Freqüência da Disfunção Temporomandibular na população do município de
Campo Grande-MS, Brasil.
Túlio Kalife Coelho*, Adélia Delfina da Motta Silva Correia**, Daisilene Baena
Castillo***, Gustavo Helder Vinholi****
*Mestre e Doutor em Prótese Dental pela UNESP
**Mestre em Saúde Pública pela UFMS
***Mestre em Prótese Dental pela UNITAU
****Mestre em Ciências da Saúde – UFMS
Resumo
A dor afeta pelo menos 30% dos indivíduos durante algum momento da sua
vida ocasionando graves conseqüências psicossociais e econômicas. O objetivo deste
estudo foi verificar a freqüência da disfunção temporomandibular em uma amostra da
população do município de Campo Grande – MS (Brasil) analisando também a
ocorrência dos sinais e sintomas e sua associação com a idade e o sexo. Este foi um
estudo epidemiológico, primário, do tipo transversal ou de prevalência. A amostra foi
composta por 372 voluntários, não pacientes, com idade entre 20 e 80 anos, de ambos
os sexos e escolhidos de forma aleatória entre habitantes do referido município. O
questionário utilizado para avaliação dos sinais e sintomas de DTM foi o preconizado
pela Academia Americana de Dor Orofacial (AAOP), 1998, que demonstra uma
elevada eficiência na obtenção de dados epidemiológicos dessa importância. A
freqüência de sinais e sintomas foi de 74,73% sendo mais comum em mulheres na
faixa etária dos 20-39 anos. O ruído articular e a cefaléia foram as queixas mais
recorrentes em ambos os sexos. Devido ao alto índice de queixas relacionado a
possíveis dores orofaciais e o baixo percentual de procura por tratamento, torna-se
imprescindível voltarmos à atenção para esta população para o desenvolvimento de
programas que visem o diagnostico e o tratamento dessas dores.
Introdução
A dor é uma sensação desagradável que varia desde um desconforto leve a
excruciante associada a um processo destrutivo atual ou potencial dos tecidos que se
expressa através de uma reação orgânica e emocional (SAKATA et al, 2004).
A dor afeta pelo menos 30% dos indivíduos durante algum momento da sua
vida e, em 10 a 40% deles, tem duração superior a um dia, ocasionando graves
conseqüências psicossociais e econômicas (CONTI, 2006; SAKATA et al, 2004). Este
sofrimento não é somente uma preocupação para quem a sofre, mas também para a
sociedade, visto que prejudica seriamente a vida de milhões de pessoas ao redor do
mundo e segundo Okeson (1998) um terço das nações industrializadas sofre de algum
modo de dor crônica e ainda estimou que isto custa aos americanos mais de 65
bilhões de dólares anuais em serviços de saúde, perda de trabalho, diminuição da
produtividade e compensação por incapacidade.
A dor orofacial não dental na maioria dos casos, está associada com os
músculos da mastigação e/ou com a(s) articulações temporomandibulares (ATMs),
que é freqüentemente exacerbada por movimentos mandibulares, e, particularmente,
pela mastigação. Esta patologia conhecida por disfunção temporomandibular (DTM) é
uma doença auto-limitante e recorrente, diminuindo sua incidência com a idade. Os
sintomas geralmente aumentam sua freqüência e severidade da segunda para a
terceira década de vida. Sua etiologia é pouco conhecida, mas acredita-se que uma
série de fatores, como mecânicos, neurofisiológicos e psicológicos, incluindo a
depressão, pode influenciar na predisposição, início ou perpetuação da condição de
dor facial (TRUELOVE EL et al., 1992; SELAIMEN et al. 2007).
A disfunção temporomandibular (DTM) representa uma causa importante de
dor não dental na região orofacial. É considerada um subgrupo distinto das desordens
musculoesqueléticas e reumatológicas, sendo definida como é um termo coletivo que
abrange um largo espectro de problemas clínicos da articulação e dos músculos da
mastigação na área orofacial. Estas disfunções são caracterizadas principalmente por
dor, sons na articulação e função irregular ou limitada da mandíbula (OKESON, 2008;
CARLSSON et al, 2006; DeboEVER & CARLSSON, 2000).
A pesquisa epidemiológica é principalmente preocupada com a descrição do
estado de saúde e da prevalência da doença em uma população. No entanto, num
contexto mais amplo, dentre os objetivos da epidemiologia estão os de fornecer uma
base científica para analise dos fatores etiológicos a fim de prevenir e controlar
doenças, e de gerar informações sobre a avaliação das necessidades e da demanda
potencial do tratamento de uma doença (CARLSSON & DEBOEVER, 2000).
Le Resche et al. (1990) realizaram estudo epidemiológico transversal de
indivíduos adultos não-pacientes, avaliando a presença de sinais e sintomas através
de questionário, exame da amplitude de abertura e extensão mandibular, oclusão
dentária e sons articulares. Concluíram que a prevalência de no mínimo um sinal de
DTM (anormalidade de movimento, sons articulares, etc) varia de 40% a 75% nos
indivíduos e que aproximadamente 33% dos indivíduos pesquisados têm no mínimo
um sintoma (dor facial ou articular, etc).
Estudos de prevalência de DTM têm demonstrado uma ampla quantidade de
pessoas com sinais e sintomas clínicos e subclínicos. Porém, tem sido encontrada
uma alta prevalência de DTM em não-pacientes, ou seja, entre aqueles que têm a
doença, mas não procuram por tratamento (WANMAN e AGERBERG, 1991).
Le Resche (1997) realizou uma revisão bibliográfica quantitativa do tipo
metanálise abordando dados epidemiológicos de dor orofacial e sintomatologia
associada aos subtipos específicos de DTM, cujo objetivo foi identificar dos possíveis
fatores etiológicos relacionados a estas condições. A autora concluiu que a dor na
região temporomandibular é relativamente comum, ocorrendo em aproximadamente
10% da população acima de 18 anos; é primariamente uma condição que afeta jovens
e adultos jovens, em vez de crianças ou idosos e é aproximadamente duas vezes mais
comum em mulheres que em homens. Afirma ainda que o padrão de prevalência desta
doença sugere que investigações da etiologia deva ser direcionada para fatores
biológicos e psicossociais que são mais comuns em mulheres que em homens e
diminui em grupos de idosos. Muitos sinais e sintomas associados com a DTM (ex.
ruídos articulares, dor na ATM) também parecem ser mais prevalentes em mulheres
que em homens, embora o padrão idade para esses sinais e sintomas não esteja
claro.
Ash & Ramfjord (2001), em revisão de estudos populacionais, indicaram que
cerca de 70% possuem um ou mais sintomas de distúrbios temporomandibulares e
musculares e um terço daqueles com sinais de DTM têm um ou mais sintomas.
Sintomas mais comuns são sensibilidade à palpação dos músculos da mastigação e
ruídos articulares. A maior parte dos indivíduos que procuram tratamento são
mulheres com 20 a 40 anos de idade e comparadas aos homens a taxa fica em (5:1),
embora quanto aos sintomas em ambos é apenas levemente diferente. Desses dados
é possível sugerir que sinais e sintomas de DTM estão presentes em grande
porcentagem de populações dos paises pesquisados. Entretanto, há discrepância
significativa nos números entre aqueles indivíduos com sintomas e os que buscam
tratamento para esses sintomas. Assim, menos de 10% das populações que têm sido
estudadas buscaram atendimento para DTM e tiveram necessidade de tratamento.
Em outro estudo realizado em não-pacientes (n=2396) os autores
encontraram uma taxa de 73,03% em mulheres e 56,26% em homens. De acordo com
a severidade dos casos a grande maioria, ou seja, 52,46 (mulheres) e 44,53 (homens)
foram encontrados sinais e sintomas leves (Berzin et al., 2006).
Diante deste breve ensaio da literatura, evidencia-se a importância e o
impacto que as dores crônicas têm na qualidade de vida dos indivíduos. O objetivo
deste estudo foi verificar a freqüência da disfunção temporomandibular em uma
amostra da população do município de Campo Grande – MS (Brasil) analisando
também a ocorrência dos sinais e sintomas e sua associação com a idade e o sexo.
Materiais e Métodos
A presente pesquisa tratou-se de um estudo epidemiológico, primário, do tipo
transversal ou de prevalência (GOMES et al., 2005). Os participantes voluntários deste
estudo foram escolhidos entre habitantes dos quatro distritos sanitários (norte, sul,
leste e oeste) do município de Campo Grande – MS. Os voluntários foram
selecionados de forma aleatória, a partir de indivíduos freqüentadores de Unidades
Básicas de Saúde – UBS. O cálculo amostral teve como base de dados as
informações registradas no Sistema de Informação da Atenção Básica (SIAB)
referente ao ano de 2006 da Secretaria Municipal de Saúde Pública de Campo Grande
– MS. Assim, os quatro distritos sanitários deste município foram representados por
372 voluntários, divididos em 3 intervalos etários (20-39, 40-59, 60-79), de acordo com
a distribuição demográfica de cada distrito (tabela 1).
Tendo em vista do total da população de Campo Grande ser superior a
100.000 habitantes, e a prevalência de DTM no Brasil, segundo Berzin (2006), oscila
entre 50 a 70% determinou-se uma amostra de 370 pessoas, levando-se em conta um
nível de confiança de 95% e um erro amostral estimado em 5%, de acordo com
Bisqueira et al. (2004). Essa amostra corresponde a 0,1% da população cadastrada. A
amostragem aleatória estratificada foi o critério adotado, considerando que, na
literatura, consta uma tendência de diferença na prevalência de DTM em mulheres na
faixa etária dos 20 aos 40 anos. Devido aos arredondamentos a amostra de 370 está
com 1,3 elementos a mais do mínimo necessário, o que não se caracteriza como
problema, uma vez que a mesma apenas não deve ser menor. Assim, feitos os
devidos ajustes na amostra, o total de indivíduos a serem estudados foi de 372, sendo
que a distribuição por distrito corresponde a: 84 pesquisados no Norte; 106 no Sul; 58
no Leste e 122 no Oeste, conforme descrito no Apêndice A. Após a seleção dos
voluntários, os sujeitos foram esclarecidos a respeito da pesquisa e assinaram o
Termo de Consentimento Livre e Esclarecido -TCLE. O questionário utilizado para
avaliação dos sinais e sintomas de DTM foi o preconizado pela Academia Americana
de Dor Orofacial (AAOP), 1998, que demonstra uma elevada eficiência na obtenção de
dados epidemiológicos dessa importância. O questionário conteve 10 questões
objetivas com duas respostas possíveis “sim” e “não”, com uma única resposta para
cada
perguntas.
Esta
pesquisa
foi
baseada
nas
Diretrizes
e
Normas
Regulamentadoras de Pesquisa envolvendo Seres Humanos. Foi submetido à
avaliação do Comitê de Ética em Pesquisa (CEP) da Universidade Federal de Mato
Grosso do Sul – UFMS, e aprovado na data de 17/06/08 com o número 330/08,
conforme Resolução 196/96, do Conselho Nacional de Saúde (BRASIL, 1996).
Resultados
Neste estudo 53,8% de mulheres e 46,2% de homens responderam ao
questionário proposto pela academia americana de dor orofacial (OKESON, 1998).
Os dados analisados considerando a interpretação da proposta metodológica
dos autores de que uma resposta positiva para qualquer pergunta poderia ser
suficiente para justificar a presença de DTM na população estudada apresentou uma
taxa de freqüência de sinais e sintomas de 74,73%.
Os resultados demonstraram uma freqüência de 22,22% de sinais e 33,9% de
sintomas de DTM, sendo o ruído articular o sinal mais freqüente com 38,7% e a
cefaléia o sintoma mais relatado com 47,6% (tabela 1).
Entre as mulheres a freqüência foi maior tanto de sinais 26,1% como de
sintomas 41,5% quando comparados aos homens que apresentaram 17,64% de sinais
e 25% de sintomas. Entre as mulheres a faixa etária mais freqüente foi do 20-39 anos
com 55,26% dos sinais relatados e 51,75% dos sintomas, seguidos pela faixa etária de
40-59 anos com 32,52% sinais e 36,8% de sintomas. A faixa etária dos 60-79 anos foi
a que apresentou menor freqüência de sinais com 11,24% e sintomas de 11,45%.
As voluntárias mulheres apresentaram uma freqüência de ruído articular de
41% contra 36% nos homens. O sintoma cefaléia foi relatado por 57% das mulheres e
36,6% dos homens.
A faixa etária que mais apresentou cefaléia entre as mulheres foi a de 20 a 39
anos com 53,5% e entre os homens a faixa de maior freqüência foi também a de 20 a
39 anos com 57,1%.
O ruído articular foi relatado com maior freqüência em mulheres na faixa etária
de 20 a 39 anos com 53,7% e entre os homens a faixa de maior freqüência foi também
a de 20 a 39 anos com 61,3%.
Com relação ao tratamento para os sinais e sintomas relatados pelos
voluntários somente 7,5% das mulheres e 3,5% dos homens procuram ajuda
profissional para suas queixas.
Discussão
Neste estudo a taxa de freqüência de algum sinal ou sintoma na população
estudada foi de 74,73% considerando a interpretação da proposta metodológica dos
autores de que uma resposta positiva para qualquer pergunta poderia ser suficiente
para justificar a presença de DTM. O resultado foi similar aos estudos populacionais
realizados por Le Resche et al. (1990), Ash & Ramfjord (2001) e Berzin et al., (2006)
em indivíduos não-pacientes, ou seja, que não apresentavam sintomatologia.
Os
resultados
quando
avaliados
sob
forma
de
queixa
individual
demonstraram uma freqüência de 22,22% de sinais (dificuldade de abrir a boca ou
mastigar, travamento ou rigidez dos maxilares, ruídos articulares e trauma na cabeça)
e 33,9% de sintomas (dor muscular ou na ATM e cefaléia) de DTM. A freqüência de
sinais na população desta pesquisa mostrou-se menor (22,22%) em relação aos
estudos de Le Resche et al. (1990), porém foi bastante similar com relação aos
sintomas (33,9%). Esta discrepância pode ser entendia, tendo em vista que este
estudo foi realizado com o instrumento formulário na qual o paciente somente relataria
as queixas que achasse pertinente podendo ser omitidos alguns dados que o mesmo
não tivesse conhecimento, ou seja, os chamados sinais sub-clínicos. Já o trabalho de
Le Resche et al. (1990) os voluntários passavam por avaliação clínica reduzindo o
risco da omissão de algum sinal o sintoma pelo paciente. Segundo Carlsson e
DeBoever (2000) essas diferenças podem ser explicadas já que em seu trabalho os
valores médios foram de 32% para as sintomatologias subjetivas, ou seja, as somente
relatadas pelos pacientes e de 61% para as sintomatologias com diagnóstico clínico.
Quando analisamos o sexo, idade e a freqüência de sinais e sintomas de
DTM foi observado maior predominância em mulheres na faixa etária de 20-39 anos.
Esses achados corroboram diversos estudos realizados por Le Resche et al. (1990),
Ash & Ramfjord (2001), Le Resche et al. (1997). Esta maior predominância em
indivíduos do sexo feminino tem sido interpretada de diferentes formas pelos
pesquisadores, mas podem ser relacionadas a três fatores. O primeiro é relacionado
ao fator hormonal e de constituição física da mulher, o segundo sublinham a
característica da natureza comportamental, psicológica e social entre os gêneros e o
terceiro pela maior freqüência com que as mulheres procuram os profissionais de
saúde (ANTUNES; PERES, 2006; CARLSSON, MAGNUSSON, GUIMARÃES, 2006;
OKESON, 2008).
O sinal mais freqüente em ambos os sexos foi o ruído articular, porém com a
freqüência maior entre as mulheres de 20-39 anos corroborando um estudo realizado
por Levitt e McKinney (1994) e Le Resche (1997) que observaram uma maior
prevalência de disfunção articular em indivíduos jovens do sexo feminino.
A cefaléia foi o sintoma mais freqüente em ambos os sexos, contudo com
maior tendência entre as mulheres na faixa etária de 20-39 anos. O alto índice de
cefaléias na população estudada pode ser compreendido pela similaridade de
sintomas clínicos que certos tipos de cefaléias primárias desenvolvem. As cefaléias
em questão são a enxaqueca e a cefaléia do tipo tensional, cujo fator etiológico é
completamente diferente, sendo a enxaqueca de origem neurovascular e a cefaléia do
tipo tensional de origem muscular, ou seja, uma subdivisão da DTM (Conti et al, 2003).
Esta pesquisa revelou um baixo índice de procura por atendimento aos
sinais e sintomas relatados pelos voluntários de ambos os sexos. As hipóteses para o
fato são:
- O desconhecimento da patologia dor orofacial e DTM pela população em
questão;
- A característica de cronicidade e da capacidade de auto-remissão dos sinais
e sintomas desta patologia;
- Auto-medicação ou acesso irrestrito à medicação analgésica sem prescrição
médica;
Conclusões
De acordo com os resultados obtidos concluímos que entre os indivíduos
residentes no município de Campo Grande a freqüência de sinais e sintomas de DTM
em ambos os sexos foi similar a estudos reportados na literatura. As mulheres
demonstraram maior freqüência tanto de sinais como de sintomas quando
comparados aos homens, sendo o ruído articular e a cefaléia as queixas mais
recorrentes. Devido ao alto índice de queixas relacionado a possíveis dores orofaciais
e o baixo percentual de procura por tratamento, torna-se imprescindível voltarmos à
atenção para esta população para o desenvolvimento de programas que visem o
diagnostico e o tratamento dessas dores.
Referências
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APÊNDICE A
Tabela 1 - Distribuição demográfica de quatro regiões da população de Campo
Grande – MS segundo dados cadastrais do ano de 2006 da Secretaria de Assistência
à Saúde.
Regiões
Norte
Sul
Leste
Oeste
Total
Habitantes por região
(número absoluto)
80.362
102.632
55.942
114.782
353.718
Habitantes por região
(amostra do estudo)
84
106
58
122
372
Porcentagem de cada
região
22,83%
28,49%
15,59%
33%
100%
Tabela 2 – Sinal e sintoma mais freqüente, Campo Grande – 2008.
Total
Ruído articular
Cefaléia
Mulheres
53,8% (n=200)
41% (n=82)
57% (n=114)
Homens
46,2% (n=172)
36% (n=62)
36,6% (n=63)
Tabela 3 – Cefaléia como sintoma mais frequentemente relatado e associação com
faixas etárias, Campo Grande – 2008 (n= 177).
Faixa etária
Sexo
Feminino
Masculino
20 – 39 anos
Nº.
%
61
53,5
36
57,1
40 – 59 anos
Nº.
Nº.
40
13
23
4
60 – 79 anos
%
11,4
6,4
Total
%
11,4
6,4
Nº.
114
63
%
100
100
Tabela 4 – Ruído articular como sinal mais frequentemente relatado e associação com
faixas etárias, Campo Grande – 2008 (n=144).
Faixa etária
Sexo
Feminino
Masculino
20 – 39 anos
Nº.
%
44
53,7
38
61,3
40 – 59 anos
Nº.
Nº.
29
35,3
18
29,0
60 – 79 anos
%
9
6
Total
%
11,0
9,7
Nº.
82
62
%
100
100
Download

Frequência da Disfunção Temporomandibular