voltado para ajudar os estudantes a adquirirem os tipos de talento artístico essenciais para a competência em zonas indeterminadas da prática. (Schön, D. 1990) Teoria de Ação (1/3) Teoria de prática/intervenção que todas as pessoas possuem e que lhes dizem como se comportar. Existem aquelas que as pessoas acolhem (teoria proclamada) e outras que são utilizadas (teoria em uso). Teoria de Ação (2/3) Integração Teoria e Ação Ação 1 Ação 1 D1 D2 Ação 1 Ação 2 Ação 2 Dn Reflexão Aprendizagem Reflexão Aprendizagem Ação 3 Teoria de Ação (3/3) VARIÁVEIS GOVERNANTES Modelagem Mental • Crenças • Valores • Normas Internalizadas Pressupostos e Teorias Causais Teoria de Ação (3/3) VARIÁVEIS GOVERNANTES ESTRATÉGIAS DE AÇÃO Modelagem Mental • Crenças • Valores • Normas Internalizadas Habilidades Pressupostos e Teorias Causais Comportamentos diretamente observados Teoria de Ação (3/3) VARIÁVEIS GOVERNANTES ESTRATÉGIAS DE AÇÃO CONSEQÜÊNCIAS Intencionadas Modelagem Mental • Crenças • Valores • Normas Internalizadas Habilidades Pressupostos e Teorias Causais Comportamentos diretamente observados # Não-Intencionadas Não-Surpreendentes # Surpreendentes Estruturantes # Desestruturantes Teoria de Ação (3/3) VARIÁVEIS GOVERNANTES ESTRATÉGIAS DE AÇÃO CONSEQÜÊNCIAS Intencionadas Modelagem Mental ou Visão de Mundo • Crenças • Valores • Normas Internalizadas Competência, Habilidades e Atitudes Pressupostos e Teorias Causais Comportamentos diretamente observados # Não-Intencionadas Não-Surpreendentes # Surpreendentes Estruturantes # Desestruturantes • Competências • Eficácia • Aprendizagem • Qualidade Aprendizagem de Ciclo Único Aprendizagem de Ciclo Duplo Laboratório Reflexivo de Aprendizagem Laboratório Reflexivo Processo Laboratorial Estrutura do Laboratório (1/3) PASSO 1: Deve ser legítima para a cultura do aprendiz: atender expectativas e linguagem, sobretudo, estabelecer normas e regras operativas mais flexíveis para a abertura à mudança e à reflexão; PASSO 2: Deve representar ao máximo as características essenciais da prática do mundo real; PASSO 3: Deve ter escopo abrangente de experimentação para evitar o pragmatismo instrumental; Estrutura do Laboratório (2/3) PASSO 4: Deve ajudar os sujeitos a experimentar sem riscos, variar o ritmo da ação e o foco da tarefa e permitir repetir, repetir, avaliar e reorientar ações que julguem ineficazes; PASSO 5: Deve ser uma combinação elegante entre o rigor científico e a flexibilidade no uso do talento; PASSO 6: Deve favorecer a (1) reflexão-na-ação ao lado da (2) instrução e aprendizagem no fazer; Estrutura do Laboratório (3/3) PASSO 7: Deve favorecer a reflexão profunda (motivos, intenções, crenças) sobre os padrões interativos das pessoas na prática profissional; PASSO 8: Deve ser aberta e corajosa como perspectiva de análise da teoria-em-uso (a teoria que governa a prática) dos participantes aprendizes, sobretudo dos instrutores. Laboratório Reflexivo Aprendizado em três dimensões • Cognitivo • Emocional • Comportamental Dinâmica de Sistemas e Simuladores Gerenciais Dinâmica de Sistemas • Teve origem no MIT (Massachusetts Institute of Technology) a partir de estudos realizados por Jay W. Forrester. Industrial Dynamics - 1961 Urban Dynamics - 1968 World Dynamics - 1973 • É uma metodologia para estudar e gerenciar sistemas complexos de feedback. • “A Dinâmica de Sistemas pretende analisar o comportamento da floresta em oposição ao estudo das árvores individualmente” (Forrester) Linguagem Sistêmica • Variáveis ou elementos do sistema m • Relações de causa-efeito • Atrasos (delay) Erros Descobertos o Retrabalho Produtividade m Esforço Físico Dor Muscular • Enlace, circuito ou ciclo de feedback m Nascimentos m R m População o B Mortes Mapa Sistêmico Arquétipos Sistêmicos • Estruturas sistêmicas genéricas compostas por relações de causaefeito cíclicas que se repetem em diferentes contextos. • Ao longo de 50 anos de pesquisa foram identificados 11 arquétipos. Balanceamento com retardo, Limite ao crescimento, Sucesso para os BemSucedidos, Solução Quebra-Galho, Transferência de Responsabilidade, Deriva de Metas, Escalada, Crescimento e Subinvestimento, Tragédia do Fator Comum, Adversários Acidentais e Princípio da Atratividade. • A revelação destas estruturas pode inspirar estratégias de ação eficazes para as situações problemáticas que elas representam. Conclusão "O contexto tradicional de educação profissional na Gerência de Projetos precisa de metodologias de formação mais sistêmicas e reflexivas, voltadas para o ensino prático, que permitam uma maior eficácia e aprendizagem profunda dos gerentes de projetos nos processos decisórios. " Considerações Finais DESAFIOS E OPORTUNIDADES • Mapeamento das práticas mais bem sucedidas da comunidade de Gerência de Projetos, a partir do PMCD Framework • Formação de um Programa de Formação em Gerência de Projetos, baseado no Ensino Prático Reflexivo • Desenvolvimento de Jogos Empresariais e Micromundos que atendam às principais demandas de prática de Gerência de Projetos Um Laboratório para Educação Reflexiva em Gerência de Projetos César Augusto Delmas C. do Nascimento|[email protected]| Hermano Perrelli de Moura |[email protected]| Antônio Carlos Valença |[email protected]|