Esclerose Lateral Amiotrófica Anderson Marcel Calestine CURITIBA 2014 INTRODUÇÃO Terminologia: • Esclerose é um termo genérico que significa endurecimento e cicatrização. • Lateral refere-se porção lateral da medula espinhal (MNSS) • Amiotrófica refere-se aos músculos que se tornam atróficos. (MNII) (Disponível em http://www.abrela.org.br, acessado em 13/07/2014). INTRODUÇÃO • A esclerose lateral amiotrófica (ELA), é um distúrbio do neuronio motor (DNM) progressivo, atualmente incurável, neurodegenerativa que causa fraqueza muscular, deficiência, e, eventualmente, a morte. • ELA é também conhecida como doença de Lou Gehrig, famoso jogador de beisebol New York Yankee, que foi afetado com a doença. (ELMAN, L. B., McCLUSKEY, L.: Clinical features of amyotrophic lateral sclerosis and other forms of motor neuron disease, www.UpToDate.com, 2014). HISTÓRICO (Disponível em http://www.abrela.org.br, acessado em 13/07/2014). HISTÓRICO • Em 1830, Sir Charles Bell, descreveu uma mulher, de meia-idade, com paralisia progressiva dos membros e da língua, com sensibilidade normal. • Ao estudo anatomopatológico verificou-se que a porção anterior da medula encontrava-se amolecida, com preservação da porção posterior. (Disponível em http://www.abrela.org.br, acessado em 13/07/2014). HISTÓRICO • Em 1848, François Aran, um famoso clínico e escritor médico francês, descreveu uma nova síndrome, denominada de Atrofia Muscular Progressiva (AMP), caracterizada por fraqueza muscular progressiva de natureza neurogênica. (Disponível em http://www.abrela.org.br, acessado em 13/07/2014). HISTÓRICO • Em 1869, Jean Martin Charcot, e Joffroy descreveram dois pacientes com AMP com lesões associadas na porção póstero-lateral da medula espinhal. • Eles não deram o nome de Esclerose Lateral Amiotrófica (ELA) para esta entidade, mas determinaram as características essenciais para o seu reconhecimento, desde então pouco modificadas. (Disponível em http://www.abrela.org.br, acessado em 13/07/2014). HISTÓRICO • Também coube a Charcot a descrição de Paralisia Bulbar Progressiva (PBP) e de Esclerose Lateral Primária (ELP), mas ele considerava estas duas entidades separadas da Esclerose Lateral Amiotrófica. • Entretanto, outros médicos, também famosos, como Leyden e Gowers, insistiam que estas afecções não eram distintas umas das outras. (Disponível em http://www.abrela.org.br, acessado em 13/07/2014). HISTÓRICO • Em 1933, Brain introduziu o termo Doença do Neurônio Motor (DNM) para todas estas, aparentemente, diferentes doenças. • Hoje, é sabido que a ELA é uma das várias Doenças do Neurônio Motor que, clinicamente, tem por base o envolvimento dos neurônios motores superiores e/ou inferiores. • Porém, em alguns locais como EUA e Reino Unido, podem ter a mesma significância. (MARAGAKIS, N. J., GALVEZ-JIMENEZ, N.: Epidemiology and pathogenesis of amyotrophic lateral sclerosis, www.UpToDate.com, 2014). (Disponível em www.abrela.org.br, acessado em 13/07/2014). EPIDEMIOLOGIA • ELA é classificada em esporádica (90 a 95%) e familiar (5 a 10%). • Incidência: 1,5 a 2,7 por 100.000/ano • Prevalência: 2,7 a 7,4 por 100.000/ano • Fatores de Risco: História Familiar, Idade e fumantes. • Serviço militar, agricultor, operário, exposição a soldas, metais pesados, plásticos industriais, jogadores de futebol, alopecia precoce, trauma, choque elétrico e perda de gordura corporal. (MARAGAKIS, N. J., GALVEZ-JIMENEZ, N.: Epidemiology and pathogenesis of amyotrophic lateral sclerosis, www.UpToDate.com, 2014). EPIDEMIOLOGIA • Suscetibilidade genética em ELA esporádica e familiar: mutações SOD1, TARDBP, C9ORF72, ANG, FUS, OPTN, e SETX genes. • Grupos geográficos: Pacífico Ocidental (Guam), Oeste da Nova Guiné e Kii Península no Japão • Em Guam descobriu-se a ELA com um Complexo Parkinsonismo e Demência (ALS-PDC), criando se uma hipótese que a neurotoxina que afetava os MNSS e MNII era adquirida na própria dieta dos nativos, a partir do consumo da planta Cycas circinali ou da “Raposa voadora”. Essa planta é rica em BMAA, um neurotransmissor excitatório que demonstrou em cobaias levar a morte celular dos neurônios. (MARAGAKIS, N. J., GALVEZ-JIMENEZ, N.: Epidemiology and pathogenesis of amyotrophic lateral sclerosis, www.UpToDate.com, 2014). EPIDEMIOLOGIA • A incidência de ELA aumenta a cada década, especialmente depois dos 40 anos, e com pico em 74 anos, diminuindo depois; • 1,3 a 1,5 homem para cada mulher acometida; • Sobrevidade de 3 a 5 anos; (BROWN, R.H, in: Esclerose Lateral Amiotrófica e Outras Doenças do Neuronio Motor, Longo et al. Harrison Medicina Interna ,18ª Ed, Vol. 2, p. 3345-3351, McGrawHill, Porto Alegre, 2013). (MARAGAKIS, N. J., GALVEZ-JIMENEZ, N.: Epidemiology and pathogenesis of amyotrophic lateral sclerosis, www.UpToDate.com, 2014). EPIDEMIOLOGIA (Figura 1 disponível em www.pfaf.org, acessado em 13/07/2014) (Figura 2 disponível em http://www.bbc.co.uk/portuguese/ciencia/2009/08/090826_morcegoextincaog.shtml acessado em 13/07/2014) FISIOPATOLOGIA • ELA é caracterizada por degeneração e morte dos motoneurônios superiores e inferiores com gliose em substituição. • A medula se torna atrófica, as raízes ventrais finas e há uma perda de fibras mielinizadas nos nervos motores. • Os músculos afetados mostram atrofia por desnervação com evidência de reinervação (fibras de agrupamento); (MARAGAKIS, N. J., GALVEZ-JIMENEZ, N.: Epidemiology and pathogenesis of amyotrophic lateral sclerosis, www.UpToDate.com, 2014). FISIOPATOLOGIA • Achados patológicos adicionais podem incluir uma perda de neurônios corticais e temporais, ocasionando demência. (ALS-FTD); • No AP sugerem inclusões intracelulares nos neurônios degenerados a nas células gliais. • SOD1 imunorreativa, corpos de Bunina, ubiquitina positiva/tau negativas, acumulação TDP-43, FUS (MARAGAKIS, N. J., GALVEZ-JIMENEZ, N.: Epidemiology and pathogenesis of amyotrophic lateral sclerosis, www.UpToDate.com, 2014). FISIOPATOLOGIA (Figura 1 disponível em www.slideplayer.com.br/slide/363280, acessado em 13/07/2014) ETIOLOGIA • Atualmente é desconhecida, porém há um grande número de mecanismos propostos: – – – – – – – – Processamento de RNA anormal; Toxicidade mediada por SOD1; Excitotoxicidade; Distúrbios no citoesqueleto; Disfunção mitocondrial; Infecções virais; Apoptose, respostas inflamatórias. Alteração dos fatores de crescimento, (MARAGAKIS, N. J., GALVEZ-JIMENEZ, N.: Epidemiology and pathogenesis of amyotrophic lateral sclerosis, www.UpToDate.com, 2014). SINAIS E SINTOMAS • A manifestação clínica inicial pode ocorrer em qualquer segmento do corpo (bulbar, cervical, torácica ou lombossacral); • Fraqueza muscular assimétrica é a apresentação inicial mais frequente (80 %); • Na extremidade superior é mais freqüente fraqueza na mão, mas podem começar nos músculos da cintura escapular; (ELMAN, L. B., McCLUSKEY, L.: Clinical features of amyotrophic lateral sclerosis and other forms of motor neuron disease, www.UpToDate.com, 2014). SINAIS E SINTOMAS • Na extremidade inferior na maioria das vezes começa com fraqueza de flexão dorsal do pé (queda do pé), enquanto proximal início na cintura pélvica é menos comum. • 20% terá início com sintomas bulbares, mais frequentemente disartria e disfagia; (ELMAN, L. B., McCLUSKEY, L.: Clinical features of amyotrophic lateral sclerosis and other forms of motor neuron disease, www.UpToDate.com, 2014). SINAIS E SINTOMAS • Funções cognitivas inalterados**; • Funções autonômicas inalteradas**; • Sentidos como tato, visão, audição e olfato preservados; • Função sexual e controle esfincterianos preservadas**; (Disponível em http://www.abrela.org.br, acessado em 13/07/2014). SINAIS E SINTOMAS (ELMAN, L. B., McCLUSKEY, L.: Clinical features of amyotrophic lateral sclerosis and other forms of motor neuron disease, www.UpToDate.com, 2014). SINAIS E SINTOMAS (ELMAN, L. B., McCLUSKEY, L.: Clinical features of amyotrophic lateral sclerosis and other forms of motor neuron disease, www.UpToDate.com, 2014). SINAIS E SINTOMAS (ELMAN, L. B., McCLUSKEY, L.: Clinical features of amyotrophic lateral sclerosis and other forms of motor neuron disease, www.UpToDate.com, 2014). SINAIS E SINTOMAS (ELMAN, L. B., McCLUSKEY, L.: Clinical features of amyotrophic lateral sclerosis and other forms of motor neuron disease, www.UpToDate.com, 2014). SINAIS E SINTOMAS (ELMAN, L. B., McCLUSKEY, L.: Clinical features of amyotrophic lateral sclerosis and other forms of motor neuron disease, www.UpToDate.com, 2014). SEMIOLOGIA Síndrome do Neurônio Motor Superior Atonia Hiperrreflexia Espasticidade Sinal de Babinski/Hoffman Síndrome do Neurônio Motor Inferior Atonia Paralisia Fasciculações Atrofia Arreflexia DIAGNÓSTICO • O diagnóstico de ELA é baseada em critérios clínicos que incluem: – presença de sinais patológicos dos neurônios motores superiores e inferiores, – progressão da doença, e – ausência de uma explicação alternativa. • Portanto, não há nenhum teste de diagnóstico único que pode confirmar ou excluir totalmente o diagnóstico. (ELMAN, L. B., McCLUSKEY, L.: Diagnosis of amyotrophic lateral sclerosis and other forms of motor neuron disease, www.UpToDate.com, 2014). DIAGNÓSTICO (Disponível em http://www.abrela.org.br, acessado em 13/07/2014). DIAGNÓSTICO • Critérios El Escorial da Federação Mundial de Neurologia (Airlie Casa): 1. Evidência de degeneração do NMI por meio de exame clínico, eletrofisiológico ou neuropatológico; 2. Prova de degeneração do NMS pelo exame clínico; 3. Progressão de sintomas ou sinais de uma região para outra, determinados pela hx ou exame físico; (ELMAN, L. B., McCLUSKEY, L.: Diagnosis of amyotrophic lateral sclerosis and other forms of motor neuron disease, www.UpToDate.com, 2014). DIAGNÓSTICO • Ausência de: – Comprometimento sensitivo e autonômico; – Evidência eletrofisiológica e/ou patológica de outro processo; – Alterações em exames de neuroimagem de outros processos patológicos; • Apoiado por: – Fasciculações em uma ou mais regiões; – ENMG: alterações neurogênicas, velocidade de condução normal, sem bloqueio de condução. (Disponível em http://www.abrela.org.br, acessado em 13/07/2014). DIAGNÓSTICO (ELMAN, L. B., McCLUSKEY, L.: Diagnosis of amyotrophic lateral sclerosis and other forms of motor neuron disease, www.UpToDate.com, 2014). DIAGNÓSTICO 2 5 3 1 2 1 60 a 70% 3 4 2 1 3 (ELMAN, L. B., McCLUSKEY, L.: Clinical features of amyotrophic lateral sclerosis and other forms of motor neuron disease, www.UpToDate.com, 2014). EXAMES COMPLEMENTARES Estudos eletrodiagnósticos: • ENMG com achados características de: – desnervação aguda e crônica: • Fibrilação e ondas pontiagudas positivas; – reinervação; • Aumento de amplitude e duração do Complexo MUAP; (ELMAN, L. B., McCLUSKEY, L.: Diagnosis of amyotrophic lateral sclerosis and other forms of motor neuron disease, www.UpToDate.com, 2014). EXAMES COMPLEMENTARES (Disponível em http://www.youtube.com/watch?v=MTzLFolEZOo acessado em 14/07/2014). EXAMES COMPLEMENTARES • • • • • Neuroimagem; Exames laboratoriais; Testes genéticos para ELAF; US Neuromuscular; Biópsia Muscular; (ELMAN, L. B., McCLUSKEY, L.: Diagnosis of amyotrophic lateral sclerosis and other forms of motor neuron disease, www.UpToDate.com, 2014). DX DIFERENCIAL (ELMAN, L. B., McCLUSKEY, L.: Diagnosis of amyotrophic lateral sclerosis and other forms of motor neuron disease, www.UpToDate.com, 2014). DX DIFERENCIAL (ELMAN, L. B., McCLUSKEY, L.: Diagnosis of amyotrophic lateral sclerosis and other forms of motor neuron disease, www.UpToDate.com, 2014). TRATAMENTO E PROGNÓSTICO • A média de sobrevivência após o início dos sintomas é de 3 a 5 anos. • Cerca de 30 % dos pacientes com ELA estão vivas 5 anos após o diagnóstico; • 10 a 20% sobreviverem mais de 10 anos. • associado a uma menor idade ao início dos sintomas, sexo masculino, e de membros; • Quando há envolvimento bulbar (PBP) a sobrevivência é menor, de 6 m a 3 anos. (N. J., GALVEZ-JIMENEZ, N.: Symptom-based management of amyotrophic lateral sclerosis, www.UpToDate.com, 2014). TRATAMENTO E PROGNÓSTICO COMO TRATAR??? (N. J., GALVEZ-JIMENEZ, N.: Symptom-based management of amyotrophic lateral sclerosis, www.UpToDate.com, 2014). TRATAMENTO E PROGNÓSTICO • Na atualidade, não há cura para a ELA. • O tratamento medicamentoso aprovado e indicado pela AAN (2009) é com Riluzole – inibidor da liberação de glutamato na fenda sináptica; – Bloqueio não competitivo de receptores NMDA – Ação direta sobre o canal de Na+ voltagem dependente; (CHOUDRY, R. B., N. J., GALVEZ-JIMENEZ, N., CHUDKOWICZ, M. E.: Disease modifying treatment of amyotrophic lateral sclerosis, www.UpToDate.com, 2014). TRATAMENTO E PROGNÓSTICO (Disponível em http://www.english.alscharite.de/VM/ALS/Therapy/Neuroprotectivetherapy/tabid/1244/language/en-US/Default.aspx , acessado em 14/07/2014). TRATAMENTO E PROGNÓSTICO (Disponível em https://www.panvel.com/panvel/visualizarProduto.do?codigoItem=403202 , acessado em 13/07/2014). TRATAMENTO E PROGNÓSTICO • Em 2009, a AAN concluiu que: – o Riluzol é seguro e eficaz para retardar a progressão da ALS em um grau modesto; – deve ser oferecido para retardar a progressão da doença; (CHOUDRY, R. B., N. J., GALVEZ-JIMENEZ, N., CHUDKOWICZ, M. E.: Disease modifying treatment of amyotrophic lateral sclerosis, www.UpToDate.com, 2014). TRATAMENTO E PROGNÓSTICO • Pacientes com maior probabilidade de benefícios: – ELA definitiva ou provável por critérios de El Escorial, no qual outras causas de atrofia muscular progressiva foram descartadas ; – Início dos sintomas há menos de cinco anos; – Capacidade vital (VC) maior do que 60 por cento do previsto; – Não traqueostomizados; (CHOUDRY, R. B., N. J., GALVEZ-JIMENEZ, N., CHUDKOWICZ, M. E.: Disease modifying treatment of amyotrophic lateral sclerosis, www.UpToDate.com, 2014). TRATAMENTO E PROGNÓSTICO • Pacientes para os quais não há dados randomizados que suportam o uso de riluzol, mas a opinião de especialistas sugere benefício potencial: – Suspeitos ou possíveis ALS por critérios de El Escorial; – Sintomas há mais de cinco anos; – VC menor que 60% do previsto; – Traqueostomizados (ventilador independente) (CHOUDRY, R. B., N. J., GALVEZ-JIMENEZ, N., CHUDKOWICZ, M. E.: Disease modifying treatment of amyotrophic lateral sclerosis, www.UpToDate.com, 2014). TRATAMENTO E PROGNÓSTICO • Consenso de especialistas sugere Riluzole é de benefício incerto em pacientes que: – Necessitou de traqueostomia para ventilação (dependente) – Outras doenças incuráveis; – Outras formas de doença do corno anterior da medula; (CHOUDRY, R. B., N. J., GALVEZ-JIMENEZ, N., CHUDKOWICZ, M. E.: Disease modifying treatment of amyotrophic lateral sclerosis, www.UpToDate.com, 2014). TRATAMENTO E PROGNÓSTICO • Dosagem recomendada: 50mg 2X ao dia, longe das refeições (2 a 3h após); • Os efeitos adversos mais comuns de Riluzole são astenia, vertigens, distúrbios gastrointestinais, e elevações das enzimas hepáticas. (CHOUDRY, R. B., N. J., GALVEZ-JIMENEZ, N., CHUDKOWICZ, M. E.: Disease modifying treatment of amyotrophic lateral sclerosis, www.UpToDate.com, 2014). TRATAMENTO E PROGNÓSTICO • Outras drogas promissoras em estudo: (Disponível em http://www.abrela.org.br, acessado em 14/07/2014). TRATAMENTO E PROGNÓSTICO • Tratamento farmacológico dos sintomas: – Ansiedade: buspirona; alprazolan; clonazepan. – Cãibra: baclofeno; diazepan; fenitoína; quinidina. – Depressão: citalopram; fluoxetina; sertralina; venlafaxina. – Espasticidade: baclofeno; dantrolene de sódio; tizanidina; valium. (Disponível em http://www.abrela.org.br, acessado em 14/07/2014). TRATAMENTO E PROGNÓSTICO • Tratamento farmacológico dos sintomas: – Fasciculações: carbamazepina; gabapentina. – Insônia: antidepressivo tricíclico; zolpiden. – Riso e choro imotivados: amitriptilina; destrometorfan e quinidina. – Salivação: amitriptilina; (Disponível em http://www.abrela.org.br, acessado em 14/07/2014). TRATAMENTO E PROGNÓSTICO • Tratamento não farmacológico: – Fisioterapia motora (DOR) e respiratória; – Adaptações como uso de órteses e cadeiras de rodas adaptadas; – Nutrição podem ser usadas gastrostomias; – Dispnéias e dificuldade de tossir utiliza-se BiPAP nasal, IPPV ou respirador. Traqueostomia – Higiene e cuidados da pele; (Disponível em http://www.abrela.org.br, acessado em 14/07/2014). TRATAMENTO E PROGNÓSTICO • Tratamento não farmacológico: – Aspectos pisicológicos do paciente e familiares; • Tratamento com células tronco: • Células Gliais Olfatórias na área motora cerebral, em Beijinhg-China; • resultados desapontadores e preocupantes; • aceleração da evolução doença em determinados pacientes; (Disponível em http://www.abrela.org.br, acessado em 14/07/2014). LITERATURA COMPLEMENTAR (PRADAT, P. F., EL-MENDEILI, M. M.: Neuroimaging to Investigate Multisystem Involvement and Provide Biomarkers in Amyotrophic Lateral Sclerosis, BioMed Research International Volume 2014, (2014). Article ID 467560 LITERATURA COMPLEMENTAR • Um caminho promissor é o novo desenvolvimento de metodologias de imagiologia da medula espinal, que tem a vantagem de investigar os dois componentes do sistema motor; • Devido à heterogeneidade intrínseca do ALS, são necessários maiores bancos em pool de imagens com os procedimentos de aquisição de imagem padronizada e análise; (PRADAT, P. F., EL-MENDEILI, M. M.: Neuroimaging to Investigate Multisystem Involvement and Provide Biomarkers in Amyotrophic Lateral Sclerosis, BioMed Research International Volume 2014, (2014). Article ID 467560 LITERATURA COMPLEMENTAR • Para este efeito, a Sociedade de neuroimagem em ALS (NISALS) surgiu em 2010 e tem uma plataforma web interativo para fornecer dados de ressonância magnética de qualidade controlada para a comunoidade científica internacional. (PRADAT, P. F., EL-MENDEILI, M. M.: Neuroimaging to Investigate Multisystem Involvement and Provide Biomarkers in Amyotrophic Lateral Sclerosis, BioMed Research International Volume 2014, (2014). Article ID 467560 OBRIGADO!!! (Disponível em http://de.wikipedia.org/wiki/Stephen_Hawking#mediaviewer/Datei:Physicist_Stephen_Hawkin g_in_Zero_Gravity_NASA.jpg , acessado em 14/07/2014).