AVALIAÇÃO DA NEUROTOXICIDADE E DA TOXICIDADE SISTÊMICA DO METAMIDOFÓS EM RATOS ADULTOS Monique Leal Nogueira Barbosa - Bolsa PIBIC/CNPq Profº Paulo Dalsenter – Departamento de Farmacologia A ampla utilização de agrotóxicos no Brasil tem levantado questionamentos a respeito dos possíveis efeitos adversos que a exposição a este produto pode trazer. Para esclarecer esta dúvida, foi utilizado o organofosforado metamidofós como modelo para a avaliação dos possíveis efeitos tóxicos e neurotóxicos em ratas Wistar, expostas durante um período prolongado. 100 ratas Wistar adultas foram expostas ao inseticida, por gavagem, por 37 dias. Controle 0,0 mg/kg (n=15) Metamidofós 0,4 mg/kg (n=15) Metamidofós 0,04 mg/kg (n=15) Metamidofós 0,004 mg/kg (n=13) A avaliação ao longo do experimento contou com a realização dos testes comportamentais de nado forçado e campo aberto, lavado vaginal e aferição das massas corporal e visceral. DE TOXICOLOGIA, Gerência. Nota técnica reavaliação toxicológica do ingrediente ativo metamidofós, Anvisa Somente o grupo que recebeu a maior dose do metamidofós apresentou redução significativa no ganho de massa na 5ª, 6ª e 7ª semanas. Também foi notado alterações no ciclo estral, durante o período de exposição. Os animais expostos a maior dose do organofosforado apresentaram indícios de toxicidade sistêmica, durante o período de exposição. Entretanto, esta toxicidade não foi notada no período de observação, sugerindo a recuperação dos animais expostos por um período prolongado