1 A importância do tratamento fisioterapêutico em relação à qualidade de vida dos pacientes com fibromialgia Renato Carlos de Queiroz¹ e-mail: [email protected] Dayana Priscila Maia Mejia² Pós - graduação em traumato - ortopedia com ênfase em terapia manual – Faculdade Cambury Resumo A Síndrome da Fibromialgia (SFM) é uma síndrome reumática dolorosa de caráter não inflamatório de etiopatogenia ainda não definida, que acomete principalmente o gênero feminino, é caracterizada por dor crônica e difusa, quase sempre relacionada à fadiga, cefaléia, depressão, distúrbios do sono e psíquicos. Diversos são os estudos da fisioterapia que vêm sendo conduzido na busca de novas alternativas de tratamento, que estão demonstrando uma importância significativa no que diz respeito tanto às melhorias na qualidade de vida dos fibromiálgicos, quanto na melhora dos seus sintomas. Como a fibromialgia é uma preocupação mundial, este estudo tem como objetivo destacar a importância da fisioterapia na fibromialgia. Foram efetuados levantamentos de dados do SCIELO, MEDLINE e SCHOLAR GOOGLE, sendo utilizadas como critérios de inclusão na pesquisa livros e artigos científicos de diversos autores diretamente relacionados à fibromialgia, melhores condições de vida, importância da fisioterapia na fibromialgia e tratamento fisioterapêutico. Palavras-chave: Fibromialgia; Qualidade de vida; Fisioterapia. 1. Introdução A SFM é uma doença crônica e sistêmica, frequentemente associada às dores musculares generalizadas, rigidez articular, alterações na qualidade do sono, diminuição da resistência a exercícios físicos, fadiga muscular, cefaléia e alterações psicológicas (depressão). Apresenta - se como uma doença reumática e não-inflamatória, caracterizando-se como uma desordem músculoesquelética; a dor não origina degeneração e nem é progressiva, podendo estar relacionada ou não a outras doenças reumáticas (KRUEL; SANTOS, 2009). A Organização Mundial de Saúde (2006) relata em seus estudos clínicos que a fibromialgia é reconhecida como uma das principais causas de morbidades mundiais. Sua etiologia e a patogênese são desconhecidas devido aos poucos conhecimentos obtidos, isso em decorrência das pesquisas terem sido mais seriamente incentivadas a mais ou menos 30 anos. Sabe-se apenas que muitos são os fatores, porém não há como responsabilizar um único agente como causador desta patologia (HEYMANN et al., 2010). Konrad (2005) argumenta que devido à situação da etiologia da SFM ainda ser desconhecida- complexidade dos sintomas e a divergência clínica- o tratamento ainda está voltado principalmente para a diminuição dos sintomas e não da cura propriamente dita. A maioria dessas pacientes realiza um tratamento medicamentoso, porém quando associados a outras formas de tratamentos, estudos comprovam a intensificação dos ____________________________________ 1 Pós-graduando em Traumato ortopedia com ênfase em terapia manual. Orientadora: Fisioterapeuta, Especialista em Metodologia do ensino Superior, Mestranda em Bioética e Direito em Saúde. 2 2 resultados obtidos. Vários estudos procuram transmitir conhecimentos sobre a relação da depressão com a fibromialgia, porém, ainda carecem de resultados fidedignos. Sabe-se apenas que cerca de 30% a 50% desses pacientes apresentam quadros depressivos e que cerca e um terço têm alterações do humor, comportamento, irritabilidade, fadiga e ansiedade (SBR, 2004). De acordo com Cavalcante et al. (2006) a fibromialgia pode atingir de 0,66% a 4,4% da população mundial, 10% da população brasileira na faixa etária de 30 a 60 anos e podendo ocorrer também em alguns casos nas crianças e idosos. Levando em consideração todos os diagnósticos desta patologia, 93% são da etnia branca e acomete principalmente o gênero feminino numa proporção estipulada de 15 mulheres para 01 homem. Steffens (2012) relata que a SFM é caracterizada por pontos específicos (tender points) que se tornam sensíveis e dolorosos. Dias; Driusso e Ricci (2010) ressaltam que esses sintomas geralmente ocasionem redução da funcionalidade, da capacidade de trabalho e na piora da qualidade de vida do fibromiálgico. Porto (2012) acrescenta que outra característica relacionada é a queixa da má qualidade de sono que acomete em cerca de 75% dos pacientes, originado por uma desordem eletroencefálica ocasionada pela ausência da última fase do sono, podendo estar relacionada com os sintomas, principalmente dor difusa, além de ser um importante fator contribuinte a predisposição de outros malefícios. Por não apresentar “provas” diagnósticas laborais, causas etiológicas e fisiológicas explicativas, essas carências de dados originam dificuldades e demora no fechamento do diagnóstico. Estudos brasileiros confirmam que 40% dos pacientes com fibromialgia, que já sofriam com dores corporais há mais ou menos 10 anos, só obtiveram o diagnóstico fechado há menos de dois anos (BERBER et al., 2005). Sá et al. (2005) confirmam através de seus estudos clínicos que na maioria dos casos entre o aparecimento dos sintomas (dor) e o fechamento do diagnóstico a demora é de aproximadamente 5 a 8 anos. Wolfe et al. (2010) constatam que como há dificuldades para o diagnóstico da SFM, são utilizados os critérios analisados pelo Colégio Americano de Reumatologia (American College of Rheumatology – ACR) com o intuito da uma uniformização das informações. O ACR confirma o diagnóstico de fibromialgia quando o paciente apresenta dor difusa e crônica durante aproximadamente três meses, associada com a presença de dor em pelo menos 11 dos 18 pontos específicos (tender points) sensíveis a pressão de 4 kg (ABREU et al., 2012). A palpação deve ser efetuada bilateralmente realizando a pressão com a porção digital do polegar (BASTOS; OLIVEIRA, 2003). Prando e Rogatto (2006) afirmam que a localização bilateral dos tender points situa-se nas seguintes regiões: a) Occipital: - Inserção dos Músculos Occipitais. b) Cervical inferior: - Ao nível do ligamento transverso de C5-C6, na altura do 1/3 inferior do músculo esternocleidomastoideo. c) Trapézio: - Ponto médio de sua borda superior. d) Supraespinhoso: - Origem do músculo supra-espinhoso. 3 e) Segunda costela: - Segunda junção costo condral. f) Epicôndilo lateral: - Dois centímetros laterais e inferiores ao epicôndilo lateral. g) Glúteo médio: - Parte média do quadrante súpero-externo. h) Grande trocanter: - Posterior a eminência trocantérica. i) Joelho: - Pouco acima da linha média do joelho (ver figura 1). Fonte: http://tratamentodorcronica.com.br/fibromialgia/ Figura 1 – Localização dos Tender Points 1.1 Alterações na qualidade de vida em decorrência da fibromialgia A expressão “qualidade de vida” teve início e passou a ser utilizada nos Estados Unidos da América, após a Segunda Guerra Mundial, com a intenção de transcrever o que se 4 sentia pela posse de bens materiais na vida das pessoas. Alguns anos depois, este termo passou a ser considerado como um critério a ser valorizado com o intuito de capturar avanços nas áreas de saúde e educação (MOREIRA, 2010). Macedo et al. (2003) afirmam que a qualidade de vida está relacionada ao estado de bem-estar físico, social e emocional do indivíduo, associado com a capacidade de praticar e efetuar suas atividades diárias de forma satisfatória, além de possuírem quando necessário o controle das doenças e sintomas relacionadas ao seu tratamento. Para a Organização Mundial de Saúde (2006) o que melhor condiz com o termo “qualidade de vida” é definido como “a percepção do indivíduo sobre a sua posição na vida, inserido no contexto cultural e de valores, respeitando suas expectativas, padrões e preocupações”. Santos et al. (2006) constatou em suas pesquisas que pacientes com o diagnóstico da SFM possuem uma pior qualidade de vida, onde se detecta níveis mais elevados de depressão, na qual pode ser considerada como um sintoma secundário a esta patologia. Skare (2007) ressalta que devido esta relação há um aumento do fluxo sanguíneo cerebral em regiões associadas à resposta afetiva da dor como a amígdala e insular anterior acarretando dores por tempos prolongados. Araújo, (2006); Giesecke et al. (2013) e Saltareli et al. (2008) relatam sobre as várias complicações analisadas em sua pesquisas sobre as alterações ocorrentes na qualidade de vida que tal patologia pode impor nos âmbitos: familiar, devido às alterações do ritmo e da convivência em relação à compreensão dos membros da família; pessoal, originada pela diminuição da capacidade funcional em realizar certas atividades; e com o social, relacionado às mudanças do estado emocional e diminuição das práticas do lazer. Berber et al. (2005) e Martinez et al. (2008) acrescentam outras características que também são afetadas na qualidade de vida desses pacientes, como: condicionamento físico, saúde mental, diminuição da qualidade do sono, alteração da vida profissional, diminuição da sexualidade, dor e a percepção da saúde em geral, logo, podemos observar que estes pacientes devem receber atenção geral e não apenas para a função músculoesquelética. A Sociedade Brasileira de Reumatologia (2009) ressalta ainda que a depressão, transtornos da ansiedade, mudança de humor, irritabilidade ou outros distúrbios psicológicos são questões importantes a serem analisadas, pois estas acompanham cerca de 1/3 destes pacientes. Sordet- Guepet (2004) afirma que em relação à depressão devese ter um grande cuidado devido à mesma ser uma questão de extrema importância, em função de sua proximidade com a fibromialgia mesmo ainda não apresentando uma relação de causa. Com o intuito de estabelecer uma aferição quantitativa fidedigna, em relação à qualidade de vida dos pacientes com fibromialgia, a fisioterapia pode utiliza-se de questionários para mensurar o protocolo de tratamento além de observar sua funcionalidade (LEAL, 2011). Santos et al. (2006) analisaram que o FIQ ( Fibromyalgia Impact Questionnaire) é o melhor instrumento de avaliação sobre a qualidade de vida do fibromiálgico, uma vez que trata-se de um questionário de pesquisa efetuado por meio de 10 componentes: capacidade funcional, bem – estar, faltas no trabalho, dificuldades no trabalho, algias, fadiga, rigidez, sono, ansiedade e depressão, onde a soma total desses elementos é igual a 100 pontos. É considerado caso extremo da síndrome quando o paciente apresenta um somatório igual ou superior a 70 pontos. Outro questionário muito utilizado é o SF – 36; formado por 36 questões que avaliam a percepção do próprio paciente em relação a sua doença, é de fácil compreensão e 5 administração, além de abranger oito dimensões de saúde: capacidade funcional, aspecto físico, dor, estado geral de saúde, vitalidade, aspectos sociais, aspectos emocionais e mentais. Apesar de ser objetivado sobre a qualidade de vida dos pacientes com fibromialgia, o questionário não está diretamente relacionado à patologia ou os seus sinais clínicos, o que é justamente o grande diferencial deste questionário (LEAL, 2011). Segundo Linares et al. (2008) e Pagano et al. (2004) a avaliação do impacto da SFM pode ser realizada com a combinação de ambos questionários (FIQ / SF – 36) verificando os resultados terapêuticos e avaliando suas progressões, porém há indicações que somente o FIQ por ser mais específico seria o mais útil. Skare (2007) descreve que a fibromialgia pode ser observada como uma síndrome de amplificação da dor, na qual estímulos nocivos de pequena intensidade que passam despercebidos em indivíduos saudáveis são percebidos como dor nos fibromiálgicos, além de terem hipersensibilidade ao frio, a ruídos e odores. De modo geral pode-se afirmar que afetando negativamente a vida dos pacientes, os principais impactos globais da SFM envolvem aspectos pessoais, profissionais, sociais e familiares interligadas fortemente com a intensidade da dor, fadiga e decréscimo da capacidade funcional (HECKER, 2011). 1.2 Intervenções fisioterapêuticas na qualidade de vida dos pacientes com fibromialgia A Fisioterapia tem uma importância significativa, não somente no tratamento das disfunções musculoesqueléticas e na diminuição do quadro álgico, mas também na promoção tanto da qualidade de vida funcional quanto ao bem-estar geral desses pacientes (LEAL, 2011). No campo das intervenções físicas para o tratamento da fibromialgia, a fisioterapia destaca-se pelo domínio de diversas modalidades terapêuticas como a cinesioterapia, hidroterapia, eletrotermofototerapia, relaxamento, massoterapia, entre outras (DIAS; DRIUSSO; RICCI, 2010). Hecker et al. (2011) em seus estudos evidenciaram melhoras significativas com o tratamento da cinesioterapia em pacientes com fibromialgia através de exercícios de alongamentos e de baixa intensidade como a caminhada, que mostraram resultados promissores de efeitos benéficos intervindo de forma positiva na qualidade de vida desses pacientes. Marques (2004) acrescenta que esses exercícios são uma ótima escolha na melhora da função física e do humor dos pacientes fibromiálgicos. Vieira et al. (2006) destacam que isso ocorre através da liberação de endorfinas e somatostantinas pelo organismo, que possuem a vantagem de não apresentarem efeitos colaterais, proporcionando tanto melhora no condicionamento físico quanto dos sintomas nociceptivos. Estudos recentes demonstraram que o exercício aeróbico, na intensidade adequada para cada paciente, vem apresentado resultados significativos em relação à função, aos sintomas e ao bem estar do fibromiálgico estando diretamente relacionado com a quebra do ciclo vicioso: dor – imobilidade – dor, ajudando o paciente a voltar as suas atividades diárias (DALL´AGNOL; MARTELETE, 2009). Em seu estudo Marques (2004) relatou sobre o impacto da fisioterapia baseada em exercícios de alongamento e percepção corporal, onde observou que através dessas condutas ocorreu diminuição significativa do quadro álgico, melhora da flexibilidade e, sobretudo da qualidade de vida dos pacientes com SFM. 6 Valim (2006) ressalta que através de suas pesquisas os exercícios de baixa intensidade com condicionamento aeróbio seriam mais eficazes em relação ao alongamento na melhora dos aspectos físicos. Os exercícios devem possuir a intensidade necessária para conseguir modificar a capacidade aeróbica dos pacientes, com práticas de duas a três vezes por semana num período de doze a vinte semanas (PATKAR et al., 2003). Pfrimer (2008) descreve que esses exercícios podem causar certo desconforto, porém os benefícios começam a aparecer por volta da oitava e décima semana após o início dos exercícios e continuam crescendo até a vigésima semana, sobrepondo-se ao desconforto inicial. De acordo com Vieira et al. (2006) quando associados a medidas farmacológicas, não apresentam efeitos colaterais potencializando ainda mais o tratamento, promovendo o bem estar físico e social desses pacientes. Outras intervenções por meio da eletrotermofototerapia estão sendo utilizado como parte de um programa principalmente para o alívio da dor, o que acaba ajudando no tratamento facilitando o ganho da amplitude de movimento, mobilidade, força muscular e estado emocional. Além disso, esses recursos trazem vantagens, pois são condutas não-invasivas e fácies de se administrar e apresentam poucos efeitos adversos e contraindicações (SILVA et al., 2008). Ricce et al. (2010) evidenciaram em suas pesquisas a eficácia de um tratamento com estimulação elétrica nevosa transcutânea (TENS), onde encontraram resultados satisfatórios e afirmam que o TENS ocasiona um efeito analgésico reduzindo as dores musculoesqueléticas localizadas nos indivíduos com SFM, acarretando melhoras psicológicas e consequentemente no quadro depressivo. Carbonário (2006) com o objetivo de avaliar a eficácia de um programa fisioterapêutico sobre a sintomatologia e a qualidade de vida, também efetuou um estudo utilizando-se de associações de algumas condutas terapêuticas, onde as pacientes foram divididas em dois grupos chamados G1 e G2. Todos os dois grupos realizaram uma seção educativa e 16 sessões de fisioterapia com exercícios de alongamento e condicionamento físico, porém, o G2 além de ter efetuado tais condutas, receberam também a TENS em quatro tender points (trapézio e supraespinhoso). Ao final do trabalho foi realizada uma avaliação onde se verificou que ambos os grupos apresentaram melhora na flexibilidade, e diminuição da dor, sendo que o G2 apresentou nos tender points uma pequena diminuição de dor mais significativa. Segundo Panael (2004 apud SOUSA, 2012) a Associação Americana da Dor considera a TENS como uma conduta terapêutica de alta evidência científica devido à grande quantidade de estudos envolvidos na área, além da comprovação que a tens ocasiona analgesia por meio de uma corrente elétrica de baixo limiar que inibe a transmissão de estímulos dolorosos na medula espinhal. Segundo Maggi (2008) o ultrasom seria outro recurso que contribui na eficácia do tratamento, pois possui uma ação mecânica (pulsátil) ocasionando o aumento da permeabilidade celular, redução dolorosa por meio da diminuição na velocidade de condução nas fibras nervosas, além de possuir uma outra modalidade térmica (contínuo) que atua no aumento da vasodilatação local e, consequentemente reduzindo o espasmo e a dor. A corrente interferencial vetorial isolada (CIV) é outra corrente que vem sedo utilizada no tratamento de pacientes com fibromialgia, possui ondas senoidais alternadas de médias frequências que atingem músculos e nervos mais profundos, estimulando a circulação local e reduzindo a dor através de estímulos de contração ativa (ALMEIDA; ROIZENBLATT; BENEDITO, 2006). 7 Dentre essas condutas podemos inserir o laser de baixa potência que é muito utilizado em pacientes com desordens osteomioarticulares. Em relação os principais efeitos terapêuticos oferecidos pela utilização desse recurso temos, a ação anti-inflamatória, a analgesia e a modulação da atividade a nível celular. Para a SFM o laser é recomendado, principalmente, para a diminuição do quadro álgico, logo, como a dor crônica está diretamente relacionada com os outros sintomas da SFM, pode-se dizer que sua redução causaria um efeito em cascata para a melhora dos demais sintomas (TUNER; HODE, 2008). Os parâmetros dessa terapia são doses que variam de 1 a 23J/cm2, levando em consideração a espessura da camada tecidual a ser tratado, o tamanho da área afetada, o tipo de laser, a potência utilizada e o tempo de aplicação (FUKUDA; MALFATTI, 2008). Batista, Borges e Wibelinger (2012) destacam em seus estudos a efetividade das técnicas de liberações miofasciais, como a massagem transversa profunda e a miofasciaterapia, onde através das liberações por pressões manuais têm–se as liberações das faciais e a diminuição dos pontos dolorosos, logo, são recursos que podem ser utilizados de forma complementar no tratamento, contribuindo para o alívio do quadro álgico, melhorando os aspectos biopsicossociais e consequentemente a qualidade de vida do paciente. Segundo Martin et al. (2006) a acupuntura é um recurso alternativo que vem demonstrando melhoras significativas nos sintomas da fibromialgia como: dor ansiedade e fadiga, porém há carência de estudos na área. Silva et al. (2012) também demonstrou que a hidrocinesioterapia é outro recurso terapêutico muito eficaz sobre a qualidade de vida, capacidade funcional e qualidade do sono em pacientes fibromiálgicos, onde somente os aspectos físicos da água aquecida entre 32ºC e 33ºC é fortemente indicada, pois além de permitir que os exercícios sejam realizados sem dor, facilitam as atividades dentro da piscina devido a redução da força gravitacional. Magalhães (2008) acrescenta que durante a imersão, os estímulos dolorosos diminuem interrompendo o ciclo da dor, acarretando a diminuição dos espasmos, aumento da circulação sanguínea, relaxamento muscular, aumento da amplitude de movimento, capacidade funcional, melhora da autoestima e da qualidade de vida. 2. Materiais e métodos O referido artigo foi elaborado através de uma revisão bibliográfica descritiva, do período de 2003 – 2013, sendo utilizados no total 56 artigos de caráter nacional e alguns internacionais. As informações e dados foram obtidas em livros artigos e revistas científicas, e em bases virtuais como: SCIELO, MEDLINE e SCHOLAR GOOGLE utilizando as seguintes palavras-chaves: Fibromialgia,Qualidade de vida e Fisioterapia. Os documentos foram computados individualmente a fim de caracterizar futuros avanços na atuação fisioterapêutica. Todos os materiais foram analisados e selecionados servindo de base para elaboração deste trabalho, através de artigos de interesse para o estudo, ou seja, aqueles que faziam referência, em seus dados, a aspectos relacionados aos recursos e métodos fisioterapêuticos relevantes no tratamento e na melhorada da qualidade de vida dos pacientes com fibromialgia. 3. Resultados e Discussão De acordo com os materiais pesquisados e lidos, os resultados evidenciaram que existem várias condutas fisioterapêuticas utilizadas no tratamento dos indivíduos portadores da fibromialgia, apresentando resultados satisfatórios, e todas elas são de 8 extrema importância uma vez que contribuem na melhora da qualidade de vida destas pessoas. Embora a SFM seja uma doença crônica, seu prognóstico não é arrasador, havendo um enorme campo de modalidades teratepêuticas, onde pacientes motivados e empenhados conquistam uma qualidade de vida similar ao entendido como normal. Por outro lado, pacientes desmotivados que não colaboram com o tratamento apresentam dificuldades em sua recuperação (VELKURU, 2009). Vários estudos desta pesquisa demonstraram que pessoas quando apresentam dores crônicas, como os portadores da SFM que não realizaram nenhum tipo de tratamento fisioterapêutico, têm a qualidade de vida inferior à população considerada saudável (BENNETT et al. 2005; PAGANO et al. 2004). Para Berber et al. (2009) os sintomas da SFM ocasionam um enorme impacto no dia-adia e provocam a ruptura da rotina, cujo malefício tende a se manter por um tempo prolongado, em função da cronicidade da doença. Em relação à exacerbação da sensibilidade dolorosa tem-se como forma explicativa o aumento da atividade de algumas áreas do cérebro relacionadas com a antecipação, atenção à dor e situações emocionais nela envolvida, com isso ocorre alterações na percepção da dor intimamente influenciadas pelos aspectos emocionais (BUSKILA, 2009). De acordo com Mattos (2012) múltiplos são os fatores que correspondem aos distúrbios músculares, dentre eles podemos destacar aqueles que estão interligados com a fibromialgia como os fatores psicossociais como o estresse, além dos fatores organizacionais que estão relacionados ao regime de trabalho, como a restrição de tempo para realizar outras atividades e a monotonia. O peso desses fatores geralmente combinados acarreta ao fibromialgico uma diminuição significativa da sua qualidade de vida. Pacientes que apresentam patologias associadas com a fibromialgia demonstram ter um impacto bem pior em seu quadro clínico em relação aos demais fibromiálgicos. Esta associação condiz aos clínicos devido ao respectivo somatório clínico (LINARES et al., 2008). Segundo Valim (2006) o exercício físico é uma das condutas de tratamento que apresentou melhores resultados no controle da SMF, pois através dele há liberação de endorfinas ocasionando efeito analgésico, antidepressivo, sensação de bem-estar e autocontrole, interferindo no estado neurológico melhorando a auto-estima e a depressão. Outros estudos de Oliveira, Coelho e Tucher (2009); Jones, Liptan (2009) e Ortega et al. (2009) também comprovaram que existem melhoras do quadro álgico e da qualidade de vida após a realização de exercícios físicos para estes pacientes . Segundo Leal (2011) isso ocorre por está diretamente relacionado com a diminuição da intensidade dos sintomas ou até mesmo a sua eliminação, isso propicia aos fibromiálgicos uma melhora no seu quadro geral, inclusive no seu bem-estar. Fisher (2004) acrescenta que a ausência de exercícios terapêuticos acarreta num declínio neuromuscular, na resistência muscular, na velocidade de contração muscular e atividade cardiorrespiratória, afetando diretamente no desempenho funcional e funções diárias como, caminhar e subir escadas, entre outras. Sateia (2004) relata sobre um estudo com pacientes fibromiálgicos, onde o mesmo demonstrou que os exercícios aeróbicos (caminhada) foram eficazes em relação ao tratamento, enquanto que os de alongamentos não demonstram resultados significativos, porém há certa divergência entre as condutas como: duração, intensidade e frequência. 9 Por outro lado, Mannerkorpi e Iversen (2003) demonstraram em seus estudos que alongamentos associados com atividade aeróbia (caminhada), resultaram na melhora significativa de 35% dos indivíduos com SFM submetidos a esta conduta. Pasqual et al. (2004) comprovou em seus estudos a melhora significativa dos pacientes com SMF através da Reeducação Postural Global (RPG), onde das 20 mulheres que participaram do estudo, 65% classificaram a melhora como ótima ou boa, 25% tiveram melhoras por intervalos regulares com do ausente e apenas 10% afirmaram não ter obtido melhora alguma. Martinez et al. (2008) acrescenta que a excussão regular de exercícios pode ser adotada como uma conduta de otimização do tratamento da fibromialgia, originando diminuição da do quadro álgico e do impacto dos outros sintomas, recondicionando a capacidade física, mantendo a funcionalidade e propiciando melhora a qualidade de vida destes pacientes. Há uma vasta gama de recursos com diversas modalidades eletrotermofototerapêuticas, que podem se associar dentre os demais (exercícios, alongamentos, massoterapia), que em conjunto compõem o tratamento da fibromialgia obtendo resultados satisfatórios. Existe um grande número de modalidades eletrotermofototerapêuticas utilizadas na prática clínica da fisioterapia. As modalidades eletrotermofototerapêuticas, dentre outras (exercícios, medicações, psicoterapia), podem ser consideradas como recursos que em conjunto, devem compor o tratamento do paciente com FM para se obterem resultados satisfatórios (MENDES, 2010). Silva et al. (2008) compararam entre os efeitos da estimulação elétrica nervosa transcutânea e da hidroterapia na dor dos fibromiálgicos, obtendo como resultado que ambos são eficazes na melhora dos sintomas, embora os pacientes tratados com o TENS mostraram ganhos significativos em relação aos tratados com hidroterapia. Em contrapartida, Carvalho e Tarabayn (2008) em seu estudo com o objetivo de verificar a eficácia da fisioterapia aquática em grupo na redução da dor e na melhora da qualidade de vida de mulheres com fibromialgia, demonstraram a grande importância da hidroterapia na melhora da capacidade funcional, no aspecto físico, dor e saúde mental resultando em melhorara da qualidade de vida dos fibromiálgicos. Adams e Sim (2005) evidenciam a importância de respeitar e enfatizar cada indivíduo como único, respeitando as características individuais, além de enfatizarem que a melhor conduta é aquela na qual o paciente se sente melhor, tanto no decorrer do tratamento quanto após a sua realização. 4. Conclusão De acordo com as literaturas citadas no decorrer do trabalho podemos concluir que a Síndrome da Fibromialgia é muito complexa e apresenta sintomas variados com intensidades diferenciadas para cada paciente, onde a principal queixa é dores fortes em várias regiões do corpo tendo como conseqüência a diminuição da qualidade de vida e até mesmo a depressão. Estes sintomas mudam radicalmente a vida de seus portadores, além do desconforto e da dor generalizada pelo corpo, apresentam diminuição em sua rotina diária, lhe afetando profissionalmente e pessoalmente. A fisioterapia apresenta uma enorme disponibilidade de condutas com ótimos resultados comprovados cientificamente, atuando na melhora do controle desta síndrome diminuindo a dor, influenciando no aumento das capacidades funcionais, tanto no âmbito do seu trabalho quanto em sua residência, promovendo o bem-estar necessário para a restauração dos seus estilos de vidas, que passam a influir diretamente na sua qualidade de vida. 10 Todo fisioterapeuta que realiza um plano tratamento com esses pacientes devem ser cuidadosos e atenciosos na elaboração do mesmo, devido aos obstáculos para adequar as modalidade e graduar as intensidades dos recursos de modo que visem o bem estar e principalmente a melhora da dor destes portadores. O tratamento geralmente é minucioso e preciso quando comparado à maioria dos outros tratamentos, sendo a fisioterapia um recurso essencial para a reabilitação desses pacientes, necessitando apenas aos fibromiálgicos estarem cientes dos benefícios que a fisioterapia pode trazer para suas vidas, controlando os sintomas da síndrome e respectivamente melhorando seu bem-estar geral. Tais fatos devem impulsionar novas pesquisas com maior rigor metodológico originando maiores conhecimentos sobre as diversas modalidades que possam a ser executadas, assim como a interação entre algumas delas podendo assegurar um tratamento cada vez mais eficaz e significativo, baseadas em evidências de forma efetiva, proporcionando aos portadores desta síndrome uma melhor qualidade de vida. Referências ALMEIDA, T. T.; ROIZENBLATT, S.; BENEDITO, A. A. The effect of combined therapy (ultrasound and interferential current) on pain and sleep in fibromyalgia. p. 665-672, 2006. ADAMS, N.; SIM, J. Rehabilitation Approaches in Fibromyalgia. Disability and Rehabilitation, London, v. 12, n. 27, p. 711-723, 2005. ABREU, Merquiene Freitas et al. Exercício e Fibromialgia. Cad. Ter. Ocupacional. São Carlos, v. 20, n. 2, p. 279-285, 2012. ARAÚJO, Rejane. Fibromialgia: Construção e Realidade na Formação dos Médicos, Revista Brasileira de Reumatologia, v. 46, n. 1, p.56-60, 2006. BASTOS, C. C; OLIVEIRA, E. M. Síndrome da fibromialgia: tratamento em piscina aquecida. Lato & Sensu 2003. BATISTA, Juliana Secchi; BOGES, Aline Morás; WIBELINGER, Lia Mara. Tratamento fisioterapêutico na síndrome da dor miofascial e fibromialgia. Rio Grande do Sul, 2012. BENNETT RM; SCHEIN J; KOSINSKI MR; HEWITT DJ; JORDAN DM; ROSENTHAL NR. Impact of fibromyalgia pain on health-related quality of life before and after treatment with tramadol/acetaminophen. Arthritis Rheum. v. 53, n. 4, p. 519-527, 2005. BERBER, J. et al. Prevalência de depressão e sua relação com a qualidade de vida em pacientes com síndrome de fibromialgia. Rev.Bras. Reumatol, v. 45, n. 2, p. 47-54, 2005. BUSKILA D. Developments in the scientific and clinical understanding of fibromyalgia. Arthritis Research & Therapy, v.11, p. 242, 2009. CARBONARIO, Fernanda. Efeitos de um programa fisioterapêutico na melhora da sintomatologia e qualidade de vida de pacientes com fibromialgia [dissertação de mestrado]. São Paulo: Faculdade de Medicina, Universidade de São Paulo, 2006. CARVALHO, F.;TARABAYN, N. Eficácia da terapia Aquática em Grupo Sobre a Qualidade de vida e a Dor em pacientes com Fibromialgia. II Seminário de Fisioterapia da UNIAMÉRICA: Iniciação Científica, 2008. CAVALCANTE, A. B. et al. A prevalência da fibromialgia: uma revisão de literatura. Revista Brasileira de Reumatologia. São Paulo, v. 46, n. 1, p. 40-48, 2006. CLÍNICA REUMATOLÓGICA GOLDENBERG. Tratamento Dor Crônica. Figura disponível em: http://tratamentodorcronica.com.br/fibromialgia/. Acesso em 23 de mai. 2013. DALL´AGNOL, L; MARTELETE, M. Hidroterapia no tratamento de pacientes com fibromialgia. Rev Dor. v.10, n. 3, p. 250 - 4, 2009. DIAS, Carolina N. K.; DRIUSSO, Patrícia; RICCI, N. A. A utilização dos recursos eletrotermofototerapêuticos no tratamento da síndrome da fibromialgia: uma revisão sistemática. Revista brasileira de fisioterapia. São Carlos, v. 14, n. 1, p. 1-9, 2010. FISHER, N. M. Osteoartrite, artrite reumatóide e fibromialgia. In: AMERICAN COLLEGE OF SPORTS MEDICINE. Pesquisas do ACSM para Fisiologia do Exercício Clínico: Afecções Musculoesqueléticas, Neuromusculares, Neoplásicas, Imunológicas e Hematológicas. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, p. 125-139, 2004. FUKUDA T. Y.; MALFATTI C. A. Análise da dose do laser de baixa potência em equipamentos nacionais. Rev Bras Fisioter. v. 12, n. 1, p: 70-74, 2008. 11 GIESECKE, Thorsten et al. Subgrouping of Fibromyalgia Patients on the Basis of Pressure-Pain Thresholds and Psychological Factors, Arthritis & Rheumatism, v.48, n.10, p. 2916–2922, 2013. HECKER, Celina D. et al. Análise dos efeitos da cinesioterapia e da hidroterapia sobre a qualidade de vida de pacientes com fibromialgia – um ensaio clínico randomizado. Fisioter Mov; v.24, n. 1, p. 57 – 64, 2011. HEYMANN, R. E. et al. Consenso brasileiro do tratamento da fibromialgia. Rev. Bras. Reumatol. p. 5666, 2010. JONES, K. D.; LIPTAN, G. L. Exercise interventions in fibromyalgia: clinical applications from the evidence. Rheumatic Disease Clinics of North America, Washington, v. 35, n. 2, p. 373-391, 2009. KONRAD, L. M. Efeito agudo do exercício físico sobre a qualidade de vida de mulheres com síndrome da fibromialgia, 2005. Dissertação de Mestrado. Disponível em: http://www.tede.ufsc.br/testes/PGEF0119.pdf. Acesso em: 10/09/2013. KRUEL, L. F. M.; SANTOS, L. C. Síndrome de Fibromialgia: fisiopatologia, instrumentos de avaliação e efeitos do exercício. Motriz: revista de educacao física. Rio Claro, v. 15, n. 2, p. 436-448, 2009. LEAL, Alice de Souza. Análise da atuação fisioterapia na qualidade de vida de pacientes com fibromialgia: Estudo de caso. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação). Paraíba: Departamento de Fisioterapia, Universidade Estadual da Paraíba, 2011. LINARES, Carmen et al, Analysis of the impact of fibromyalgia on quality of life: associated factors, Clinical Rheumatology, p. 613-619, 2008. MACEDO, C. S. G. et al. Benefícios do exercício físico para a qualidade de vida, Revista Brasileira de atividade física; Saúde, v8, n2, p 19 – 27, 2003. MAGGI L. E., Omena T. et al. Software didático para modelagem do padrão de aquecimento dos tecidos irradiados por ultrassom fisioterapêutico. Rev Bras Fisioter, v. 12, n. 3, p. 204-14, 2008. MAGALHÃES, R. et al. Avaliação da qualidade de vida em mulheres com fibromialgia após fisioterapia aquática. Revista da FARN, Natal, v. 7, n. 1, p. 13-27, 2008. MANNERKORPI, K.; IVERSEN, M. D. Physical exercise in fibromyalgia and related syndromes. Best Practice and Research Clinical Haematology, London, v. 17, n. 4, p. 629-647, 2003. MARQUES, A. P. Qualidade de vida de indivíduos com fibromialgia: poder de discriminação dos instrumentos de avaliação. Tese apresentada à Fac. De Medicina da Universidade de São Paulo para obtenção do grau de Profa. Livre- Docente, São Paulo, 2004. MARTIN, David et al. Improvement in Fibromyalgia Symptoms With Acupuncture: Results of a Randomized Controlled Trial, Foundation for Medical Education and Research, p. 749-757, 2006. MARTINEZ J. E. et al Análise crítica de parâmetros de qualidade de vida de pacientes com fibromialgia. Acta Fisiátrica, v.5, n.2, p. 116-20, 2008. MATTOS, Rafael da Silva; LUZ, Madel Therezinha. Quando a perda de sentidos no mundo do trabalho implica dor e sofrimento: um estudo de caso sobre fibromialgia, Physis: Revista de Saúde, Rio de Janeiro,v. 22, n. 4, 2012. MENDES, Rafael Rabelo. Papel dos recursos eletrotermofototerápicos no tratamento da fibromialgia. Belo Horizonte, 2010. MOREIRA, CA. Atividade física na maturidade: avaliação e prescrição de exercícios. Rio de Janeiro: Shape, 2010. OLIVEIRA, M.; COELHO, E.; TUCHER, G. Diferença na qualidade de vida de mulheres ativas e sedentárias com síndrome de fibromialgia. Conexões: Rev. Fac. Educ. Fis. UNICAMP, Campinas, v. 7, n. 1, 2009. ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DE SAÚDE – OMS - divisão de saúde mental – Grupo WHOQOL. Versão em português dos instrumentos de avaliação de Qualidade de Vida, 2006. Disponível em: http://www.ufrj.br/psiq/whoqol.html. ORTEGA, E. et al. Exercise in fibromyalgia and related inflammatory disorders: known effects and unknown chances. Exercise Immunology Review, Champaign, v. 15, p. 42-65, 2009. PAGANO, Tathiana et al. Assessment of anxiety and quality of life im fibromyalgia patients, São Paulo Medical Jourrnal, p. 252-258, 2004. PASQUAL, A. et al. Alongamento muscular em pacientes com fibromialgia a partir de um trabalho de reeducação postural global (RPG). Revista Brasileira de Reumatologia, São Paulo, v. 34, n. 5, p. 232234, 2004. PATKAR, Ashmin et al. Management of fibromyalgia. Current Psychiatry Reports, p. 218-224, 2003. PFRIMER, L. Atividade física adaptada à osteoartrite, fibromialgia e dor miofascial. In: TEIXEIRA, L. Atividade física adaptada e saúde. São Paulo: Phorte, p. 161-163, 2008. PORTO, Elias Ferreira et al. Efeito da hidrocinesioterapia sobre qualidade de vida, capacidade funcional e qualidade do sono em pacientes com fibromialgia. Rev. Bras. Reumatol, São Paulo, p. 846-857, 2012. 12 PRANDO, M. A.; ROGATTO, G. P. Influência de uma sessão de exercício em esteira sobre a sintomatologia e a intensidade dolorosa de portadores de fibromialgia. Lecturas: Educación Física y Deportes, Revista Digital. Buenos Aires, v.10, n.94, 2006. RICCI, Natalia A.; DIAS, Carolina N. K.; DRIUSSO, Patrícia. A utilização dos recursos eletrotermofototerapêuticos no tratamento da síndrome da fibromialgia: uma revisão sistemática. Revista Brasileira de fisioterapia, São Carlos, v. 14, n. 1, Fev. 2010. SÁ, E. et al. A dor e o sofrimento: algumas reflexões a propósito da compreensão psicológica da fibromialgia. Revista Portuguesa Psicossomática, Porto, v. 7, n. 1-2, p. 101-113, 2005. SALTARELI, Simone et al. Avaliação de Aspectos Quantitativos e Qualitativos da Dor na Fibromialgia, Revista Brasileira de Reumatologia, v. 48, n.3, p.151-156, 2008. SANTOS, A. M. et al. Depressão e qualidade de vida em pacientes em pacientes com fibromialgia. Revista Brasileira de Fisioterapia. São Carlos, v.10, n.3, p. 317-324, 2006. SATEIA M.J.; PIGEON W.R. Identification and management of insomnia. Med Clin North Am. v.88, n. 3, p. 567-96, 2004. SILVA, Kyara Morgana Oliveira Moura et al. Efeito da hidrocinesioterapia sobre qualidade de vida, capacidade funcional e qualidade do sono em pacientes com fibromialgia. Ver. Bras. Reumatol; v. 52, n.6, p. 846-857, 2012. SILVA, T. F. et al. Comparação dos efeitos da estimulação elétrica nervosa transcutânea e da hidroterapia na dor, flexibilidade e qualidade de vida de pacientes com fibromialgia. Fisioter. Pesq. v. 15n.2, p.11824, 2008. SKARE, Thelma Larocca. Reumatologia: princípios e prática. 2 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2007. SOCIEDADE BRASILEIRA DE REUMATOLOGIA. Consenso e Diretrizes de Fibromialgia, São Paulo: SBR, 2004. SOCIEDADE BRASILEIRA DE REUMATOLOGIA. Consenso e Diretrizes de Fibromialgia, São Paulo: SBR, 2009. SORDET-GUEPET, H. L'insaisissable fibromyalgie. L'Évolution Psychiatrique, v. 69, n. 4, p. 671-689, 2004. SOUSA, Daniele Vieira. Eficácia da estimulação elétrica nervosa transcutânea (TENS) em pacientes com fibromialgia. Trabalho apresentado à pós-graduação, 2012. STEFFENS, Ricardo A. K. et al. Efeito da caminhada sobre a qualidade de vida e auto-eficácia de mulheres com síndrome da fibromialgia. R. Bras. Ci. e Mov. Santa Catariana, v. 20, n. 1, p. 41- 46, 2012. TUNER, J; HODE L. It’s all in the parameters: a critical analysis of some well-known negative studies on low-level lase therapy. v.16, n.5, p. 233-236, 2003. VALIM, V. Benefícios dos Exercícios Físicos na Fibromialgia. Revista Brasileira Reumatologia, São Paulo, v. 46, n. 1, p. 49-55, 2006. VELKURU, Vani e COLBURN, Keith, Fibromyalgia, Primary Care Reports, p. 13-24, 2009. VIEIRA, H.A.N.F. et al. Avaliação de pacientes portadores de fibromialgia pré e pós- intervenção do estudo multidisciplinar com ênfase fisioterapêutica. Rev. Min. Educ. Fis. Viçosa. V. 14, n. 2, p. 138-143, 2006. WOLFE, F. et al. The American College of Rheumatology preliminary diagnostic criteria for fibromyalgia and measurement of symptom severity. Arthritis Care & Research. New York, v. 62, n. 5, p. 600-610, 2010.